UIPCDE - Actas de reuniões cientificas
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- O impacto de programas de escrita na evolução das escritas inventadas em crianças de idade pré-escolarPublication . Martins, Margarida Alves; Silva, Ana CristinaHoje em dia é relativamente consensual a importância desempenhada pelas escritas inventadas para a compreensão do princípio alfabético. Em estudos anteriores (Alves Martins & Silva, 2006 a, b) mostrámos que crianças em idade pré-escolar que participaram em programas em que lhes era pedido que confrontassem as suas escritas inventadas com escritas de um nível mais avançado mas muito próximo do seu, evoluíam nas suas escritas. O objectivo deste estudo é o de verificar se a evolução das escritas inventadas das crianças varia consoante as escritas de confronto. Os participantes foram 39 crianças de 5 anos, cujas escritas eram grafo-perceptivas (Ferreiro, 1988). As crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos experimentais e um grupo de controlo. A idade, letras conhecidas, nível de inteligência e consciência fonológica foram controlados. As suas escritas inventadas foram avaliadas num pré-teste e num pósteste. Entretanto, os grupos experimentais participaram num programa de escrita delineado para induzir a reestruturação das suas escritas (o grupo 1 foi confrontado com escritas silábicas com fonetização e o grupo 2 com escritas alfabéticas), enquanto as crianças do grupo de controlo fizeram desenhos. As crianças do grupo experimental 2 produziram escritas mais avançadas do que as do grupo experimental 1.
- O impacto de programas de intervenção em escrita com crianças de idade pré-escolarPublication . Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Silva, Ana CristinaO presente trabalho tem como objectivo analisar o impacto de programas de intervenção sobre a escrita na evolução das conceptualizações que crianças em idade pré-escolar têm sobre a escrita. Participaram 40 crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 6 anos divididas em 4 grupos experimentais (n = 8) e um grupo de controlo (n = 8). Os grupos experimentais diferiam quanto ao tipo de palavras facilitadoras e quanto à instrução dada para as crianças reflectirem sobre a escrita. Verificou-se que todos os grupos experimentais evoluíram mais do que o grupo de controlo, dando suporte às evidências que este tipo de metodologia promove competências importantes para aprendizagem formal da linguagem escrita.
- Adaptação da escala de autoconceito artístico para estudantes do ensino secundárioPublication . Pipa, Joana; Peixoto, FranciscoO presente estudo reflecte os resultados obtidos na adaptação da escala de autoconceito artístico para adolescentes de Vispoel (1993). Partimos de uma abordagem que define o autoconceito como um constructo multidimensional, sendo um reflexo das várias facetas da vida dos sujeitos, que tanto os identifica como os diferencia. Assim, torna-se pertinente o desenvolvimento de instrumentos de medida para dimensões específicas do autoconceito, nomeadamente no que respeita à componente artística, traduzindo a existência de uma percepção artística integrada na estrutura do autoconceito. Deste modo, o objectivo do presente estudo foi adaptar a escala de autoconceito artístico de Vispoel (1993) para aplicação com adolescentes portugueses. Responderam à escala de autoconceito artístico 226 sujeitos do 10º e 11º anos, representando um universo escolar diversificado que contemplou estudantes de música, dança, artes visuais e do ensino regular. A escala de autoconceito artístico de Vispoel é constituída por 40 itens agrupados em 4 dimensões: Música, Artes Visuais, Dança e Representação. Os dados foram analisados do ponto de vista da validade interna, com o recurso a análises factoriais exploratórias e confirmatórias, e da fidedignidade, através da análise da consistência interna. A análise factorial exploratória revelou resultados satisfatórios tendo-se agrupado claramente os itens nas 4 dimensões sugeridas: música, dança, artes visuais e representação. A totalidade dos factores explica 62,92% da variância total. Os resultados da consistência interna revelaram igualmente uma fiabilidade bastante satisfatória (entre α=.93 e α= .94). Foi posteriormente realizada uma análise factorial confirmatória, contemplando os dados de 203 alunos. O modelo testado revelou um ajustamento aceitável.
- Diferenças de género no autoconceito artístico e a sua relação com a auto-estima em estudantes do ensino secundárioPublication . Pipa, Joana; Peixoto, FranciscoDe forma geral, as diferenças de género no autoconceito dos sujeitos tendem a revelar um efeito de estereótipo, onde se mostra que as raparigas apresentam, entre outros domínios, níveis superiores nos domínios artísticos do autoconceito.O presente estudo teve como objectivo verificar o efeito da variável género nos níveis de autoconceito artístico e a sua relação com a auto-estima em jovens do ensino artístico e regular. Participaram no estudo 226 adolescentes que responderam a uma escala de autoconceito e auto-estima (Peixoto & Almeida, 1999) e à adaptação portuguesa da escala de autoconceito artístico de Vispoel (1993). Foram evidenciadas diferenças significativas entre os géneros para os domínios do autoconceito artístico, favorecendo as raparigas. Porém, quando analisado o efeito de interacção entre o género e o tipo de ensino frequentado, verificam-se diferenças menos evidentes para os rapazes e raparigas do ensino artístico. Verificou-se, ainda que com resultados moderados, diferenças nas relações entre domínios específicos do autoconceito artístico e a auto-estima consoante o género.
- "Só apanhei o F que é da última" - Descobrir ou mostrar? Uma abordagem à promoção do conflito cognitivo em crianças de idade pré-escolarPublication . Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Silva, Ana CristinaEste estudo procura analisar qual o impacto de diferentes metodologias de interação (didática diretiva e didática construtivista) na evolução das conceptualizações infantis sobre a linguagem escrita. Foram definidos três grupos (2 experimentais e um de controlo) com participantes de idade pré-escolar que foram convidados a participar em 6 sessões de intervenção com diferentes formas de interação em função do grupo. Os resultados indicam que os participantes cuja interação adulto-criança se baseou em princípios construtivista evoluíram significativamente mais do que todos os outros participantes. ------ ABSTRACT ------ The aim of this was analyse the impact of different methodologies for interaction (directive didactics and constructivist didactics) in the development of children's conceptualisations on written language. Three groups were defined (two experimental and one control) with pre-school participants who were invited to participate in six intervention sessions with different forms of interaction depending on the group. The results indicate that participants whose adult-child interaction was based on constructivist principles evolved significantly more than all other participants.
- Uma psicologia encarnada na busca de outros modos para pensar e fazer a formação inicial de professores: a autobiografia como projeto (auto)formativo.Publication . Peres, Lucia Maria VazO presente trabalho tem como objetivo socializar uma prática pedagógica como professora de Fundamentos da Educação, na área da psicologia, no bloco temático Práticas Educativas, no 1º semestre do Curso de Pedagogia da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas/Brasil/RS). Ao longo do meu trabalho como professora formadora de futuros professores algumas perguntas vem me acompanhando: como tocá-los efetivamente? Como sensibilizá-los a tal ponto que possam reverter as “formas” instituidas de ser professor? Como fazer para que os conteúdos da psicologia sejam incorporados? Diante de tais indagações, propûs um trabalho metodológico (a partir da reforma curricular de 2000) no sentido de acordar as crianças que foram, para posteriormente, sensibilizarem-se com a criança que irão trabalhar. Tem como referencial teórico principal os estudos autobiográficos preconizados pela pesquisadora Suíça, Marie-Christine Josso (2004), sobre as histórias de vida em formação e, pela noção de biografização, proposta por Christine Delory-Momberger (2008). A partir destas autoras venho buscando uma psicologia viva e encarnada através da qual poderemos nos apropriar de mundos sociais preexistentes e reeditá-los. Os procedimentos são autobiográficos onde a escrita fora a tônica, tais como: diários, portfólios, técnicas expressivas. Tudo isso, tendo por base a escrita e reescrita da criança que pensam ter sido como vistas a criança que desejam ressignificar.
- O modelo self-regulated strategy development no ensino da escrita do ensaio de opinião.Publication . Sousa, Carla; Inácio, Miriam; Prata, Maria; Ferreira, Sara; Festas, Maria Isabel; Oliveira, Albertina Lima deA escrita não é apenas um preditor do sucesso académico mas, cada vez mais, um requisito básico para a participação na vida em sociedade. Ensinar a escrever bem é uma tarefa do sistema educativo, contudo muitos alunos saem da escola sem terem adquirido bem esta competência. O projeto “Ensino de Estratégias de Escrita” (FCT - PTDC/CPECED/ 102010/2008), que decorreu em seis escolas públicas do concelho de Coimbra, tinha como principais objetivos adaptar para o contexto educativo português o programa Self-Regulated Strategy Development – SRSD (Harris, et al, 2008) e melhorar as competências de escrita e sua instrução. Para o efeito, seguindo o modelo SRSD, desenvolvemos um programa de ensino de estratégias de escrita de um ensaio de opinião com vista a verificar os resultados da sua instrução na composição de textos. Para a prossecução deste estudo usou-se uma metodologia quaseexperimental de pré e pós-teste, com grupo de controlo. A amostra foi composta por 507 alunos do 8º ano, envolvendo ainda 15 professores. O programa de intervenção decorreu ao longo de 4 meses, nas aulas de Língua Portuguesa e cada sessão semanal teve a duração de 45 minutos, sendo da responsabilidade dos professores da disciplina. De forma a assegurar a estandardização dos procedimentos e atividades no grupo experimental, os professores participaram em sessões de formação e acompanhamento durante todo o processo de intervenção. Os primeiros resultados indicam diferenças significativas entre os dois grupos revelando que o grupo experimental tem pontuações superiores.
- Autoconceito e motivação para as aprendizagens em crianças do 1º e 2º ano de escolaridadePublication . Simões, Joana Vargas; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO presente estudo tem como objetivos caracterizar o autoconceito e as características motivacionais, perceber que variáveis estão associadas a diferenças nessas características, bem como analisar as relações entre o autoconceito e a motivação. Autores como Marsh, Craven e Debus (1991) ou Mantzicopoulos (2006) referem a importância de conduzir este tipo de investigações com crianças em idade pré-escolar e início de escolaridade, pois esta fase do desenvolvimento poderá ser crucial para a formação de um autoconceito positivo. Participaram nesta pesquisa 57 crianças em início escolaridade. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoconceito para crianças de 1º e 2º ano de escolaridade, uma Escala de Motivação para as Aprendizagens para crianças em início de escolaridade e um Questionário de Avaliação de Competências Académicas. Os principais resultados confirmaram que os perfis de auto perceções e motivação, em crianças pequenas, são bastante elevados, ou seja, estas têm uma perceção de si próprias bastante positiva nas várias áreas do autoconceito e apresentam elevados níveis de motivação para aprender. Constatámos diferenças tanto no autoconceito como na motivação destas crianças em função do seu desempenho, tendo-se verificado que os alunos com melhor desempenho académico diferem, significativamente, dos alunos com pior desempenho. Confirmou-se também a existência de relações entre o autoconceito e a motivação, identificando diferenças no autoconceito em função de diferentes níveis motivacionais. Tais diferenças revelaram que quanto mais positivas são as autoperceções das crianças nos domínio da Competência e Aceitação de Pares, mais elevado é o seu nível de motivação, quer de maneira geral, quer em dimensões mais específicas.
- Leitura na voz dos alunos: um estudo no 2.º ano de escolaridade.Publication . Leonardo, Rita Magda Teixeira; Carvalho, Carolina Fernandes deA leitura é um dos componentes da linguagem onde as crianças apresentam dificuldades mais acentuadas, sendo a base de muitos estudos centrados na estruturação de medidas que potenciem mais competências leitoras. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar os efeitos de um programa de estimulação leitora a nível de motivação e desempenho leitor de alunos do 2.º ano. Os participantes foram 33 alunos do 2.º ano de escolaridade de uma escola de 1.º Ciclo do concelho de Cascais com uma média de idades de 7 anos. Os dados foram recolhidos em três momentos. O primeiro consistiu na aplicação do questionário “Eu e a Leitura” (Monteiro & Mata, 2000) a fim de avaliar as tres dimensões da leitura (prazer/valor, autoconceito e reconhecimento social). O segundo momento, realizado individualmente, incidiu na implementação de um programa de estimulação leitora realizado semanalmente ao longo de oito semanas letivas, com base nos estudos de Gonçalves et al. (2012). O último momento respeita à repetição do questionário avaliando-se o contributo do programa em termos de desempenho leitor e/ou motivação. Com a monitorização da leitura constatou-se uma melhoria de resultados na maioria dos alunos, nomeadamente uma maior moitivação. Os resultados reforçam que “quanto mais as crianças estiverem familiarizadas com a linguagem e a literacia antes de chegarem às escolas, mais bem preparadas estarão para serem bem-sucedidas na leitura” (Nacional Research Council, 2008, p. 15).
- Terra das maravilhas... As atitudes face à estatística em estudantes universitários do norte de Portugal.Publication . Nascimento, Maria Manuel; Martins, José Alexandre; Estrada, AssumptaÉ importante valorizar as atitudes dos alunos ao iniciar novo processo de formação por duas razões fundamentais: os resultados formativos e a sua influência no próprio processo de ensino-aprendizagem. Seguindo esta linha, este estudo enquadra-se numa investigação sobre atitudes face à estatística de professores e alunos que analisa as suas componentes e estuda o efeito de algumas variáveis sobre as mesmas. O objetivo presente é o de continuar a análise das atitudes em relação à Estatística de estudantes de ensino superior para poder planificar e decidir as ações educativas mais adequadas à formação estatística destes alunos. Para tal, utilizámos como instrumento de medição das atitudes a Escala de Actitudes hacia la Estadística de Estrada, EAEE, cuja versão portuguesa foi validada por um painel de peritos. Esta escala é de Likert com ítens, que se distribuem segundo componentes pedagógicas e antropológicas. Podemos indicar que as atitudes foram moderadamente positivas e, apesar da análise ter insidido sobre grupos distintos de alunos, surpreendeu-nos a semelhança de resultados relativos às atitudes, tanto em pontuações totais, como por grupos. A formação e a alteração das atitudes é um processo longo e árduo, difícil de controlar precisamente devido à multidimensionalidade do construto. Contudo, as atitudes positivas são promissoras e segundo o Gato de Cheshire: And you've picked up a bit of an attitude, still curious and willing to learn, I hope.