UIPCDE - Actas de reuniões cientificas
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- Acesso ao princípio alfabético no pré-escolar: Efeitos de dois programas de escrita inventada na fonetização da escritaPublication . Martins, Maria Inês de Vasconcelos Braga Horta; Martins, Margarida AlvesEste estudo pretende compreender os efeitos de dois programas de escrita inventada no desenvolvimento das escritas inventadas, concretamente até à sua fonetização, e pretende compreender as correlações entre consciência fonológica e conhecimento das letras e os procedimentos de fonetização. Os 56 participantes foram divididos em dois grupos experimentais e um grupo de controlo. Nos pré e pós-testes as escritas das crianças foram avaliadas através de pseudopalavras que continham as fricativas e as oclusivas trabalhadas durante os programas, tal como outros fonemas não trabalhados, todos em posição inicial e final. Entre os dois momentos, G1 trabalhou as correspondências grafo-fonológicas das fricativas e G2 das oclusivas. Os resultados mostram que os participantes de ambos os grupos experimentais progrediram mais do que os do grupo de controlo, sem diferenças significativas entre os grupos experimentais. Nestes grupos, os participantes fonetizaram correctamente os fonemas trabalhados e não trabalhados em posição inicial e final. Em G1 verificaram-se diferenças significativas, com melhores resultados na fonetização das fricativas em posição inicial do que em posição final. Os resultados indicaram também a existência de uma correlação significativa entre o número de letras conhecidas no préteste e o número de fonetizações no pós-teste. Já para a consciência fonológica, não se encontrou uma correlação significativa com o número de fonetizações no pós-teste.
- Adaptação da escala "Basic Need Satisfaction at Work" para professoresPublication . Granjo, Manuel Romualdo Cepeda; Peixoto, FranciscoNeste estudo apresenta-se a adaptação da escala“Basic Need Satisfaction at Work” (BNSW), de Ilardi et al. (1993) para professores. Esta escala é suportada pela Teoria da Autodeterminação (TAD), um quadro amplo para o estudo da motivação humana e da personalidade, que releva o facto de as necessidades psicológicas básicas serem inatas e universais. Para a TAD, a satisfação de três necessidades básicas - autonomia, competência e relacionamento - constitui um contexto ideal para a expressão das capacidades e competências pessoais e para a vivência de experiências de autodeterminação (Deci & Ryan, 2000). A Escala de Realização Profissional Docente (ERPD), designação por nós adotada, foi aplicada a 201 professores do ensino privado, de ambos os géneros, diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário e em diferentes fases da carreira profissional. No presente estudo foram testados dois modelos. O modelo 1 que respeita a estrutura da escala original (BNSW), constituída por três dimensões e 21 itens: autonomia (7), competência (6), relacionamento (8). Ao segundo modelo foi acrescentada a dimensão interesse/prazer (6 itens), autoretrato da motivação intrínseca, que foi retirada do Intrinsic Motivation Inventory (IMI), de McAuley, Duncan e Tammen (1989), perfazendo um total de quatro dimensões e 27 itens. Os dados foram submetidos a uma análise fatorial exploratória seguida de uma análise fatorial confirmatória. Os resultados obtidos revelaram-se bastante satisfatórios, com a escala a comportar-se de acordo com a estrutura esperada. A análise da consistência interna revelou uma fiabilidade bastante satisfatória.
- Adaptação da escala de autoconceito artístico para estudantes do ensino secundárioPublication . Pipa, Joana; Peixoto, FranciscoO presente estudo reflecte os resultados obtidos na adaptação da escala de autoconceito artístico para adolescentes de Vispoel (1993). Partimos de uma abordagem que define o autoconceito como um constructo multidimensional, sendo um reflexo das várias facetas da vida dos sujeitos, que tanto os identifica como os diferencia. Assim, torna-se pertinente o desenvolvimento de instrumentos de medida para dimensões específicas do autoconceito, nomeadamente no que respeita à componente artística, traduzindo a existência de uma percepção artística integrada na estrutura do autoconceito. Deste modo, o objectivo do presente estudo foi adaptar a escala de autoconceito artístico de Vispoel (1993) para aplicação com adolescentes portugueses. Responderam à escala de autoconceito artístico 226 sujeitos do 10º e 11º anos, representando um universo escolar diversificado que contemplou estudantes de música, dança, artes visuais e do ensino regular. A escala de autoconceito artístico de Vispoel é constituída por 40 itens agrupados em 4 dimensões: Música, Artes Visuais, Dança e Representação. Os dados foram analisados do ponto de vista da validade interna, com o recurso a análises factoriais exploratórias e confirmatórias, e da fidedignidade, através da análise da consistência interna. A análise factorial exploratória revelou resultados satisfatórios tendo-se agrupado claramente os itens nas 4 dimensões sugeridas: música, dança, artes visuais e representação. A totalidade dos factores explica 62,92% da variância total. Os resultados da consistência interna revelaram igualmente uma fiabilidade bastante satisfatória (entre α=.93 e α= .94). Foi posteriormente realizada uma análise factorial confirmatória, contemplando os dados de 203 alunos. O modelo testado revelou um ajustamento aceitável.
- Análise qualitativa dos efeitos de um programa de intervenção de escrita inventada na evolução da escrita de crianças em idade pré-escolarPublication . Salvador, Liliana Ferreira dos Santos; Albuquerque, Ana; Martins, Margarida AlvesRecentes investigações têm estudado o desenvolvimento da linguagem escrita e a evolução da escrita inventada. Em idade pré-escolar, as crianças refletem ativamente sobre a escrita, desenvolvendo competências de literacia importantes como o conhecimento das letras e a consciência fonológica. Diversos estudos sobre programas de intervenção de escrita demonstraram que a promoção de escritas inventadas contribui para a evolução da escrita de crianças antes da aprendizagem formal. O objetivo principal deste estudo é analisar a forma como são trabalhados estes programas. Pretende-se analisar os percursos individuais de escrita das crianças ao longo das sessões de intervenção. Este estudo enquadra-se numa investigação experimental mais vasta realizada com 108 crianças, com o intuito de explorar o impacto de um programa de intervenção de escrita na evolução das escritas inventadas em idade pré-escolar. O trabalho aqui apresentado consiste numa análise qualitativa e pormenorizada da evolução da escrita de 12 crianças ao longo da intervenção. Foram exploradas a qualidade das escritas, os progressos de fonetização e os percursos individuais. A partir da análise das produções escritas constatou-se que a evolução da escrita não é linear: existe heterogeneidade e irregularidade nos percursos individuais e nas escritas. Observou-se que pontos de partida semelhantes não conduzem necessariamente a pontos de chegada idênticos e que o ritmo de aprendizagem é variável. Verificou-se que a evolução pode ser mais regular ou menos consistente e que as estratégias a que as crianças recorrem são também diferentes, podendo centrar-se mais nas vogais ou nas consoantes.
- Atitudes de pais e professores perante a inclusãoPublication . Pinto, Nuno; Morgado, José António MarquesA inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE), tem vindo a ganhar particular relevância nas escolas. Assim, torna-se fundamental compreender as atitudes dos pais e professores perante a inclusão, sendo este o principal objectivo deste estudo de carácter qualitativo. Para o efeito foram realizadas entrevistas livres constituídas por uma questão aberta, a 64 participantes, dos quais 34 professores e 30 pais, neste último grupo, 15 apresentavam contacto com inclusão e outros 15 não apresentavam contacto com inclusão. Os dados obtidos foram sujeitos a análise e tratamento com base no método de análise de conteúdo de Bardin e ainda a um processo de análise estatística com recurso ao SPSS. Os participantes, no geral, demonstraram atitudes positivas perante a inclusão enumerando vantagens tanto para as crianças com NEE, como para as crianças sem NEE, principalmente ao nível da aceitação social. Mencionaram também que as principais dificuldades se verificam essencialmente em duas áreas: por parte das escolas, mais especificamente ao nível da escassez de recursos humanos; e ainda por parte dos professores, sobretudo no que diz respeito a questões relacionadas com a gestão de sala de aula, referindo ainda a falta de formação dos professores para lidarem com crianças com NEE, como uma das dificuldades mais sentidas.
- Autoconceito e autoconceito artístico em alunos do 1º e 2º anos do ensino básico abrangidos por um programa de educação pela arte. Um estudo comparativoPublication . Rodrigues, Margarida; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO objetivo do presente estudo foi avaliar a forma como o autoconceito e autoconceito artístico em crianças em idade escolar são influenciados por atividades artísticas circunscritas por um projeto de Educação pela Arte. Participaram neste estudo 80 crianças do 1º ciclo do ensino básico, das quais 43 frequentam as atividades do programa de Educação pela Arte, e 37 não frequentavam as mesmas. Os resultados obtidos evidenciaram a existência de diferenças nos níveis de autoconceito artístico e autoconceito entre os alunos que frequentam as atividades do programa de Educação pela Arte, alunos que possuem atividade extracurriculares artísticas fora da escola e alunos que não possuem quaisquer atividades extracurriculares.
- Autoconceito e motivação para as aprendizagens em crianças do 1º e 2º ano de escolaridadePublication . Simões, Joana Vargas; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO presente estudo tem como objetivos caracterizar o autoconceito e as características motivacionais, perceber que variáveis estão associadas a diferenças nessas características, bem como analisar as relações entre o autoconceito e a motivação. Autores como Marsh, Craven e Debus (1991) ou Mantzicopoulos (2006) referem a importância de conduzir este tipo de investigações com crianças em idade pré-escolar e início de escolaridade, pois esta fase do desenvolvimento poderá ser crucial para a formação de um autoconceito positivo. Participaram nesta pesquisa 57 crianças em início escolaridade. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoconceito para crianças de 1º e 2º ano de escolaridade, uma Escala de Motivação para as Aprendizagens para crianças em início de escolaridade e um Questionário de Avaliação de Competências Académicas. Os principais resultados confirmaram que os perfis de auto perceções e motivação, em crianças pequenas, são bastante elevados, ou seja, estas têm uma perceção de si próprias bastante positiva nas várias áreas do autoconceito e apresentam elevados níveis de motivação para aprender. Constatámos diferenças tanto no autoconceito como na motivação destas crianças em função do seu desempenho, tendo-se verificado que os alunos com melhor desempenho académico diferem, significativamente, dos alunos com pior desempenho. Confirmou-se também a existência de relações entre o autoconceito e a motivação, identificando diferenças no autoconceito em função de diferentes níveis motivacionais. Tais diferenças revelaram que quanto mais positivas são as autoperceções das crianças nos domínio da Competência e Aceitação de Pares, mais elevado é o seu nível de motivação, quer de maneira geral, quer em dimensões mais específicas.
- Autoconceito no pré-escolar: Comparação das autopercepções das crianças e as heteroperceções dos pais e educadoresPublication . Custódio, Lara Valente; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO autoconceito engloba os valores, imagens e perceções que temos em relação a nos próprios, resultando de interações e experiências sociais (Schaffer, 1998; Peixoto, 2003; Navarro, 2007; Miranda, 2005). O objetivo deste estudo é compreender a relação entre as autoperceções das crianças pré-escolares e as heteroperceções dos pais e educadores. Os instrumentos usados foram a Escala Pictórica de Competências Percebidas e Aceitação Social (EPCPAS) (Harter & Pike, 1984) e um questionário para pais e educadores contemplando as mesmas dimensões. Os participantes constituem um conjunto de 40 crianças com uma média de idades de 5.33 anos, frequentando dois jardins de infância na cidade de Setúbal, oito educadoras e 40 pais. Os resultados demonstram uma forte relação entre as autoperceções das crianças e as heteroperceções dos pais e educadores, sobretudo nas dimensões de Aceitação Social, Competências Físicas e Competências Cognitivas, confirmando a hipótese inicial. Verificou-se, ainda, que as auto e heteroperceções das crianças e adultos significativos são mais elevadas nas dimensões de Competências, especialmente as Competências Cognitivas, sugerindo que em idades precoces atribui-se maior importância às aprendizagens realizadas, descurando outros aspetos sócio-emocionais.
- Building instruments to understand minds and cognition in european schoolsPublication . Figueiredo, Sandra; Martins, Margarida Alves; Silva, MThis study will examine the validity and prevalence of specific language tasks to differentiate 108 second language (L2) learners, considering two main factors: the socioeconomic background and the instruction in first language (L1). All the tasks were developed for the first levels of proficiency (A2-B1, according to European benchmarks), and applied to a large sample of diverse Portuguese students (immigrants with origin in several continents). Four tasks administered are incorporated in a 15-test diagnostic. The tasks were administered between 2013 and 2014, in Lisbon schools, and were disposed on paper and on a computer screen one at a time. Data will be presented regarding the following items: verbal analogies, recall task, and cognates. Hypothesis 1: home environment has impact for tasks performance in L2, attending to employment situation and families’ economic stability identified through the professional situation of two-parent families and attending to their job skills (graduate and nongraduate). Hypothesis 2: depending on the L1 continued instruction, immigrant students have different cognitive and linguistic output. The results confirmed the hypothesis that students from low-income immigrant families experienced worst performance in general tasks, and individuals with L1 support were good performers compared to other with no home language continued instruction. Implications will be discussed considering that students from limited socioeconomic families, and the additional factor of no L1 continued instruction, have more failure at school and they experience more difficulty to adjust to daily social activities.
- Crenças e atitudes dos pais face à escola: A influência do sexo e do ciclo de escolaridade dos filhos e o estudo da relação com o seu rendimento escolarPublication . Almeida, Tania Raquel Bonito de; Lima, Luísa Nobre; Rijo, DanielOs pais desempenham um papel fundamental na vida académica dos seus filhos, quer seja através do valor instrumental que atribuem à escola (Borges, 1997), como através do sentido de eficácia académica e das aspirações que têm para eles (Dearing & Tang, 2010). Com o presente estudo pretendeuse analisar i) as crenças e atitudes dos pais face à escola em função do sexo dos filhos e do seu ciclo de escolaridade; e ii) a relação daquelas mesmas crenças e atitudes com o rendimento escolar dos filhos. A amostra é constituída por 590 sujeitos, dos quais 285 são pais/encarregados de educação de alunos do 2º e 3º ciclos de escolaridade, respectivos filhos/educandos e 20 directores de turma. Os dados foram recolhidos em escolas dos Concelhos de Setúbal, Sesimbra e Santarém. Foram utilizados como instrumentos a Escala de Crenças e Atitudes dos Pais face à Escola [CAPE] (EPIS, 2011), uma nova medida de auto-relato, dois Questionários, um dirigido ao aluno outro aos pais/ encarregados de educação, e uma Ficha para o Director de Turma. Os resultados revelam que: i) os pais/ encarregados de educação atribuem às raparigas um maior investimento nas actividades escolares; ii) os pais/ encarregados de educação, dos alunos do 2º ciclo apresentam mais hábitos de vigilância; e iii) existe uma associação positiva e moderada entre a forma como os pais/ encarregados de educação, percepcionam o investimento dos filhos/educandos nas tarefas escolares e a média das suas classificações escolares. Palavras-chave: escola, crenças parentais, rendimento escolar.