EDUPRE - Dissertações de Mestrado
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Browsing EDUPRE - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Ciências da Educação"
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- À descoberta da matemática e do conhecimento do Mundo com o projeto: Como vivem os coelhos?Publication . Amaro, Jessica Kelly Thorne dos Santos; Malhão, Vera Lúcia de FerreiraOs projetos realizados em sala são “fontes” de conhecimento, tanto para as crianças como para o educador, pois, para as primeiras, é algo que promove o contato com os diversos materiais existentes para o efeito e a possibilidade de utilização de outros que não sendo os apropriados, são também manuseados e utilizados (por exemplo, os materiais recicláveis). Já para o educador, os projetos poderão tornar-se enriquecedores e promovem, com certeza, o surgimento de novas ideias educativas, as quais poderão ser aplicadas na prática do quotidiano. Os objetivos deste trabalho centraram-se na construção de uma maquete com as crianças, o qual representasse o habitat do coelho e no aprofundamento de conhecimento matemático e do conhecimento do mundo nas crianças, durante as atividades na realização da maquete. A recolha de dados realizou-se entre 8 e 24 de Março de 2017 e teve lugar numa instituição com valência de creche e jardim de infância, pertencente ao Concelho de Cascais, através da observação das atividades realizadas pelas crianças. Após a realização do projeto, as aprendizagens foram notórias, pois as crianças ao terem feito uma pesquisa inicial em casa com os pais, dialogaram posteriormente com a educadora sobre o que tinham aprendido. Todo este momento fez com que as crianças adquiressem conhecimento em como era o habitat e a alimentação do coelho, tendo sido colocado seguidamente em prática, com o auxílio da investigadora, na concretização da maquete.
- Uma abordagem educativa integrada na naturezaPublication . Queirós, Ana Carina Mendonça; Brito, Ana TeresaEste relatório tem como finalidade refletir e analisar a prática de ensino supervisionada, efetuada durante o estágio em Educação Pré-escolar, numa escola em que prevalece o contacto com a natureza e o brincar, num grupo heterogéneo. Tendo como tema “Uma Abordagem Educativa Integrada na Natureza”, o seu propósito é valorizar o quotidiano e o que ele pode oferecer as crianças de forma a desenvolverem-se a nível físico, social, emocional, e cognitivo e na aquisição de novas aprendizagens ou aperfeiçoar aquelas que já têm. O relatório começa com a caraterização do contexto, onde se descrevem as características da instituição e do grupo. Ainda neste capítulo, apresenta-se a problemática explicitando o motivo da escolha do tema e as inquietudes que o contextualizaram. Logo em seguida, apresenta-se o enquadramento teórico com várias temáticas onde se destacam alguns pedagogos que defendem o papel fundamental da integração da natureza nas escolas; o papel do educador neste tipo de contexto; o ambiente educativo; a criança e a natureza; como integrar a natureza na abordagem educativa; as aprendizagens significativas e diferentes tipos de comportamentos lúdicos, entre outras temáticas, que ajudaram a responder às minhas inquietudes, descritas na problemática. Em relação as opções metodológicas, trata-se de um estudo qualitativo em foi utilizada a observação participante registada através de notas de campo e registos fotográficos com o propósito de analisar e refletir sobre a importância da natureza na vida das crianças. Realizaram-se também entrevistas de aprofundamento sobre o tema do Relatório, Os resultados recolhidos mostram que as crianças beneficiam se tiverem contacto direto com a natureza, tendo uma participação ativa no seu processo de aprendizagem, quando o educador valoriza, confia e estimula as aprendizagens das crianças. Se existir confiança mútua, as aprendizagens acontecem de uma forma natural e espontânea: aproveitando o que o quotidiano oferece, as interações e relações sociais são mais notórias bem como o desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo.
- A adequação do modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna a um regime não presencial no 1º CEBPublication . Botelho, Mariana Duarte; Gomes, Elisabete Xavier; Santana, InáciaO período de quarentena vivido em 2020 devido à pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, fez o governo decretar a obrigatoriedade de passar de um regime de aulas presenciais para não presenciais. Esta investigação pretende analisar, partindo do quadro teórico do Modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM) e do Ensino à distância, as implicações sobre esta alteração abrupta. Propus-me, enquanto estagiária, reunir com uma equipa educativa de uma instituição de ensino particular e cooperativo, para compreender como se adequaria o modelo, num ensino não presencial. Numa perspectiva metodológica, é uma investigação de natureza qualitativa, centrando-se num estudo de observação participante e reflexiva. Tendo em conta a análise dos dados recolhidos compreende-se, numa ótica participativa, as dificuldades e mais valias na adequação da operacionalização do modelo MEM ao ensino não presencial. Foi fundamental a permanência da agenda semanal, garantindo momentos chave da essência do modelo, com especial destaque no tempo de projetos e conselho. As crianças já demonstravam autonomia, capacidade de organização e lançamento de trabalho, tornando este ensino mais fácil de gerir pelas famílias. A grande dificuldade observada foi a falta dos pares, apoio e cooperação a que estavam habituados no ensino presencial. Analisados os diferentes dados apresentados é percetível que a Escola do 1º Ciclo nunca poderá ser substituída pelo ensino não presencial. Poderá promover algumas aprendizagens e manter o contacto com os professores. No entanto, há várias competências sociais que ficam comprometidas e que são fulcrais para se viver o Modelo MEM em pleno.
- Ajudar é ajudar a pensar: interação em situação de tutoria na ótica do tutorPublication . Durão, Beatriz Cruz SimõesO relatório foi desenvolvido com uma turma de 1.º ano onde era aplicado o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna. O tema em estudo debruça-se sobre o modo como as crianças desempenharam o seu papel enquanto tutores, assim como as suas conceções em relação às ajudas prestadas em situação de tutoria. O tema foi definido pela constatação da dificuldade que as crianças evidenciavam em prestar ajudas eficazes. Desta forma, definiram-se como objetivos: Caracterizar o modo como as crianças interagem em situação de tutoria; Compreender as conceções das crianças sobre o que é ajudar, porque é importante ajudar e como se pode ajudar; Aferir se a clarificação/discussão conjunta das conceções das ajudas em tutoria contribui para uma alteração da natureza dessas interações. Para a recolha de dados, foram selecionadas três crianças tutoras às quais foi feita uma observação do modo como interagiam em tutoria e uma entrevista com vista a compreender as suas conceções sobre as ajudas. Posteriormente, debateu-se em grande grupo as mesmas questões sobre as ajudas, contribuindo assim para uma elaboração das conclusões das crianças. Por fim, fez-se uma nova observação da interação das mesmas, no sentido de avaliar se houve alguma alteração nas interações. A partir de uma análise qualitativa das interações e conceções das crianças percebeu-se que consideram que a ajuda envolve colaboração e requer desenvolver o pensamento. Concluiu-se ainda que houve uma melhoria no modo como as crianças interagiam, mais concretamente, no modo como o tutor desempenhou o seu papel, quando comparando as interações observadas.
- O ambiente natural como promotor de aprendizagens em jardins de infânciaPublication . Ascensão, Alexandra Tavares; Gerardo, Maria IsabelO presente relatório intitulado de “O ambiente natural como promotor de aprendizagens em jardins-de-infância” tem como objetivo evidenciar a interação das crianças com a natureza, na medida em que este espaço é um promotor natural de aprendizagens e do desenvolvimento holístico da criança. Com base na abordagem do modelo Forest School, o contacto com o ambiente natural promove, igualmente, o desenvolvimento de melhores atitudes face à relação com os outros, no cuidado intrapessoal, para além de que origina práticas de respeito e de consciência pelo meio ambiente, levando a que a criança se sinta bem quer a nível físico, como social, emocional e intelectual. Ao longo do relatório são evidenciados os variados benefícios do contacto com a natureza e a sua importância para o desenvolvimento das crianças, sendo que nos espaços ao ar livre as crianças têm mais oportunidades de se desafiarem e testarem os seus limites, assim como as coloca em contacto direto com os elementos da natureza, tornando as aprendizagens mais estimulantes e significativas. Perante isto, torna-se necessário alertar e desafiar os profissionais de educação para proporcionarem mais momentos de interação e exploração da natureza, uma vez que se trata de um recurso que mesmo tratando-se de um “espaço pequeno” é uma fonte enorme de estímulos e aprendizagens para as crianças. O trabalho aqui exposto apresenta atividades realizadas na e com a natureza, evidenciando a potencialidade destes espaços para o processo de aprendizagem e desenvolvimento holístico das crianças e das suas capacidades de imaginação e criatividade.
- As amizades e as interações entre pares no contexto de jardim-de-infânciaPublication . Andrade, Joana Margarida Magalhães de; Lacerda, Maria Cerveira Serra ForjazO atual relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular Prática Supervisionada em Jardim de Infância, do mestrado em educação pré-escolar. Durante o tempo da minha intervenção no contexto educativo de jardim-de-infância, foram recolhidos os dados do presente relatório. O objetivo deste estudo foi o de verificar se o género e a idade eram critérios que influenciam a formação das relações de amizades e se a organização dos grupos eram os mesmos nos diferentes contextos físicos, onde são realizadas as brincadeiras do grupo. Para o tratamento de dados foi utilizada as nomeações positivas, para a posterior construção de sociogramas e as observações diretas, as observações qualitativas provém do diário de observações inserido no portefólio de estágio e as observações quantitativas foram registadas no último mês da intervenção. Posteriormente, foram analisados os dados recolhidos de forma a comprovar as conclusões obtidas. Através deste estudo, foi possível observar que existe uma preferência dos pares nas interações desenvolvidas pelas crianças, e que apesar dos diferentes espaços onde são realizadas as brincadeiras existem alguns grupos de crianças que se mantém os mesmos. Existe também, uma preferência para amizades entre crianças do mesmo género e da mesma idade, mas não excluí que as crianças tenham interações mistas ao nível do género e da idade.
- Aprender em duas línguas: O papel das interações entre pares na sala de aula bilinguePublication . Baptista, Joana Pinto; Salvador, LilianaNuma era marcada por fluxos migratórios e avanços tecnológicos, o bilinguismo assume um papel central na educação contemporânea, proporcionando às crianças oportunidades de desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Compreender como as interações entre crianças promovem a aprendizagem de uma segunda língua em contextos bilingues é fundamental, pois essas interações enriquecem o repertório linguístico das crianças e fomentam um ambiente de comunicação e colaboração. Este Relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES), realizado numa turma do 2.º ano do 1.º CEB, teve como objetivo identificar de que forma as interações entre as crianças promovem a aprendizagem de uma segunda língua: como essas interações facilitam a aprendizagem em sala de aula; quais as estratégias utilizadas pelas crianças; e qual a perceção da professora sobre os momentos de interação entre pares. Seguindo uma metodologia qualitativa, com observação não participante e entrevistas semiestruturadas, o estudo revelou que as interações entre crianças facilitam a aprendizagem da segunda língua, principalmente em situações de resolução conjunta e partilha de conhecimentos. As crianças desenvolveram estratégias como repetição, gesticulação e apoio mútuo, demonstrando uma evolução progressiva em autonomia e confiança. Quanto à perceção da professora, esta valorizava as interações e reconhecia o seu potencial para o desenvolvimento linguístico, embora as estratégias de mediação nem sempre fossem aplicadas de forma consistente. Assim, sublinha-se a importância de uma mediação intencional e estruturada para garantir que as interações entre as crianças contribuam de forma significativa para a aprendizagem da segunda língua
- Aprendizagem cooperativa no primeiro ciclo do ensino básicoPublication . Leandro, Raquel Maria Alves; Montiel, António LuísO presente relatório foi desenvolvido com o intuito de responder e aprofundar algumas questões que surgiram durante o estágio de Prática Supervisionada em Primeiro Ciclo. A aprendizagem e o desenvolvimento da criança são vertentes indissociáveis, é da responsabilidade da escola pensar numa pedagogia diferenciada, planear momentos em que as crianças possam adquirir, cooperativamente, competências. (Lopes & Silva, 2009). É neste sentido que diversos autores defendem a ideia de uma aprendizagem cooperativa como estratégia capaz de gerar aprendizagens significativas e duradouras. Seguindo esta linha de pensamento foi elaborado este relatório cujo tema é a Aprendizagem Cooperativa. Pretendeu-se observar como é que se pode pôr em prática, como são constituídos os grupos de aprendizagem cooperativos e quais os benefícios e riscos que podem surgir durante os vários momentos de parceria. Numa primeira fase foi realizado um aprofundamento teórico e analisei diversos autores e suas ideologias. Uma segunda fase foi dedicada à realização de uma investigação empírica, realizada num período de estágio, para comparar os factos teóricos e o que aconteceu na prática Em concreto, centrámo-nos na observação e análise de três grupos de alunos (do terceiro e do quarto ano de escolaridade) reunidos em parceria cooperativa. Esta investigação tinha duas questões centrais: “Como funciona o trabalho em parceria?” e “Que benefício tem para a aprendizagem das crianças?”. Para as responder, adotei uma metodologia qualitativa, recorri a instrumentos de recolha de dados mediante a observação não participante e entrevistas semiestruturadas. Os resultados obtidos, apesar do tempo restrito, não permitiram responder em plenitude às questões inicialmente colocadas. Com efeito, dos três grupos observados só um é que apresentou provas de aquisição de competências dentro desta metodologia de trabalho. E este facto é por si um convite para novas investigações futuras.
- Aprendizagem da leitura e da escrita no Pré-escolar : Contributo dos educadores para a aprendizagem da leitura e da escritaPublication . Santos, Ana Rui Teodoro; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesA leitura é uma competência essencial para o desenvolvimento integral do indivíduo e um instrumento fundamental para o exercício de uma cidadania plena, na sociedade. Por isso, desenvolver esta competência precocemente é prover a criança de meios que lhe permitem um percurso académico de sucesso e uma vida futura autónoma e capacitada. Com este trabalho, pretendemos demonstrar os benefícios da introdução precoce da leitura e da escrita em contexto pré-escolar. Dinamizámos em sala atividades simples de abordagem destas competências que, de caráter lúdico-pedagógico, que envolveu educadores, auxiliares, crianças e famílias, com a finalidade de promover o contacto com o livro e desenvolver a expressão e a criatividade. A atividade partiu de um exercício de leitura e culminou na realização de um livro realizado pelas crianças. O jardim de infância, como base de toda a escolaridade, tem a função de fomentar o contacto com o livro e desenvolver as competências linguísticas e cognitivas da criança. O projeto aqui apresentado, “Ler é Ganhar Asas para o Mundo”, tem por base uma atividade simples, mas significativa que teve como objetivo principal a criação de pequenos grandes leitores, como forma de desenvolver competências essências, sem esquecer o aspeto lúdico-pedagógico.
- A aprendizagem mediada por materiais didáticos no 1.º CEB: um estudo no modelo highscopePublication . Trindade, Filipa Barthels; Gomes, Elisabete XavierO presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1.º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo 2019/2020. A prática decorreu numa instituição de natureza jurídica privada, numa sala do 1.º ano do Ensino Básico. A turma era composta por 20 alunos, com idades compreendidas entre os 6 e os 7 anos. O ambiente de aprendizagem era semelhante ao da educação de infância, uma vez que a sala se encontra organizada em áreas constituídas por diferentes materiais. A manipulação de materiais era uma prática comum que vai ao encontro de alguns dos princípios orientadores da instituição, tais como: a aprendizagem ativa e o ensino diferenciado. Neste contexto, procurei compreender, recorrendo a uma observação sistemática, que contributos é que os materiais expostos e utilizados no decorrer das atividades podem ter para a aprendizagem das crianças. A metodologia utilizada para a realização deste relatório foi a metodologia qualitativa. Os instrumentos utilizados foram a observação direta naturalista e a observação direta participante através dos registos do diário de bordo, dos documentos do portfólio e dos registos diários. Deste modo, a análise dos resultados, pretende dar respostas às questões colocadas, numa perspetiva de perceber a importância destes materiais para as aprendizagens assim como a forma como o professor deve planificar as atividades possibilitando um envolvimento mais ativo das crianças na sua aprendizagem. A realização deste estudo permitiu-me estabelecer uma ligação mais consistente, como futura profissional, entre o Jardim-de-Infância e o 1.º CEB. Apesar das culturas profissionais serem distintas, o trabalho pedagógico com as crianças mantem-se e deve ser contínuo e para isso é necessário uma procura constante de abordagens teóricas e modelos pedagógicos que se apliquem aos dois níveis.