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- Atividades lúdicas no ensino e aprendizagem da matemáticaPublication . Ventura, Maria Alexandra Ressurreição; Matos, Ana Isabel Rio Tinto de; Castro, Joana Pacheco deO desenvolvimento da criança é uma preocupação que tem vindo a impulsionar escolas e professores a realizarem trabalho de excelência, tomando consciência das linhas orientadoras, dos processos e estratégias desejáveis à ação pedagógica. Tendo em consideração o interesse, a necessidade das crianças, as idades e fases de desenvolvimento cognitivo, físico, emocional e social, destaca-se a importância da ludicidade, envolvendo a promoção de auto-confiança, autonomia, experimentação e motivação no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Assim no contexto do Mestrado em educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico foi elaborado o presente relatório baseado num estudo que teve como objetivo compreender de que forma poderão as crianças desenvolver aprendizagens significativas na área da matemática através de atividades ou jogos que fcaultem às ciranças uma experiência lúdica da aprendizagem e ensino da matemática. Dito de forma mais resumoda: compreender a relação das atividades lúdicas com desenvolvimento de aprendizagens significativas em matemática, em crianças do 1º ano de escolaridade. O estudo foi realizado no contexto da prática pedagógica supervisionada num colégio privado, numa turma de 1º ano, composta por 21 alunos (11 rapazes e 10 raparigas). A metodologia utilizada pela professora é mais tradicional ou seja expositiva, apesar de usar algumas estratégias, e instrumentos do Modelo do Movimento da Escola Moderna. A problemática surgiu em contexto de sala de aula durante as partilhas realizadas pelas crianças, as dificuldades sentidas na área da matemática e pelo interesse da professora em desenvolver aprendizagens mais lúdicas e significativas. No estudo foi utilizada uma investigação qualitativa baseada na metodologia de investigação-ação e na observação participante durante a realização das atividades propostas. As propostas foram realizadas considerando a ludicidade como forma de promover aprendizagens significativas e interdiciplinares sempre em articulação com as propostas da professora cooperante e o interesse das crianças através de jogos, atividades de expressões artísticas de forma a introduzir atividades relacionadas com a matemática.
- Atividades experimentais com o recurso ao ensino a distância numa turma do 1.º anoPublication . Pereira, Maria Manuel RodriguesO presente relatório de estágio foi proposto como elemento de avaliação da unidade curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico, do 2º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo de 2019/2020. O estágio que é objeto de estudo foi realizado numa escola de natureza jurídica pública numa turma do 1º ano do ensino básico composta por 24 alunos com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos de idade. O surgimento da pandemia do Covid-19 forçou que os meses de estágio fossem divididos em duas fases: uma primeira fase presencial e outra de ensino a distância. Tendo por base as observações realizadas na fase inicial do estágio, foi possível constatar que o grupo se mobilizava e demonstrava elevado interesse em participar em atividades da componente curricular de estudo do meio. Perante esta constatação surgiu o interesse em apostar nesta área como forma de proporcionar uma aprendizagem mais ativa, participativa e crítica, e também como forma de promover e mobilizar conhecimentos de outras áreas curriculares. Com efeito, decidi planificar várias atividades experimentais durante a segunda fase de estágio de ensino a distância: essa peculiaridade é que constitui o objeto material em que se concentra este trabalho. Para realizar este trabalho de investigação optei por recorrer a uma metodologia qualitativa, utilizando como instrumentos a observação direta e participante, registos do diário de bordo e fotográficos e a entrevista semiestruturada. A análise dos dados recolhidos, permitiu explorar como podem ser realizadas e avaliadas atividades experimentais adequando-as ao regime não presencial e atendendo às necessidades e aos interesses das crianças.
- Aprendizagem cooperativa no primeiro ciclo do ensino básicoPublication . Leandro, Raquel Maria Alves; Montiel, António LuísO presente relatório foi desenvolvido com o intuito de responder e aprofundar algumas questões que surgiram durante o estágio de Prática Supervisionada em Primeiro Ciclo. A aprendizagem e o desenvolvimento da criança são vertentes indissociáveis, é da responsabilidade da escola pensar numa pedagogia diferenciada, planear momentos em que as crianças possam adquirir, cooperativamente, competências. (Lopes & Silva, 2009). É neste sentido que diversos autores defendem a ideia de uma aprendizagem cooperativa como estratégia capaz de gerar aprendizagens significativas e duradouras. Seguindo esta linha de pensamento foi elaborado este relatório cujo tema é a Aprendizagem Cooperativa. Pretendeu-se observar como é que se pode pôr em prática, como são constituídos os grupos de aprendizagem cooperativos e quais os benefícios e riscos que podem surgir durante os vários momentos de parceria. Numa primeira fase foi realizado um aprofundamento teórico e analisei diversos autores e suas ideologias. Uma segunda fase foi dedicada à realização de uma investigação empírica, realizada num período de estágio, para comparar os factos teóricos e o que aconteceu na prática Em concreto, centrámo-nos na observação e análise de três grupos de alunos (do terceiro e do quarto ano de escolaridade) reunidos em parceria cooperativa. Esta investigação tinha duas questões centrais: “Como funciona o trabalho em parceria?” e “Que benefício tem para a aprendizagem das crianças?”. Para as responder, adotei uma metodologia qualitativa, recorri a instrumentos de recolha de dados mediante a observação não participante e entrevistas semiestruturadas. Os resultados obtidos, apesar do tempo restrito, não permitiram responder em plenitude às questões inicialmente colocadas. Com efeito, dos três grupos observados só um é que apresentou provas de aquisição de competências dentro desta metodologia de trabalho. E este facto é por si um convite para novas investigações futuras.
- A relação entre a qualidade da vinculação e a amizade no desporto de jovens em equipas femininas de voleibolPublication . Pacheco, Cátia Sofia Braz; Santos, António JoséO presente estudo tem como objectivo perceber a relação entre a vinculação à mãe e ao pai (base segura e porto seguro) e a amizade em contexto desportivo. A amostra constitui-se por 69 jogadoras de voleibol, com idades entre os 14 e 17 anos, dos escalões de Iniciadas (33) e Juvenis (37). Para realizar o estudo foram utilizados dois instrumentos: O Questionário da qualidade da amizade no desporto adaptado de Scoffier-Mériaux & Maiano (2010) e a Escala de Segurança Vinculativa uma versão adaptada de Fernandes, Veríssimo, Santos, Ribeiro, Vaughn, Gastelle & Kerns (2019). Os resultados indicaram que a vinculação à mãe e ao pai (porto seguro e base segura) se encontram relacionadas com alguns aspectos qualitativos da amizade, embora com padrões distintos. Neste estudo evidenciou-se que no caso da mãe existem relações significativas entre a vinculação (base segura e porto seguro) e as dimensões positivas da amizade, ou seja, ambas promovem a qualidade da amizade no desporto. No caso do pai, o porto seguro estava significativamente relacionado com as dimensões positivas da amizade no seio desportivo, mas para a base segura apenas se verifica uma tendência de associação entre estas duas variáveis. Finalmente, ambas as dimensões da vinculação ao pai estavam negativamente associadas ao conflito na amizade. De forma geral, confirmou-se que a vinculação segura e a amizade no desporto estão relacionadas, um resultado que está de acordo com a literatura existente em meio desportivo.