EDUPRE - Dissertações de Mestrado
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- Benefícios, práticas e desafios no envolvimento parental: Perspetivas das famílias, das crianças e da professoraPublication . Nunes, Bárbara Sofia Carvalho; Mata, LourdesEste relatório tem como foco um trabalho de investigação, construído no decorrer de uma Prática de Ensino Supervisionada (PES) no 1º Ciclo do Ensino Básico. Pretendeu-se assim, compreender e aprofundar qual o tipo de envolvimento e relação que o contexto tinha com as suas famílias, neste caso junto de uma turma de 3º ano, constituída por vinte e duas crianças. A investigação foi orientada por três objetivos principais associados às questões de investigação, sendo eles direcionados para os benefícios, as estratégias e os principais desafios no envolvimento das famílias e relação entre escola-família. Para a realização do trabalho, utilizou-se uma metodologia qualitativa recorrendo a observação não-participante, registos do diário de bordo, um focus group com dois grupos de crianças, um questionário de respostas abertas à professora cooperante e um questionário realizado às famílias do grupo. Este relatório de investigação possibilitou a reflexão e análise das conceções das famílias, das crianças e da professora relativamente ao envolvimento que vivenciavam no contexto, demonstrando assim que todos reconheciam a importância e os benefícios de um bom envolvimento, no entanto existiam alguns desafios que estavam a ser mais difíceis de ultrapassar e, que segundo a literatura constituem fatores condicionantes ao envolvimento parental, nomeadamente a comunicação. Com este trabalho, foi possível compreender a importância e o investimento necessário que se deve fazer para obter uma boa relação com as famílias, para que as crianças possam usufruir e tirar o maior proveito de uma boa relação escola-família, visto que elas mesmas desejam esta relação.
- Tempo de estudo autónomo e conselho de cooperação educativa como impulsionadores da autonomia das criançasPublication . Soares, André Gonçalo Nascimento; Martins, Margarida AlvesO presente Relatório Final da Prática de Ensino Supervisionada teve como objetivo compreender o papel que o tempo de estudo autónomo e o conselho de cooperação educativa desempenham no desenvolvimento da autonomia de um grupo de 17 crianças que frequentavam o 2º ano de escolaridade. A escola em que esta turma se insere segue o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna. Trata-se de um estudo qualitativo em que foram realizadas observações de diversos momentos de tempo de estudo autónomo, com a ajuda de uma grelha construída para o efeito, efetuadas gravações de Conselhos de Cooperação Educativa e realizadas entrevistas individuais às crianças. Foi possível verificar discrepâncias nos níveis de autonomia das crianças durante o tempo de estudo autónomo assim como diferenças na sua perceção sobre os objetivos deste tempo. Enquanto algumas crianças demonstraram autonomia na escolha e na realização das tarefas e mostraram percecionar este momento como importante para a sua aprendizagem, outras solicitaram frequentemente o adulto para as orientar na seleção e realização das atividades a desenvolver e não mostraram compreender a função deste tempo da agenda semanal. Foi igualmente possível perceber a importância do trabalho a pares para o envolvimento das crianças menos autónomas nas tarefas propostas. Estas diferenças na autonomia das crianças revelaram-se igualmente nos conselhos de cooperação educativa e na perceção sobre a sua relevância. Diremos em conclusão, que o tempo de estudo autónomo e o conselho de cooperação educativa são importantes na promoção da autonomia, desde que exista um acompanhamento pedagógico intencional e contínuo.
- Dinâmicas de questionamento, diálogo e mediação na filosofia para criançasPublication . Mendonça, Maria Benedita Nogueira Aranha Furtado de; Montiel, AntónioO presente relatório resulta da Prática de Ensino Supervisionada realizada no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A investigação desenvolvida decorreu numa cooperativa de ensino com uma turma do 4.º ano, tendo como foco a Filosofia para Crianças (FpC), com especial atenção ao papel do questionamento. Desta forma, pretendeu-se compreender o papel do questionamento nesta prática pedagógica, bem como o impacto da mediação do professor no desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e cuidadoso dos alunos. Neste sentido, formularam-se três questões de investigação: (1) Qual a função do questionamento na dinâmica das aulas de filosofia? (2) Qual o papel do professor? e (3) Qual o impacto observado nas crianças? Para a concretização desta investigação, assumiu-se uma metodologia qualitativa, recorrendo-se à observação participante e não participante e à realização de uma entrevista aberta. Os dados foram recolhidos através de notas de campo e da transcrição da entrevista ao professor responsável pelas sessões. A análise centrou-se nas dinâmicas de Filosofia para Crianças observadas e implementadas. A análise reflexiva das sessões observadas e da intervenção realizada permitiu reconhecer a riqueza do questionamento como prática promotora de pensamento de ordem superior, bem como o papel essencial do professor enquanto facilitador do diálogo e da construção coletiva de sentido. Através da confrontação entre os dados recolhidos e os referenciais teóricos, foi possível identificar múltiplas formas de mediação e estratégias que valorizam a escuta ativa, o respeito pelas ideias dos alunos e a construção de uma comunidade de investigação viva e participativa. As conclusões evidenciaram que o questionamento não é apenas um recurso, mas uma postura pedagógica que transforma a sala de aula num espaço de pensamento partilhado, potenciando a autonomia intelectual, a empatia e o envolvimento ético dos alunos com o mundo que os rodeia. Esta investigação constituiu, assim, um contributo para a compreensão da Filosofia para Crianças, do seu impacto e do seu comprometimento com uma educação crítica, criativa e cuidadosa.
- Autorregulação das aprendizagens no Tempo de Estudo Autónomo (TEA) numa turma de 2º anoPublication . Guerra, Mariana Mano; Alves Martins, MargaridaO presente Relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estágio decorreu numa turma do 2.º ano de escolaridade de uma escola pública, composta por 21 alunos, cuja professora titular seguia o Modelo do Movimento da Escola Moderna. O principal objetivo deste estudo foi investigar o papel do Plano Individual de Trabalho (PIT) e do Tempo de Estudo Autónomo (TEA) na promoção da autorregulação das aprendizagens dos alunos. O estudo baseou-se numa abordagem qualitativa, tendo por base a observação naturalista e sistemática, entrevistas semiestruturadas e a análise de grelhas de observação. As questões de investigação centraram-se na importância do TEA e do PIT na autorregulação, nas estratégias de melhoria do TEA e nas perceções dos alunos sobre o processo. Os resultados indicam que tanto o TEA como o PIT desempenham um papel crucial no desenvolvimento da autonomia dos alunos, promovendo a sua capacidade de planear, monitorizar e avaliar as suas aprendizagens. Verificou-se que os alunos demonstram perceções positivas em relação ao TEA e PIT, reconhecendo-os como ferramentas importantes para a organização e autogestão do seu trabalho. Conclui-se que a implementação de critérios claros de avaliação e a participação ativa das crianças no processo de aprendizagem potenciam a sua autorregulação.
- O processo de transição e adaptação das crianças ao 1ºCEB: O papel dos profissionaisPublication . Azevedo, Joana Pereira de; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste Relatório de Estágio em Prática de Ensino Supervisionada relata a transição da Educação Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, destacando que é um momento crucial na vida das crianças, das famílias e dos profissionais de educação. Este processo envolve a perda do ambiente conhecido, a adaptação a novas rotinas e a integração num contexto mais formal. A colaboração entre os profissionais, a comunicação eficaz entre as famílias, a preparação adequada das crianças e a criação de estratégias para facilitar a transição são de extrema importância para garantir uma adaptação suave e positiva. A transição proporciona oportunidades únicas para o desenvolvimento das crianças e a continuidade das aprendizagens, preparando-as para os desafios do 1.º CEB. O objetivo deste estudo foi conhecer as estratégias que os profissionais de educação das diversas valências devem adotar para facilitar esta adaptação, identificar as suas dificuldades, e compreender como é que as crianças se sentiam no processo de transição. Utilizando uma metodologia qualitativa, foram feitas observações diretas e entrevistas semiestruturadas com uma educadora, um professor e a crianças. Estas entrevistas focaram práticas de transição, envolvimento familiar e experiência infantil, captando uma visão autêntica e abrangente do processo. Os resultados deste estudo destacam que uma abordagem integrada e colaborativa é essencial para facilitar a transição do Pré-Escolar para o 1º CEB. A comunicação entre ciclos, o apoio emocional e pedagógico dos educadores e a participação ativa das famílias são estratégias eficazes para preparar as crianças emocionalmente e suavizar sua adaptação à nova etapa.
- Autorregulação das aprendizagens no tempo de estudo autónomo (TEA) numa turma de 2º anoPublication . Guerra, Mariana Mano; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste Relatório de Estágio em Prática de Ensino Supervisionada relata a transição da Educação Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, destacando que é um momento crucial na vida das crianças, das famílias e dos profissionais de educação. Este processo envolve a perda do ambiente conhecido, a adaptação a novas rotinas e a integração num contexto mais formal. A colaboração entre os profissionais, a comunicação eficaz entre as famílias, a preparação adequada das crianças e a criação de estratégias para facilitar a transição são de extrema importância para garantir uma adaptação suave e positiva. A transição proporciona oportunidades únicas para o desenvolvimento das crianças e a continuidade das aprendizagens, preparando-as para os desafios do 1.º CEB. O objetivo deste estudo foi conhecer as estratégias que os profissionais de educação das diversas valências devem adotar para facilitar esta adaptação, identificar as suas dificuldades, e compreender como é que as crianças se sentiam no processo de transição. Utilizando uma metodologia qualitativa, foram feitas observações diretas e entrevistas semiestruturadas com uma educadora, um professor e a crianças. Estas entrevistas focaram práticas de transição, envolvimento familiar e experiência infantil, captando uma visão autêntica e abrangente do processo. Os resultados deste estudo destacam que uma abordagem integrada e colaborativa é essencial para facilitar a transição do Pré-Escolar para o 1º CEB. A comunicação entre ciclos, o apoio emocional e pedagógico dos educadores e a participação ativa das famílias são estratégias eficazes para preparar as crianças emocionalmente e suavizar sua adaptação à nova etapa.
- A gestão das relações sociais numa turma de 3º anoPublication . Ferreira, Sofia Mata; Martins, Margarida AlvesO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES) foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O estudo decorreu numa escola pública do concelho de Sintra, numa turma do 3º ano do 1º Ciclo, composta por vinte e três alunos, em que o modelo de ensino que a professora titular se baseia é o Movimento de Escola Moderna. A investigação foi estruturada a partir de três questões principais: Como são geridas na turma do 3ºC as relações sociais? Qual o papel do conselho de cooperação educativa na gestão das relações sociais? Que estratégias podem ser adotadas para que as relações entre a turma se intensifiquem? O principal objetivo desta investigação foi compreender a dinâmica das relações sociais entre os alunos e analisar como é que estas influenciam o ambiente escolar e o seu processo de aprendizagem. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com base na observação direta naturalista e na observação direta participante, em que grande parte da informação recolhida foi através dos conselhos de cooperação educativa, com o apoio de instrumentos de regulação, do diário de turma e de uma grelha de observação. Em complementação foram elaboradas entrevistas através de guiões elaborados pela observadora. A presente investigação demonstrou que a gestão eficaz das relações sociais, através da prática do conselho de cooperação educativa e de estratégias implementadas, reduz os conflitos físicos e verbais, aumentando significativamente o desempenho escolar dos alunos.
- A utilização de materiais manipuláveis na aprendizagem da matemática no 1º CicloPublication . Antunes, Rita Sofia Fina; Montiel, António LuisO presente relatório representa o culminar de um processo contínuo de aprendizagem ao longo da minha formação inicial, inserida na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada no 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste contexto, foi proposta a criação de um projeto final de estágio que refletisse o conhecimento e as competências adquiridas durante o meu percurso académico. Esta investigação segue uma abordagem qualitativa, utilizando a observação naturalista como método principal. A pesquisa concentra-se especialmente na valorização do uso de materiais manipuláveis no ensino da Matemática, pois ao longo do estágio foram observadas aulas e realizadas propostas que integravam esses materiais, permitindo assim uma análise detalhada do seu impacto na aprendizagem dos alunos. O objetivo principal foi compreender como esses materiais podem facilitar a compreensão de conceitos matemáticos abstratos, tornando a aprendizagem mais concreta e acessível. Através da observação direta e da interação com os alunos, foi possível identificar melhorias significativas no envolvimento e na compreensão dos conteúdos matemáticos. O relatório aborda as estratégias implementadas, as propostas desenvolvidas e os resultados obtidos, destacando a relevância dos materiais manipuláveis como ferramentas pedagógicas eficazes. Desta forma, conclui-se que a utilização desses recursos contribui para uma aprendizagem mais dinâmica e participativa, promovendo uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos. Este trabalho reflete, portanto, não apenas o desenvolvimento de competências práticas e teóricas adquiridas ao longo da formação, mas também a importância de metodologias inovadoras e interativas no processo educativo.
- A gestão de conflito como pilar estruturante de uma comunidade de aprendizagemPublication . Leal, Maria Leonor Almeida da Rosa; Gaitas, SérgioO presente relatório nasce de um de um trabalho de investigação, desenvolvido ao longo de um estágio curricular, inserido no mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo procura aprofundar como a gestão de conflitos pode ser estruturante numa comunidade de aprendizagem, neste caso, do 4º ano do ensino básico. Desta forma, o objetivo que direcionou toda a investigação prevê a análise de momentos e processos envolvidos na gestão de conflitos, no contexto de estágio. Considerando esta direcção, o estudo tem como sustento as seguintes questões de investigação: “Quais são as principais etapas envolvidas na gestão de conflitos?”, “Qual o papel dos alunos e da professora na gestão de conflitos?” e “Quais os benefícios percebidos pelos alunos e pela professora decorrentes do processo de gestão de conflitos?”. Para a elaboração da investigação, recorreu-se à metodologia qualitativa, sustentada pela observação, nomeadamente notas de campo de registo livre, e entrevistas realizadas tanto a crianças como a adultas. Para a escolha dos entrevistados, recorreu-se a uma conversa e votação entre o grupo, onde se escolheram nove crianças e três professoras que acompanharam de perto o crescimento do grupo. Este trabalho de investigação permitiu a reflexão e conhecimento mais aprofundados das práticas de gestão de conflitos do grupo, a par da perceção das crianças e professoras sobre este pilar estruturante para o desenvolvimento e aprendizagem da comunidade de aprendizagem. Com este, percebi como o diálogo, uma estrutura sólida e consistente e princípios cooperativos e democráticos foram chaves para que a gestão de conflito se tornasse então, para este grupo, um pilar estruturante.
- A cooperação: Um fator de pertença para as crianças migrantes no 1º cicloPublication . Pais, Inês Afonso Martinho; Gaitas, SérgioEste estudo foca-se na reflexão acerca das práticas de aprendizagem cooperativa, escolhidas por uma professora titular, enquanto criadoras de oportunidades para as crianças migrantes desenvolverem as suas experiências de pertença à escola, com enfoque no 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo realizou-se no âmbito de um estágio junto de uma turma do 4º ano, composta por dezasseis crianças, das quais cinco são migrantes. A investigação é orientada por dois eixos: a descrição e análise das práticas de aprendizagem cooperativa e respetivas intencionalidades pedagógicas da professora; a descrição e análise de experiências de pertença à escola das crianças migrantes. A metodologia adotada foi qualitativa, recorrendo à observação, sustentada por meio de registos em diário de bordo, uma entrevista à professora e um focus group com a turma. Para a análise dos dados obtidos acerca das práticas cooperativas e experiências de pertença à escola é mobilizado o modelo teórico de Kuttner (2023), acerca das seis dimensões de pertença à escola: agencial, sistémica, interseccional, política, baseada no lugar e como um direito. Os resultados da investigação demonstram que as práticas cooperativas promovem oportunidades sucessivas para as crianças migrantes interagirem na turma, através do apoio mútuo, refletindo os seis aspetos de pertença à escola (Kuttner, 2023). Estes resultados são coincidentes com a literatura que sublinha a centralidade das relações entre pares e com os profissionais da educação para o desenvolvimento dos sentimentos de pertença à escola, à medida que as várias identidades culturais presentes na turma se cruzam, estabelecendo um lugar para si mesmas, num contexto educativo partilhado.