EDUPRE - Dissertações de Mestrado
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Recent Submissions
- Autorregulação das aprendizagens no Tempo de Estudo Autónomo (TEA) numa turma de 2º anoPublication . Guerra, Mariana Mano; Alves Martins, MargaridaO presente Relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estágio decorreu numa turma do 2.º ano de escolaridade de uma escola pública, composta por 21 alunos, cuja professora titular seguia o Modelo do Movimento da Escola Moderna. O principal objetivo deste estudo foi investigar o papel do Plano Individual de Trabalho (PIT) e do Tempo de Estudo Autónomo (TEA) na promoção da autorregulação das aprendizagens dos alunos. O estudo baseou-se numa abordagem qualitativa, tendo por base a observação naturalista e sistemática, entrevistas semiestruturadas e a análise de grelhas de observação. As questões de investigação centraram-se na importância do TEA e do PIT na autorregulação, nas estratégias de melhoria do TEA e nas perceções dos alunos sobre o processo. Os resultados indicam que tanto o TEA como o PIT desempenham um papel crucial no desenvolvimento da autonomia dos alunos, promovendo a sua capacidade de planear, monitorizar e avaliar as suas aprendizagens. Verificou-se que os alunos demonstram perceções positivas em relação ao TEA e PIT, reconhecendo-os como ferramentas importantes para a organização e autogestão do seu trabalho. Conclui-se que a implementação de critérios claros de avaliação e a participação ativa das crianças no processo de aprendizagem potenciam a sua autorregulação.
- O processo de transição e adaptação das crianças ao 1ºCEB: O papel dos profissionaisPublication . Azevedo, Joana Pereira de; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste Relatório de Estágio em Prática de Ensino Supervisionada relata a transição da Educação Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, destacando que é um momento crucial na vida das crianças, das famílias e dos profissionais de educação. Este processo envolve a perda do ambiente conhecido, a adaptação a novas rotinas e a integração num contexto mais formal. A colaboração entre os profissionais, a comunicação eficaz entre as famílias, a preparação adequada das crianças e a criação de estratégias para facilitar a transição são de extrema importância para garantir uma adaptação suave e positiva. A transição proporciona oportunidades únicas para o desenvolvimento das crianças e a continuidade das aprendizagens, preparando-as para os desafios do 1.º CEB. O objetivo deste estudo foi conhecer as estratégias que os profissionais de educação das diversas valências devem adotar para facilitar esta adaptação, identificar as suas dificuldades, e compreender como é que as crianças se sentiam no processo de transição. Utilizando uma metodologia qualitativa, foram feitas observações diretas e entrevistas semiestruturadas com uma educadora, um professor e a crianças. Estas entrevistas focaram práticas de transição, envolvimento familiar e experiência infantil, captando uma visão autêntica e abrangente do processo. Os resultados deste estudo destacam que uma abordagem integrada e colaborativa é essencial para facilitar a transição do Pré-Escolar para o 1º CEB. A comunicação entre ciclos, o apoio emocional e pedagógico dos educadores e a participação ativa das famílias são estratégias eficazes para preparar as crianças emocionalmente e suavizar sua adaptação à nova etapa.
- Autorregulação das aprendizagens no tempo de estudo autónomo (TEA) numa turma de 2º anoPublication . Guerra, Mariana Mano; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste Relatório de Estágio em Prática de Ensino Supervisionada relata a transição da Educação Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, destacando que é um momento crucial na vida das crianças, das famílias e dos profissionais de educação. Este processo envolve a perda do ambiente conhecido, a adaptação a novas rotinas e a integração num contexto mais formal. A colaboração entre os profissionais, a comunicação eficaz entre as famílias, a preparação adequada das crianças e a criação de estratégias para facilitar a transição são de extrema importância para garantir uma adaptação suave e positiva. A transição proporciona oportunidades únicas para o desenvolvimento das crianças e a continuidade das aprendizagens, preparando-as para os desafios do 1.º CEB. O objetivo deste estudo foi conhecer as estratégias que os profissionais de educação das diversas valências devem adotar para facilitar esta adaptação, identificar as suas dificuldades, e compreender como é que as crianças se sentiam no processo de transição. Utilizando uma metodologia qualitativa, foram feitas observações diretas e entrevistas semiestruturadas com uma educadora, um professor e a crianças. Estas entrevistas focaram práticas de transição, envolvimento familiar e experiência infantil, captando uma visão autêntica e abrangente do processo. Os resultados deste estudo destacam que uma abordagem integrada e colaborativa é essencial para facilitar a transição do Pré-Escolar para o 1º CEB. A comunicação entre ciclos, o apoio emocional e pedagógico dos educadores e a participação ativa das famílias são estratégias eficazes para preparar as crianças emocionalmente e suavizar sua adaptação à nova etapa.
- A gestão das relações sociais numa turma de 3º anoPublication . Ferreira, Sofia Mata; Martins, Margarida AlvesO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES) foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O estudo decorreu numa escola pública do concelho de Sintra, numa turma do 3º ano do 1º Ciclo, composta por vinte e três alunos, em que o modelo de ensino que a professora titular se baseia é o Movimento de Escola Moderna. A investigação foi estruturada a partir de três questões principais: Como são geridas na turma do 3ºC as relações sociais? Qual o papel do conselho de cooperação educativa na gestão das relações sociais? Que estratégias podem ser adotadas para que as relações entre a turma se intensifiquem? O principal objetivo desta investigação foi compreender a dinâmica das relações sociais entre os alunos e analisar como é que estas influenciam o ambiente escolar e o seu processo de aprendizagem. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com base na observação direta naturalista e na observação direta participante, em que grande parte da informação recolhida foi através dos conselhos de cooperação educativa, com o apoio de instrumentos de regulação, do diário de turma e de uma grelha de observação. Em complementação foram elaboradas entrevistas através de guiões elaborados pela observadora. A presente investigação demonstrou que a gestão eficaz das relações sociais, através da prática do conselho de cooperação educativa e de estratégias implementadas, reduz os conflitos físicos e verbais, aumentando significativamente o desempenho escolar dos alunos.
- A utilização de materiais manipuláveis na aprendizagem da matemática no 1º CicloPublication . Antunes, Rita Sofia Fina; Montiel, António LuisO presente relatório representa o culminar de um processo contínuo de aprendizagem ao longo da minha formação inicial, inserida na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada no 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste contexto, foi proposta a criação de um projeto final de estágio que refletisse o conhecimento e as competências adquiridas durante o meu percurso académico. Esta investigação segue uma abordagem qualitativa, utilizando a observação naturalista como método principal. A pesquisa concentra-se especialmente na valorização do uso de materiais manipuláveis no ensino da Matemática, pois ao longo do estágio foram observadas aulas e realizadas propostas que integravam esses materiais, permitindo assim uma análise detalhada do seu impacto na aprendizagem dos alunos. O objetivo principal foi compreender como esses materiais podem facilitar a compreensão de conceitos matemáticos abstratos, tornando a aprendizagem mais concreta e acessível. Através da observação direta e da interação com os alunos, foi possível identificar melhorias significativas no envolvimento e na compreensão dos conteúdos matemáticos. O relatório aborda as estratégias implementadas, as propostas desenvolvidas e os resultados obtidos, destacando a relevância dos materiais manipuláveis como ferramentas pedagógicas eficazes. Desta forma, conclui-se que a utilização desses recursos contribui para uma aprendizagem mais dinâmica e participativa, promovendo uma melhor compreensão dos conceitos matemáticos. Este trabalho reflete, portanto, não apenas o desenvolvimento de competências práticas e teóricas adquiridas ao longo da formação, mas também a importância de metodologias inovadoras e interativas no processo educativo.
- A gestão de conflito como pilar estruturante de uma comunidade de aprendizagemPublication . Leal, Maria Leonor Almeida da Rosa; Gaitas, SérgioO presente relatório nasce de um de um trabalho de investigação, desenvolvido ao longo de um estágio curricular, inserido no mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo procura aprofundar como a gestão de conflitos pode ser estruturante numa comunidade de aprendizagem, neste caso, do 4º ano do ensino básico. Desta forma, o objetivo que direcionou toda a investigação prevê a análise de momentos e processos envolvidos na gestão de conflitos, no contexto de estágio. Considerando esta direcção, o estudo tem como sustento as seguintes questões de investigação: “Quais são as principais etapas envolvidas na gestão de conflitos?”, “Qual o papel dos alunos e da professora na gestão de conflitos?” e “Quais os benefícios percebidos pelos alunos e pela professora decorrentes do processo de gestão de conflitos?”. Para a elaboração da investigação, recorreu-se à metodologia qualitativa, sustentada pela observação, nomeadamente notas de campo de registo livre, e entrevistas realizadas tanto a crianças como a adultas. Para a escolha dos entrevistados, recorreu-se a uma conversa e votação entre o grupo, onde se escolheram nove crianças e três professoras que acompanharam de perto o crescimento do grupo. Este trabalho de investigação permitiu a reflexão e conhecimento mais aprofundados das práticas de gestão de conflitos do grupo, a par da perceção das crianças e professoras sobre este pilar estruturante para o desenvolvimento e aprendizagem da comunidade de aprendizagem. Com este, percebi como o diálogo, uma estrutura sólida e consistente e princípios cooperativos e democráticos foram chaves para que a gestão de conflito se tornasse então, para este grupo, um pilar estruturante.
- A cooperação: Um fator de pertença para as crianças migrantes no 1º cicloPublication . Pais, Inês Afonso Martinho; Gaitas, SérgioEste estudo foca-se na reflexão acerca das práticas de aprendizagem cooperativa, escolhidas por uma professora titular, enquanto criadoras de oportunidades para as crianças migrantes desenvolverem as suas experiências de pertença à escola, com enfoque no 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo realizou-se no âmbito de um estágio junto de uma turma do 4º ano, composta por dezasseis crianças, das quais cinco são migrantes. A investigação é orientada por dois eixos: a descrição e análise das práticas de aprendizagem cooperativa e respetivas intencionalidades pedagógicas da professora; a descrição e análise de experiências de pertença à escola das crianças migrantes. A metodologia adotada foi qualitativa, recorrendo à observação, sustentada por meio de registos em diário de bordo, uma entrevista à professora e um focus group com a turma. Para a análise dos dados obtidos acerca das práticas cooperativas e experiências de pertença à escola é mobilizado o modelo teórico de Kuttner (2023), acerca das seis dimensões de pertença à escola: agencial, sistémica, interseccional, política, baseada no lugar e como um direito. Os resultados da investigação demonstram que as práticas cooperativas promovem oportunidades sucessivas para as crianças migrantes interagirem na turma, através do apoio mútuo, refletindo os seis aspetos de pertença à escola (Kuttner, 2023). Estes resultados são coincidentes com a literatura que sublinha a centralidade das relações entre pares e com os profissionais da educação para o desenvolvimento dos sentimentos de pertença à escola, à medida que as várias identidades culturais presentes na turma se cruzam, estabelecendo um lugar para si mesmas, num contexto educativo partilhado.
- Aprender em duas línguas: O papel das interações entre pares na sala de aula bilinguePublication . Baptista, Joana Pinto; Salvador, LilianaNuma era marcada por fluxos migratórios e avanços tecnológicos, o bilinguismo assume um papel central na educação contemporânea, proporcionando às crianças oportunidades de desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Compreender como as interações entre crianças promovem a aprendizagem de uma segunda língua em contextos bilingues é fundamental, pois essas interações enriquecem o repertório linguístico das crianças e fomentam um ambiente de comunicação e colaboração. Este Relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES), realizado numa turma do 2.º ano do 1.º CEB, teve como objetivo identificar de que forma as interações entre as crianças promovem a aprendizagem de uma segunda língua: como essas interações facilitam a aprendizagem em sala de aula; quais as estratégias utilizadas pelas crianças; e qual a perceção da professora sobre os momentos de interação entre pares. Seguindo uma metodologia qualitativa, com observação não participante e entrevistas semiestruturadas, o estudo revelou que as interações entre crianças facilitam a aprendizagem da segunda língua, principalmente em situações de resolução conjunta e partilha de conhecimentos. As crianças desenvolveram estratégias como repetição, gesticulação e apoio mútuo, demonstrando uma evolução progressiva em autonomia e confiança. Quanto à perceção da professora, esta valorizava as interações e reconhecia o seu potencial para o desenvolvimento linguístico, embora as estratégias de mediação nem sempre fossem aplicadas de forma consistente. Assim, sublinha-se a importância de uma mediação intencional e estruturada para garantir que as interações entre as crianças contribuam de forma significativa para a aprendizagem da segunda língua
- Como implementar atividades interdisciplinares de abordagem STEAM num contexto de ensino tradicional?Publication . Rebelo, Isabel do Carmo Pinto Basto Montanha; Martins, Margarida AlvesO presente relatório foi realizado no âmbito do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada. Esta investigação teve como base a observação e participação na dinâmica de uma turma de 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico. Tivemos como objetivo implementar atividades interdisciplinares com abordagem STEAM, abordagem que engloba áreas como as ciências, a tecnologia, a engenharia, as artes e a matemática. A metodologia do estudo foi de natureza qualitativa, utilizando a observação participante e registos das sequências de atividades de abordagem STEAM como instrumentos de investigação. Através destas atividades mostrámos como é possível planificar e implementar atividades interdisciplinares de abordagem STEAM e de que forma os alunos reagiram e participaram nas atividades propostas e o que consideram ter aprendido com essas atividades. Concluímos que o desenvolvimento destas atividades foram uma mais valia para o desenvolvimento e aprendizagem destas crianças, incentivandoas a ser mais curiosas e a querer saber mais sobre o mundo que as rodeia
- Papel do educador de infância na gestão de conflitos entre crianças em educação pré-escolarPublication . Marques, Carolina Ferreira; Pereira, MónicaO presente relatório apresenta um estudo sobre o papel do educador de infância na mediação e gestão de conflitos entre crianças em contexto de educação pré-escolar. A investigação foi realizada numa sala de educação pré-escolar de um estabelecimento educativo cuja missão é promover a igualdade de direitos e deveres para todos os envolvidos. O estudo contou com a colaboração da educadora cooperante e com a participação de um grupo crianças com idades entre 4 e 5 anos. O interesse pelo tema surgiu no âmbito da Área de Conteúdo da Formação Pessoal e Social (OCEPE), levando à reflexão sobre intervenções que promovam um ambiente de respeito mútuo entre as crianças. A escolha do tema reflete a importância de estratégias educativas que favoreçam o desenvolvimento social e pessoal, proporcionando às crianças um espaço onde possam sentir-se ouvidas e respeitadas nos seus conflitos interpessoais. Tendo como base uma metodologia de investigação do tipo qualitativo, seguiu-se as suas características e, como instrumentos de recolha de dados, foi usada a observação, notas de campo e uma entrevista à educadora cooperante, sobre o seu papel na gestão de conflitos entre crianças em educação pré-escolar. A articulação entre os dados e o suporte teórico permitiu uma análise aprofundada sobre a temática, proporcionando respostas às questões de investigação. Destacou-se a importância de promover a autonomia das crianças e de valorizar o seu protagonismo no próprio processo de aprendizagem. Constatou-se que o educador de infância, ao intervir diante de conflitos, adota um papel mediador - seja de modo direto ou indireto -, com o objetivo de garantir que todos se sintam respeitados e de incentivar progressivamente a autogestão dos conflitos pelas próprias crianças, promovendo, assim, a sua autonomia e competência social.