Browsing by Issue Date, starting with "2022-07-18"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- A gestão de conflitos no quadro do Conselho de CooperaçãoPublication . Vaz, Ana Rita da Cunha Brito David; Brito, Ana TeresaEste relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico. Esta decorreu num Estabelecimento de Ensino Público, numa sala de 2º ano, numa turma composta por 20 alunos. A professora titular regia-se pelo Modelo Pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM). Neste contexto, foi possível investigar o Conselho de Cooperação e o Diário de Turma para perceber como se gerem os conflitos no modelo do MEM. Assim, foi fundamental realizar uma observação cuidadosa e direta, de forma a entender o papel do professor e dos alunos na gestão de conflitos tendo como base o Diário de Turma discutido no Conselho de Cooperação. Foi usada uma metodologia qualitativa, em que os instrumentos utilizados para recolha de dados foram observação participante, gravações áudio das ocorrências discutidas em Conselho, posteriormente transcritas para análise das intervenções, evidenciando em cada uma delas o papel do professor e dos alunos através de grelhas de registo criadas para o efeito, tendo em conta as categorias emergentes. A análise reflexiva dos resultados pretende dar resposta às duas questões inicialmente colocadas, procurando entender que papeis têm o professor e os alunos no decorrer do Conselho com vista à resolução de conflitos. Este estudo permitiu perceber que a partilha, o respeito, a aceitação, o diálogo, o ouvir o outro e pormo-nos no seu lugar, são aspetos cultivados no dia-a-dia desta turma e são fundamentais no desenvolvimento sociomoral das crianças. Este estudo possibilitou, igualmente, uma importante aprendizagem da profissão.
- Metodologia de trabalho de projeto no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Pereira, Maria Alcobia Antão Aires; Matos, Ana Isabel Rio Tinto deO presente Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (RPES), surge na sequência da realização do estágio em 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), desenvolvido numa instituição pública, numa sala de 1.º ano. Este estágio englobou um período de observação e intervenção pedagógica, entre fevereiro e junho, que integrou o desenvolvimento de um estudo relacionado com a Metodologia de Trabalho de Projeto numa sala de 1.º CEB. Apesar da sociedade do século XXI revelar grandes marcos de desenvolvimento relativamente aos últimos dois séculos (séculos XIX e XX), o paradigma da instrução, que se centra na transmissão de conteúdos, continua a prevalecer no ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em vez de existir uma exploração e construção de aprendizagens. A Metodologia de Trabalho de Projeto surge em oposição ao paradigma da instrução, valorizando o papel ativo da criança no processo de aprendizagem. Este estudo tem, assim, dois objetivos: (1) compreender as conceções e as práticas dos professores relativamente à Metodologia de Trabalho de Projeto na instituição cooperante e (2) implementar um projeto seguindo os pressupostos da Metodologia de Trabalho de Projeto com intuito de promover aprendizagens significativas e maior autonomia das crianças. O estudo aponta algumas conclusões como a importância da reflexão diária e constante para o desenvolvimento de boas práticas docentes e o contributo da metodologia do trabalho de projeto para fomentar a autonomia e aprendizagem significativa das crianças.
- Ajudar é ajudar a pensar: interação em situação de tutoria na ótica do tutorPublication . Durão, Beatriz Cruz SimõesO relatório foi desenvolvido com uma turma de 1.º ano onde era aplicado o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna. O tema em estudo debruça-se sobre o modo como as crianças desempenharam o seu papel enquanto tutores, assim como as suas conceções em relação às ajudas prestadas em situação de tutoria. O tema foi definido pela constatação da dificuldade que as crianças evidenciavam em prestar ajudas eficazes. Desta forma, definiram-se como objetivos: Caracterizar o modo como as crianças interagem em situação de tutoria; Compreender as conceções das crianças sobre o que é ajudar, porque é importante ajudar e como se pode ajudar; Aferir se a clarificação/discussão conjunta das conceções das ajudas em tutoria contribui para uma alteração da natureza dessas interações. Para a recolha de dados, foram selecionadas três crianças tutoras às quais foi feita uma observação do modo como interagiam em tutoria e uma entrevista com vista a compreender as suas conceções sobre as ajudas. Posteriormente, debateu-se em grande grupo as mesmas questões sobre as ajudas, contribuindo assim para uma elaboração das conclusões das crianças. Por fim, fez-se uma nova observação da interação das mesmas, no sentido de avaliar se houve alguma alteração nas interações. A partir de uma análise qualitativa das interações e conceções das crianças percebeu-se que consideram que a ajuda envolve colaboração e requer desenvolver o pensamento. Concluiu-se ainda que houve uma melhoria no modo como as crianças interagiam, mais concretamente, no modo como o tutor desempenhou o seu papel, quando comparando as interações observadas.
- Práticas de avaliação formativa: contributos para a aprendizagem dos alunosPublication . Madeira, Joana Marques Aveiro de Almeida; Monteiro, VeraO presente relatório surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, derivado da Prática de Ensino Supervisionada. A avaliação afigura-se como uma dimensão decorrente do ensino e da aprendizagem, constituindo-se como um instrumento que permite a mudança nos sistemas de ensino (Cosme et al., 2020). Assim, tendo por base este pressuposto, os objetivos de investigação recaíram sobre a caracterização das práticas avaliativas da professora titular de turma, onde a prática supervisionada decorreu e a implementação das fases da avaliação formativa, no conteúdo das frações, da área curricular da Matemática. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, com recurso a um estudo de caso tendo-se utilizado como instrumentos de recolha de dados a observação, o questionamento, entrevistas semiestruturadas e a implementação das fases da avaliação formativa. Toda a informação recolhida foi registada no Diário de Bordo, em grelhas de observação descritivas, registos fotográficos e áudio. A investigação foi realizada num estabelecimento de ensino de natureza jurídica privada, numa turma de 3.º ano de escolaridade, com seis crianças do sexo masculino e a docente titular de turma. A análise dos dados, permitiu aferir que as práticas avaliativas realizadas pela docente titular, aconteciam em momentos específicos, através de fichas de avaliação/verificação de aprendizagens, que eram avaliadas pela docente. Já a implementação das etapas da avaliação formativa potenciaram suporte do professor aos alunos, ao longo do processo de aprendizagem, momentos de auto/heteroavaliação dos alunos e a sua participação ativa, que culminaram no desenvolvimento de inúmeras competências.
- Implementação de um programa de tutoria entre pares com alunos do 1º ano do 1.º CEB . análise das interações e perceção dos benefíciosPublication . Ataíde, Maria Cristina Pinheiro de Melo; Montiel, António LuísO presente relatório teve como base o estágio realizado numa sala do 1.º ano, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa instituição privada. Neste contexto foi implementado um trabalho regular de tutoria entre pares, para dar resposta às dificuldades e falta de tempo que as crianças mostravam ter para finalizar os trabalhos que lhes eram pedidos. Deste modo, foi realizada uma investigação que explorou as interações entre pares ocorridas em momentos de tutoria, implementados na sala, e tentou ainda compreender a perceção da turma e da professora titular sobre esta forma de trabalho. Assim sendo, a temática principal deste relatório consistiu na tutoria entre pares, como uma forma de aprendizagem ativa e colaborativa, onde dois alunos trabalham em conjunto. De forma a descrever as interações entre pares e a perceção das entidades envolvidas, foi utilizada uma investigação de metodologia qualitativa, recorrendo, como os principais instrumentos de recolha de dados, a entrevistas semiestruturadas e a grelhas de observação. A análise e interpretação dos dados obtidos permitiram identificar duas principais vantagens que os alunos e a professora reconheceram nesta forma de trabalhar e verificaram também a existência de alguns aspetos que influenciam a interação entre pares. Esta investigação promoveu um maior conhecimento sobre a estratégia de tutoria entre pares, como uma forma de aprendizagem ativa e cooperativa. Por via da sua implementação foi possível compreender melhor as vantagens e obstáculos envolvidos neste processo
- Diferenciação pedagógica : caracterizar as conceções e as práticas de diferenciação pedagógica para um ensino inclusivoPublication . Pereira, Rita Fradinho; Gaitas, Sérgio; Brito, Ana TeresaO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º CEB A investigação foi desenvolvida numa instituição de ensino público, com uma turma do 4º ano de escolaridade, constituída por vinte e duas crianças. Ao longo do estágio, fui observando que a professora cooperante, no domínio da matemática, direcionava as suas práticas de diferenciação pedagógica para um pequeno grupo de alunos que apresentava maiores dificuldades, enquanto a restante turma trabalhava em modo simultâneo. Seguindo esta linha de pensamento surgiu o tema deste relatório, que tem como principal objetivo caracterizar conceções e práticas de diferenciação pedagógica para um ensino inclusivo. A investigação desta problemática enquadra-se numa metodologia qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos para recolha de informação: Observação participante/ Observação não participante; Notas de Campo; Grelha de Observação e Guiões de Entrevista. As informações recolhidas permitiram que nos momentos das minhas intervenções no estágio criasse atividades com base na taxonomia de práticas de diferenciação proposta por Pozas e Schneider (2019), mais especificamente três categorias: Tarefas por níveis; Constituição dos grupos de trabalho de forma intencional e Promoção de autonomia. Seguindo este pressuposto, as minhas propostas tiveram como intuito ir ao encontro da diver-sidade de características individuais existentes na turma.
- Diferenciação pedagógica : práticas no Jardim de InfânciaPublication . Rocha, Beatriz Esquível Rovisco Domingos; Gaitas, Sérgio; Pereira, MónicaO presente relatório apresenta um estudo em torno das práticas de diferenciação pedagógica mobilizadas em contexto de educação de infância, proveniente do interesse pela temática, ao considerá-la uma condição necessária e estruturante do quotidiano pedagógico, a fim de se promover uma educação justa e de qualidade. O estudo foi desenvolvido numa sala de Jardim de Infância com um grupo de vinte e uma criança com idades heterogéneas (2-6 anos). Procurou-se com o estudo conhecer as conceções e práticas de diferenciação pedagógica da educadora cooperante, e as dificuldades que sente na mobilização das mesmas. Foram definidos três grupos de análise: (1) Conceções de diferenciação pedagógica; (2) Práticas de diferenciação pedagógica; (3) Dificuldades na mobilização de práticas de diferenciação pedagógica. O estudo é de cariz qualitativo e recorreu-se a técnicas e instrumentos como a observação, que resultou em notas de campo, consulta documental e entrevista à educadora cooperante, como reflexo da necessidade de interpretar e refletir em torno dos comportamentos dos sujeitos envolvidos na investigação. Os resultados obtidos evidenciam que é possível os educadores de infância mobilizarem práticas de diferenciação pedagógica através: do respeito pela individualidade das crianças; da valorização da diferença; do envolvimento das crianças nas decisões do quotidiano pedagógico; da partilha de responsabilidades entre adultos-crianças e entre crianças; do trabalho coletivo; da mobilização das crianças enquanto recurso; da reflexão e do diálogo da equipa educativa de sala com as crianças e com as famílias. Assim, a aplicabilidade da diferenciação pedagógica não depende de nenhum contexto em específico, da idade das crianças ou mesmo do número de crianças que o grupo inclui, mas sim do valor que o docente atribui à diferenciação pedagógica, e os esforços que faz no sentido de a mobilizar.