PDES - Dissertações de Mestrado
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Browsing PDES - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
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- Associações entre a regulação emocional, práticas alimentares e consumo alimentar em idade pré-escolarPublication . Rosa, Diana Isabel Sampaio de Sousa; Fernandes, CarlaInvestigações anteriores consideraram que a regulação emocional das crianças e as práticas parentais alimentares, podem determinar o consumo alimentar das crianças, sendo que a compreensão destas interações alimentares nos primeiros anos de vida é crucial para promover hábitos alimentares saudáveis desde cedo. No estado atual do conhecimento, há algumas lacunas específicas existentes, tais como, a escassez de dados sobre a relação entre a regulação emocional da criança, as práticas parentais alimentares e o consumo alimentar nos anos pré-escolares. Assim, o presente estudo pretende ultrapassar estas lacunas, ao analisar as relações entre as três variáveis referidas anteriormente, tendo como população alvo a população portuguesa. Neste estudo participaram 387 mães e 16 pais de 399 crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Para avaliar a regulação emocional utilizou-se o instrumento Emotion Regulation Checklist, para avaliar o consumo alimentar utilizou-se o instrumento Child Health Section da Parent Interview of the Early Childhood Longitudinal Study-B, e para avaliar as práticas parentais alimentares utilizou-se o instrumento Questionário Completo de Práticas Parentais. Os resultados indicaram que quanto mais práticas alimentares responsivas os pais utilizam, maior o consumo alimentar saudável da criança e, inversamente, menor o consumo alimentar não saudável. Por outro lado, quanto mais práticas alimentares não responsivas os pais utilizam, menor o consumo alimentar saudável da criança e maior o consumo alimentar não saudável. Quanto maior o consumo alimentar não saudável, maior a desregulação emocional da criança. E quanto maior o uso reportado de práticas alimentares responsivas, maior a capacidade de regulação emocional da criança. Por outro lado, quanto maior o uso de práticas alimentares não responsivas, maior a desregulação emocional da criança. A análise dos coeficientes de regressão revelou que, tanto a regulação emocional da criança, como as práticas parentais não responsivas são preditores significativos do consumo alimentar não saudável. Estes resultados sugerem que o consumo alimentar das crianças pode ser determinado pela regulação das emoções e pelas práticas parentais alimentares
- Associações entre empatia, simpatia e os comportamentos internalizantes e externalizantes dos jovensPublication . Martins, Raquel da Conceição Flores; Fernandes, MaríliaTanto os comportamentos externalizantes e internalizantes, como a empatia afetiva e cognitiva e a simpatia têm sido estudados ao longo do tempo por vários autores. Este estudo foca-se precisamente nos dois tipos de comportamentos, nas duas dimensões da empatia e na simpatia relativamente à idade e género, tendo como objetivo compreender se existe diferença entre os comportamentos externalizantes e internalizantes, a empatia afetiva e cognitiva e na simpatia no que diz respeito à idade (dos 10 aos 13 anos) e ao género das crianças/jovens. Neste estudo participaram 199 pessoas, sendo 101 raparigas e 98 rapazes. Para avaliar os pontos fortes e os pontos fracos das crianças/jovens foi utilizado o instrumento Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ, Goodman et al., 1998 adaptado por Marzocchi et al., 2004), para avaliar a empatia foi aplicado o Questionnaire to Assess Affective and Cognitive Empathy in Children (QACEC, Zoll & Enz, 2010 adaptado por Veiga & Santos, 2011) e por fim, para avaliar a simpatia foi aplicado o Child-Report Sympathy Scale (Eisenberg et al., 1996; Zhou et al., 2003). Das hipóteses que foram colocadas neste estudo, apenas três se comprovaram tendo em conta a literatura e os resultados obtidos.
- Crenças dos profissionais de educação pré-escolar, qualidade percebida da relação rofissionais-criança e comportamentos externalizantes nos anos pré-escolaresPublication . Silva, Ana Carolina Ribeiro da; Guedes, MaryseO modelo bioecológico reconhece que as interações que as crianças estabelecem com os profissionais de educação pré-escolar e os colegas são fulcrais para o desenvolvimento. Estas interações são, em parte, influenciadas pelas características pessoais de crianças e profissionais. Esta dissertação teve como principal objetivo examinar as associações entre as crenças dos profissionais de educação pré-escolar acerca dos comportamentos fisicamente e relacionalmente agressivos e os seus relatos acerca da qualidade percebida da relação profissional-criança e dos comportamentos externalizantes de crianças entre 3 e 6 anos de idade. Participaram 13 profissionais de educação de infância de 108 crianças (53% raparigas), recrutadas em instituições de ensino pré-escolar privado na Área Metropolitana de Lisboa. Os profissionais responderam ao Child Behavior Vignettes, Student-Teacher Relationship Scale – Short Form e Social Competence and Behavior Evaluation Scale-30. Os resultados sugerem que as atribuições, os custos antecipados e as reações emocionais dos profissionais em relação à agressividade física e, em menor grau, à agressividade relacional se associam com os seus relatos sobre a qualidade da relação profissional-criança e os comportamentos externalizantes. Estes resultados reforçam a importância de considerar os fatores individuais dos profissionais de educação (e.g., cognições sobre causas e consequências, reações emocionais) e contextuais (e.g., composição etária e número de crianças na sala) para a compreensão da qualidade percebida da relação profissional-criança e dos relatos sobre os comportamentos sociais das crianças. Apesar das suas limitações, este trabalho sugere pistas para a preparação de intervenções pedagógicas e políticas educacionais para melhorar o contexto de aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
- Crenças parentais, práticas parentais e comportamentos externalizantes em crianças em idade pré-escolar (3-6 anos)Publication . Maciel, Carolina Maria de Barros Costa; Guedes, Maryse de MeloO modelo de processamento de informação parental estabelece que as crenças dos pais em relação aos comportamentos (mal)adaptativos da criança, tais como a agressividade física, são um dos fatores que se associam direta ou indiretamente (via práticas parentais) com os comportamentos externalizantes das crianças. Contudo, são poucos os estudos que examinam as associações entre estas variáveis, reconhecendo a natureza multidimensional (i.e., reações emocionais, atribuições causais, objetivos de socialização, estratégias antecipadas) das crenças parentais. Esta dissertação teve como principal objetivo examinar as associações entre as múltiplas dimensões das crenças das mães e dos pais acerca da agressividade física, as práticas parentais e os comportamentos externalizantes em idade pré-escolar. A amostra foi constituída por 169 mães e 52 pais de crianças em idade pré-escolar (3-6 anos), recrutadas em instituições de ensino pré-escolar privado na Área Metropolitana de Lisboa. Os pais preencheram o Parental Beliefs Questionnaire, o Child-Rearing Report Questionnaire e o Social Competence and Behavior Evaluation Scale para avaliar as crenças parentais acerca da agressividade física, as práticas parentais e os comportamentos externalizantes das crianças. Os nossos resultados mostraram que foram observadas associações positivas entre as reações emocionais negativas e os relatos de restritividade parental, particularmente para as mães. Relatos parentais de maior recurso a estratégias antecipadas de apelo emocional associaram-se a relatos de menor cuidado e maior restritividade. Os relatos de comportamentos externalizantes na criança associaram-se negativamente com reações emocionais de surpresa de pais e mães. Todavia, os relatos estratégias antecipadas de punição ou sugestão e objetivos de socialização centrados na criança a curto prazo apenas se associaram positivamente com os relatos de comportamentos externalizantes nos pais. Contrariamente à investigação anterior que mostrou a importância das atribuições causais, os nossos resultados parecem sugerir que a dimensão afetiva e cognitiva das crenças parentais relativa às expectativas parentais são aquelas que se associam aos relatos de práticas parentais e, em menor grau, de comportamentos externalizantes nas crianças.
- Dinâmicas familiares: Influências das práticas parentais e conflito interparental no desenvolvimento das criançasPublication . Oliveira, Laura Gorjão Henriques Figueiredo de; Veríssimo, ManuelaO presente estudo pretende investigar a relação entre o conflito interpessoal, as práticas parentais e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças. Pesquisas existentes indicam que a exposição ao conflito interparental afeta negativamente o desenvolvimento emocional e comportamental das crianças, muitas vezes resultando no aumento da ansiedade, depressão e problemas comportamentais. O foco do presente estudo é perceber como as percepções das crianças sobre o conflito interpessoal interagem com as práticas parentais, segundo as dimensões de responsividade e controle, de mães, de pais e da diferença entre os dois. A amostra é composta por 92 tríades (mãe, pai e filho) de alunos do 5º e 6º ano na área de Lisboa. Os dados foram recolhidos por meio de questionários autopreenchidos que avaliam as práticas parentais e as respostas comportamentais das crianças. Os resultados revelaram associações significativas entre a perceção das crianças do conflito interparental e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças, bem como diferenças nas práticas parentais entre mães e pais. Essas descobertas ampliam a compreensão da dinâmica familiar em contextos de conflito e sugerem implicações para intervenções destinadas a melhorar o bem-estar das crianças. Pesquisas futuras devem explorar relações causais e ampliar o tamanho da amostra, para aumentar a generalização dos resultados.
- “Pai, mãe, tenho vergonha” Associação entre práticas parentais e vergonha na adolescênciaPublication . Santos, Rita Sampaio Oliveira; Veríssimo, ManuelaInvestigação recente revela que as práticas parentais estão positivamente relacionadas com as emoções autoconscientes de vergonha em adolescentes. Contudo, deparamo-nos com uma carência de investigação que relacione a figura parental e que discrimine entre práticas parentais e estilos parentais. Esta dissertação teve como objetivo perceber as associações entre as práticas parentais, incluindo tanto a mãe como o pai, e a vergonha nos adolescentes. Este é um estudo transversal, que conta com a participação de 207 adolescentes e os seus respetivos educandos (pai e mãe). Os dados foram recolhidos em escolas secundárias de Lisboa, tendo sido aplicado aos pais o instrumento CRPR-Q: Child Rearing Practices Report (Rickel & Lawerence, 1979) e aos adolescentes EVEI–A: Escala de Vergonha Externa e Interna para Adolescentes (Cunha et al., 2021). Os resultados mostraram que, o uso de práticas parentais negativas (restritividade) se encontra associado à vergonha nos adolescentes do sexo masculino. Por outro lado, práticas parentais que tenham por base, feto, aceitação e recetividade (cuidado), estão associadas a uma menor experiência de vergonha sentida pelas adolescentes do sexo feminino. Em conclusão, esta investigação poderá vir a complementar as lacunas existentes e contribuir para a eficácia de futuras intervenções.
- O papel das representações da vinculação no desenvolvimento do comportamento pró-social em crianças em idade pré-escolarPublication . Arez, Sofia Salgado; Fernandes, CarlaA teoria da vinculação relata a importância da relação entre a criança e o seu cuidador e explica como é que as interações com os mesmos impactam a maneira como as crianças criam e organizam as representações mentais. Estas representações internas são formadas nas experiências diárias entre o cuidador-criança. Representações mentais positivas, permitem à criança ter uma perspetiva de si mesma como capaz de lidar com as necessidades dos outros, uma perspetiva dos outros como confiáveis e merecedores de ajuda, conforto e partilha. Elementos estes, pertencentes ao comportamento pró-social que é uma ação ativa, voluntária destinada a beneficiar os outros. O objetivo principal desta dissertação é analisar o papel das representações da vinculação no desenvolvimento do comportamento pró-social em crianças do pré-escolar, com foco nas diferentes dimensões, como a ajuda, a partilha e o conforto. Participaram 82 crianças, com 5 a 6 anos (M=70,78; DP=4,27), dos quais 57,3% eram rapazes. Para avaliar a vinculação foi utilizado o Attachment Story Completion Task – ASCT e a variável comportamento prósocial foi avaliada através de Tarefas pró-sociais. Foi também avaliada a competência verbal como co-variável, da Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence - WPPSI. Os resultados mostraram uma relação significativa entre as dimensões do pró-social. Entre a ajuda, a partilha e o conforto existiram correlações significativas positivas. Houve também uma correlação positiva com significância entre dimensões do comportamento prósocial (partilha e conforto) e o QI Verbal. Relativamente ao comportamento pró-social e às representações da vinculação, não exisitram correlações estatisticamente significativas. Em geral, os resultados indicam que, nesta amostra, as representações da vinculação não se mostram um fator determinante no comportamento pró-social.
- O papel mediador da regulação emocional na relação entre vinculação e solidão emocional e social na adolescênciaPublication . Pacheco, Beatriz Gomes Fouto; Veríssimo, ManuelaA literatura atual enfatiza a importância do estabelecimento de relações de vinculação de base segura, para o desenvolvimento de habilidades mais adaptativas de regulação emocional e, em concomitância, a aquisição de competências sociais que impeçam a emergência de sentimentos de solidão social e emocional. Por conseguinte, o objetivo central do presente estudo é examinar o papel mediador da regulação emocional, na relação entre a vinculação e solidão social e emocional na família e no grupo de pares, de adolescentes portugueses que frequentam o ensino secundário. A par disto, torna-se pertinente expandir o conhecimento atual às representações de vinculação do adolescente e conceptualizar a solidão como um construto multidimensional. A amostra compreendeu 100 adolescentes, sendo que 47 são do sexo feminino e 53 do sexo masculino. A média de idades corresponde a 16,67 e o desvio padrão a 1,064. Os instrumentos utilizados foram o Adolescent Script Assessment (ASA) para avaliar a qualidade da vinculação, o Relational Provisions Loneliness Questionnaire (RPLQ) para avaliar a solidão social e emocional na família e no grupo de pares e o Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA) e Emotion Regulation Questionnaire for Children and Adolescents (ERQ-CA) para avaliar a regulação emocional. Os resultados demonstraram que o script de vinculação é preditor direto da supressão (β = -.41, p<.001), mas não da reavaliação cognitiva (β = -.05, p>.05). Para além disso, o script de vinculação é preditor direto da solidão na família (β = .33, p<.001), mas não da solidão com os pares (β = .004, p>.05). No entanto, os resultados reivindicam para uma mediação total entre a qualidade da vinculação, supressão e solidão com os pares. Desta forma, os jovens que apresentam valores mais baixos na qualidade da vinculação e mais supressão, dispõem de valores mais elevados de solidão com os pares.
- Perfis de solidão, práticas parentais e segurança nas relações de vinculaçãoPublication . Pinto, Davide Lopes; Veríssimo, ManuelaA solidão é uma experiência universal e normativa, consequência da necessidade humana de pertencer a algo ou alguém. No entanto, quando alguém sente que não pertence ou não tem proximidade com outros, surge a solidão. Como a solidão decorre dos relacionamentos sociais, pode falar-se da quantidade (quando há falta, surge a solidão social) ou da qualidade desses relacionamentos (quando há falta, surge a solidão emocional). Com a entrada na adolescência, aumenta a possibilidade de surgirem sentimentos de solidão uma vez que, no processo de construção da sua identidade, os adolescentes começam a distanciar-se da família e os pares ganham maior relevância. Embora haja um crescente interesse pelas questões da solidão na adolescência, a maior parte dos estudos não considera as diferentes facetas que a solidão pode tomar. Esta investigação pretende analisar os sentimentos de solidão, considerando as diferentes formas que a mesma pode tomar e verificar se há uma associação com a segurança das relações de vinculação e com as práticas parentais. A amostra é constituída por 682 adolescentes com idades entre os 11 e 16 anos de idade e respetivas mães e pais participaram do estudo. Os instrumentos utilizados foram Child Rearing Parctices Report - Questionnaire (CRPR-Q) a serem preenchidos pelos pais e os dois questionários Relational Provision Loneliness Questionnaire [RPLQ] e o Experiências nas Relações Próximas – Estruturas Relacionais [ERP-ER]) a serem preenchidos pelos adolescentes. Os resultados revelaram a existência de três perfis de solidão totalmente distintos entre si. Os resultados mostraram que os três perfis de solidão variavam entre si na qualidade da segurança da vinculação com ambos os progenitores sendo o perfil “Sem Solidão” com os valores mais altos e o perfil “Socioemocionalmente Solitários no Contexto de familiar” com os valores mais baixos. Relativamente às Práticas Parentais, apenas há diferenças nas práticas parentais entre os progenitores, sendo o “Cuidado da Mãe” o mais alto em todos os perfis.
- Qualidade da amizade e asociações com os sentimentos de solidão e comportamentos online na adolescênciaPublication . Correia, Bárbara Filipa Neves; Fernandes, MaríliaOs estudos realizados no âmbito da qualidade da amizade na adolescência têm demonstrado que quando estas são caracterizadas por elevados níveis de Validação Pessoal/Cuidado e Partilha de Intimidade, permite aos adolescentes promoverem a autoconfiança, fortalecer competências sociais e experienciar a própria identidade (Rabaglietti et al, 2007; Fonzi, 1996). As amizades durante a adolescência são ainda essenciais para o desenvolvimento de rapazes e raparigas (Hartup, 1993). Embora a amizade tradicional/offline ainda permaneça, o desenvolvimento da internet permitiu conduzir a novos tipos de amizade. Estes tipos de amizade podem ter enormes implicações para os sentimentos de solidão nos adolescentes. Neste sentido, a presente dissertação apresentou como principal objetivo compreender as diferenças existentes entre a qualidade de amizade em diferentes contextos e as respetivas associações com os sentimentos de solidão na adolescência. A amostra contou com a participação de 320 adolescentes (56.2% do sexo feminino; 95.3% de nacionalidade portuguesa) entre os 10 e os 16 anos (M=12.64; DP=1.30), recrutados de duas instituições localizadas na Área Metropolitana Lisboa. Os participantes reportaram sobre a qualidade da amizade (FQQ, Parker & Asher, 1993; adaptado por Freitas, et al., 2013), sobre os seus comportamentos online (adaptado de Valkenburg & Peter, 2007, Williams, 2006 e Kaye & Quinn, 2020) e sobre os seus sentimentos de solidão (RPQL, Hayden-Thoms, 1989; adaptado por Ribeiro et al.,2019). Os nossos resultados mostram que os adolescentes apresentaram valores elevados nas dimensões positivas da qualidade da amizade e valores baixos na dimensão negativa. Em relação à dimensão de Partilha de Intimidade, as amizades online aproximaram-se mais das amizades mistas do que as amizades online com as amizades offline. As raparigas apresentaram melhores valores de qualidade da amizade, em comparação com os rapazes. Quanto às associações entre a qualidade da amizade e os comportamentos online, os jovens com amizades mistas apresentaram maior tempo nas redes sociais e a comunicar com os amigos. Em relação aos comportamentos online, as raparigas apresentarem maior tempo nas redes sociais e os rapazes maior tempo a jogar. A conversa com a amigos e uso de redes sociais relacionou-se com a idade do adolescente. O sentimento de integração nos dois contextos parece ser mais importante para gerar solidão do que a proximidade emocional. Constatou-se que os adolescentes com amizades offline demonstram maiores níveis de sentimentos de solidão na intimidade com pares, em relação às amizades nos outros contextos. Neste sentido, apresentaram maior tempo na internet de forma a compensar os défices de socialização. As raparigas e os adolescentes mais velhos apresentaram serem mais solitárias no contexto da família.