PDES - Dissertações de Mestrado
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- A relação entre vinculação parental e solidão em pré-adolescentes e adolescentesPublication . Alves, Catarina Veríssimo Nunes; Ribeiro, OlíviaOs sentimentos de solidão podem ter impactos negativos no bem-estar geral dos adolescentes. A solidão é uma experiência emocional desagradável, ocorre devido à diferença entre as relações sociais desejadas e as que as pessoas realmente têm, adicionalmente a solidão é uma experiência subjetiva e não significa que as pessoas estejam isoladas socialmente. Esta pode ser vista como unidimensional ou multidimensional. A vinculação tem sido um dos tópicos mais estudados em psicologia e a sua importância para o indivíduo é indiscutível. Uma vinculação segura é um fator de proteção para os pré-adolescentes e é possível que influencie o indivíduo em diversos contextos. A pré-adolescência é um período de mudanças e descobertas, sendo uma faixa etária em que a compreensão de fatores de risco e de proteção é crucial para o bem-estar e evolução destes indivíduos. Esta investigação tem por objetivo compreender a relação entre a solidão e a vinculação parental, através da adoção do modelo multidimensional da solidão e considerando ambos os pais. Participaram no estudo cerca de 327 pré-adolescentes/adolescentes, com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos. Os resultados apontam para a possibilidade da solidão estar efetivamente associada à vinculação parental, pois níveis mais altos de solidão correspondem a níveis mais baixos de vinculação segura. Através da utilização do modelo multidimensional, foi possível observar também que os diferentes contextos, família e pares, exercem papéis diferentes no crescimento dos adolescentes, tanto a nível da integração como da intimidade. Esta investigação mostra-nos então a influência que as relações familiares têm na prevenção da solidão, promovendo o bem-estar geral dos jovens.
- Representações de vinculação dos pais e práticas de punição física perante comportamentos de desobediência de crianças em idade pré-escolar e escolar (3 aos 10 anos)Publication . Henriques, Catarina Isabel Marques; Guedes, MaryseA punição física é uma forma de violência contra as crianças, condenada em vários países. A investigação examinou os correlatos sociodemográficos da punição física. Continuam por clarificar as associações entre as representações de vinculação maternas e a punição física em amostras comunitárias, especialmente em Portugal. Esta dissertação procurou (1) descrever as atribuições, reações emocionais e práticas disciplinares maternas perante comportamentos de desobediência, em função do sexo e faixa etária da criança, e (2) investigar as associações entre representações de vinculação maternas e as atribuições, reações emocionais e práticas disciplinares maternas. Participaram 133 mães de crianças entre os 3 e os 10 anos que preencheram online a Escala de Experiências Próximas e as Vinhetas de Comportamento de Desobediência das Crianças. As mães de crianças em idade escolar relataram atribuições e reações emocionais mais negativas e práticas verbalmente (mas não fisicamente) mais punitivas do que as mães de crianças em idade pré-escolar. Contrariamente à literatura, a propensão das mães para recorrer a práticas fisicamente punitivas foi mais elevada para as raparigas do que para os rapazes em contexto privado. Os relatos de ansiedade, especialmente na relação com o pai, associaram-se a uma menor propensão para recorrer a práticas verbalmente mais punitivas. Os relatos de evitamento, especialmente na relação com a mãe, associaram-se a uma menor propensão para considerar os comportamentos como graves, descrever reações emocionais negativas e recorrer à retirada de privilégios. Estes resultados parecem reforçar a necessidade de estudos em amostras comunitárias e de intervenções desenvolvimentalmente e contextualmente sensíveis.
- Associações entre empatia, simpatia e os comportamentos internalizantes e externalizantes dos jovensPublication . Martins, Raquel da Conceição Flores; Fernandes, MaríliaTanto os comportamentos externalizantes e internalizantes, como a empatia afetiva e cognitiva e a simpatia têm sido estudados ao longo do tempo por vários autores. Este estudo foca-se precisamente nos dois tipos de comportamentos, nas duas dimensões da empatia e na simpatia relativamente à idade e género, tendo como objetivo compreender se existe diferença entre os comportamentos externalizantes e internalizantes, a empatia afetiva e cognitiva e na simpatia no que diz respeito à idade (dos 10 aos 13 anos) e ao género das crianças/jovens. Neste estudo participaram 199 pessoas, sendo 101 raparigas e 98 rapazes. Para avaliar os pontos fortes e os pontos fracos das crianças/jovens foi utilizado o instrumento Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ, Goodman et al., 1998 adaptado por Marzocchi et al., 2004), para avaliar a empatia foi aplicado o Questionnaire to Assess Affective and Cognitive Empathy in Children (QACEC, Zoll & Enz, 2010 adaptado por Veiga & Santos, 2011) e por fim, para avaliar a simpatia foi aplicado o Child-Report Sympathy Scale (Eisenberg et al., 1996; Zhou et al., 2003). Das hipóteses que foram colocadas neste estudo, apenas três se comprovaram tendo em conta a literatura e os resultados obtidos.
- As relações entre as representações de vinculação e o desenvolvimento da empatia em crianças em idade pré-escolarPublication . Barreira, Susete da Silva Duarte; Fernandes, CarlaNo mundo em que vivemos, as habilidades sociais e a resposta empática às necessidades dos outros, são cada vez mais importantes para a promoção de uma conduta social positiva, e as relações de vinculação assumem um papel crucial no modo como as crianças criam e fortalecem as representações mentais positivas de si mesmas e dos outros. A teoria da vinculação, fornece uma base teórica para compreender como o histórico de interações sensíveis e responsivas com os cuidadores, impacta sobre a construção de representações mentais positivas pela criança, tanto de si mesma, como alguém confiante e digno de cuidado, quanto dos outros, como pessoas confiáveis e benevolentes, podendo se formar desta forma, uma base segura para o desenvolvimento da empatia. O presente estudo teve como objetivo, analisar a relação entre as representações internas de vinculação e a empatia como um construto multidimensional, na perspetiva dos pais e das crianças. Foram assegurados todos os princípios éticos relativos aos direitos e bem-estar dos participantes. Participaram na investigação 82 crianças entre os 62 e os 79 meses, às quais foram aplicados os seguintes instrumentos: Attachment Story Completion Task – ASCT, Kids Empathic Development Scale -KEDS, Empathy Questionnaire - EmQue e WPPSI-R. Os resultados indicaram uma correlação significativa entre as representações de vinculação e a dimensão comportamental da empatia, o que sugere que a qualidade das representações de vinculação, pode ter influência sobre a forma como as crianças expressam empatia através do comportamento. No entanto, não foi encontrada qualquer correlação entre as outras dimensões da empatia e as representações internas de vinculação, o que sugere que a empatia é moldada por diversos fatores internos e externos, além da vinculação, o que pode ter influenciado estes resultados
- O papel das representações da vinculação no desenvolvimento do comportamento pró-social em crianças em idade pré-escolarPublication . Arez, Sofia Salgado; Fernandes, CarlaA teoria da vinculação relata a importância da relação entre a criança e o seu cuidador e explica como é que as interações com os mesmos impactam a maneira como as crianças criam e organizam as representações mentais. Estas representações internas são formadas nas experiências diárias entre o cuidador-criança. Representações mentais positivas, permitem à criança ter uma perspetiva de si mesma como capaz de lidar com as necessidades dos outros, uma perspetiva dos outros como confiáveis e merecedores de ajuda, conforto e partilha. Elementos estes, pertencentes ao comportamento pró-social que é uma ação ativa, voluntária destinada a beneficiar os outros. O objetivo principal desta dissertação é analisar o papel das representações da vinculação no desenvolvimento do comportamento pró-social em crianças do pré-escolar, com foco nas diferentes dimensões, como a ajuda, a partilha e o conforto. Participaram 82 crianças, com 5 a 6 anos (M=70,78; DP=4,27), dos quais 57,3% eram rapazes. Para avaliar a vinculação foi utilizado o Attachment Story Completion Task – ASCT e a variável comportamento prósocial foi avaliada através de Tarefas pró-sociais. Foi também avaliada a competência verbal como co-variável, da Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence - WPPSI. Os resultados mostraram uma relação significativa entre as dimensões do pró-social. Entre a ajuda, a partilha e o conforto existiram correlações significativas positivas. Houve também uma correlação positiva com significância entre dimensões do comportamento prósocial (partilha e conforto) e o QI Verbal. Relativamente ao comportamento pró-social e às representações da vinculação, não exisitram correlações estatisticamente significativas. Em geral, os resultados indicam que, nesta amostra, as representações da vinculação não se mostram um fator determinante no comportamento pró-social.
- Crenças dos profissionais de educação pré-escolar, qualidade percebida da relação rofissionais-criança e comportamentos externalizantes nos anos pré-escolaresPublication . Silva, Ana Carolina Ribeiro da; Guedes, MaryseO modelo bioecológico reconhece que as interações que as crianças estabelecem com os profissionais de educação pré-escolar e os colegas são fulcrais para o desenvolvimento. Estas interações são, em parte, influenciadas pelas características pessoais de crianças e profissionais. Esta dissertação teve como principal objetivo examinar as associações entre as crenças dos profissionais de educação pré-escolar acerca dos comportamentos fisicamente e relacionalmente agressivos e os seus relatos acerca da qualidade percebida da relação profissional-criança e dos comportamentos externalizantes de crianças entre 3 e 6 anos de idade. Participaram 13 profissionais de educação de infância de 108 crianças (53% raparigas), recrutadas em instituições de ensino pré-escolar privado na Área Metropolitana de Lisboa. Os profissionais responderam ao Child Behavior Vignettes, Student-Teacher Relationship Scale – Short Form e Social Competence and Behavior Evaluation Scale-30. Os resultados sugerem que as atribuições, os custos antecipados e as reações emocionais dos profissionais em relação à agressividade física e, em menor grau, à agressividade relacional se associam com os seus relatos sobre a qualidade da relação profissional-criança e os comportamentos externalizantes. Estes resultados reforçam a importância de considerar os fatores individuais dos profissionais de educação (e.g., cognições sobre causas e consequências, reações emocionais) e contextuais (e.g., composição etária e número de crianças na sala) para a compreensão da qualidade percebida da relação profissional-criança e dos relatos sobre os comportamentos sociais das crianças. Apesar das suas limitações, este trabalho sugere pistas para a preparação de intervenções pedagógicas e políticas educacionais para melhorar o contexto de aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
- Promoção do cálculo mental: Dinâmicas, comunicação e estratégiasPublication . Oliveira, Mariana Antunes Gonçalves; Ferreira, Nádia DiogoO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1ºCEB. A investigação ocorreu durante um estágio numa turma de 4.º ano numa escola privada em Oeiras, que seguia uma abordagem pedagógica socioconstrutivista. A problemática desta investigação surgiu a partir da observação e informação recolhida no contexto de sala, aliada ao interesse da estagiária pela área curricular da Matemática. No decorrer do estágio foram visíveis as dificuldades e a evolução da turma, pois era frequente realizarem desafios de cálculo mental. No entanto ocorria apenas a resolução das tiras de cálculo mental e não a partilha das estratégias utilizadas, o que suscitou maior curiosidade em explorar este aspeto. A investigação visou compreender como promover o cálculo mental dos alunos e a sua comunicação matemática através de diferentes estratégias no 1.º ciclo do ensino básico, analisando tarefas e dinâmicas que favorecem essa aprendizagem, particularmente nas operações de adição e subtração com números racionais. Esta investigação sobre a prática supervisionada foi assente numa metodologia qualitativa, pois o interesse está centrado no processo e é importante que o investigador frequente o contexto onde decorre a investigação. Para a recolha de dados foram selecionados três alunos, com mais dificuldade no cálculo mental, os quais realizaram sete sessões de cálculo mental. As sessões consistiram na resolução de expressões numéricas e problemas com as operações de adição e subtração, com números naturais e decimais. Os principais resultados da investigação mostram que as estratégias de cálculo mental mais utilizadas foram o algoritmo na cabeça e a decomposição. O estudo evidenciou a necessidade de um uso criterioso na escolha dos números nas tarefas, favorecendo a mobilização de diferentes estratégias e a importância do papel do professor na promoção de uma comunicação matemática mais produtiva para a aprendizagem dos alunos.
- Qualidade da amizade e asociações com os sentimentos de solidão e comportamentos online na adolescênciaPublication . Correia, Bárbara Filipa Neves; Fernandes, MaríliaOs estudos realizados no âmbito da qualidade da amizade na adolescência têm demonstrado que quando estas são caracterizadas por elevados níveis de Validação Pessoal/Cuidado e Partilha de Intimidade, permite aos adolescentes promoverem a autoconfiança, fortalecer competências sociais e experienciar a própria identidade (Rabaglietti et al, 2007; Fonzi, 1996). As amizades durante a adolescência são ainda essenciais para o desenvolvimento de rapazes e raparigas (Hartup, 1993). Embora a amizade tradicional/offline ainda permaneça, o desenvolvimento da internet permitiu conduzir a novos tipos de amizade. Estes tipos de amizade podem ter enormes implicações para os sentimentos de solidão nos adolescentes. Neste sentido, a presente dissertação apresentou como principal objetivo compreender as diferenças existentes entre a qualidade de amizade em diferentes contextos e as respetivas associações com os sentimentos de solidão na adolescência. A amostra contou com a participação de 320 adolescentes (56.2% do sexo feminino; 95.3% de nacionalidade portuguesa) entre os 10 e os 16 anos (M=12.64; DP=1.30), recrutados de duas instituições localizadas na Área Metropolitana Lisboa. Os participantes reportaram sobre a qualidade da amizade (FQQ, Parker & Asher, 1993; adaptado por Freitas, et al., 2013), sobre os seus comportamentos online (adaptado de Valkenburg & Peter, 2007, Williams, 2006 e Kaye & Quinn, 2020) e sobre os seus sentimentos de solidão (RPQL, Hayden-Thoms, 1989; adaptado por Ribeiro et al.,2019). Os nossos resultados mostram que os adolescentes apresentaram valores elevados nas dimensões positivas da qualidade da amizade e valores baixos na dimensão negativa. Em relação à dimensão de Partilha de Intimidade, as amizades online aproximaram-se mais das amizades mistas do que as amizades online com as amizades offline. As raparigas apresentaram melhores valores de qualidade da amizade, em comparação com os rapazes. Quanto às associações entre a qualidade da amizade e os comportamentos online, os jovens com amizades mistas apresentaram maior tempo nas redes sociais e a comunicar com os amigos. Em relação aos comportamentos online, as raparigas apresentarem maior tempo nas redes sociais e os rapazes maior tempo a jogar. A conversa com a amigos e uso de redes sociais relacionou-se com a idade do adolescente. O sentimento de integração nos dois contextos parece ser mais importante para gerar solidão do que a proximidade emocional. Constatou-se que os adolescentes com amizades offline demonstram maiores níveis de sentimentos de solidão na intimidade com pares, em relação às amizades nos outros contextos. Neste sentido, apresentaram maior tempo na internet de forma a compensar os défices de socialização. As raparigas e os adolescentes mais velhos apresentaram serem mais solitárias no contexto da família.
- Dinâmicas familiares: Influências das práticas parentais e conflito interparental no desenvolvimento das criançasPublication . Oliveira, Laura Gorjão Henriques Figueiredo de; Veríssimo, ManuelaO presente estudo pretende investigar a relação entre o conflito interpessoal, as práticas parentais e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças. Pesquisas existentes indicam que a exposição ao conflito interparental afeta negativamente o desenvolvimento emocional e comportamental das crianças, muitas vezes resultando no aumento da ansiedade, depressão e problemas comportamentais. O foco do presente estudo é perceber como as percepções das crianças sobre o conflito interpessoal interagem com as práticas parentais, segundo as dimensões de responsividade e controle, de mães, de pais e da diferença entre os dois. A amostra é composta por 92 tríades (mãe, pai e filho) de alunos do 5º e 6º ano na área de Lisboa. Os dados foram recolhidos por meio de questionários autopreenchidos que avaliam as práticas parentais e as respostas comportamentais das crianças. Os resultados revelaram associações significativas entre a perceção das crianças do conflito interparental e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças, bem como diferenças nas práticas parentais entre mães e pais. Essas descobertas ampliam a compreensão da dinâmica familiar em contextos de conflito e sugerem implicações para intervenções destinadas a melhorar o bem-estar das crianças. Pesquisas futuras devem explorar relações causais e ampliar o tamanho da amostra, para aumentar a generalização dos resultados.
- Associações entre a regulação emocional, práticas alimentares e consumo alimentar em idade pré-escolarPublication . Rosa, Diana Isabel Sampaio de Sousa; Fernandes, CarlaInvestigações anteriores consideraram que a regulação emocional das crianças e as práticas parentais alimentares, podem determinar o consumo alimentar das crianças, sendo que a compreensão destas interações alimentares nos primeiros anos de vida é crucial para promover hábitos alimentares saudáveis desde cedo. No estado atual do conhecimento, há algumas lacunas específicas existentes, tais como, a escassez de dados sobre a relação entre a regulação emocional da criança, as práticas parentais alimentares e o consumo alimentar nos anos pré-escolares. Assim, o presente estudo pretende ultrapassar estas lacunas, ao analisar as relações entre as três variáveis referidas anteriormente, tendo como população alvo a população portuguesa. Neste estudo participaram 387 mães e 16 pais de 399 crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Para avaliar a regulação emocional utilizou-se o instrumento Emotion Regulation Checklist, para avaliar o consumo alimentar utilizou-se o instrumento Child Health Section da Parent Interview of the Early Childhood Longitudinal Study-B, e para avaliar as práticas parentais alimentares utilizou-se o instrumento Questionário Completo de Práticas Parentais. Os resultados indicaram que quanto mais práticas alimentares responsivas os pais utilizam, maior o consumo alimentar saudável da criança e, inversamente, menor o consumo alimentar não saudável. Por outro lado, quanto mais práticas alimentares não responsivas os pais utilizam, menor o consumo alimentar saudável da criança e maior o consumo alimentar não saudável. Quanto maior o consumo alimentar não saudável, maior a desregulação emocional da criança. E quanto maior o uso reportado de práticas alimentares responsivas, maior a capacidade de regulação emocional da criança. Por outro lado, quanto maior o uso de práticas alimentares não responsivas, maior a desregulação emocional da criança. A análise dos coeficientes de regressão revelou que, tanto a regulação emocional da criança, como as práticas parentais não responsivas são preditores significativos do consumo alimentar não saudável. Estes resultados sugerem que o consumo alimentar das crianças pode ser determinado pela regulação das emoções e pelas práticas parentais alimentares