PEDU - Dissertações de Mestrado
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Browsing PEDU - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Psicologia"
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- À descoberta do mundo da escrita: um programa de intervenção com uma criança surda no pré-escolar.Publication . Palha, Sebastião de Andrade e Sousa Pereira; Martins, Margarida AlvesO presente estudo teve como objetivo geral desenvolver um programa de intervenção capaz de promover a evolução do desenvolvimento da linguagem escrita de crianças surdas, no pré-escolar. Recorreu-se a um estudo de caso com uma criança surda do tipo neuro sensorial e de grau profundo. Foi realizado um pré teste em que se avaliou os conhecimentos da criança sobre linguagem escrita, um programa de intervenção baseado em princípios construtivistas com 22 sessões e um pós-teste. O programa visou, através de atividades relacionadas com a linguagem escrita e adaptadas às características cognitivas e motivacionais da criança, levá-la a compreender que as palavras são compostas por letras numa determinada sequência, a reforçar as relações entre os gestos, as imagens e as palavras impressas e a desenvolver a linguagem em situações comunicativas. Foi realizada uma análise exaustiva do tipo de estratégias usadas que demonstraram um impacto significativo do programa de intervenção na evolução do desenvolvimento da linguagem escrita desta criança. Conclui-se, portanto, que promover a reflexão acerca da linguagem escrita permitiu à criança colocar novas hipóteses infantis acerca do mundo da escrita, adquirindo conhecimentos relacionados com o princípio alfabético. Analisaram-se finalmente as implicações educativas deste estudo.
- A relação entre a motivação, a resiliência, a intenção de abandono da profissão e os grupos de recrutamento dos professores na RAMPublication . Araújo, Diogo Ramos; Silva, José CastroUm dos tópicos mais falados e debatidos na atualidade é o estado da profissão docente. As constantes manifestações por todo o país, em conjunto com as queixas das escolas que não conseguem fornecer professores suficientes para os seus alunos, pintam um quadro perturbador relativamente ao possível futuro desta profissão. Nesse sentido, a literatura tem alterado o seu foco para compreender como conseguimos reter professores nas escolas, procurando desta forma combater o problema em vigor. Dois dos construtos que tem sido amplamente investigados são a motivação e a resiliência, assim como o seu fator preditor do abandono de profissão. Por outro lado, os grupos de recrutamento são um construto pouco investigado pela literatura, contudo, os autores desta área referem existir diferenças na maneira como os docentes agem, pensam e lecionam, suscitando o interesse na presente investigação. O presente estudo procurou analisar se estas variáveis sofriam alterações dependendo do grupo de recrutamento do professor, no contexto das escolas de 2º e 3º Ciclo da Região Autónoma da Madeira (RAM). Os dados foram recolhidos através de um questionário online, utilizando algumas perguntas de caráter sociodemográfico, uma escala referente à motivação, Factors Influencing Teaching (FIT)-Choice Scale e um instrumento avaliativo da resiliência Multidimensional Teacher´s Resilience Scale (MTRS). De notar que o abandono de profissão foi medido através de uma pergunta referente à intenção de abandonar a profissão, que é considerada uma medida que prevê o abandono em si. O estudo contou com 198 participantes, 145 do sexo feminino e 53 do sexo masculino, sendo que estes docentes possuíam entre 1 a 49 anos de experiência na profissão. Por fim, os resultados evidenciaram diferenças entre a motivação dos professores de diferentes grupos de recrutamento, permitiram observar a relação entre a motivação e a resiliência como preditores da intenção de abandono de profissão e adicionaram literatura importante para o contexto docente da RAM
- A relação entre as crenças sobre o erro dos alunos, as emoções e o clima do erro na disciplina de matemática em alunos do 3º e 4º anoPublication . Malaquias, Petra Andreia Correia; Peixoto, FranciscoA matemática e percecionada pelos alunos como um desafio, e a perceção que os alunos têm quanto ao seu ambiente em sala de aula pode ter um grande impacto na forma como aprendem. O erro ao ser praticamente inevitável durante o processo de aprendizagem, pode ser percecionado de diversas formas e ter repercussões quanto as suas emoções e crenças de aprendizagem em sala de aula. O estudo teve como objetivo analisar as relações entre a perceção que os alunos têm quanto ao ambiente em sala de aula em relação ao erro, a perspetiva dos alunos quanto aos erros e as emoções sentidas pelos alunos em sala de aula. Neste estudo participaram 197 alunos do 1º ciclo, sendo que 99 alunos frequentavam o 3º ano de escolaridade e 98 alunos frequentavam o 4o ano de escolaridade. A recolha de dados foi realizada em sala de aula através de três questionários que analisaram a perceção dos alunos relativamente ao clima em sala de aula e aos erros e as emoções relativamente a matemática. Os resultados obtidos indicaram que o clima de aprendizagem e uma variável que se apresenta correlacionada com diversas variáveis como as emoções, a reação negativa do professor e a utilização do erro para a aprendizagem.
- Achievement emotions and motivation towards mathematics in primary school students : the portuguese and serbian realityPublication . Dinis, Filipa de Campos GomesAs emoções e a motivação são relevantes para o desempenho dos alunos, e indissociáveis do contexto académico, sofrendo influências de características individuais dos alunos, como idade, género ou cultura. Assim, este estudo teve como primeiro objetivo compreender como o país e o ano de escolaridade influenciam as emoções e a motivação na matemática. Em segundo lugar, visou-se identificar diferentes perfis relativos às emoções de realização dos alunos e compreender como estes se relacionam com o desempenho e a motivação dos alunos para a matemática. Procurou estudar-se as diferenças na distribuição dos alunos nos diferentes clusters, com base no país, género e ano de escolaridade. Participaram neste estudo 1632 alunos sérvios e portugueses, que frequentavam entre o 3º e o 6º ano do ensino básico, e responderam ao Achievement Emotions Questionnaire - Elementary School e à Math Motivation Scale. Os resultados mostraram diferenças significativas nas emoções e motivação dos alunos, com base no país e ano de escolaridade. A análise de clusters diferenciou vários clusters relativos às emoções académicas dos alunos. O Grupo de Alunos com Prazer parece ser o mais adaptativo, com níveis mais elevados de motivação e desempenho. Inversamente, o Grupo de Estudantes Aborrecidos e Ansiosos exibiu os níveis mais baixos de motivação e desempenho a matemática. A distribuição dos alunos nos clusters mostrou depender do sexo, do ano escolar e do país dos alunos. Os resultados são discutidos dentro das teorias de expectativa-valor e controlo-valor. Implicações práticas e limitações do estudo são consideradas, e direções futuras são sugeridas.
- “Ainda somos amigos?”: A estabilidade das relações de amizade de crianças do pré-escolarPublication . Santos, Joel da Silva; Veríssimo, ManuelaO objectivo deste presente trabalho foi verificar se existe estabilidade em algumas medidas sociométricas e entre elas (nomeadamente as nomeações e a comparação de pares) e se essa estabilidade também se verifica nas relações de amizade de crianças do pré-escolar. A estabilidade destas amizades foi observada através da análise comparativa de sociogramas das nomeações enquanto que a estabilidade das medidas foi verificada através de correlações de Pearson. Numa amostra total de 232 crianças com idade dos 3 aos 6 anos (um grupo de 3 anos, quatro grupos de 4 anos, quatro grupos de 5 anos e dois grupos de 6 anos), pôde-se verificar que existe, de facto, estabilidade nas medidas e entre elas (quando uma criança é nomeada num ano, também o é nos anos seguintes). Contudo esta estabilidade não se mantem nas relações de amizade das crianças, apesar de se poder verificar que o número de amizades recíprocas aumenta com a idade tal como aumenta a consistência nas medidas.
- O ajustamento social ao grupo de pares e a autoestima na adolescênciaPublication . Fonseca, Elsa Maria Rodrigues; Santos, António JoséO presente estudo quis aprofundar a compreensão sobre o funcionamento social dentro do grupo de pares na adolescência e revelar a expressão que a autoestima assume no ajustamento social. Teve como objetivo caracterizar os jovens de acordo com o seu comportamento social, e verificar se existem grupos de adolescentes que partilham dos mesmos perfis de funcionamento social, relacionando de seguida estes perfis com os valores de autoestima percecionados pelos próprios adolescentes. Para o efeito foi aplicado o ECP - Extended Class Play (Burgess et al., 2003) e o SPPA - Self Perceived Profile for Adolescents (Harter, 1988) a uma amostra longitudinal de adolescentes com idades entre os 13 e os 17 anos (n = 962). Do ECP resultaram 7 perfis de funcionamento social diferentes com base em seis dimensões sociais: agressividade, timidez/retirada social, comportamento pró-social, sociabilidade/popularidade, vitimização e exclusão. Os resultados confirmaram a coexistência de diferentes dimensões sociais a ocorrer simultaneamente no mesmo adolescente, com grupos de adolescentes a partilharem dos mesmos perfis de funcionamento social. Ao associarmos os perfis de funcionamento social com os resultados da autoestima no SPPA, constatamos que o perfil PVE (perfil dos vitimizados e excluídos) obteve o valor mais baixo referente à autoestima global e o perfil PSP (perfil dos sociáveis/populares e pró-sociais) obteve o valor mais alto. Os perfis PREV (perfil dos retirados sociais, excluídos e vitimizados), PVE (perfil dos vitimizados e excluídos) e PR (perfil dos retraídos sociais) foram os que revelaram ter mais dificuldades no ajustamento social ao grupo de pares, ao passo que os perfis PA (perfil dos agressivos), PPS (perfil dos pró-sociais) e PSP (perfil dos sociáveis/populares e pró-sociais) foram os que revelaram ter menos dificuldades. O perfil PVE revelou-se o menos ajustado ao grupo de pares, enquanto que o perfil PSP revelou ser o mais bem ajustado. O perfil PI (perfil dos indiferenciados) não revelou nenhuma expressão pertinente. Na variável do sexo, verificou-se que os rapazes tiveram valores superiores às raparigas em todas as dimensões da autoestima e do autoconceito, que tiveram valores estatisticamente significativos, incluindo na autoestima global. As raparigas só obtiveram valores superiores na dimensão das amizades íntimas. Em termos conclusivos, verificou-se que a forma como os adolescentes eram percecionados pelos pares, refletiu a forma como eles se percecionaram a si mesmos, condicionando o ajustamento social no mesmo sentido.
- Amanhã faço isto: relações entre teorias implícitas da inteligência, orientações motivacionais e procrastinação escolar em alunos do ensino secundárioPublication . Rodrigues, Diana Marisa Monteiro; Peixoto, FranciscoO presente estudo teve como objetivos analisar as relações entre as teorias implícitas da inteligência, as orientações motivacionais e a procrastinação escolar em alunos do ensino secundário. Neste sentido, procurámos investigar a existência de associações entre as teorias implícitas da inteligência e a procrastinação escolar, bem como entre as orientações motivacionais e a procrastinação escolar. Adicionalmente, pretendemos verificar se as associações entre as teorias implícitas da inteligência e a procrastinação escolar eram mediadas pelas orientações motivacionais dos alunos. Os participantes deste estudo foram 500 alunos do ensino secundário a frequentarem cursos científico-humanísticos. Os dados foram recolhidos através da aplicação de questionários de autorrelato contendo a Escala Geral das Teorias Implícitas da Inteligência, a Escala de Orientações Motivacionais e o Questionário de Procrastinação no Estudo. Os resultados mostraram que as teorias implícitas da inteligência estão relacionadas com a procrastinação no estudo diário e no geral, mas não com a procrastinação no estudo para os testes. A orientação para a tarefa mostrou-se negativamente associada à procrastinação no estudo. A orientação para a autovalorização não se demonstrou associada à procrastinação no estudo. A orientação para a autodefesa revelou-se correlacionada com a procrastinação no estudo para os testes, mas não com a procrastinação no estudo diário e no geral. A orientação para o evitamento mostrou-se relacionada com a procrastinação no estudo. As relações entre as teorias implícitas da inteligência e a procrastinação no estudo foram mediadas negativamente pela orientação para a tarefa e positivamente pela orientação para o evitamento.
- A amizade em jovens com deficiência intelectualPublication . Brito, Catarina Rosa de; Morgado, JoséEste estudo pretendeu identificar qual o significado de amigo e de melhor amigo bem como as características principais que os jovens com deficiência intelectual consideram importantes que um amigo deva ter. Participaram 33 jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos e diagnosticados com deficiência intelectual. Os significados de amigo e melhor amigo, e quais as características principais que os jovens esperam ver num amigo foram obtidos através de uma entrevista composta por onze perguntas abertas. Os resultados obtidos podem afirmar que os jovens caracterizam um amigo como alguém que ajuda, com quem podem falar sobre vários temas e também como alguém que faz companhia, sempre que necessário. Referem também como características comuns com o seu amigo, terem o mesmo gosto pelas actividades de lazer, serem parecidos na constituição física e amigos um do outro, isto é, confiança e apreciação mútua. Verificámos que a maioria dos sujeitos entrevistados conheceu o seu melhor amigo numa escola/instituição de ensino especial, o que pressupõe que estes sujeitos não estejam isolados do mundo. Deparámo-nos também que, relativamente aos obstáculos e à sua resolução, os resultados foram pouco conclusivos para conhecer realmente a existência destes, isto é, maioria dos sujeitos respondeu não ter tido nenhum problema ou discussão séria com o seu amigo. Para além disso, consideram importante que um amigo faça companhia para conversar e nas actividades de lazer, que ajude nos momentos mais difíceis. Contudo, também referem a importância do amigo para a construção de uma elevada auto-estima.
- Análise aplicada do comportamento como estratégia interventiva no desenvolvimento, aprendizagem e inclusão no jardim de infância : Um estudo de casoPublication . Bonifácio, Islânia Natanielly Mendes; Gaitas, SérgioO presente estudo pretende investigar se uma intervenção fundamentada em estratégias da Análise Aplicada do Comportamento (AAC) propicia a inclusão de crianças com autismo no jardim de infância. Recorreu-se a um estudo de caso com base num indivíduo que frequenta a Educação Pré-escolar. O estudo decorreu em dois momentos distintos: 1) Entrevistas (Educadora e Mãe); e 2) observação do aluno, em sala de aula. Espera-se, com esta investigação, demonstrar como a AAC pode contribuir para a inclusão escolar de crianças diagnosticadas com autismo.
- Ansiedade face aos testesPublication . Videira, Joana Raquel Faia; Mata, LourdesO stress e a ansiedade são uma constante no dia-a-dia da população em geral. Na vida académica isto não é diferente pois os alunos são expostos a diversas situações causadores desse stress e dessa ansiedade, como por exemplo a pressão que sentem por parte dos professores ou até dos pais para alcançarem bons resultados, as constantes avaliações a que são sujeitos ao longo de todo o percurso académico, o receio que os próprios sentem em falhar, as expectativas sentidas por estes em relação à sua vida académica, entre outras. Tudo isto poderá influenciar tanto o desempenho académico dos alunos como o sucesso escolar dos mesmos. . Existem factores que poderão mostrar diferenças nos níveis de ansiedade como por exemplo o facto de o aluno já ter reprovado de ano anteriormente, o género, o autoconceito e o nível de escolaridade em que se encontram. Posto isto, este trabalho apresenta como objectivo conhecer e compreender a ansiedade face aos testes nos estudantes de duas turmas que frequentam o 8º, 9º, 10º e 11º anos lectivos do agrupamento de escolas da Brandoa, Amadora. Este trabalho, pretende também compreender o comportamento da variável ansiedade face aos testes em relação ao autoconceito, ao género, ao ciclo escolar e ao proveito escolar dos alunos. A recolha dos dados foi de forma quantitativa através de dois questionários, o QAT – “Questionário da Ansiedade Face aos Testes” de Rosário e Soares (2004) e a “Escala de Autoconceito e Auto-Estima” de Peixoto e Almeida (1999). Os resultados não foram de encontro à literatura, não tendo sido verificadas diferenças significativas na ansiedade sentida face aos testes em relação ao género, autoconceito, ciclo escolar e proveito académico. Assim, os resultados não foram de encontro às hipóteses propostas neste estudo. No entanto, isto poderá ser explicado, como mais à frente se poderá consultar.