Browsing by Issue Date, starting with "2019-12-16"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- The structuring role of valence in the relationship between and within models of face and trait impressionsPublication . Oliveira, Manuel José Barbosa de; Garcia-Marques, Teresa; Garcia-Marques, Leonel; Dotsch, RonIn social face perception research, trustworthiness and dominance were found as the core dimensions underlying personality impressions based on facial appearance. These dimensions bear a striking resemblance to dimensions found in the parallel domain of person perception research such as the warmth and competence or communion and agency dimensions of personality impressions based on verbal person descriptions (e.g., trait-based descriptions). Given that both types of social information often co-occur in real social interactions and guide social decision making, it becomes crucial to understand how impressions derived from both sources are interrelated. Yet, so far, questions regarding the extent to which the dimensions of social face perception overlap with the dimensions of person perception, and regarding the nature and direction of the interrelationships between these dimensions, have been largely overlooked in the literature. The main goal of this thesis was to fill this gap in the literature and make initial steps towards the integration of social face perception and person perception models of personality impressions. In the first paper, a reverse correlation methodology was used to assess the extent to which dimensions of social face perception were perceived to overlap with dimensions of person perception by perceivers themselves. The results showed that dimensions establishing opposite relationships with valence, such as dominance and competence, were perceived as less similar than dimensions establishing a common positive relationship with valence, such as trustworthiness, warmth, and competence. These findings clarified that the dimensions of facial impressions and of person perception are not always perceived as redundant, and further highlighted the role of valence in shaping the relationship between dimensions across domains. The second paper employed a paradigm designed to directly assess the nature of the relationship that valence establishes with the core dimensions of social face perception and person perception. The results revealed that ability-related trait dimensions such as competence and dominance exhibited more variability in the nature and direction of their relationship with valence, comparatively to dimensions related with morality and warmth. These findings further emphasized that the overlap or dissociation between core dimensions of social judgment is largely driven by the features of the relationship they establish with valence. The third paper focused exclusively on social face perception and used a reverse correlation methodology to investigate how trustworthiness and dominance are naturally integrated into unitary impressions of facial appearance. The results showed that the dimension more strongly related with valence—trustworthiness—outweighed dominance in the resulting impressions of facial appearance. These findings highlight the primary role of valence information in shaping how dimensions are integrated within social face perception. Overall, these findings highlight the primary role of valence in structuring the relationship between dimensions of social judgment, not only across models of person perception and social face perception, but also within each model. Moreover, they offer a clearer picture on the relationship and integration of models of social face perception and person perception, and lay out clear new directions for future research on social perception in general.
- O impacto do suporte social, depressão, ansiedade e impulsividade na adolescência : relação com os comportamentos autolesivos e a ideação suicidaPublication . Oliveira, Diana Correia Duarte de; Pereira, Maria GouveiaA ideação suicida e os comportamentos autolesivos [CAL] são um fenómeno cada vez mais presente nos adolescentes, em Portugal e a nível mundial. Este estudo tem como objectivo perceber o impacto que o suporte social por parte dos pares tem na ideação suicida e nos CAL na fase da adolescência, bem como analisar a relação entre a depressão, a ansiedade e a impulsividade, a ideação suicida e o envolvimento nestes comportamentos. A amostra é constituída por 852 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos, provenientes de dois estabelecimentos de ensino do distrito de Lisboa, aos quais foram aplicados os instrumentos: Inventário de Comportamentos Auto-Lesivos [ICAL] (Duarte, Gouveia-Pereira & Gomes, 2019), The Suicidal Ideation Questionnaire [SIQ] (Ferreira & Castela, 1999), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão [HADS] (Pais-Ribeiro, Silva, Ferreira, Martins, Menezes & Baltar, 2007), Impulsiveness Scale [BIS-11] (Diemen, Szobot, Kessler & Pechansky, 2007), Escala de Percepção do Suporte Social dos Amigos [PSS-Am] (Gouveia, Leal, Cardoso & Nunes, 2015). Os resultados demonstram que o suporte social por parte dos amigos leva a um aumento do risco de ideação suicida e dos CAL. Verificou-se ainda que as variáveis individuais estabelecem uma relação com a ideação suicida e com os CAL, o que demonstra que níveis mais elevados de depressão, ansiedade e impulsividade se associam a níveis mais elevados de ideação suicida e um maior envolvimento em CAL. Adicionalmente verificou-se a relação existente entre a ideação suicida e os CAL.
- Achievement emotions and motivation towards mathematics in primary school students : the portuguese and serbian realityPublication . Dinis, Filipa de Campos GomesAs emoções e a motivação são relevantes para o desempenho dos alunos, e indissociáveis do contexto académico, sofrendo influências de características individuais dos alunos, como idade, género ou cultura. Assim, este estudo teve como primeiro objetivo compreender como o país e o ano de escolaridade influenciam as emoções e a motivação na matemática. Em segundo lugar, visou-se identificar diferentes perfis relativos às emoções de realização dos alunos e compreender como estes se relacionam com o desempenho e a motivação dos alunos para a matemática. Procurou estudar-se as diferenças na distribuição dos alunos nos diferentes clusters, com base no país, género e ano de escolaridade. Participaram neste estudo 1632 alunos sérvios e portugueses, que frequentavam entre o 3º e o 6º ano do ensino básico, e responderam ao Achievement Emotions Questionnaire - Elementary School e à Math Motivation Scale. Os resultados mostraram diferenças significativas nas emoções e motivação dos alunos, com base no país e ano de escolaridade. A análise de clusters diferenciou vários clusters relativos às emoções académicas dos alunos. O Grupo de Alunos com Prazer parece ser o mais adaptativo, com níveis mais elevados de motivação e desempenho. Inversamente, o Grupo de Estudantes Aborrecidos e Ansiosos exibiu os níveis mais baixos de motivação e desempenho a matemática. A distribuição dos alunos nos clusters mostrou depender do sexo, do ano escolar e do país dos alunos. Os resultados são discutidos dentro das teorias de expectativa-valor e controlo-valor. Implicações práticas e limitações do estudo são consideradas, e direções futuras são sugeridas.
- Há tempo para o luto : o impacto da realização de tarefas pós-morte no processo de luto.Publication . Beatriz Soares Vilar; Leal, Isabel PereiraO presente estudo visa colmatar a lacuna existente na área do luto referente às tarefas com as quais os enlutados se deparam após a morte do ente querido. Desta forma, o mesmo pretende concluir sobre o efeito que o número de tarefas realizadas pelos indivíduos tem no seu processo de luto, bem como averiguar qual a(s) categoria(s) com mais impacto nesse processo, aprofundando que tarefas, em específico, são preditoras do Luto Complicado. Constituída por 202 participantes, a amostra, por meio de uma checklist de tarefas pós-morte e do Instrumento de Avaliação do Luto Prolongado (PG-13) e com recurso a regressões lineares simples e múltiplas, permitiu concluir que: i) quanto maior o número de tarefas realizadas, maior será o score do luto associado (assumindo que valores superiores a 25 indicam luto complicado clinicamente significativo); ii) são as tarefas Formais/Burocráticas e as Pessoais/Afetivas que se afirmam como preditores significativos do luto, podendo contribuir para uma experiência de Luto Complicado; iii) são cinco as tarefas (duas burocráticas e três afetivas) que se apresentam como preditores significativos do luto, o que leva a que a sua realização contribua para uma experiência de Luto Complicado. Assim, perante os resultados obtidos, os mesmos poderão ser tidos em conta não só em contexto de terapia no âmbito do luto, mas também a nível governamental, nomeadamente no que às tarefas Formais/Burocráticas diz respeito, para que o número de tarefas a realizar pelos enlutados possa ser reduzido.
- A relação entre o funcionamento familiar, os estilos parentais e a violência filioparentalPublication . Santos, Catarina Isabel Neves dos; Pereira, Maria GouveiaA violência filioparental permanece em segredo na maioria das famílias, existindo, ainda assim, relatos de prevalências preocupantes. Logo, torna-se importante compreender a relação entre este fenómeno e variáveis familiares, nomeadamente, o funcionamento familiar e os estilos parentais, colmatando a falha existente na literatura. Posto isto, tentou-se perceber: (a) de que forma o género do agressor e o facto de terem sofrido alguma forma de vitimização (direta ou indireta) em casa se relaciona com a probabilidade de ocorrência de comportamentos agressivos contra os progenitores; e (b) como é que o funcionamento familiar e os estilos parentais podem aumentar a probabilidade de violência filioparental (física e psicológica). A amostra é composta por 145 adolescentes, 91 raparigas e 54 rapazes, de uma escola pública de Alverca, com idades entre os 15 e os 19 anos, assim como, 128 encarregados de educação, 79 mães e 49 pais, com idades entre os 34 e os 63 anos. Aos adolescentes foi pedido que respondem-se à Escala de Coesão e Flexibilidade Familiar (FACES-IV) (Olson, 2011) e ao Questionário de Agressão Parental (CPAQ) (Calvete et al., 2013), enquanto que os pais responderam ao FACES-IV e ao Questionário de Estilos e Dimensões Parentais (PSDQ) (Miguel, Valentim & Carugati, 2013). A análise dos resultados demonstrou a influência da vitimização direta e de estilos parentais autoritários e permissivos no aumento da probabilidade de ocorrência de violência filioparental, verificando-se igualmente que sistemas familiares caóticos e rígidos juntamente com os estilos parentais referidos podem influenciar também os níveis de comportamentos violentos desta natureza.
- A aprendizagem da matemática no 2º ciclo do ensino básico : relações entre adaptabilidade aos erros, clima de erro, motivação, autoconceito e desempenhoPublication . Pedro, Andreia Filipa Neves; Peixoto, FranciscoOs erros podem ser muito úteis para o desenvolvimento de competências e conhecimentos, desde que sejam entendidos e aproveitados como oportunidades de aprendizagem. O presente estudo teve como primeiro objetivo analisar as relações entre adaptabilidade dos alunos aos erros durante a aprendizagem académica, perceção de clima de erro em sala de aula, orientações motivacionais, autoconceito académico e desempenho a matemática. O segundo objetivo foi compreender o contributo de cada variável para cada um dos três aspetos da adaptabilidade dos alunos face aos erros. Participaram neste estudo 532 alunos a frequentar o 5º e 6º ano de escolaridade em quatro escolas da rede pública do concelho de Torres Vedras. A recolha de dados foi realizada através de questionários de autorrelato. Os resultados obtidos evidenciaram relações positivas e significativas entre: ambas as reações adaptativas aos erros e desempenho académico; crenças adaptativas sobre os erros e ambas as reações adaptativas aos erros; desempenho académico e as várias dimensões da perceção de clima de erro, à exceção da dimensão análise de erros; reações adaptativas afetivo-motivacionais e orientação para a tarefa; reações adaptativas afetivo-motivacionais e importância atribuída ao autoconceito académico. As crenças adaptativas sobre os erros e a orientação para a tarefa mostraram contribuir de forma significativa para a predição das reações adaptativas afetivo-motivacionais, enquanto que as reações adaptativas cognitivo-comportamentais foram significativamente preditas pelas reações afetivo-motivacionais e pelas crenças adaptativas sobre os erros. Por sua vez, as crenças adaptativas sobre os erros foram significativamente preditas pela orientação motivacional para a autodefesa e pelas reações cognitivo-comportamentais.
- Hábitos e práticas leitoras das crianças do 3º ano : relação entre perfis motivacionais, hábitos, práticas e desempenho em leituraPublication . Rodrigues, Ana Filipa Vieira; Mata, Lourdeso presente estudo foi realizado com 221 crianças a frequentarem o 3º ano em estabelecimentos de ensino público com o objetivo principal de analisar quais os perfis motivacionais leitores destes alunos e relacioná-los com o desempenho para a leitura e com alguns hábitos e práticas leitoras. Para o efeito foi construído um questionário que visa o conhecimento de práticas e hábitos de leitura destas crianças e foram utilizadas duas escalas, uma de autoperceção leitora e outra de motivação para a leitura. Aos professores foi pedido para avaliarem o desempenho leitor das crianças e para referirem estratégias leitoras que possam ser sugeridas aos pais. Os principais resultados, com base numa análise de cluster, evidenciaram três perfis motivacionais distintos, onde se verificou que o grupo com crianças mais motivadas para a leitura, ou seja, que apresentavam simultaneamente uma elevada motivação em todas as dimensões exceto no evitamento e dificuldade percebida, apresentavam melhores desempenhos na leitura, uma maior frequência leitora e mais prazer em ler durante os tempos livres. Constatámos ainda que as crianças como uma dificuldade percebida elevada, com valores muito abaixo da média nas variáveis autoeficácia leitora, progresso, comparação social, feedback social e atitudes face à leitura obtiveram os piores desempenhos na leitura.