Psicologia Social
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Browsing Psicologia Social by advisor "Caetano, António"
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- Análise do efeito da tenacidade no desempenho percebido na prática de exercício físico: O papel mediador da auto-eficácia e do bem-estar afetivoPublication . Ferro, Tomás Ganhão; Caetano, AntónioO presente estudo tem como objetivo investigar de que forma o nível de tenacidade de um praticante de exercício físico pode contribuir para o seu desempenho, nessa atividade. Neste sentido, averiguou-se ainda o papel mediador da auto-eficácia e do bem-estar afetivo na relação entre a tenacidade e o desempenho. Os dados foram recolhidos através de um inquérito online, respondido por 212 praticantes de exercício físico. Os resultados suportam as hipóteses do estudo, demonstrando que a tenacidade influencia positivamente o desempenho e que esta relação é mediada pela auto-eficácia e o bem-estar afetivo. Assim, praticantes de exercício físico com maior tenacidade demonstram um melhor desempenho. Os resultados obtidos contribuem para um conhecimento mais aprofundado sobre o papel da tenacidade no desempenho na prática de exercício físico e dos processos psicológicos envolvidos nessa relação, especificamente a mediação da auto-eficácia e do bem-estar afetivo. Todavia, não é possível generalizar os resultados para outros contextos desportivos, nem inferir relações de causalidade, dada a natureza transversal do estudo. O estudo revelou implicações práticas interessantes tanto para praticantes de exercício físico como para treinadores, nomeadamente na conceção e implementação de programas para promover a tenacidade do indivíduo, o desempenho e o seu bem-estar afetivo.
- Estarão o perfecionismo e o desempenho lado a lado?Publication . Henriques, Margarida Martins; Caetano, AntónioEste estudo tem como objetivo estudar se existe uma interação entre o perfecionismo e o desempenho de Jogadores de Futebol das camadas jovens. Por conseguinte, verificou-se também se o bem-estar afetivo tem um papel moderador na relação anteriormente referida (perfecionismo - desempenho). Os dados foram recolhidos através de um protocolo online, respondido por 144 jogadores de futebol das camadas jovens, abrangendo jogadores desde os escalões mais iniciantes (sub 14) até aos que estão no limiar entre formação e profissionalização (sub 23), de um único clube de futebol. Os resultados suportam a primeira hipótese, indicando uma associação significativa entre perfecionismo e desempenho. A segunda hipótese foi igualmente confirmada, mostrando que o bem-estar afetivo modera esta relação. A investigação evidenciou consequências práticas notáveis nomeadamente, a inclusão de programas de apoio psicológico, onde se abordem tanto a definições de metas realistas quanto a autoavaliações construtivas.
- Estudar é uma seca. Vou jogar: gamification enquanto promotor de motivação para a aprendizagemPublication . Faria, Cátia Isabel Antunes Taborda de; Caetano, AntónioO gamification enquanto área de implementação é relativamente recente, o que lhe confere uma certa imponência e o tem catapultado não só para a linha da frente da discussão científica, mas também para o mercado de trabalho. Actualmente a literatura referente a este constructo postula que este é um sistema de informação que promove a motivação, o engagement e a aprendizagem; contudo, nem todos os estudos realizados obtiveram resultados positivos. O presente estudo propõe mapear a experiência dos utilizadores de um programa de aprendizagem gamificado, numa tentativa de descrever e explicar este fenómeno. Para tal, analisaram-se entrevistas, registadas em áudio, utilizando a metodologia Gioia, incluindo o recurso a um diagrama complexo para extracção da informação do fenómeno em estudo. Posteriormente analisaram-se os dados obtidos através do Octalysis Framework. Concluiu-se que existe uma multitude de processos psicológicos associados ao gamification, que o seu design é fulcral para a sua eficácia e eficiência, que diferentes tipos de jogadores têm diferentes objectivos e diferentes drives motivacionais, e finalmente que o programa gamificado estudado (“Think Strategically 2018”) motivou e engaged os utilizadores para aprender, mas não foi uma ferramenta totalmente útil e eficaz no alcance do seu objectivo.
- O papel do feedback na relação da gestão por objetivos com o desempenho no trabalho: Revisão sistemática de literaturaPublication . Oliveira, Carolina Jorge Paulo de; Caetano, AntónioObjetivo – O objetivo desta dissertação é estudar de que forma o feedback influencia a relação entre o estabelecimento de objetivos e o desempenho de trabalho. Metodologia – Para responder às questões de investigação colocadas, realizou-se uma pesquisa de acordo com a metodologia da revisão sistemática de literatura sobre três variáveis: objetivos, feedback e desempenho. Identificaram-se inicialmente 4796 artigos. Aplicando três critérios de inclusão: (a) tipo de estudo, (b) artigos que estudem claramente a relação entre as três variáveis, (c) artigos cuja revista esteja no quartil 1, 2 ou 3; e cinco critérios de exclusão: (a) área de estudo, (b) meta-análises e revisões de literatura, (c) estudos que abordam outros aspetos que não especificamente o goal setting, (d) que estudem exclusivamente o desempenho em grupos, e (e) feedback dirigido aos superiores; retiveram-se para análise 22 artigos. Resultados – A análise dos 22 artigos empíricos mostrou que o feedback tem um papel importante na relação entre objetivos e desempenho, além de que alguns aspetos dos objetivos e do feedback podem contribuir para potenciar o seu efeito. Implicações da pesquisa – Os resultados obtidos permitiram extrair algumas recomendações para a prática relativamente à forma como as chefias podem dar feedback sobre o desempenho dos trabalhadores para atingirem mais eficazmente os objetivos. Originalidade/valor – A presente dissertação contribui para a literatura do goal setting ao examinar sistematizadamente que aspetos do feedback podem ser mais eficazes para melhorar o desempenho e ajudar a atingir os objetivos, especificando simultaneamente o contributo de outros moderadores/mediadores para a relação entre as três variáveis.
- O papel mediador do bem-estar afetivo na relação entre o suporte organizacional percebido e o desempenho adaptativo no contexto das organizações sem fins lucrativos.Publication . Fonseca, Marta Mendes da; Caetano, AntónioNos últimos anos, as organizações sem fins lucrativos (OSFL) têm-se tornado cada vez mais essenciais para o desenvolvimento social, fornecendo serviços fundamentais e promovendo justiça social. Este estudo investiga o papel mediador do bem-estar afetivo na relação entre o suporte organizacional percebido e o desempenho adaptativo no contexto das OSFL em Portugal. Utilizando um modelo de mediação simples (Hayes, 2017), a pesquisa analisa como o suporte organizacional percebido influencia o bem-estar afetivo dos trabalhadores e, consequentemente, o seu desempenho adaptativo. Os dados foram recolhidos através de um questionário online, aplicado em diversas instituições do setor, e analisados através de regressões lineares. Os resultados indicam que o suporte organizacional percebido tem um impacto positivo significativo tanto no bem-estar afetivo quanto no desempenho adaptativo dos colaboradores. Além disso, verificou-se que o bem-estar afetivo atua como um mediador parcial nessa relação, sugerindo a importância de intervenções organizacionais que promovam um ambiente de trabalho que apoie o bem-estar afetivo dos trabalhadores. Estes resultados destacam a necessidade da aplicação de políticas que reforcem o suporte organizacional, sublinhando a sua importância para o bem-estar afetivo e, consequentemente, para a eficácia das OSFL.
- O papel mediador do desempenho adaptativo na relação entre a autonomia e o bem-estar afetivo no trabalho e o papel moderador da mindfulnessPublication . Cabral, José Pedro Seabra de Figueiredo de Assis; Caetano, AntónioNum mundo cada vez mais incerto e volátil, compreender o que prediz maiores níveis de bem-estar no trabalho torna-se um problema central para que as organizações consigam estabelecer culturas saudáveis para si e para os seus colaboradores. Neste sentido, o presente estudo teve como principal objetivo alargar o conhecimento sobre de que forma é que a autonomia no trabalho está associada ao bem-estar afetivo através do desempenho adaptativo, como variável mediadora, e quando é que a mindfulness, enquanto variável moderadora, pode afetar esta relação. Aplicou-se um inquérito online respondido por 262 participantes. Os resultados demonstraram que a autonomia está positiva e significativamente associada ao bem-estar afetivo, sendo o desempenho adaptativo um mediador parcial desta relação. Verificou-se também que, quando a mindfulness é baixa, a existência de maior autonomia no trabalho e de maior desempenho adaptativo contribuem para que haja níveis de bem-estar afetivo mais elevados. Este estudo permitiu alargar o conhecimento sobre alguns processos que intervêm no bem-estar afetivo no trabalho, com saliência para o papel moderador da mindfulness. Com base nestes resultados, as organizações podem ponderar desenvolver programas de intervenção quer sobre a conceção e organização do trabalho quer sobre as competências dos colaboradores que permitam promover o seu desempenho e bem-estar afetivo.