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- O papel mediador do bem-estar afetivo na relação entre o suporte organizacional percebido e o desempenho adaptativo no contexto das organizações sem fins lucrativos.Publication . Fonseca, Marta Mendes da; Caetano, AntónioNos últimos anos, as organizações sem fins lucrativos (OSFL) têm-se tornado cada vez mais essenciais para o desenvolvimento social, fornecendo serviços fundamentais e promovendo justiça social. Este estudo investiga o papel mediador do bem-estar afetivo na relação entre o suporte organizacional percebido e o desempenho adaptativo no contexto das OSFL em Portugal. Utilizando um modelo de mediação simples (Hayes, 2017), a pesquisa analisa como o suporte organizacional percebido influencia o bem-estar afetivo dos trabalhadores e, consequentemente, o seu desempenho adaptativo. Os dados foram recolhidos através de um questionário online, aplicado em diversas instituições do setor, e analisados através de regressões lineares. Os resultados indicam que o suporte organizacional percebido tem um impacto positivo significativo tanto no bem-estar afetivo quanto no desempenho adaptativo dos colaboradores. Além disso, verificou-se que o bem-estar afetivo atua como um mediador parcial nessa relação, sugerindo a importância de intervenções organizacionais que promovam um ambiente de trabalho que apoie o bem-estar afetivo dos trabalhadores. Estes resultados destacam a necessidade da aplicação de políticas que reforcem o suporte organizacional, sublinhando a sua importância para o bem-estar afetivo e, consequentemente, para a eficácia das OSFL.
- O papel moderador das variáveis sociodemográficas na relação entre a responsabilidade social organizacional e o compromisso organizacionalPublication . Santiago, Ana Carolina Santos; Sabino, AnaO presente projeto de investigação foca-se no papel moderador de variáveis sociodemográficas (género, idade e antiguidade) na relação entre a Responsabilidade Social Organizacional e o Compromisso Organizacional, em indivíduos portugueses que trabalhem por conta de outrem. Os objetivos deste estudo são dois: verificar se a Responsabilidade Social Organizacional influencia o Compromisso Organizacional dos colaboradores e perceber se as variáveis sociodemográficas moderam a relação entre a Responsabilidade Social Organizacional e o Compromisso Organizacional. Foi realizado um estudo nãoexperimental e correlacional, onde foi aplicado um questionário online, com as escalas que avaliam as variáveis em estudo, obtendo-se uma amostra de 217 indivíduos. Os resultados demonstram, então, que, apesar de a Responsabilidade Social Organizacional influenciar o Compromisso Afetivo e o Compromisso Normativo dos trabalhadores, esta não influencia o seu Compromisso Calculativo. Relativamente à moderação, não só se chegou à conclusão de que a idade não modera a relação supramencionada, como parecem existir moderações em algumas relações entre certas dimensões da Responsabilidade Social Organizacional e o Compromisso Organizacional. Esta investigação realça, assim, a importância do preenchimento de gaps na literatura, através de estudos mais aprofundados, não só na relação entre a Responsabilidade Social Organizacional e o Compromisso Organizacional, mas, também, na moderação desta relação por variáveis sociodemográficas.
- O papel moderador do Escutismo na relação entre o capital psicológico positivo e a motivaçãoPublication . Tabau, Catarina Cardoso; Sabino, AnaNa presente investigação pretende-se estudar a relação entre o PsyCap, capacidades psicológicas positivas, e a Motivação, compreendendo o papel do efeito moderador da experiência de escutismo. Utilizou-se uma amostra de 234 participantes, sendo 42,7% do género masculino e 57,3% do género feminino, com idades compreendidas entre os 18 e os 72 anos de idade. No que diz respeito à experiência de escutismo, 32,1% são atualmente escuteiros, 13,2% já pertenceram ao escutismo e 54,7% dos participantes nunca fez parte do escutismo. De forma a testar as variáveis em estudo, recorreu-se à escala Multidimensional de Motivação para o Trabalho de Gagné et al., (2015) para a variável Motivação e a escala PsyCap adaptada e traduzida por Machado, (2008) para a variável Capital Psicológico Positivo. No que concerne aos resultados, apenas se verificaram relações significativas entre as dimensões esperança e otimismo com as todas dimensões da motivação, no entanto, também se verificou uma relação significativa entre o PsyCap e a motivação autónoma. Apenas se observou um efeito moderador da experiência de escutismo entre a Esperança e a Amotivação, e entre o Otimismo e a Motivação Autónoma. Com a realização do presente estudo, pretende-se compreender se capacidades psicológicas positivas contribuem para a motivação dos colaboradores em contexto laboral, percebendo se a experiência no movimento escutista afeta esta mesma relação, contribuindo, desta forma, para o reforço da literatura científica.
- O papel mediador da motivação na relação entre o silêncio do colaborador e comportamentos desviantesPublication . Martins, Nadine Elawar; Sabino, AnaO mercado de trabalho tem sido alvo de diversos fenómenos que têm emergido, principalmente após a pandemia Covid-19, nomeadamente o Grumpy Staying. Este fenómeno consiste na adoção de uma atitude irritada evidenciando descontentamento e resignação. Além disto, contribui para o mau estar individual, do ambiente de trabalho e prejudica as organizações. Não existindo estudos científicos sobre este tema, relacionaram-se as variáveis comportamentos desviantes, silêncio dos colaboradores e motivação no trabalho. Assim, este estudo teve como objetivo testar as hipótese em que o silêncio dos colaboradores se relacionava com os comportamentos desviantes e ainda que a motivação seria mediadora desta relação. Para testar estas hipóteses participaram 266 indivíduos que se encontravam no mercado de trabalho português. Os resultados encontrados mostraram que a dimensão do silêncio submisso/defensivo se relacionou positivamente com os comportamentos desviantes organizacionais e ainda que a amotivação e a motivação autónoma foram mediadores desta relação. Assim, existe contribuição para o estudo científico do grumpy staying e ainda para a investigação da relação das variáveis estudadas. Apela-se ainda a importância das organizações terem em conta este novo fenómeno presente no mercado de trabalho.
- Impacto da comunicação interna no envolvimento com o trabalhoPublication . Balas, Diogo Sequeira; Cesário, FranciscoEsta investigação tem como objetivo perceber qual é a relação entre a comunicação interna e o envolvimento com o trabalho, e se a mesma é moderada pelo número de níveis hierárquicos. Neste estudo, participaram 220 pessoas que responderam a uma escala para medir a satisfação com a comunicação interna e outra para medir o envolvimento com o trabalho. Os resultados deste estudo mostraram que todas as dimensões da comunicação têm impacto no envolvimento com o trabalho. No entanto, apenas a comunicação com os colegas é moderada pelo número de níveis hierárquicos, concluindo-se assim que a comunicação com os colegas tem mais impacto no envolvimento com o trabalho em organizações com mais níveis hierárquicos.