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- Estudar é uma seca. Vou jogar: gamification enquanto promotor de motivação para a aprendizagemPublication . Faria, Cátia Isabel Antunes Taborda de; Caetano, AntónioO gamification enquanto área de implementação é relativamente recente, o que lhe confere uma certa imponência e o tem catapultado não só para a linha da frente da discussão científica, mas também para o mercado de trabalho. Actualmente a literatura referente a este constructo postula que este é um sistema de informação que promove a motivação, o engagement e a aprendizagem; contudo, nem todos os estudos realizados obtiveram resultados positivos. O presente estudo propõe mapear a experiência dos utilizadores de um programa de aprendizagem gamificado, numa tentativa de descrever e explicar este fenómeno. Para tal, analisaram-se entrevistas, registadas em áudio, utilizando a metodologia Gioia, incluindo o recurso a um diagrama complexo para extracção da informação do fenómeno em estudo. Posteriormente analisaram-se os dados obtidos através do Octalysis Framework. Concluiu-se que existe uma multitude de processos psicológicos associados ao gamification, que o seu design é fulcral para a sua eficácia e eficiência, que diferentes tipos de jogadores têm diferentes objectivos e diferentes drives motivacionais, e finalmente que o programa gamificado estudado (“Think Strategically 2018”) motivou e engaged os utilizadores para aprender, mas não foi uma ferramenta totalmente útil e eficaz no alcance do seu objectivo.
- Importância de desenvolver a autonomia em Educação Pré-Escolar : contributo do educador e das suas rotinas no contexto educativoPublication . Figueiredo, Maria Mexia de Almeida Campos de; Brito, Ana TeresaO presente estudo foi realizado no âmbito da unidade curricular “Prática Pedagógica de Ensino Supervisionada” (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich e do Instituto Universitário Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida. Progressivamente, este relatório foi sendo construído de acordo com as vivências no percurso de estágio, num Jardim de Infância, com um grupo heterogéneo de crianças, com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, numa instituição pública. Decorrente desta imersão no contexto, o tema principal desta investigação trata da “Importância de desenvolver a autonomia em Educação Pré-escolar - contributo do Educador e das suas rotinas no contexto educativo”. Este é um tema que considero relevante e pertinente aprofundar e refletir como uma prática pedagógica a seguir, essencial na promoção de uma Educação Pré-escolar de qualidade. O objetivo deste relatório é, assim, entender qual a importância de desenvolver a autonomia num grupo de crianças em idade Pré-escolar, como se desenvolve no contexto onde a prática ocorreu e quais os principais contributos no seu bem-estar, desenvolvimento e aprendizagens. Para esta investigação, optei por utilizar uma metodologia qualitativa. Para atingir os objetivos delineados, utilizei como técnicas de recolha de dados a observação participante, recorrendo a instrumentos como notas de campo, e realizei entrevistas individuais semiestruturadas à Educadora da sala e às crianças. Foi possível concluir, através do estudo realizado, que a autonomia é uma aprendizagem que se constrói numa parceria entre crianças e adultos, onde há espaço para partilharem as suas ideias, opiniões e respeitando a visão uns aos outros. Neste sentido, o papel que a Educadora desempenha no contexto Educativo e a forma como, intencionalmente, organiza as rotinas, vai contribuir para formar crianças responsáveis, capazes de pensar, escolher, decidir mais autonomamente na sociedade que lhes pertence.
- Experiências de adversidade na infância : impacto nos problemas psicossociais e comportamento desviante no início da idade adultaPublication . Paulino, Carlos Gonçalo Viegas; Pereira, Miguel BastoAs experiências de adversidade na infância e adolescência podem ter um impacto nocivo no desenvolvimento psicológico, emocional e social de um indivíduo, afetando assim o seu bem-estar, a sua presença e atividade na sociedade. Nesse sentido, e de forma a perceber os efeitos das experiências de adversidade vivenciadas durante a infância e/ou adolescência no ajustamento psicossocial, esta investigação explora três hipóteses de investigação, nomeadamente se, quanto mais versátil é o número de experiências de adversidade na infância e adolescência: 1) mais versátil será o comportamento desviante; 2) mais acentuados serão os problemas de saúde mental, nomeadamente, os índices de depressão, ansiedade e stress; e 3) mais frequente o consumo de substâncias (álcool e drogas); no início da idade adulta. Este estudo apresenta uma amostra de 617 jovens adultos, entre os 18 e os 20 anos, que preencheram os protocolos de autopreenchimento, Escala de Ansiedade, Depressão e Stress, Escala de Variedade do Comportamento Desviante e Questionário da História de Adversidade na Infância. Os resultados deste estudo indicam que, quanto maior a versatilidade de experiências de adversidade, na infância, maior é a variedade do comportamento desviante, bem como os níveis de stress, ansiedade, depressão e consumo de drogas ilícitas. Estes resultados vão ao encontro da evidência empírica e da literatura encontrada, suportando que, quanto maior a variedade de experiências adversas sofridas na infância, maior será o impacto na versatilidade do comportamento desviante, consumo de substâncias e desajustamento psicossocial. Relativamente à variável álcool, os resultados não se apresentam como significativos, não correspondendo aos efeitos descritos na literatura existente. Esta investigação sugere que, índices mais elevados de ansiedade, depressão, stress, consumos de substâncias e maior variedade do comportamento desviante, encontram-se associados ao maltrato infantojuvenil. Por fim, são sugeridas recomendações políticas e clínicas para eventuais investigações futuras.
- A cara e a coroa da personalidade : adaptação da light triad scale para a população portuguesaPublication . Samouqueiro, João Filipe Lopes; Ribeiro, Rui BártoloLight Triad Scale (ETL) avalia os pensamentos, atitudes e comportamentos que são orientados e motivados pela cooperação, ajuda e respeito pelos outros, sendo composta pelas dimensões Fé na Humanidade (FH), Humanismo (H) e Kantianismo (K) O presente estudo incidiu na adaptação do instrumento original para a população Portuguesa, sendo também analisada a relação entre a situação pandémica atual da covid-19 com as respostas dos sujeitos ao questionário. Foram recolhidas duas amostras independentes, sendo a primeira amostra constituída por 150 sujeitos e a segunda amostra composta por 101 sujeitos em situações temporais diferentes relativamente à covid-19. A análise factorial confirmatória foi utilizada para avaliar os pressupostos dos modelos de invariância, no qual os resultados confirmaram a invariância da ETL nas duas amostras. Confirmou-se no modelo tridimensional da ETL índices de ajustamento aceitáveis (CMIN/DF=1.968; GFI= 0.94 CFI= 0.93; TLI= 0.91; RMSEA= 0.06) e uma boa consistência interna da escala (α= .74). Os resultados nas correlações vieram evidenciar não só associação positiva da ETL com o traço geral da Amabilidade (r= .41) como também a sua correlação negativa com a escala TN-12 (r= -.42). No entanto, não houve relação significativa entre a ETL e os itens da covid-19 (r= .16; r= .12).
- Importância de desenvolver a autonomia em Educação Pré-Escola : contributo do educador e das suas rotinas no contexto educativoPublication . Figueiredo, Maria Mexia de Almeida Campos de; Brito, Ana TeresaO presente estudo foi realizado no âmbito da unidade curricular “Prática Pedagógica de Ensino Supervisionada” (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich e do Instituto Universitário Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida. Progressivamente, este relatório foi sendo construído de acordo com as vivências no percurso de estágio, num Jardim de Infância, com um grupo heterogéneo de crianças, com idades compreendidas entre os quatro e os seis anos, numa instituição pública. Decorrente desta imersão no contexto, o tema principal desta investigação trata da “Importância de desenvolver a autonomia em Educação Pré-escolar - contributo do Educador e das suas rotinas no contexto educativo”. Este é um tema que considero relevante e pertinente aprofundar e refletir como uma prática pedagógica a seguir, essencial na promoção de uma Educação Pré-escolar de qualidade. O objetivo deste relatório é, assim, entender qual a importância de desenvolver a autonomia num grupo de crianças em idade Pré-escolar, como se desenvolve no contexto onde a prática ocorreu e quais os principais contributos no seu bem-estar, desenvolvimento e aprendizagens. Para esta investigação, optei por utilizar uma metodologia qualitativa. Para atingir os objetivos delineados, utilizei como técnicas de recolha de dados a observação participante, recorrendo a instrumentos como notas de campo, e realizei entrevistas individuais semiestruturadas à Educadora da sala e às crianças. Foi possível concluir, através do estudo realizado, que a autonomia é uma aprendizagem que se constrói numa parceria entre crianças e adultos, onde há espaço para partilharem as suas ideias, opiniões e respeitando a visão uns aos outros. Neste sentido, o papel que a Educadora desempenha no contexto Educativo e a forma como, intencionalmente, organiza as rotinas, vai contribuir para formar crianças responsáveis, capazes de pensar, escolher, decidir mais autonomamente na sociedade que lhes pertence.