Psicologia Social
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Browsing Psicologia Social by advisor "Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes de"
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- Análise da relação entre a orientação motivacional e a cooperação desportiva no futebolPublication . Oliveira, Catarina Alexandra Gonçalves Fernandes Regueira Coimbra Martins de; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deCom o presente estudo pretende-se verificar se existe uma possível interligação entre a orientação motivacional para o ego e para a tarefa e a cooperação no futebol, nomeadamente nos escalões de iniciados, juvenis e juniores. Numa primeira parte achou-se importante começar este estudo por fazer uma pequena abordagem sobre Psicologia do Desporto para se perceber melhor o contexto no geral e só seguidamente reflectir sobre os dois constructos: orientação motivacional e cooperação. Seguidamente foi realizada uma abordagem à orientação motivacional (ego/tarefa), permitindo assim uma perspectiva mais reflexiva e aprofundada deste tema. Posteriormente foi abordada a cooperação de forma clara, para uma melhor compreensão do estudo em si. Neste estudo foram utilizados os seguintes instrumentos: TEOSQ (Task and Ego Orientation in Sport Questionnaire) na sua versão Portuguesa (Fonseca e Brito, 2005) e o Questionário de Cooperação Desportiva (QCD) na versão adaptada à população Portuguesa por Martins em 2007, sendo que o primeiro instrumento foi utilizado para a orientação motivacional e o sendo para a cooperação. Concluindo indivíduos mais cooperantes têm orientação motivacional superior para a tarefa, enquanto que indivíduos menos cooperantes têm uma orientação motivacional superior para o ego.
- Aprendizagem informal é a solução? A aprendizagem formal e informal no desempenho e nos estados de humorPublication . Cachapa, Nelson Manuel Florêncio; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deRESUMO: A presente investigação apresenta evidências empíricas relativamente à relação entre a Aprendizagem Formal e Informal, os Estados de Humor e o Desempenho dos sujeitos. É também analisada relação entre os Estilos de Aprendizagem e o Desempenho nos participantes. Deste modo, foram criadas as seguintes hipóteses: O tipo de aprendizagem aplicado tem influência nos estados de humor dos indivíduos, o tipo de aprendizagem aplicado tem influência no desempenho individual dos participantes e ainda foi testado se os estilos de aprendizagem influenciam o desempenho individual dos participantes. Na realização desta investigação, foi recolhida uma amostra de 30 sujeitos, 10 por cada grupo, onde foi realizado um estudo de cariz experimental. Os resultados demonstram que o tipo de aprendizagem aplicado a cada grupo, não teve influencia, tanto nos estados de humor dos participantes, bem como no desempenho dos mesmos. Não foi também possível comprovar a existência de influência dos estilos de aprendizagem no desempenho dos participantes. Por último, as implicações teóricas e práticas são, igualmente discutidas.
- Atingi o meu limite? Efeito do papel moderador das atividades de recuperação na relação entre exaustão emocionalPublication . Inácio, Marta Filipa Santos; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deA presente investigação propõe-se a estudar o efeito moderador do papel das atividades de recuperação sobre a relação entre a exaustão emocional e as intenções de saída. Foi verificado na literatura que os indivíduos com vontade de abandonar a organização são, por vezes, aqueles que experienciam mais experiencias de stress. Do mesmo modo, um dos fatores que está na diminuição destes elevados níveis de stress são as atividades de recuperação. Deste modo, foram criadas as seguintes hipóteses: 1) que a Exaustão Emocional tem uma associação positiva e significativa com as Intenções de Saída e 2) as Atividades de Recuperação têm um efeito moderador na relação entre a Exaustão Emocional e as Intenções de Saída. Colaboraram neste estudo 152 participantes, sendo que apenas 106 praticavam atividades após o horário de trabalho. Com os resultados obtidos, é possível afirmar que a exaustão emocional tem um impacto positivo e significativo nas Intenções de saída. Por outro lado, as atividades de recuperação não têm um papel moderador nesta relação. Palavras-chaves: Intenções de saída; Exaustão Emocional; Burnout; Atividades de Recuperação; Efeito moderador
- Auto-objectificação como moderador da relação entre actividade física e auto-estima físicaPublication . Oliveira, João Esteves Craveiro de; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deA literatura demonstra que a auto-estima beneficia da prática de actividade física mas tambem que o nível de auto-objetificação e o género podem moderar este efeito, e até minar o efeito positivo da actividade física na auto-estima. Este estudo procurou confirmar a associação positiva entre actividade física e autoestima, clarificar de que forma a auto-objectificação influencia esta relação e por fim, explorar o efeito moderador e diferenciador do género nestas relações. Incidindo sobre uma amostra de 98 participantes da população maioritariamente Portuguesa e utilizando como instrumentos a escala de actividade de lazer, o questionário de auto-objectificação, a escala de auto-estima geral e a escala de auto-percepção física, hipotizou-se uma relação postiva entre auto-estima física e prática de actividade física, uma moderação desta relação pelo nível de auto-objectificação individual, e por fim que o género dos índividuos vai moderar esta moderação (Moderação Moderada). A relação positiva entre auto-estima física e actividade física foi encontrada mas não para auto-estima geral. A auto-objectificação encontrou-se negativamente correlacionada com a auto-estima física, de maneira marginalmente significativa, e também encontrada como moderadora da relação positiva entre actividade física e auto-estima física. Apesar da hipótese referente ao género como variável moderadora não ter obtido suporte estatístico significativo foi encontrada uma tendência da interação do género com a auto-objetificação como variáveis moderadoras.
- Autoconfiança e rendimento desportivo: estudo longitudinal numa equipa de futebol profissionalPublication . Neves, Ana Sofia Ferreira; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deSão objectivos deste trabalho: explorar a acção da variável individual autoconfiança estado vivida durante a época competitiva (ao longo de 17 jogos) do Campeonato Nacional, de um grupo de 23 futebolistas seniores, nos seus níveis de rendimento (objectivo e subjectivo) e sua competência psicológica (autoconfiança traço); analisar as relações entre as diferentes medidas de rendimento (objectivo e subjectivo). Para o efeito, num momento pré competitivo, os atletas responderam ao questionário PODIUM individual (Abrantes, 2005). Durante a competição o rendimento objectivo foi avaliado por meio de observação directa, tendo sido calculados rácios de rendimento para cada atleta, por jogo. Após a competição, os jogadores preencheram o questionário “Questionário Pós Competitivo” (Cruz, 1991; cit por Almeida, 2003), onde avaliaram subjectivamente o seu rendimento. De igual forma, os treinadores preencheram um questionário pós competitivo - “Avaliação dos treinadores” – (Ebbeck e Weiss, 1988) onde avaliaram subjectivamente o rendimento de cada jogador em cada jogo. Num momento neutro os jogadores preencheram o “Inventário de Competências Psicológicas para o Desporto – Forma R5” (ICPD) (Cruz e Viana, 1993; Viana, Carvalho, Barrocas e América, 1993). Em relação a esta amostra não se verificaram correlações significativas ao longo dos 16 jogos entre a autoconfiançaestado pré-competitiva e os diferentes tipos de rendimento. Da mesma forma, não foram verificadas correlações significativas entre os diferentes tipos de rendimento ou até mesmo entre a percepção da competência autoconfiança e a autoconfiançaestado. Contudo, deixam-se algumas considerações para investigações futuras.
- A bela e o monstro: Será a atratividade física prejudicial ao líder?Publication . Bastos, Sara Patrícia Gonçalves de; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deVários estudos em diversos países do Mundo já mencionaram o impacto que a atratividade tem num líder, mas em Portugal este é um tema muito pouco retratado. É assim uma boa oportunidade para analisar este fenómeno na população portuguesa. Este estudo serve por isso para verificar a influência que as variáveis Atratividade Física do Líder (bonito ou feio), Género do Líder (homem ou mulher) e Estilo de Liderança (transformacional ou transacional) têm nos níveis de Confiança e Lealdade dos seus seguidores. Num estudo empírico com 240 participantes e através de uma análise de ANOVAs, foi possível alcançar os primeiros resultados deste tema no país. Ao contrário das investigações encontradas em literatura, neste estudo não foram encontradas ligações estatisticamente significativas entre as variáveis em estudo. Isto significa que a atratividade não influencia os níveis de confiança e lealdade nos líderes, quer em condição de liderança transformacional, quer em condição transacional.
- Benefícios psicológicos da prática de yôga : Bem-estar espiritual e flow disposicionalPublication . França, Vânia Clara Morais; Gouveia, Maria João Pinheiro Morais; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deEste estudo insere-se num trabalho de doutoramento da Dra. Maria João Gouveia, cujo objectivo é estudar o impacto das actividades físicas de inspiração oriental no bem-estar e analisar alguns processos psicológicos e mediadores. Pretende-se identificar algumas variáveis psicológicas promotoras de bem-estar espiritual (BEE) e analisar o impacto destas na prática de actividades físicas de ginásio (AFG) e de yôga. Os objectivos do estudo consistem na análise do efeito preditor do FD no BEE e do efeito do tipo de actividade física nos níveis de BEE e Flow Disposicional (FD). A nossa amostra é por conveniência, constituída por 173 indivíduos (yôga 103,AFG 70). Utilizou-se uma metodologia de inquérito, de carácter transversal, com delineamento correlacional e comparativo. Os resultados confirmam que o FD é preditor de BEE em alguns dos seus domínios (equilíbrio tarefa competência, envolvimento na tarefa, sensação de controlo, alteração do tempo e experiência autotélica) e o efeito do tipo de actividade física nos níveis de BEE e FD. Sugere-se que num estudo futuro seja analisado o papel mediador do BEE na relação entre o tipo de prática de actividade física e os níveis de flow disposicional.
- Caraterização das competências psicológicas de atletas de hóquei em patinsPublication . Barata, Andreia Filipa de Almeida; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deEste estudo, tem como objectivo caracterizar e comparar os atletas de hóquei em patins de diferentes géneros, níveis competitivos, posições, escalões e experiência competitiva nas competências psicológicas (autoconfiança, negativismo, positivismo, motivação, atenção, imagética, atitude competitiva) e orientação motivacional. Participaram neste estudo 261 atletas de hóquei em patins (201 atletas masculinos e 60 femininos) portugueses e a jogarem em Portugal, com uma média de idades é de 21,20. Os questionários utilizados foram o Perfil Psicológico de Prestação (PPP), desenvolvido por Loehr (1986) e traduzido para português por Vasconcelos-Raposo (1993), e o TEOSQ, Questionário de Orientação para a Tarefa e Ego no Desporto, adaptado para a língua portuguesa, por Fonseca e Brito (2001). Relativamente aos níveis competitivos verificaram-se diferenças significativas na competência Imagética, sendo a média mais elevada na 1ª divisão. No que se refere às posições, não foram encontradas diferenças significativas. Ao nível dos escalões os resultados apresentaram diferenças significativas nas competências autoconfiança, controlo de negativismo, atenção e orientação para o ego. Os seniores apresentam médias mais elevadas nas competências, e a menor média na orientação para o ego. Os anos de experiência competitiva apresentaram diferenças ao nível da autoconfiança, do controlo de negativismo e da imagética, aumentando as médias no grupo com mais anos de competição Foram ainda encontradas diferenças estatisticamente significativas relativamente ao género nas competências autoconfiança, controlo de negativismo e imagética onde as médias são superiores nos masculinos. O presente estudo sugere a necessidade de integrar sistematicamente o treino mental na preparação dos atletas, com vista a maximizar o rendimento e igualmente contribuir para a identificação do estado ideal de prestação desportiva no hóquei em patins.
- Coesão grupal enquanto moderadora da relação entre a ansiedade e a perceção de rendimento desportivoPublication . Garcia, Beatriz Jerónimo; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deO presente estudo destina-se a estudar o efeito da ansiedade traço sobre a perceção de rendimento desportivo. Adicionalmente, propôs-se estudar o efeito moderador da coesão grupal na relação negativa existente entre o traço de ansiedade e a perceção de rendimento desportivo. Contou com 83 participantes do sexo feminino, 112 do sexo masculino e 1 cujo género preferiu não especificar, com idades compreendidas entre os 13 e os 50 anos. Para avaliar as variáveis em estudo, utilizou-se a The Sport Axiety Scale-2 (SAS-2) de Smith e colaboradores (2006), o Questionário de Ambiente de Grupo (QAG) de Mendes e colaboradores (1993) e o Questionário de Perceção de Rendimento Desportivo (QPRD) de Gomes (2016). A análise de correlações permitiu observar que o traço de ansiedade impacta negativamente a perceção do rendimento desportivo dos atletas, a coesão grupal não diminui a ansiedade percecionada e a existência de uma associação positiva entre a coesão grupal e a perceção de rendimento desportivo. No que respeita às análises de moderações, em grupos com elevada coesão, a ansiedade somática promove um aumento da perceção de rendimento desportivo e, tanto a ansiedade total como a dimensão da preocupação promovem um decréscimo da mesma. Os resultados obtidos, denotam especial relevância de distinguir conceitos do quotidiano e que impactam diretamente no bem-estar do atleta como na perceção de rendimento desportivo (por exemplo, distinguir a ansiedade da excitação) e ainda, realizar trabalhos mais orientados para a importância de trabalhar as dinâmicas grupais tendo em contra diferentes casuísticas presentes no quotidiano dos atletas.
- Como ajudar a decidir : matching e persuasão em jogadores de futebolPublication . Teles, Alexandre Pontes Moura; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deO estudo aqui apresentado incide na aplicação dos modelos de persuasão explorados na literatura no contexto do futebol. Especificamente, na hipótese de matching em persuasão que sugere que o conteúdo de uma mensagem persuasiva pode ser mais ou menos eficaz em função das características individuais do indivíduo recetor. Especificamente, neste estudo pediu-se a jogadores de futebol que recuperassem mentalmente um momento marcante no qual tiveram de tomar uma decisão. Sobre essa decisão pediu-se que o jogador indicasse os elementos que tiveram maior importância na tomada de decisão e qual(ais) o(s) argumento(s) que esse elemento utilizou. Os argumentos foram categorizados como argumentos emocionais ou argumentos racionais. De seguida foram aplicadas duas escalas (Need for Affect e Need for Cognition) para poder avaliar a necessidade de cognição e a necessidade de afeto dos participantes. Foi hipotetizada uma relação entre o tipo de mensagem contida no argumento persuasivo e a confiança na decisão e que esta relação fosse moderada pelas características individuais dos participantes (necessidade de cognição/afeto). As hipóteses não foram confirmadas, porém verificou-se uma relação entre as variáveis proximidade e credibilidade e a variável dependente (confiança). Estas variáveis são associadas a pistas periféricas de persuasão. A necessidade de cognição apresentou uma relação negativa com a necessidade de afeto. Condicionantes de contexto (e.g., o local e ambiente de preenchimento dos questionários) e conteúdo (e.g., recuperação imprecisa da memória autobiográfica) do estudo podem ter estado na origem dos resultados inesperados.