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- Coesão grupal enquanto moderadora da relação entre a ansiedade e a perceção de rendimento desportivoPublication . Garcia, Beatriz Jerónimo; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deO presente estudo destina-se a estudar o efeito da ansiedade traço sobre a perceção de rendimento desportivo. Adicionalmente, propôs-se estudar o efeito moderador da coesão grupal na relação negativa existente entre o traço de ansiedade e a perceção de rendimento desportivo. Contou com 83 participantes do sexo feminino, 112 do sexo masculino e 1 cujo género preferiu não especificar, com idades compreendidas entre os 13 e os 50 anos. Para avaliar as variáveis em estudo, utilizou-se a The Sport Axiety Scale-2 (SAS-2) de Smith e colaboradores (2006), o Questionário de Ambiente de Grupo (QAG) de Mendes e colaboradores (1993) e o Questionário de Perceção de Rendimento Desportivo (QPRD) de Gomes (2016). A análise de correlações permitiu observar que o traço de ansiedade impacta negativamente a perceção do rendimento desportivo dos atletas, a coesão grupal não diminui a ansiedade percecionada e a existência de uma associação positiva entre a coesão grupal e a perceção de rendimento desportivo. No que respeita às análises de moderações, em grupos com elevada coesão, a ansiedade somática promove um aumento da perceção de rendimento desportivo e, tanto a ansiedade total como a dimensão da preocupação promovem um decréscimo da mesma. Os resultados obtidos, denotam especial relevância de distinguir conceitos do quotidiano e que impactam diretamente no bem-estar do atleta como na perceção de rendimento desportivo (por exemplo, distinguir a ansiedade da excitação) e ainda, realizar trabalhos mais orientados para a importância de trabalhar as dinâmicas grupais tendo em contra diferentes casuísticas presentes no quotidiano dos atletas.
- Quem corre por gosto não cansa? A relação entre a orientação para o trabalho e os riscos psicossociaisPublication . Barros, Benjamim André Gonçalves Ferreira de; Loureiro, Filipe PereiraO emprego ocupa um grande espaço na vida das pessoas, fazendo com que se procure, cada vez mais, que este seja uma resposta ao propósito de vida ao invés de apenas uma atividade remunerada. Ainda assim, nem todos os empregos correspondem ao propósito de vida idealizado, potenciando a exposição do trabalhador a maiores Riscos Psicossociais (RPS). Neste sentido, com foco na Orientação para o Trabalho e nos RPS, este estudo teve dois objetivos principais: 1) Perceber se a perceção de chamamento se correlaciona com os RPS e suas consequências, nomeadamente na Saúde e Bem-estar e 2) Verificar qual o setor de atividade mais exposto aos RPS. Para tal foi obtida uma amostra de 303 trabalhadores, dos quais 199 mulheres e 104 homens, com média de idades de 39.8 anos (DP = 11.3), os quais responderam ao Copenhagen Psychosocial Questionnaire III (COPSOQ-III), ao Questionário da Orientação para o Trabalho e ainda a um questionário sociodemográfico. Os resultados obtidos demonstraram que a dimensão de Chamamento (calling) se associou a menos riscos psicossociais (e.g., problemas de sono, Burnout). Os resultados obtidos evidenciaram ainda que, apesar de existirem poucas diferenças entre áreas profissionais na grande maioria das dimensões dos Riscos psicossociais, o grupo Social destaca-se por ter maiores riscos na dimensão Exigências emocionais, e o grupo Empreendedores maiores riscos na dimensão Ritmo de trabalho. Assim, este estudo é uma contribuição para a investigação na área dos riscos psicossociais em todas as vertentes profissionais, realçando também a importância das empresas terem trabalhadores que tenham um chamamento para a área de trabalho, devido a tal estar correlacionado com melhores indicadores de performance e bem-estar.
- Afeto central: Estudos preliminares para adaptação de um instrumento psicológicoPublication . Albano, Isabel Vieira; Almeida, Inês Alexandra Teixeira deAo longo dos anos, surgiu a necessidade de distinguir o conceito de afeto central de outros conceitos como humor e emoção, considerando os recentes desenvolvimentos teóricos e empíricos na investigação sobre o afeto central. O afeto central refere-se ao sentimento mais elementar, conscientemente acessível, que não precisa de ser dirigido a nada. De forma a suprimir esta carência na população portuguesa pretende-se adoptar uma nova medida sueca de afeto central que aborde diretamente a valência (V) e a ativação (A) e que também meça a ativação agradável (AG), a desativação desagradável (DD), a ativação desagradável (AD) e a desativação agradável (DA). Deste modo, este estudo teve como objetivo a realização de estudos preliminares para a adaptação transcultural de um instrumento psicológico, Swedish Core Affect Scale (SCAS) - full version (Västjfäll et al 2002), de modo a complementar as atuais escalas de medição de afeto existentes para a população portuguesa. A amostra foi composta por 97 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos. Para a recolha de dados, foram aplicados dois instrumentos de avaliação do afeto.(i) Escala Sueca de Afeto Central (SCAS), (ii) Escala de Afeto Positivo e Negativo (PANAS) e um instrumento de rastreio de psicopatologia: (iii) Inventário Breve de Sintomas (BSI). Os resultados obtidos com a amostra atual não confirmam a estrutura fatorial encontrada na população original sueca, o que sugere que a escala deve ser revista, ou que pelo menos mais dados devem ser obtidos antes de confirmar a estrutura fatorial.