Browsing by Author "Cunha, Miguel Pina e"
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- Como podem as organizações gerir paradoxos?Publication . Cunha, Miguel Pina e; Rego, Arménio; Sousa, MltonResumo: As organizações participam em ambientes que, além de complexos, são repletos de ambiguidade e de exigências contraditórias. A capacidade de trabalhar com os paradoxos é necessária para responder a essa complexidade ambiental. Este artigo discute como esse desafio pode ser levado a cabo. Começa por esclarecer a diferença entre processos por vezes equiparados a paradoxos por envolverem contradições, nomeadamente dilemas e dialéticas. Trata, depois, de diferentes possibilidades de resposta às situações paradoxais. Discute, finalmente, como dessas respostas podem resultar círculos viciosos versus virtuosos.
- Um compêndio de medidas (frequentes e recentes) usadas em comportamento organizacionalPublication . Cunha, Miguel Pina e; Marcelino, Ana ReginaUm dos obstáculos frequentes à actividade de investigação decorre da dificuldade de identificar medidas estáveis e testadas para operacionalizar as variáveis em estudo. Este artigo identifica um conjunto de instrumentos de medida, usados recente e/ou frequentemente pelos investigadores do comportamento organizacional. Não sendo um guia exaustivo, este compêndio pretende facultar um acesso mais rápido e direccionado àqueles que produzem investigação neste domínio científico.
- Comportamento organizacional positivoPublication . Cunha, Miguel Pina e; Rego, Arménio; Lopes, Miguel PereiraNa última década tem vindo a ganhar proeminência o movimento dos estudos organizacionais positivos. É uma corrente de investigação orientada para melhorar as organizações usando as respetivas forças – em vez de colmatar as suas falhas. Através desta lente positiva, seguimos, neste artigo, quatro níveis de análise: (1) consideramos o capital psicológico como atributo de indivíduos positivos; (2) discutimos as características das interações positivas; (3) exploramos o papel da segurança psicológica na criação de equipas positivas; (4) traçamos o perfil das organizações positivas. Discutimos, também, que (a) a positividade e a negatividade são parte de uma mesma dualidade, (b) a positividade pode gerar ou facilitar a negatividade e (c) a negatividade pode gerar ou facilitar a positividade.
- Comportamento organizacional: XXI temas e debates para o séc. XXIPublication . Cunha, Miguel Pina e; Rego, ArménioEste artigo representa uma tentativa ensaística de elencar 21 temas que, porventura, marcarão o interesse e a investigação no seio da disciplina do comportamento organizacional. Sem pretensões de exaustividade e visando descortinar janelas de oportunidade para investigação, os autores fazem um breve retrato de uma grande diversidade de temas (e.g., ética e responsabilidade social, conciliação do trabalho com a vida familiar, teletrabalho e organizações virtuais, contratos psicológicos da «nova geração», organizações baseadas no conhecimento, globalização e transculturalização, organizações autentizóticas, dignidade humana no trabalho), procurando também gizar as pistas dinâmicas que cada um deles poderá tomar. O panorama traçado procura reflectir as mudanças que as envolventes organizacionais têm vindo a concitar, projectando sobre as organizações e os respectivos decisores um vasto catálogo de desafios, questionamentos e oportunidades – factos e possíveis desenvolvimentos a que os investigadores e estudiosos do CO não devem ficar alheios.
- O contrato psicológico em organizações empreendedoras: Perspectivas do empreendedor e da equipaPublication . Leiria, Andreia Carneiro; Palma, Patrícia Jardim Trindade Martins da; Cunha, Miguel Pina eEste estudo apresenta como primeiro objectivo, definir o conteúdo do Contrato psicológico segundo as perspectivas dos empreendedores e da sua equipa, e como segundo objectivo identificar os factores responsáveis pela formação do Contrato psicológico numa organização empreendedora. É um estudo de caso exploratório, tendo sido realizado numa organização empreendedora do ramo financeiro. Os dados demonstraram que o Contrato psicológico dos colaboradores se aproxima do pólo relacional, enquanto que o dos empreendedores se aproxima do pólo transaccional, existindo, no entanto, alguma convergência entre ambas as perpectivas no que toca ao conteúdo do mesmo.Emergiram como factores que contribuem para a formação do Contrato psicológico o compromisso estabelecido pela organização, o conhecimento prévio dos colegas, a experiência profissional prévia e a experiência anterior de incumprimento, os quais se parecem enquadrar na literatura vigente. Para além destes emergiu um novo factor, a orientação empreendedora da organização, que demonstra a influência do contexto macro-organizacional no desenvolvimento do Contrato psicológico. Limitações e estudos futuros são igualmente discutidos.
- Definição de objectivos: Como a técnica motivacional que resulta, poderá resultar melhor!Publication . Cunha, Miguel Pina e; Oliveira, Teresa Cristina Clímaco Monteiro d'; Cunha, Ana CristinaNeste trabalho ilustra-se a evolução da definição de objectivos através do estudo dos diversos moderadores da relação objectivos/desempenho. Foram discutidas as implicações do novo quadro conceptual proposto por Locke e Latham (1990), nomeadamente em termos de exigência de reanálise do papel dos diversos moderadores considerados. A necessidade de uma nova perspectiva de estudo que contribua para o desenvolvimento da teoria da definição de objectivos foi também defendida. ------ ABSTRACT ------ In this paper various studies of the different moderators involved in the goai-performance relationship are examined in order to illustrate the evolution of the "goal-setting theory". The implications of the recent framework proposed by Locke and Latham (1990), namely in terms of the need for a reanalysis of the goal-performance relationship moderators, are discussed. The paper also defends the need for a new approach to studies in this area in order to further contribute to the development of the goal-setting theory.
- As diferenças individuais enquanto variáveis moderadoras da relação objectivos/desempenhoPublication . Cunha, Miguel Pina eA teoria da definição de objectivos tem vindo a ser fundamentalmente analisada numa perspectiva supra-individual, considerando semelhantes os efeitos produzidos sobre todos os indivíduos pela existência de um objectivo a alcançar na execução de uma determinada tarefa. Os resultados obtidos na investigação parecem, no entanto, demonstrar que as variáveis individuais exercem efeitos moderadores significativos na relação objectivos/desempenho. No presente artigo, procedeu- -se a uma análise do tema, tendo sido concluído que, de modo a esclarecer a importância das diferenças individuais no processo de definição de objectivos, será conveniente elaborar modelos teóricos explicativos dos efeitos moderadores das diferenças individuais naquele processo, articulá-los com as teorias de personalidade existentes e testá-los empiricamente.
- Efeitos da informação prévia na recuperação da mensagem publicitáriaPublication . Santos, Maria de Lurdes; Cunha, Miguel Pina eQuase toda a nossa vida e quase tudo aquilo que fazemos depende da nossa memória, cujo papel consiste, afinal, em favorecer a adaptação dos indivíduos ao seu meio ambiente, na medida em que permite conservar e evocar a informação. Os processos da memória são de primordial importância para a compreensão dos consumidores já que, numa larga medida, eles actuam na base das suas cognições, dos seus valores, das crenças e atitudes que, armazenados na memória, influenciam a resposta aos estímulos recebidos. Assim se explica o facto de os publicitários rivalizarem entre si para conseguir que os consumidores retenham as suas marcas e a informação acerca delas. Considerando a indiscutível relevância da temática em apreço, não será de estranhar a profusão de pesquisas que em seu torno têm sido empreendidas. Dada a vastidão do problema, confere-se enfoque a uma das suas vertentes, designadamente a linha de investigação que preconiza que a evocação («recall») é substancialmente melhorada se a projecção de um anúncio for precedida de informação. Neste domínio, a referida informação engloba diversos tipos de perguntas e afirmações, concebidas com base em diferentes critérios. Ainda que a evocação do nome da marca seja apenas um critério segundo o qual a publicidade pode ser avaliada, ela é considerada uma dimensão importante e frequentemente medido pelos especialistas da publicidade (Coe & MacLachlan, 1980). Este artigo faculta a evidência experimental de que a informação prévia pode levar a um incremento da evocação dos nomes das marcas dos produtos publicitados.
- Espiritualidade nas organizações, positividade e desempenhoPublication . Rego, Arménio; Souto, Solange; Cunha, Miguel Pina eO artigo parte de duas premissas: (1) a espiritualidade é uma vertente da psicologia positiva e do comportamento organizacional positivo; (2) em organizações espiritualmente ricas, os indivíduos colocam as “energias” e forças ao serviço da organização e do auto-desenvolvimento. O foco da investigação é o desta segunda premissa. A amostra engloba 254 colaboradores de organizações operando no Brasil. O estudo mostra como as percepções dos indivíduos em torno de cinco dimensões de espiritualidade organizacional (sentido de comunidade; alinhamento do indivíduo com os valores da organização; sentido de préstimo à comunidade; alegria no trabalho; oportunidades para a vida interior) explicam o seu empenhamento organizacional e a sua produtividade. Os resultados sugerem que os indivíduos denotam maior empenhamento afectivo e normativo, maior produtividade e menor empenhamento instrumental quando experimentam um sentido de comunidade de trabalho, sentem que os seus valores e os da organização estão alinhados, consideram que realizam trabalho útil para a comunidade e sentem alegria no trabalho. O texto discute a relevância desta evidência num contexto de escassez de estudos empíricos sobre a espiritualidade nas organizações. E aponta dois argumentos: (1) a espiritualidade nas organizações pode resultar das forças positivas (e.g., a força de carácter e o optimismo) dos membros organizacionais, designadamente das detidas pelos líderes; (2) os climas ricos em espiritualidade organizacional promovem o empenhamento e a produtividade porque libertam as forças positivas dos indivíduos e induzem-nos a canalizar o seu potencial para o benefício da organização e da sua realização pessoal.
- Expectativas e padrões de atribuição num processo de selecçãoPublication . Sousa, Elizabeth; Cunha, Miguel Pina e; Ribeiro, Rui BártoloA necessidade de controlo sobre o meio ambiente, leva o indivíduo a interpretar os seus comportamentos bem como os outros eventos de relevo social. Frequentemente, os investigadores no âmbito da abordagem da cognição social, têm efectuado estudos laboratoriais, mas obtendo resultados contraditórios. Este estudo foi desenvolvido longitudinalmente num contexto real de selecção profissional, potencialmente gerador de stress, e pretendeu analisar o impacto das expectativas individuais quanto ao desempenho e ti forma como os indivíduos percepcionam a situação. Os resultados obtidos, sugerem a inadequação dos modelos de Deaux e Weiner a este contexto espedfico. A hipótese de que a consistência entre as expectativas e resultados gera atribuições a factores estáveis (capacidade e dificuldade da tarefa) e que a inconsistência entre as expectativas e os resultados, leva os indivíduos a procurar causas instáveis (esforço e sorte), não encontrou suporte empírico. Verificou-se que o processo de atribuição causal se apresenta mais dependente do resultado final obtido que propriamente do facto de este ser ou não consistente com as expectativas iniciais. ------ ABSTRACT ------ The interpretation of behaviour as well as other social issues, is based on the need to control the environment . The present study had been developped longitudinaiiy, based upon a personnel selection context, which consists on a strong source of stress. This paper searches to analyse the impact of individual apectancies on performance and on the perception of the situation. Results showed that Deaux and Weiner’s models about this issue are not adequate. The hypothesis that consistency between expectancies and results leads to unstable attributional causes, has not find empiricai support. Data showed that the attributional process is more dependent on the individual outcome of the selection process, than on the consistency between this result and the initial individual expectancies.