EDUPRE - Dissertações de Mestrado
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Browsing EDUPRE - Dissertações de Mestrado by advisor "Gaitas, Sérgio"
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- A cooperação: Um fator de pertença para as crianças migrantes no 1º cicloPublication . Pais, Inês Afonso Martinho; Gaitas, SérgioEste estudo foca-se na reflexão acerca das práticas de aprendizagem cooperativa, escolhidas por uma professora titular, enquanto criadoras de oportunidades para as crianças migrantes desenvolverem as suas experiências de pertença à escola, com enfoque no 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo realizou-se no âmbito de um estágio junto de uma turma do 4º ano, composta por dezasseis crianças, das quais cinco são migrantes. A investigação é orientada por dois eixos: a descrição e análise das práticas de aprendizagem cooperativa e respetivas intencionalidades pedagógicas da professora; a descrição e análise de experiências de pertença à escola das crianças migrantes. A metodologia adotada foi qualitativa, recorrendo à observação, sustentada por meio de registos em diário de bordo, uma entrevista à professora e um focus group com a turma. Para a análise dos dados obtidos acerca das práticas cooperativas e experiências de pertença à escola é mobilizado o modelo teórico de Kuttner (2023), acerca das seis dimensões de pertença à escola: agencial, sistémica, interseccional, política, baseada no lugar e como um direito. Os resultados da investigação demonstram que as práticas cooperativas promovem oportunidades sucessivas para as crianças migrantes interagirem na turma, através do apoio mútuo, refletindo os seis aspetos de pertença à escola (Kuttner, 2023). Estes resultados são coincidentes com a literatura que sublinha a centralidade das relações entre pares e com os profissionais da educação para o desenvolvimento dos sentimentos de pertença à escola, à medida que as várias identidades culturais presentes na turma se cruzam, estabelecendo um lugar para si mesmas, num contexto educativo partilhado.
- Diferenciação pedagógica : caracterizar as conceções e as práticas de diferenciação pedagógica para um ensino inclusivoPublication . Pereira, Rita Fradinho; Gaitas, Sérgio; Brito, Ana TeresaO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º CEB A investigação foi desenvolvida numa instituição de ensino público, com uma turma do 4º ano de escolaridade, constituída por vinte e duas crianças. Ao longo do estágio, fui observando que a professora cooperante, no domínio da matemática, direcionava as suas práticas de diferenciação pedagógica para um pequeno grupo de alunos que apresentava maiores dificuldades, enquanto a restante turma trabalhava em modo simultâneo. Seguindo esta linha de pensamento surgiu o tema deste relatório, que tem como principal objetivo caracterizar conceções e práticas de diferenciação pedagógica para um ensino inclusivo. A investigação desta problemática enquadra-se numa metodologia qualitativa, tendo sido utilizados como instrumentos para recolha de informação: Observação participante/ Observação não participante; Notas de Campo; Grelha de Observação e Guiões de Entrevista. As informações recolhidas permitiram que nos momentos das minhas intervenções no estágio criasse atividades com base na taxonomia de práticas de diferenciação proposta por Pozas e Schneider (2019), mais especificamente três categorias: Tarefas por níveis; Constituição dos grupos de trabalho de forma intencional e Promoção de autonomia. Seguindo este pressuposto, as minhas propostas tiveram como intuito ir ao encontro da diver-sidade de características individuais existentes na turma.
- Diferenciação pedagógica : práticas no Jardim de InfânciaPublication . Rocha, Beatriz Esquível Rovisco Domingos; Gaitas, Sérgio; Pereira, MónicaO presente relatório apresenta um estudo em torno das práticas de diferenciação pedagógica mobilizadas em contexto de educação de infância, proveniente do interesse pela temática, ao considerá-la uma condição necessária e estruturante do quotidiano pedagógico, a fim de se promover uma educação justa e de qualidade. O estudo foi desenvolvido numa sala de Jardim de Infância com um grupo de vinte e uma criança com idades heterogéneas (2-6 anos). Procurou-se com o estudo conhecer as conceções e práticas de diferenciação pedagógica da educadora cooperante, e as dificuldades que sente na mobilização das mesmas. Foram definidos três grupos de análise: (1) Conceções de diferenciação pedagógica; (2) Práticas de diferenciação pedagógica; (3) Dificuldades na mobilização de práticas de diferenciação pedagógica. O estudo é de cariz qualitativo e recorreu-se a técnicas e instrumentos como a observação, que resultou em notas de campo, consulta documental e entrevista à educadora cooperante, como reflexo da necessidade de interpretar e refletir em torno dos comportamentos dos sujeitos envolvidos na investigação. Os resultados obtidos evidenciam que é possível os educadores de infância mobilizarem práticas de diferenciação pedagógica através: do respeito pela individualidade das crianças; da valorização da diferença; do envolvimento das crianças nas decisões do quotidiano pedagógico; da partilha de responsabilidades entre adultos-crianças e entre crianças; do trabalho coletivo; da mobilização das crianças enquanto recurso; da reflexão e do diálogo da equipa educativa de sala com as crianças e com as famílias. Assim, a aplicabilidade da diferenciação pedagógica não depende de nenhum contexto em específico, da idade das crianças ou mesmo do número de crianças que o grupo inclui, mas sim do valor que o docente atribui à diferenciação pedagógica, e os esforços que faz no sentido de a mobilizar.
- A diferenciação pedagógica como estratégia promotora para uma prática inclusivaPublication . Glória, Catarina Xavier da; Gaitas, SérgioA Diferenciação Pedagógica trata-se de uma abordagem pedagógica cujo objetivo é atender à diversidade existente nas salas de aula. Ao invés de aplicar um método igual para todos, esta abordagem reconhece e valoriza a individualidade dos alunos, através da adaptação dos métodos, promovendo assim uma aprendizagem significativa. Desta forma, este Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (RPES), tem como objetivo aprofundar as práticas de Diferenciação Pedagógica implementadas em contexto de sala de aula. Atendendo ao objetivo principal, o estudo tem como base os seguintes objetivos específicos: caracterizar as práticas pedagógicas utilizadas pela professora cooperante; identificar as principais vantagens na utilização dessas práticas; identificar os principais desafios enfrentados pela professora cooperante; e planear e experienciar a implementação de práticas de Diferenciação Pedagógica. O presente estudo trata-se de uma investigação qualitativa, realizada num Colégio Privado, numa turma de 2º ano, composta por 25 alunos. Para recolher os devidos dados utilizaram-se como instrumentos grelhas de observação às práticas implementadas pela professora cooperante e uma entrevista semiestruturada. Tendo em conta a análise dos dados recolhidos e atendendo às diferentes perceções existentes relativamente ao conceito de Diferenciação Pedagógica, observouse que embora as práticas de Diferenciação Pedagógica implementadas pela professora cooperante não tenham sido sempre feitas para todos os alunos, havia lugar para adaptações quando sentia ser necessário. Esta adaptação surgia para atender às necessidades e características dos alunos. Ainda assim, o maior desafio ligava-se à falta de tempo para preparar os materiais e respetivas tarefas diferenciadas. De forma a complementar as práticas desenvolvidas pela professora cooperante foram implementadas duas estratégias de Diferenciação Pedagógica – trabalho em pequenos grupos e tutoria entre os alunos.
- Diferenciação pedagógica em jardim de infânciaPublication . Balbino, Filipa Andreia Cardoso; Gaitas, Sérgio; Brito, Ana TeresaA Prática Supervisionada em Jardim de Infância decorreu numa instituição de cariz privado, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos. O presente estudo sobre a Diferenciação Pedagógica em Jardim de Infância surge a partir de uma motivação intrínseca sobre o tema e da observação do contexto de estágio. As questões de partida nasceram, assim, da minha necessidade em aprofundar conhecimentos relacionados com a diferenciação pedagógica, bem como com a prática docente em função desta perspetiva, pelo que o presente estudo tem como principal objetivo responder às questões “Que estratégias de diferenciação pedagógica são mobilizadas pela educadora?” e “Quais as conceções da educadora face à diferença?”. O estudo teve por base uma metodologia qualitativa, a partir da recolha de instrumentos de pesquisa, nomeadamente a observação – que culminou em notas de campo e registos no Diário de Bordo – e numa entrevista que ajudou a compreender a diferenciação pedagógica enquanto prática desenvolvida nos contextos educativos. Com os dados recolhidos e com as leituras apresentadas, abordei a temática em estudo, aprofundando conteúdos referentes à conceção de uma educação de qualidade e, por isso, inclusiva. Destacam-se as estratégias de diferenciação pedagógica adotadas pela educadora do contexto em estudo, bem como as suas conceções face à diferença
- A Diferenciação Pedagógica no 2º Ano: Organização Dinâmica entre Três TurmasPublication . Galvão, Inês Filipa Lopes; Gaitas, SérgioA diferenciação pedagógica é crucial para promover uma educação inclusiva, especialmente no 2.º ano, onde as crianças apresentam diversas necessidades e ritmos de aprendizagem. Este estudo teve como objetivo geral analisar as práticas de diferenciação pedagógica desenvolvidas no contexto em estudo, com foco na organização dinâmica entre três turmas. Foram definidos objetivos específicos: descrever as estratégias observadas, identificar desafios e benefícios percebidos e aprofundar diferentes práticas de diferenciação. A investigação adotou uma abordagem qualitativa descritiva, com recurso à observação direta, entrevistas semiestruturadas e análise documental como principais instrumentos de recolha de dados. Participaram do estudo 48 alunos de uma turma de 2.º ano, com idades entre 7 e 8 anos, bem como a docente cooperante e outros intervenientes no apoio escolar. O estudo concentrou-se em momentos específicos nas disciplinas de Português e Matemática, onde foram implementadas estratégias como a preparação prévia para ditados, a organização de alunos em grupos por níveis de dificuldade e o apoio individualizado. A análise das práticas da docente cooperante evidenciou a relevância do planeamento colaborativo, da adaptação de tarefas e da utilização de materiais diversificados. Apesar dos desafios na gestão da diversidade, os benefícios da diferenciação, como o aumento do envolvimento e a progressão individualizada dos alunos, foram claros. O relatório conclui que a diferenciação deve ser uma abordagem contínua no ensino, reforçando o papel do professor como facilitador da aprendizagem.
- A diversidade do grupo e a diferenciação pedagógicaPublication . Lourenço, Sara Isabel Martinho; Gaitas, SérgioA diversidade dos alunos já não é um tema novo e perante este reconhecimento de que não somos todos iguais, é emergente respeitar esta individualidade no processo de ensino e aprendizagem. Deste modo, é de extrema importância o reconhecimento dos professores como promotores de práticas de Diferenciação Pedagógica numa sala de aula, indo ao encontro das necessidades individuais de cada criança. Assim, para o presente Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (RPES), intitulado como A Diversidade do Grupo e a Diferenciação Pedagógica, tenho como objetivos “Caracterizar as estratégias de Diferenciação Pedagógica presentes no contexto em estudo como promotoras de aprendizagem” e “Dinamizar estratégias de Diferenciação Pedagógicas com base no contexto em estudo”. Tendo em conta os objetivos definidos, este estudo tem como base as seguintes questões de investigação: “Quais são as práticas de Diferenciação Pedagógica presentes no contexto em estudo?” e “Como aprofundar estratégias de Diferenciação Pedagógica no contexto em estudo?”. A presente investigação qualitativa foi realizada numa Instituição Particular de Solidariedade Social, num grupo de 16 crianças que se encontram no 1º e 2º ano de escolaridade. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram entrevistas, notas de campo, tabelas de observação e registos fotográficos. Após a análise dos dados recolhidos, conclui-se que, não existe uma fórmula concreta (receita) para promover a Diferenciação Pedagógica, mas sim algumas estratégias que podem ajudar o docente a conseguir ir ao encontro das necessidades de cada criança.
- Estratégias promotoras de inclusão numa sala de 1ºCicloPublication . Simões, Patrícia Alexandra de Jesus; Gaitas, SérgioO presente estudo foi elaborado no decorrer da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo 2020/2021. A prática de ensino supervisionado decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social, numa sala de 3º ano de escolaridade. A turma era composta por 24 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 9 anos. Incluído neste grupo encontra-se um aluno que foi sinalizado como criança com necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão, abrangido pelo decreto de lei 54/2018. Este aluno usufrui de medidas seletivas e adicionais. Neste contexto, senti a necessidade de perceber quais as estratégias que podem ser usadas para promover a inclusão no 1º ciclo de alunos com necessidades de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão. Visto que considero que os princípios da inclusão dão a oportunidade a todos os alunos terem acesso à aprendizagem respeitando a individualidade de cada um. A metodologia utilizada neste estudo foi qualitativa, os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a observação, registos no diário de bordo, portfólio, conversas informais e recolha documental. A análise do estudo permitiu perceber que a educação inclusiva é composta de estratégias e métodos diferenciados. As principais estratégias utilizadas para a promoção da inclusão em sala de aula foram o trabalho cooperativo, em grupos ou pares. Resultando uma maior interação, respeito e confiança entre o aluno abrangido pelas medidas de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão e os restantes colegas.
- A gestão de conflito como pilar estruturante de uma comunidade de aprendizagemPublication . Leal, Maria Leonor Almeida da Rosa; Gaitas, SérgioO presente relatório nasce de um de um trabalho de investigação, desenvolvido ao longo de um estágio curricular, inserido no mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo procura aprofundar como a gestão de conflitos pode ser estruturante numa comunidade de aprendizagem, neste caso, do 4º ano do ensino básico. Desta forma, o objetivo que direcionou toda a investigação prevê a análise de momentos e processos envolvidos na gestão de conflitos, no contexto de estágio. Considerando esta direcção, o estudo tem como sustento as seguintes questões de investigação: “Quais são as principais etapas envolvidas na gestão de conflitos?”, “Qual o papel dos alunos e da professora na gestão de conflitos?” e “Quais os benefícios percebidos pelos alunos e pela professora decorrentes do processo de gestão de conflitos?”. Para a elaboração da investigação, recorreu-se à metodologia qualitativa, sustentada pela observação, nomeadamente notas de campo de registo livre, e entrevistas realizadas tanto a crianças como a adultas. Para a escolha dos entrevistados, recorreu-se a uma conversa e votação entre o grupo, onde se escolheram nove crianças e três professoras que acompanharam de perto o crescimento do grupo. Este trabalho de investigação permitiu a reflexão e conhecimento mais aprofundados das práticas de gestão de conflitos do grupo, a par da perceção das crianças e professoras sobre este pilar estruturante para o desenvolvimento e aprendizagem da comunidade de aprendizagem. Com este, percebi como o diálogo, uma estrutura sólida e consistente e princípios cooperativos e democráticos foram chaves para que a gestão de conflito se tornasse então, para este grupo, um pilar estruturante.