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- Estratégias promotoras de inclusão numa sala de 1ºCicloPublication . Simões, Patrícia Alexandra de Jesus; Gaitas, SérgioO presente estudo foi elaborado no decorrer da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo 2020/2021. A prática de ensino supervisionado decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social, numa sala de 3º ano de escolaridade. A turma era composta por 24 crianças, com idades compreendidas entre os 8 e os 9 anos. Incluído neste grupo encontra-se um aluno que foi sinalizado como criança com necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão, abrangido pelo decreto de lei 54/2018. Este aluno usufrui de medidas seletivas e adicionais. Neste contexto, senti a necessidade de perceber quais as estratégias que podem ser usadas para promover a inclusão no 1º ciclo de alunos com necessidades de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão. Visto que considero que os princípios da inclusão dão a oportunidade a todos os alunos terem acesso à aprendizagem respeitando a individualidade de cada um. A metodologia utilizada neste estudo foi qualitativa, os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a observação, registos no diário de bordo, portfólio, conversas informais e recolha documental. A análise do estudo permitiu perceber que a educação inclusiva é composta de estratégias e métodos diferenciados. As principais estratégias utilizadas para a promoção da inclusão em sala de aula foram o trabalho cooperativo, em grupos ou pares. Resultando uma maior interação, respeito e confiança entre o aluno abrangido pelas medidas de medidas de suporte à aprendizagem e inclusão e os restantes colegas.
- E depois da psicoterapia? Sintomas, satisfação e momentos marcantes do encontro clínicoPublication . Calhegas, Ana Sofia Samina; Neto, David DiasObjetivo. O abandono da psicoterapia pode limitar o impacto da mesma. As características do psicoterapeuta e o que acontece durante as sessões também podem ajudar a explicar o porquê do abandono. O presente estudo comparou clientes que completaram e clientes que abandonaram a psicoterapia, analisando a atual sintomatologia e a satisfação. Exploraram-se também as características do psicoterapeuta (i.e., facilitadoras e inibidoras do processo terapêutico), bem como os momentos significativos da psicoterapia. Método. 73 ex-clientes participaram no estudo, sendo que 29 tinham abandonado e 44 completado a terapia. Comparou-se os níveis de satisfação e sintomas reportados pelos dois grupos. As características do psicoterapeuta e momentos foram analisados através da análise de conteúdo das respostas dos clientes. Resultados. Não existe diferença na satisfação, nem na sintomatologia entre os clientes que tiver um término planeado e os que desistiram da psicoterapia. No geral, os psicoterapeutas foram percecionados favoravelmente, e os momentos significativos relatam experiências positivas. Observa-se uma maior satisfação nos ex-clientes que não fizeram referência a características inibidoras do psicoterapeuta comparando com os que mencionaram alguma característica que os inibiu. Discussão. Os resultados sugerem que o abandono da psicoterapia não se traduz sempre num acontecimento negativo. Parece não existir associação entre os momentos descritos como significativos durante as sessões e os grupos de ex-clientes. A avaliação dos terapeutas é relevante, quando incide sobre características inibidoras do processo.
- Práticas parentais e stress em tempos de pandemia COVID-19 em pais de crianças dos 3 aos 8 anosPublication . Noites, Margarida Figueira; Santos, António José dosCom o surgimento da pandemia COVID-19, as recomendações de quarentena e de distanciamento social, o fecho das escolas e de infantários e de vários outros serviços tornaram a vida familiar consideravelmente diferente, estando estas mais suscetíveis a experienciar um aumento do stress. De forma a esclarecer e aprofundar assim a informação já existente, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência que a pandemia teve nos níveis de stress dos pais e das crianças durante o primeiro confinamento e analisar o impacto do primeiro confinamento nas práticas parentais. Foi assim realizado um estudo transversal experimental com 154 mães com filhos em idade pré-escolar. Aplicaram-se online os instrumentos, The Coronavirus Health Impact Survey Parent/Caregiver Short Form, The Coronavirus Health Impact Survey Adult Short Form, Child-Rearing Practice Report Questionnaire e o Depression, Anxiety, and Stress Scale-21. Como resultados, encontrámos que o stress parental esteve positivamente correlacionado com vários fatores como a Depressão, a Ansiedade, sentimentos de Tristeza, Agitação, Cansaço, dificuldades na Concentração, Irritabilidade e Solidão, sendo algo que influenciou fortemente a vivência do primeiro confinamento para os pais e consequentemente as suas práticas parentais.