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PSOM - Dissertações de mestrado

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  • Sim é um desporto : Um estudo de caso de equipas profissionais de league of legends
    Publication . Fernando, João Pedro Nogueira; Quinteiro, Pedro Marques
    O mundo do desporto tem vindo a aceitar lentamente a inclusão de eSports enquanto modalidade aceite. De facto, a sua evolução rápida é proveniente da proliferação do acesso a computadores e à evolução da velocidade da internet que tem feito com que esta nova modalidade de desporto se tenha desenvolvido a uma velocidade estonteante. Com o intuito de desenvolver uma nova rota de investigação, este estudo qualitativo visa dar a explicar alguns processos subjacentes às vitórias e derrotas de equipas dentro deste meio competitivo e com uma elevada carga de stress associado, por via da observação de comportamentos relativos ás subcategorias da coordenação e das estratégias de regulação controlada de afectos num dos jogos mais proeminentes neste contexto emergente que é o eSports, o League of Legends. Concluiu-se que uma equipa bem coordenada nem sempre é aquela que demonstra as melhores estratégias de regulação emocional devido a possíveis factores externos à mesma quer por questões próprias dos sujeitos que integram essa equipa.
  • A motivação nas diferentes fases de carreira
    Publication . Catarino, Rita Diogo Galvão; Cesário, Francisco José Santos
    Nos dias de hoje as organizações enfrentam o desafio de lidar com grupos bastante diferentes, que se originam devido às inúmeras características dos sujeitos que estão presentes no mercado de trabalho. Vivemos numa sociedade onde o conceito de carreira está em constante mudança e as diferentes características dos sujeitos vão influenciar as necessidades que são essenciais satisfazer para haver motivação. Assim, esta investigação tem como objetivo identificar, há luz da Teoria da Autodeterminação (Ryan & Deci, 2000), quais os tipos de motivação predominantes em cada fase de carreira. As fases de carreira apresentadas são a Fase Inicial, Fase de Desenvolvimento, Fase de Maturidade e Fase de Estabilização, adaptadas através do Modelo das Fases de Carreira de Paul Evans (1986). A amostra desta investigação é constituída por 287 participantes restritos à população portuguesa, residentes em Portugal e somente colaboradores do setor bancário português. Relativamente à Escala de Motivação no Trabalho utilizada, são identificadas cinco dimensões importantes a considerar nesta investigação: Motivação Intrínseca; Motivação Identificada; Motivação Introjetada; Motivação Externa Material e Motivação Externa Social. Depois do tratamento estatístico dos dados e analisados os resultados constatou-se que não foram identificadas diferenças significativas entre as fases de carreira. Contudo é pertinente mostrar que através desta investigação, foi comprovado que no setor bancário português os homens apresentam menores níveis de motivação em comparação com as mulheres e que a motivação externa social e a motivação introjetada são as mais representadas neste sector.
  • Depressão e patologia psicossomática
    Publication . Domingues, Cláudio Ricardo da Silva; Matos, António Coimbra de
    Procurámos neste artigo investigar se uma doença psicossomática pode surgir no lugar de uma depressão, impossível de ser vivida e elaborada pelo indivíduo. De acordo com Coimbra de Matos e Pierre Marty na raiz da doença somática está uma depressão precoce, anterior aos seis meses de idade, sem objecto. Será esta mesma personalidade que nos períodos de crise irá fazer uma depressão falhada, uma depressão sem depressão psíquica mas com depressão biológica, sobretudo ao nível do aparelho imunitário. Sami-Ali considera que se existiu um recalcamento ele opera desde a primeira infância, tornou-se coextensivo ao sujeito, o que lhe permitiu adaptar-se socialmente, abstraindo-se daquilo que é enquanto subjectividade. A ausência da subjectividade dá lugar a uma depressão caracterial, ficando a somatização dependente de uma situação de impasse.
  • A criança alérgica na consulta de terapia psicossomática em contexto hospitalar: O processo criativo e construtivo de si
    Publication . Maia, Joana Santiago
    A Criança Alérgica em Contexto Hospitalar numa Perspectiva Psicossomática. Que potencialidades é possível encontrar na utilização do Desenho corno Técnica em Psicossomática em contexto Hospitalar? Num momento único de criação livre de Desenho, nas condições de setting definidas: no Atelier exterior, encontram-se indicadores de diagnóstico / guias de intervenção terapêutica. Numa segunda parte do presente estudo, procuram-se no seguimento da primeira parte, os benefícios da utilização do Desenho como técnica na construção de um Álbum individual, como objectivo último, desenvolver meios e técnicas terapêuticas em contexto Hospitalar para a consulta de Psicossomática, dirigida à Criança Alérgica. A Construção do Álbum, revelou-se na segunda parte do presente estudo, uma ferramenta que potencializa alterações a nível da Identidade, modo relacional e organização espacio-temporal rítmica da criança alérgica. A Criação e a Construção de Si como metas a atingir em todo o trabalho desenvolvido.
  • Representações mentais e ajustamento materno na grávida adolescente
    Publication . Zaragosa, Paula Luísa Corvo Valente da Conceição Silva
    Neste estudo, procurámos analisar o conteúdo das representações mentais e o ajustamento materno de um grupo de 34 grávidas adolescentes. Num primeiro momento, são discutidas questões do desenvolvimento psicológico da grávida adolescente, contexto social, ocupacional e familiar mas também dimensões internas ligadas à construção da identidade da jovem, relação com os pares e companheiro. Num segundo momento, destacamos os aspectos fisiológicos do desenvolvimento da gravidez e a sua correspondência directa com a construção da ideia de maternidade. É dada especial relevância aos sintomas somáticos por estes revelarem a ambivalência não verbalizada, porém sentida, da grávida. Por último, abordamos o conceito de representação, que aparece corno uma categoria fundamental da experiência psíquica, enquanto rede de imagens de si e do outro. As representações organizam-se numa estrutura narrativa específica e podem fornecer indícios sensíveis sobre a maneira como a mulher vive a sua gravidez. A teoria do modelo de representações está intrinsecamente ligada á teoria do estilo de vinculação. Estudos recentes sobre o modelo operacional interno da vinculação nas mulheres grávidas, realçam a qualidade predictiva das representações maternas em relação ao futuro vínculo mãe - bebé, definindo-se assim a pertinência deste estudo para o desenvolvimento de novas formas de intervenção e suporte. Posto isto, procurámos operacionalizar estes conceitos tendo como variável principal a idade da grávida (15 aos 18 anos) e como variáveis secundárias: o tempo de gravidez, o grau de instrução (habilitações académicas), a ocupação, o agregado familiar e o tempo de duração da relação com o companheiro. A população estudada consta de 34 adolescentes grávidas entre a 12a e 40a semanas de gestação, primíparas, avaliadas por meio de três instrumentos: - Entrevista semi-dirigida da qual constam a recolha de dados sociais e demográficos relativos à grávida e ao companheiro e questões abertas relativas à percepção e representação que a jovem tem da sua própria gravidez; - MAMA (Kumar, Robson, & Smith, 1984) avalia o ajustamento e as atitudes maternas, traduzido e aferido para a população portuguesa em 2004 (Figueiredo. B., Mendonça, M, & Sousa, R, 2004). Trata-se de um questionário de auto-preenchimento com 60 itens distribuindo-se por cinco sub-escalas: imagem corporal, sintomas somáticos, atitudes para com o companheiro, atitudes perante o sexo e atitudes para com a gravidez e o bebé. - Escalas de Diferenciadores Semânticos do IRMAG (Ammaniti et al., 1999). Este instrumento consta de cinco listas de diferenciadores semânticos, constituídas pelos mesmos 17 pares de adjectivos divididos em 4 áreas representacionais: funcionamento pessoal, estilo interpessoal, tendências emocionais e conteúdos de impulsos orais, anais e fálicos, de modo a realizar uma comparação directa entre as representações referentes â mãe e ao bebé. Apesar das condições adversas, constatámos que a grande maioria destas jovens aceita a gravidez, tornando-a desejada. Assim, é na sub-escala Atitudes Para Com a Gravidez e o Bebé, que as atitudes se revelam ser as mais positivas. Apesar de não haver nenhuma ambivalência expressa em relação ao desejo de gravidez, essa ambivalência existe em relação à maternidade e ao estado de saúde e normalidade do filho. A sub-escala Sintomas Somáticos é aquela que obtém menos atitudes positivas peio desconforto causado pelos sintomas do primeiro trimestre, nomeadamente cansaço e enjoos ou vómitos, sentidos pela grávida como uma experiência muito negativa. É na sub-escala relativa ao companheiro que as atitudes são mais positivas, no entanto, apesar da vontade de agradar e melhorar a relação conjugal estar patente, tanto a variável duração de relação, como a variável agregado familiar, não registaram diferenças significativas nas suas atitudes. No que respeita ao cruzamento das respostas médias das grávidas em cada sub-escala divididas por trimestre de gravidez, nível de escolaridade, ocupação, agregado familiar e duração da relação com o companheiro, apurou-se uma diferença significativa nos diferentes níveis de escolaridade e nas diferentes ocupações das grávidas. Deste modo, poderá afirmar-se que, as atitudes são mais negativas no grupo das grávidas que frequentam ou têm o ensino secundário principalmente no que respeita às atitudes perante o companheiro onde essa diferença é mais acentuada. O mesmo se verifica no que respeita à diferenciação pela ocupação. Nas escalas de diferenciadores semânticos, em relação à sua própria caracterização, as grávidas deram respostas semelhantes às dadas na caracterização do bebé Os resultados sugerem que as grávidas tendem a identificar o bebé com elas próprias e que as suas representações do bebé não diferem significativamente segundo as áreas representacionais embora se observem representações ligeiramente mais positivas na área do funcionamento pessoal. Assim, a criança não se encontra investida como pessoa diferenciada embora se inscreva no inundo representacional da mãe. Estes resultados convergem no mesmo sentido dos estudos apresentados (Arnmaniti et al., 1992) em que se conclui que a representação do bebé se constrói através da projecção das características individuais da mãe. Esta investigação permitiu-nos concluir que as representações mentais da grávida adolescente são menos positivas no que respeita aos Sintomas Somáticos, positivas em relação à Imagem Corporal e ao Sexo e muito positivas em Relação ao Companheiro e à Gravidez e ao Bebé. Possibilitou ainda considerar que a variável grau de instrução em uma expressão significativa em relação às atitudes face à gravidez e, mais especificamente na avaliação da relação amorosa. Por fim, as representações da grávida não estão diferenciadas das representações do seu próprio bebé e são mais positivas na escala do funcionamento pessoal e menos positivas na escala dos conteúdos anais. orais e fálicos.
  • Impasse e cancro da mama: Uma questão de tempo?
    Publication . Santos, Mafalda; Pedro, António Francisco Mendes
    Hoje em dia está bem presente o facto de a Psicossomática não se referir a uma doença do imaginário como era defendido, no geral, pela Escola de Paris. Assim, o que importa perceber é o funcionamento das pessoas que apresentam uma patologia orgânica, isto é, tentar compreender como vivenciam o seu corpo e as suas especificidades: ritmos, espaço, tempo. Importa igualmente perceber qual é o lugar do imaginário neste processo. Os objectivos específicos desta investigação serão os de aprofundar em casos de mulheres com cancro da mama, nomeadamente a existência de uma situação de impasse, a vivência de uma temporalidade própria (Sami-Ali, 1992, 2000), a existência de uma depressão falhada (Coimbra de Matos, 1999), a problemática da identidade. Participaram neste estudo quatro mulheres com diagnóstico de cancro na mama, com idades que variam entre os trinta e os cinquenta anos. Os instrumentos utilizados neste estudo incluíram a entrevista clínica, a Prova Projectiva de Rorschach e o Desenho da Figura Humana. Verificou-se, ao longo deste trabalho, que todas as mulheres apresentavam situações de vida compatíveis com o conceito de Impasse, definido por Sami-Ali (1997, 2000). Não só um impasse relacional, que põe em causa todo o ser, como também uma vivência própria de temporalidade que encerra em si mesma o impasse. A depressão falhada de Coimbra de Matos (2003), pode ser igualmente utilizada na explicação do que sucede nestas mulheres. Mas a conclusão desta investigação prende-se, acima de tudo, com um novo questionamento sobre o que está realmente em causa nesta doença.
  • A depressão no idoso numa perspectiva psicossomática
    Publication . Santos, Elsa Gomes; Pedro, António Francisco Mendes
    Este trabalho de dissertação de mestrado tem como objectivo o estudo sobre a depressão no idoso numa perspectiva psicossomática. Utiliza-se o método clínico de estudo de caso, recorrendo-se a uma metodologia que utiliza os seguintes instrumentos: entrevista clínica, teste projectivo de Rorschach, Escala da depressão do MMPI e Inventário da depressão de Beck. Compõem a amostra, deste estudo, nove casos com idades compreendidas entre os 74 anos e os 90 anos. As pessoas que compõem a amostra encontram-se no seu domicílio. Neste estudo, de carácter exploratório, procede-se a uma análise qualitativa dos resultados. A análise dos resultados permite observar que, face às alterações introduzidas pelo processo de envelhecimento, a depressão surge inscrita na história de vida dos indivíduos, onde o funcionamento e nomeadamente a relação com o outro, passando pelo imaginário e as condições de vida desempenham um papel importante no equilíbrio psicossomático dos sujeitos.
  • O síndroma do espelho embaciado ou uma visão psicossomática da asma alérgica
    Publication . Roque, Luís Miguel Leandro do Nascimento; Matos, António Coimbra de
  • Manifestações psicossomáticas e depressão: Estudo de caso
    Publication . Rodrigues, Teresa Maria Marçal Alves Bastos; Matos, António Coimbra de
  • Cancro da mama, depressão e depressividade: Uma perspectiva psicossomática
    Publication . Pires, Maria da Conceição Gomes
    O presente estudo tem como objectivo principal, determinar a prevalência da depressão e depressividade num grupo de mulheres com cancro da mama, a fazer qui¬mioterapia no Hospital José Joaquim Fernandes, S.A.- Beja. O estudo decorreu no período de Dezembro 2004 a Fevereiro de 2005. A amostra utilizada neste estudo foi constituída por 45 mulheres - o primeiro grupo com 20 mulheres, com e sem mastectomia, com tempo de diagnóstico até um ano, e idades compreendidas entre 33-69 anos. Outro grupo constituído por 25 mulheres, com e sem mastectomia e com tempo de diagnóstico igual ou superior a três anos, e idade compreendidas entra 36 - 78 anos. Todas as mulheres do segundo grupo já tinham vivido a experiência da quimioterapia. Estes ciclos de tratamento tinham a ver com recidivas tumorais. Foram aplicadas duas escalas: Escala da Depressão de Beck e a Escala de Depressividade (Prof. Carlos Ferraz) O tipo de estudo é transversal (uma única avaliação), prospectivo de doentes com cancro da mama a realizar quimioterapia, com um ano e igual ou superior três anos de diagnóstico. Foi efectuada uma análise descritiva de todas as variáveis categoriais, sendo apresentada a frequência absoluta e relativa para variáveis categoriais e a média o desvio-padrão, os máximos e os mínimos para as variáveis contínuas. Para a comparação entre a média de idade e do tempo de diagnóstico entre os dois grupos foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Na comparação entre os grupos face à depressão e depressividade foi aplicado o teste de qui-quadrado para comparação de proporções. Todos os cálculos e testes de associação entre variáveis ou grupos de indivíduos foram executados para um limiar de significância de 95%. Estudos realizados sobre perturbações psíquicas/emocionais na área da oncologia revelam que quase 50% dos doentes oncológicos desenvolvem alguma perturbação nomeadamente depressão. O nosso estudo, e com validade para a população estudada, revela que ambos os grupos estão deprimidos, mas no primeiro grupo até 1 ano de diagnóstico, apresentam depressão moderada, passando a depressão grave. Enquanto que no segundo grupo (igual ou superior a 3 anos diagnóstico) a depressão é moderada evoluindo para depres¬são ligeira. No que se refere à escala da depressividade, investigar um construto novo e complicado como a depressividade conduz-nos à utilização de grupos critério como a melhor forma de o validar. Então optámos por fazer uma análise item a item comparan¬do os dois grupos alvos do estudo. A análise revelou-nos que no que se refere a questões, da Escala de depressividade, mais direccionadas à auto-estima e imagem corporal o segundo grupo (com tempo de diagnóstico superior ou igual a três anos) tem uma atitu¬de mais positiva. Mais uma vez seguimos Coimbra de Matos (1982a) quando nos diz que esta distinção entre depressão e depressividade é "fundamental para uma com¬preensão plena do sofrimento depressivo correspondendo na prática clínica a momen¬tos diferentes do acontecer depressivo " e que "ela tem mais o Valor de um modelo teó¬rico útil no discernimento da causalidade depressivogénica, para a elaboração do conhecimento psicopatológico e na estratégia terapêutica." Este nosso trabalho fez-nos levantar algumas questões nomeadamente: Seria interessante verificar no que diz respeito ao estado de depressividade e depressão (já confirmados por vários estudos e pelo nosso) se existirá de facto depressão independentemente dos anos de diagnóstico. Será que em pacientes com cancro da mama com diagnóstico até um ano, existirá maior distorção da imagem corporal? Será que pacientes com cancro da mama com diagnóstico superior a três anos, com suporte emocional (grupos de auto-ajuda) terão uma auto-estima superior aos doentes sem acompanhamento? Será útil em futuros trabalhos, traçar acompanhamento em diferentes tempos de diagnóstico?