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PORG - Dissertações de Mestrado

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  • Liderança autêntica e o work engagement: O papel da tríade negra e diferença entre sexos
    Publication . Ramos, Catarina Maria da Silva; Bártolo-Ribeiro, Rui
    O mundo do mercado de trabalho é influenciado pela forma como o mesmo é liderado. O objetivo do presente estudo é entender, se com o estilo de liderança autêntica, é possível os liderados tendam a ter melhores desempenhos no seu work engagement, comparativamente a colaboradores que tenham o seu work engagement influenciado por líderes com personalidade negra. Este estudo contou com um total de 71 participantes, podendo concluir que os colaboradores que tenham uma perceção maior da liderança autêntica sobre o seu work engagement, do que, a colaboradores que, tenham líderes que possuem traços de personalidade da tríade negra. Não existe neste estudo diferenças significativas entre homens e mulheres. A presente investigação promove a reflexão, de uma nova perspetiva sobre o local de trabalho, explorando como diferentes estilos de liderança podem influenciar o work engagement dos liderados.
  • Liderança robótica e satisfação no trabalho: O papel da segurança psicológica e da confiança
    Publication . Figueiredo, Ana Beatriz Lopes
    A evolução tecnológica tem levado a um crescente interesse pela forma como os indivíduos interagem com robôs, nomeadamente em contextos de trabalho. Em ambiente laboral, os robôs já são percecionados pelos trabalhadores como promotores de bem-estar psicológico e como parceiros de trabalho. O presente trabalho teve como principal objetivo compreender as atitudes e perceções dos indivíduos que são liderados por um líder robô em contexto laboral. Variáveis como a confiança no robô, o estilo de liderança, a segurança psicológica e a satisfação no trabalho foram analisadas. Este estudo, de carácter correlacional, teve uma amostra de 178 participantes, que leram um cenário que descrevia uma situação de trabalho em que o robô assumia o papel de líder. No que toca aos resultados, foi esperado que, perante a existência de um líder robô, a segurança psicológica mediasse a relação entre o estilo de liderança transformacional do robô e a satisfação no trabalho. Foi também esperado que o nível de confiança no robô moderasse a relação entre o estilo de liderança e a segurança psicológica. Por último, previu-se que existiriam diferenças entre indivíduos em relação à literacia tecnológica, bem como ao nível de aceitação dos robôs nos locais de trabalho. As descobertas desta investigação contribuíram para compreender a forma como os indivíduos percecionam a liderança robótica, que, por sua vez, pode ter relevantes implicações práticas, nomeadamente em contextos organizacionais onde maior precisão e menor enviesamentos na tomada de decisão são essenciais.
  • Impacto da sobrequalificação no flow: O papel da orientação anti-trabalho
    Publication . Godinho, Flávia Alexandra Almeida; Cesário, Francisco
    O estado de flow, definido como um estado de imersão e envolvimento total nas tarefas, tem sido associado a níveis elevados de bem-estar no trabalho. Contudo, fatores como a percepção de sobrequalificação (SQP) podem comprometer essa experiência positiva. Esta dissertação procurou investigar se a SQP afeta negativamente o estado de flow e se essa relação é mediada pela orientação anti-work (AWO), que reflete atitudes negativas em relação ao trabalho. O estudo contou com a participação de 339 trabalhadores de diferentes gerações, seguindo um delineamento quantitativo com recurso a escalas de auto-relato. Os dados foram analisados com os programas SPSS e Jamovi, utilizando regressão linear simples e análise de mediação. Os resultados revelaram uma relação negativa significativa entre a sobrequalificação percebida e o estado de flow, parcialmente mediada pela orientação anti-work. Tais resultados indicam que trabalhadores que se percecionam como sobrequalificados tendem a experienciar menor prazer e motivação nas suas atividades, sobretudo quando manifestam posturas marcadas pelo desinteresse e distanciamento profissional. Tais conclusões permitem aprofundar a compreensão sobre a influência da sobrequalificação percebida e da orientação anti-work na vivência do flow, sendo esta uma relação ainda pouco explorada. Adicionalmente, destaca-se a importância de promover experiências funcionais de flow, concebendo políticas de gestão mais eficazes e ajustadas à realidade dos contextos laborais.
  • Conciliação (im)possível? A mediação do conflito trabalhofamília na relação entre o suporte organizacional e familiar e a satisfação com a vida
    Publication . Peralta, Tatiana Peneda Requito; Sabino, Ana
    O presente estudo teve como objetivo perceber se o conflito trabalho-família e o conflito família-trabalho mediavam a relação entre o suporte organizacional e familiar e a satisfação com a vida, bem como analisar as diferenças entre grupos sociodemográficos. Para o realizar, recolheu-se uma amostra por conveniência de 258 participantes a trabalhar atualmente em Portugal. Os resultados obtidos permitiram concluir que tanto o suporte organizacional como o suporte familiar influenciam positivamente a satisfação com a vida, sendo que apenas o conflito trabalho-família medeia a relação entre o suporte organizacional e a satisfação com a vida. Estes resultados sugerem que o suporte organizacional e o conflito trabalho-família têm um impacto mais significativo na satisfação com a vida do que o suporte familiar e o conflito família-trabalho. Mais estudos são necessários para entender melhor esta relação. É de destacar ainda que são os participantes com filhos que apresentam níveis mais elevados de conflito família-trabalho, enquanto os participantes solteiros sentem menores níveis de suporte familiar e de satisfação com a vida. Este estudo revela-se especialmente pertinente para as organizações, ao demonstrar o impacto da perceção de suporte organizacional na satisfação dos colaboradores e na perceção de conflito trabalho-família, contribuindo igualmente para o debate académico e social em torno da conciliação entre vida profissional e pessoal.
  • Desconexão digital: Porque continuamos ligados fora de horas?
    Publication . Oliveira, Maria Leonor Galego Bandarra Vale; Cesário, Francisco
    A presente investigação tem como objetivo explorar os fatores que influenciam a prática da desconexão digital por parte dos trabalhadores, num contexto marcado pela conectividade constante e pelo uso intensivo de tecnologias fora do horário laboral. Procurou-se compreender em que medida, variáveis como o acesso às tecnologias disponibilizadas pela organização, o comportamento da chefia, a pressão interna pessoal e o medo das consequências profissionais, afetam o comportamento de desconexão, bem como o papel moderador da separação entre a vida profissional e pessoal. A amostra foi composta por 262 trabalhadores, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, maioritariamente do sexo feminino e pertencentes ao setor privado. Os participantes reportavam diferentes modalidades de trabalho e níveis hierárquicos. Para a recolha de dados, foram utilizadas escalas validadas e adaptadas para o contexto português, como a Digital Disconnection from Work-Related ICTs Outside Work (Verlinden et al., 2024) e instrumentos baseados em autores como Sandoval-Reyes et al. (2019), Büchler et al. (2020), Clark et al. (2020) e Kreiner (2006). Adicionalmente, foi desenvolvida uma escala para avaliar o medo das consequências da desconexão. Os resultados evidenciam que a perceção de práticas de desconexão por parte das chefias, promove o comportamento de desconexão digital, enquanto a pressão interna, o medo das consequências e a presença de tecnologias disponíveis estão negativamente associadas a esse comportamento. Os dados reforçam a necessidade de estratégias que respeitem e promovam o direito à desconexão, contribuindo para o bem-estar dos colaboradores e o equilíbrio entre trabalho e família.
  • Da quebra e violação do contrato psicológico ao desvio no trabalho: O papel do cinismo organizacional
    Publication . Rodrigues, Raquel Alexandra Silva; Sabino, Ana
    Num contexto organizacional cada vez mais exigente e imprevisível, compreender os fatores que influenciam os comportamentos dos colaboradores torna-se essencial para promover ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos. Neste contexto, o presente estudo pretende perceber a relação entre a quebra e violação do contrato psicológico e os comportamentos desviantes no local de trabalho, considerando o cinismo organizacional como mediador desta relação. A literatura demonstra que a perceção de injustiça e a falta de reciprocidade na relação empregador-empregado promovem atitudes cínicas, que, por sua vez, aumentam a predisposição para comportamentos desviantes. Embora existam estudos sobre o impacto da quebra do contrato psicológico e dos comportamentos desviantes, poucos analisam o papel mediador do cinismo organizacional nessa relação, especialmente no contexto português. Foi recolhida uma amostra por conveniência (n=424) de trabalhadores português. Os resultados revelam que todas as dimensões em estudo estão significativamente associadas, com valores abaixo do ponto central da escala. Confirma-se ainda mediações do cinismo nas relações entre a quebra e a violação do contrato psicológico com os comportamentos desviantes interpessoais e organizacionais. Esta investigação aprofunda o conhecimento sobre os mecanismos subjacentes às respostas negativas dos colaboradores, reforçando o papel explicativo do cinismo organizacional e destacando a importância de práticas que promovam confiança, comunicação e alinhamento de expetativas na relação empregador-empregado.
  • O papel mediador da desconexão digital na relação entre o workaholism e os afetos em contexto organizacional
    Publication . Canês, Madalena João Novo; Sabino, Ana
    Num mundo cada vez mais digital, a conectividade constante tornou-se uma característica habitual do ambiente de trabalho contemporâneo, impulsionada sobretudo pela crescente utilização de dispositivos móveis que mantêm as pessoas permanentemente ligadas. Neste contexto, é fundamental perceber fenómenos como o workaholism que têm vindo a ganhar destaque, particularmente no que se refere ao seu impacto sobre os afetos dos colaboradores. O presente estudo teve como principal objetivo investigar se as dimensões da Desconexão Digital funcionam como variáveis mediadoras na relação entre as dimensões do workaholism e os afetos positivos e negativos. Com base numa amostra de 184 participantes, os resultados revelaram que, no domínio dos afetos positivos, a Desconexão Digital, particularmente na dimensão das Restrições Tecnológicas, apresentou um efeito mediador significativo em todas as dimensões do workaholism (Motivacional, Cognitiva, Emocional e Comportamental). Em contrapartida, a dimensão Comunicação não evidenciou efeitos mediadores significativos. Relativamente aos afetos negativos, não foram identificados efeitos de mediação, indicando que a Desconexão Digital não desempenha um papel relevante nessa relação. Estes resultados reforçam a importância da gestão da conectividade digital como um fator protetor no contexto rganizacional, com especial impacto na promoção de experiências emocionais positivas no trabalho. A presente investigação contribui ainda para a reflexão sobre estratégias organizacionais que favoreçam uma cultura de desconexão digital, como forma de mitigar os efeitos adversos associados ao Workaholism.
  • Liderança robótica e satisfação no trabalho: O papel da segurança psicológica e da confiança
    Publication . Figueiredo, Ana Beatriz Lopes; Lopes, Sara L.
    A evolução tecnológica tem levado a um crescente interesse pela forma como os indivíduos interagem com robôs, nomeadamente em contextos de trabalho. Em ambiente laboral, os robôs já são percecionados pelos trabalhadores como promotores de bem-estar psicológico e como parceiros de trabalho. O presente trabalho teve como principal objetivo compreender as atitudes e perceções dos indivíduos que são liderados por um líder robô em contexto laboral. Variáveis como a confiança no robô, o estilo de liderança, a segurança psicológica e a satisfação no trabalho foram analisadas. Este estudo, de carácter correlacional, teve uma amostra de 178 participantes, que leram um cenário que descrevia uma situação de trabalho em que o robô assumia o papel de líder. No que toca aos resultados, foi esperado que, perante a existência de um líder robô, a segurança psicológica mediasse a relação entre o estilo de liderança transformacional do robô e a satisfação no trabalho. Foi também esperado que o nível de confiança no robô moderasse a relação entre o estilo de liderança e a segurança psicológica. Por último, previu-se que existiriam diferenças entre indivíduos em relação à literacia tecnológica, bem como ao nível de aceitação dos robôs nos locais de trabalho. As descobertas desta investigação contribuíram para compreender a forma como os indivíduos percecionam a liderança robótica, que, por sua vez, pode ter relevantes implicações práticas, nomeadamente em contextos organizacionais onde maior precisão e menor enviesamentos na tomada de decisão são essenciais.
  • Mobbing e Intenção de Saída: Uma relação mediada pelo silêncio organizacional
    Publication . Oliveira, Catarina Brito Cabral; Cesário, Francisco
    No contexto laboral atual, o “Mobbing” e o “Silêncio Organizacional” são fenómenos relevantes, principalmente pela sua influência na “Intenção de Saída” dos trabalhadores. O assédio moral (Mobbing), prejudica o bem-estar psicológico e o desempenho dos funcionários, enquanto o silêncio organizacional é uma estratégia de omissão comumente empregada como forma de autoproteção. Estes comportamentos afetam a comunicação interna e prejudicam o ambiente organizacional. O presente estudo visou analisar a influência do Mobbing na Intenção de Saída, tendo em conta o papel mediador do Silêncio Organizacional. Para isso, foi criado um modelo teórico baseado em literatura recente, no qual se examinou se o silêncio, nas suas diferentes dimensões (Defensivo, Submissão e Pró-Social), atua como mediador na relação entre a perceção de Mobbing e a decisão de deixar a organização. A amostra incluiu 146 participantes, profissionais ativos em Portugal, que, a partir de um questionário online, partilharam as suas vivências no local de trabalho. Os dados foram analisados por meio de regressões lineares e modelos de mediação. Os resultados indicaram que o Mobbing tem um efeito positivo na Intenção de Saída e que o Silêncio Organizacional, principalmente na sua vertente defensiva, funciona como um mediador parcial nessa relação. Trabalhadores que enfrentam situações persistentes de Mobbing costumam adotar comportamentos de silêncio, o que, por sua vez, intensifica o seu desejo de abandonar a organização. Estes dados são importantes para as empresas que procuram evitar a perda de talentos e fomentar ambientes de trabalho seguros, devendo aplicar estratégias de escuta ativa, prevenção de assédio, e o incentivo ao diálogo interno.
  • Don’t quit, craft your fit - O papel mediador do person-job fit na relação entre o job crafting, o desempenho e a intenção de saída
    Publication . Moura, Patrícia Madeira; Andrade, Luís
    A presente investigação tem como objetivo compreender o efeito mediador do Person-Job Fit na relação entre o Job Crafting com o Desempenho e a Intenção de Saída. Este estudo contou com uma amostra de 205 participantes, sendo 169 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 21 e os 42 anos. Para testar as variáveis desta investigação foram utilizadas as escalas Job Crafting Questionnaire, desenvolvida por Slemp e Vella-Brodrick (2013); a escala Person-Job Fit Questionnaire, desenvolvida por Saks & Ashforth (1997); a escala Individual Work Performance Questionnaire, desenvolvida por Koopmans et al. (2012), e por último, a escala de Intenções de Saída Organizacional, desenvolvida por Bártolo-Ribeiro (2018). Através dos resultados obtidos, verificou-se que o modelo de investigação proposto se confirmou, sendo possível concluir que: (1) a relação entre o job crafting e o desempenho individual é mediada pelo person-job fit, verificando-se que as práticas de job crafting aumentam a perceção de ajustamento entre os colaboradores e o seu trabalho, resultado num aumento dos seus níveis de desempenho; (2) a relação entre o job crafting e a intenção de saída é mediada pelo person-job fit, verificando-se que os colaboradores manifestam menos intenções de abandonar voluntariamente o seu trabalho se percecionarem maiores níveis de ajustamento entre si e o seu trabalho.