Neurociências
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Browsing Neurociências by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Médicas::Ciências da Saúde"
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- Avaliação da intervenção assistida por animais em pessoas com demência em estádio moderado e severoPublication . Mendes, Rita Maria Ventura; Nunes, Maria Vânia SilvaIntrodução: a elevada prevalência de sintomas comportamentais e psicológicos é uma característica presente nas pessoas com demência, agravando-se no decurso da doença. A intervenção assistida por animais atua na gestão destes sintomas, nos parâmetros da agitação, comportamento social, humor, bem-estar, qualidade de vida e atividade motora, com robusta evidência nos estádios ligeiro e moderado, e com pouca evidência nos estádios mais avançados ou severos, respondendo à necessidade de investigação para validação de terapias não farmacológicas na demência. Metodologia: através de um estudo observacional, observou-se o comportamento de 16 pessoas com demência (8 em estádio moderado e 8 em estádio severo), com recurso ao preenchimento de uma check-list de observação de comportamentos, por 2 observadores em simultâneo, durante 3 momentos: 1 hora antes da intervenção assistida por animais, durante a intervenção assistida por animais e 1 hora depois da intervenção assistida por animais, durante 9 sessões. Resultados e conclusões: os resultados evidenciaram diferenças nos 2 grupos (demência em estádio moderado e severo), nos vários domínios: aumento na comunicação, aumento da atividade motora, redução da sintomatologia associada ao humor/depressão e aumento do bem-estar e qualidade de vida durante a intervenção, tendo-se esta eficácia mantido no tempo em todos estes domínios principalmente no estádio severo. A intervenção assistida por animais tem um impacto positivo na gestão dos sintomas comportamentais e psicológicos na demência sendo a sua eficácia mais evidente no estádio severo da demência, justificando a necessidade de mais investigação nesta área.
- Do dogs (canis familiaris) predict a conspecific´s next action based on its gaze?Publication . Bacelar, Catarina Luísa Espanca; Virányi, ZsófiaWhere someone is looking is one of the most reliable cue predicting her/his next action. Here we set out to investigate whether pet dogs predict which of two objects another dog is likely to approach based on its gaze direction. We used a violation-of-expectation paradigm, where the dogs’ looking time can tell if they created an expectation where another dog will look for food after they have seen it watching one of two food locations. Looking times were measured with an eye-tracker. In Experiment 1, subjects saw two kinds of video clips. In the congruent condition, the actor dog looked at one of two bowls and then ate from the same bowl. In the incongruent condition, the actor looked at one bowl, but then was visible eating from the other bowl. We found that subjects looked longer at actor eating in the first incongruent trial than in the first congruent trial whereas they tended to watch the bowl the actor was eating from longer in the congruent than in the incongruent trial. In Experiment 2, similar test trials were compared to control trials where the actor provided no gaze cue before eating from a bowl. Here we found no differences between test and control trials. Findings suggest that dogs can use gaze to predict a conspecific's next action and they may also recognize the referential content of gaze.
- O efeito da imagética motora associada à terapia convencional, na recuperação funcional do membro superior após AVC, comparada com a terapia convencional : uma revisão sistemáticaPublication . Guimarães, Vânia Alexandra Rodrigues; Nunes, Maria Vânia SilvaIntrodução: A terapia convencional (fisioterapia e terapia ocupacional) compreende um conjunto de medidas que ajudam os indivíduos com sequelas motoras, pós Acidente Vascular Cerebral a alcançar e manter a função ideal em interação com o seu ambiente, para a máxima independência e reinserção social. A imagética motora (IM) é uma intervenção relativamente recente que está a ser utilizada com mais frequência no tratamento de sobreviventes de AVC. E a literatura defende que a terapia convencional (TC) parece ser mais eficaz, na reabilitação da função motora, quando combinada com esta técnica. Objetivo: Identificar a eficácia da imagética motora associada à terapia convencional, em comparação com a terapia convencional apenas, na recuperação da função do membro superior, pós AVC. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados Web of Science, PubMed, CINHAL, PEDro e Scopus de estudos registados até maio de 2021, para selecionar ensaios clínicos com controlo aleatorizado com utentes com AVC, nos quais a IM foi utilizada como técnica de reabilitação. Foram incluídos 14 ensaios clínicos. As características dos estudos e as medidas dos resultados foram resumidas e as evidências foram descritas. Resultados: Os estudos diferiram em relação ao design, características dos utentes, protocolos de intervenção e medidas dos resultados. Todos os estudos envolveram o membro superior afetado nas tarefas de IM. A maioria dos estudos encontrou diferenças significativas na melhoria da função motora do membro superior nos grupos experimentais. E apenas um dos estudos não mostrou qualquer evidência de sua eficácia. Conclusão: Os resultados sugerem que TC combinada com IM é mais eficaz na recuperação da função do membro superior do que a TC apenas, estes foram também importantes para melhorar a heterogeneidade das intervenções futuras.
- Mecanismos de dor nas espondiloartrites e sua relação com o desempenho cognitivoPublication . Müller, Marlene de Fátima; Canaipa, Rita Isabel Mangerico; Santos, Fernando Pimentel dosMuitos estudos têm demonstrado que a dor e diversos aspetos do funcionamento cognitivo partilham uma sobreposição inerente, não só porque a dor tem um componente cognitivo-avaliativo, mas também porque a dor persistente parece estar relacionada com modificações em redes neuronais utilizadas em processos cognitivos. Foram recrutados 17 doentes com espondiloartrites num Serviço de Reumatologia, e realizaram avaliação cognitiva através dos testes Stroop, Fluência Verbal, Memória de Dígitos, a dor foi dor induzida através do Paradigma da Dor Condicionada. As características clínicas foram avaliadas pelo BASFI (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index), BASDAI- (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index), Inquérito de Saúde de Formulário Curto SF-36, BPI- (Brief Pain Inventory), HADS (Hospital Depression and Anxiety Scale), e PSQI (The Pittsburgh Sleep Quality Index-The Pittsburgh Sleep Quality Index). Os indivíduos com espondiloartrites apresentaram dificuldade nas vias descendentes anti-nociceptivas na modalidade térmica é a maior percepção de dor no momento do condicionamento se relaciona com o desempenho na tarefa de fluência verbal. Uma pontuação mais baixa nesta tarefa cognitiva também se relacionou com uma menor percepção de estado de saúde nas dimensões sociais e de saúde mental e no sono. A relação entre as alterações nos mecanismos da dor decorrentes da presença de dor parece estar relacionada com um desempenho cognitivo mais fraco. No entanto, tais relações parecem ocorrer em modalidades sensoriais e paradigmas de avaliação de dor, e de desempenho cognitivo específicos.
- O papel da complexidade social durante o desenvolvimento no cérebro do peixe-zebra adultoPublication . Correia, Miguel Passarinho; Teles, Magda CristinaCrescer em diferentes ambientes sociais durante o desenvolvimento influencia as habilidades cognitivas posteriores de um indivíduo, podendo também alterar a sua estrutura cerebral. De modo a explorar esta relação, foram escolhidos os peixes-zebra como modelo social – conhecidos por serem animais altamente sociais que estabelecem relações sociais estruturadas com os seus conspecíficos. Diferentes complexidades sociais – tamanho do grupo e estabilidade – que um indivíduo experiencia durante o desenvolvimento, foram estudadas. A estrutura cerebral de peixes adultos, particularmente a quantificação do número de neurónios e não-neurónios, foram analisados de modo a perceber se existe variações entre os diferentes grupos sociais, e de que forma é que estes números se distribuem nas diferentes regiões cerebrais. Observou-se que indivíduos que cresceram num grupo pequeno (com 6 elementos) estável (a viver sempre com os mesmos elementos) tiveram uma densidade neuronal global superior relativamente ao grupo grande (com 12 elementos) instável (a viver num grupo cujo os conspecíficos são substiuídos todas as semanas), ao grupo pequeno instável e ao grupo grande estável. A densidade neuronal na região do diencéfalo foi significativamente superior nos grupos estáveis, em comparação com os instáveis. Estes resultados sugerem que viver em grupos pequenos e estáveis pode ser cognitivamente mais desafiante e que o diencéfalo pode ter um papel crucial na regulação do comportamento social. Estes resultados constituem uma evidência de que o ambiente social que um indivíduo experiencia durante o desenvolvimento provoca diferenças na sua estrutura cerebral e indica que diferentes programas de desenvolvimento são adoptados em diferentes situações ambientais.
- A perceção do espaço e tempo em crianças com perturbação do espectro do autismoPublication . Salgado, Mariana Rodrigues; Nelas, Ana Maria Blom Vidal AbreuIntrodução: A Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), atualmente é caracterizado por deficits na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos, além disso ainda inclui respostas sensoriais atípicas, como hipersensibilidade e hipossensibilidade. As alterações sensoriais em indivíduos com esta perturbação têm impactos a nível do seu processamento visual e auditivo, bem como na perceção do movimento, acabando por afetar habilidades como a integração das informações sensoriais e a comunicação social. Estudos evidenciam que indivíduos com PEA frequentemente mostram um foco excessivo em detalhes visuais, comprometendo a perceção global, levando a dificuldades a nível da interpretação das expressões faciais e os contextos sociais. No processamento auditivo, é frequente a hipersensibilidade a sons muito altos e dificuldades a nível da filtragem de estímulos relevantes, prejudica a comunicação e a interação social. O processamento temporal, normalmente apresenta alterações em crianças com PEA, que leva a dificuldades em calcular durações e sequenciar ações. A ligação que existe entre o processamento espacial e temporal é complexa e demonstram que os deficits numa área podem influenciar a outra, levando ao prejuízo na integração de informações tanto visuais como auditivas. Estas dificuldades prejudicam a compreensão e resposta a estímulos de diferentes modalidades sensoriais, prejudicando estes indivíduos em situações sociais e ambientes onde existam muitos estímulos. Por fim, a carência na integração sensorial pode ter diversas origens, mostrando que os deficits espaciais e temporais, interagem mutuamente para moldar as dificuldades que são características da PEA. Metodologia: Com o objetivo de perceber se as dificuldades de processamento sensorial se manifestam tanto em tarefas visuoespaciais de processamento de quantidade de espaço (modalidade visual) como em tarefas de processamento de quantidade de tempo (modalidades visual e auditiva), desenvolvemos um protocolo experimental constituído por três tarefas apresentadas numa tela de computador a noventa e duas crianças entre os 4 e 6 anos de idade divididas em três grupos: PEA (n = 32); GC emparelhado por idade cronológica (n = 28); e GC emparelhado por idade desenvolvimental (n = 32). As Tarefas tinham uma duração aproximada de 20/30 minutos e as crianças respondiam pressionando um de dois botões do rato. Recolhemos dados sobre a precisão e tempo de reação das respostas. V Resultados: Os resultados mostram que existem diferenças significativas tanto quando comparamos os grupos entre si, como quando comparamos em duas das modalidades dentro de cada grupo de estudo, com exceção da tarefa de modalidade visuoespacial. O grupo PEA foi onde existiu uma maior proporção de respostas corretas, mas também foi o grupo onde teve um tempo de resposta mais elevado. Tanto na tarefa de modalidade visual, como na tarefa de modalidade auditiva as crianças com PEA mostraram uma maior precisão de desempenho e mais tempo de processamento. Já na tarefa de modalidade visuoespacial, mostraram um desempenho semelhante aos do Grupo de Controlo. Conclusão: Este estudo mostrou que indivíduos com PEA têm uma maior precisão nas tarefas de processamento temporal visual e auditivo, mas apresentam tempos de resposta mais longos, sugerindo que o processamento é mais detalhado, priorizando a precisão em vez da rapidez. Por outro lado, as semelhanças entre os três grupos no desempenho da tarefa visuoespacial demonstram uma possível área de preservação das capacidades de processamento sensorial na PEA. Parece então que a modalidade visual ou auditiva não é o fator preponderante, já que é o processamento temporal que mostra alterações na estratégia de tomada de decisão (com mais respostas certas e mais tempo de processamento). Estes resultados reforçam a importância de procurar programas que respeitem as estratégias de tomada de decisão desta população, implicando um ritmo de processamento mais lento e uma maior precisão, de modo a tornar a interação social mais eficaz e contribuindo para a diminuição do stress e uma melhoria na sua qualidade de vida das crianças com PEA
- A personalidade na tomada de decisão de consumo: Um estudo psicofisiológicoPublication . Canelas, Bernardo Rodrigues Duarte; Nunes, Maria Vânia da Silva NunesCompreender os fatores psicofisiológicos que influenciam a tomada de decisão é crucial para obter insights sobre o comportamento de tomada de decisão contextualmente situado. Esta dissertação investiga a influência da personalidade na tomada de decisão de consumo e os processos neurais implícitos nesta relação. Para este estudo, foi constituída uma amostra de 40 participantes. Para avaliar os traços de personalidade foi utilizado o Inventário de Personalidade NEO-PI-R, para analisar os processos neurais implícitos envolvidos na tomada de decisão foi utilizada eletroencefalografia (EEG), com uma abordagem de potenciais relacionados a eventos (ERP). Foi desenvolvida uma tarefa de tomada de decisão de consumo baseada em preferência onde foram utilizadas imagens de frascos perfume geradas por recurso a inteligência artificial generativa de modo a mitigar vieses como a familiaridade com marcas. Os resultados indicam que a personalidade é preditor significativo do número de decisões de intenção de compra, e que a abertura à experiência emergiu como o maior preditor, nomeadamente a faceta da sensibilidade estética. A abertura à experiência está associada a diferenças na atividade cerebral durante a tomada de decisão sobre intenção de compra, existindo nos participantes mais abertos à experiência maior amplitude dos potenciais N200 e N300 nas regiões frontais e P300 nas regiões parietais. As conclusões deste estudo sugerem que diferenças individuais no traço abertura à experiência envolvem uma dissociação funcional no processo de tomada de decisão de consumo que implicam processos de avaliação e julgamento distintos, refletidos na localização e amplitude dos potenciais, no contexto deste estudo.
- Preferência por estímulos sociais vs. não-sociais de crianças de diferentes idades e o efeito da familiaridade socialPublication . Barros, Marta Isabel Bárbara Ortet de; Ribeiro, Filipa Delgado Neiva CorreiaA atenção social, ou preferência social, é considerada um viés de atenção evidente às informações sociais, principalmente a estímulos como pessoas e rostos. Existem alguns estudos de preferência por estímulos sociais vs. não-sociais com crianças neurotípicas e crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), sendo esta caracterizada por défices na comunicação e no interesse social. Na maioria destes estudos, as crianças com PEA mostram maior preferência pelos estímulos não-sociais, contundo, a preferência das crianças com desenvolvimento típico parece variar. Em todos esses estudos, os estímulos sociais apresentados foram estímulos sociais desconhecidos para os indivíduos. Esta preferência poderá variar caso os estímulos sociais sejam familiares para a criança, como o rosto da mãe ou do pai. Dito isto, o presente estudo baseia-se numa tarefa realizada num tablet, recorrendo a alguns estímulos visuais, sociais (familiares e desconhecidos) e não-sociais. Este tem como principal objetivo verificar se existem diferenças na preferência por estímulos sociais vs. não-sociais de crianças, de dois grupos etários, e acima de tudo perceber se a familiaridade dos estímulos sociais tem influência nessa preferência. Neste estudo participaram 8 crianças dos 4 aos 6 anos e 10 crianças entre os 10 e os 12 anos. Verificou-se que, no geral, as crianças preferiram os estímulos não-sociais aos estímulos sociais, sendo que quando os estímulos sociais eram familiares passaram a preferir estes últimos. Em relação à idade, as crianças mais novas mostraram maior preferência pelos estímulos sociais, familiares e desconhecidos, enquanto os mais velhos preferiram os estímulos não-sociais.
- Superproteção parental e funcionamento executivo em crianças com pertubação do espectro do autismo e perturbação da hiperatividade e défice de atençãoPublication . Dias, Sandra Isabel Mangerico; Ribeiro, Filipa Delgado Neiva CorreiaA presente dissertação integra-se na unidade curricular de Seminário Dissertação realizada no Âmbito do 2º ano do Mestrado de Neurociências Cognitivas e Comportamentais que decorreu no ano letivo 2020/2021. Tendo como objetivo a apresentação do projeto de investigação realizado pela investigadora durante este período. A superproteção parental é um estilo parental que se caracteriza por um nível de proteção praticado pela mãe e/ou pai que não é adequado ao desenvolvimento da criança, podendo ter efeitos negativos no desenvolvimento emocional, cognitivo e comportamental das crianças. De acordo com a literatura, os pais de crianças com PHDA ou com PEA são superprotetores para com as suas crianças, no entanto existem poucos estudos sobre os efeitos desta superproteção parental nas crianças com estas perturbações. Assim, o presente estudo pretende investigar a existência de superproteção parental em crianças com PHDA ou com PEA, analisar a existência de diferenças entre os grupos e, posteriormente, averiguar uma relação com o funcionamento executivo. Deste modo, foi solicitado a um dos elementos responsáveis pela criança o preenchimento dos seguintes questionários: Escala de Ansiedade e Superproteção Parental e de Inventário de Avaliação das Funções Executivas. Participaram neste estudo 5 crianças com PEA, 5 com PHDA e 8 com desenvolvimento típico. Relativamente aos resultados deste estudo, não foram verificadas diferença estatisticamente significativa entre grupos, tal como foi encontrada uma relação entre a superproteção parental e o funcionamento executivo das crianças em nenhum grupo.
- The implication of GABA and glutamate signalling in the oxytocin-like modulation of social fear transmission in zebrafishPublication . Reis, Thais Karoline dos; Kareklas, KyriacosViver em grupos é uma característica conservada evolutivamente, que possibilita o uso de informações sociais em diversas espécies, como o peixe-zebra. Quando um indivíduo é ferido, é liberado uma substância de alarme espécie-específica. A resposta à substância inclui movimentos erráticos e congelamento, que são estratégias para fugir de predadores. A transmissão visual dessa resposta para outros possibilita benefícios de sobrevivência, e também pode constituir uma forma ancestral de contágio emocional, baseada em mecanismos de percepção-ação mais simples. Em mamíferos, o contágio da angústia implica a atividade controlada pela ocitocina no Social Decision-Making Network (SDMN), particularmente, a atividade excitatória e inibitória no septo lateral e estriado. Usando observações de respostas de substâncias de alarme em outros, testamos a hipótese de que o contágio de estresse no peixe-zebra depende da conservação desse mecanismo. Nós examinamos a atividade neuronal (pS6), juntamente com marcadores inibitórios e excitatórios locais (GABA e Glutamato), em regiões homólogas de peixe-zebra SDMN, o ventral (Vv) e o núcleo central da área telencefálica ventral (Vc), durante o contágio visual de alarme - angústia induzida. Descobrimos que o contágio de angústia, na forma de congelamento, leva a uma forte diminuição da ativação inibitória em Vv, que retransmite informações de regiões de comportamento social para a rede de recompensa mesolímbica. Além disso, encontramos aumento na atividade glutamatérgica excitatória no Vc, que reside na rede de recompensa, e impulsiona a resposta motora. Juntos, nossos primeiros resultados sugerem a presença de um mecanismo para estímulos salientes, como angústia, para eliciar respostas de contágio.