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- Práticas de avaliação numa turma do 3.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Cabrita, Joana Rita NascimentoO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1.º Ciclo do Ensino Básico, no ano letivo 2020/2021. A prática decorreu numa Instituição de natureza jurídica privada, numa sala do 3.º ano de escolaridade. O grupo era constituído por 26 crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 9 anos. Tendo em conta o contexto em que estava inserida e as observações que fui estabelecendo, fiquei motivada em focar a minha prática no estudo da avaliação formativa, como estratégia que orientasse o processo de ensino e de aprendizagem das crianças. Esta observação impulsionou-me a utilizar uma modalidade de investigação qualitativa que me permitisse testemunhar de forma sistémica e rigorosa o modelo de avaliação que estava a ser utilizado em sala de aula. Os instrumentos de recolha de dados consistiram na observação direta naturalista, participante e não participante, através de registos elaborados no diário de bordo, registos fotográficos, análise documental, o conjunto de atividades realizadas, e, ainda, a entrevista efetuada à docente cooperante, que constam no meu portfólio de estágio. Assim, a análise dos dados recolhidos pretendeu dar resposta às questões colocadas, na tentativa de compreender que estratégias poderiam ser utilizadas por um profissional de educação, tendo em conta a procura pela promoção de uma aprendizagem centrada no aluno, passando a existir momentos de exposição didática, em que as crianças assumissem um papel ativo na sua própria aprendizagem.
- O efeito da imagética motora associada à terapia convencional, na recuperação funcional do membro superior após AVC, comparada com a terapia convencional : uma revisão sistemáticaPublication . Guimarães, Vânia Alexandra Rodrigues; Nunes, Maria Vânia SilvaIntrodução: A terapia convencional (fisioterapia e terapia ocupacional) compreende um conjunto de medidas que ajudam os indivíduos com sequelas motoras, pós Acidente Vascular Cerebral a alcançar e manter a função ideal em interação com o seu ambiente, para a máxima independência e reinserção social. A imagética motora (IM) é uma intervenção relativamente recente que está a ser utilizada com mais frequência no tratamento de sobreviventes de AVC. E a literatura defende que a terapia convencional (TC) parece ser mais eficaz, na reabilitação da função motora, quando combinada com esta técnica. Objetivo: Identificar a eficácia da imagética motora associada à terapia convencional, em comparação com a terapia convencional apenas, na recuperação da função do membro superior, pós AVC. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados Web of Science, PubMed, CINHAL, PEDro e Scopus de estudos registados até maio de 2021, para selecionar ensaios clínicos com controlo aleatorizado com utentes com AVC, nos quais a IM foi utilizada como técnica de reabilitação. Foram incluídos 14 ensaios clínicos. As características dos estudos e as medidas dos resultados foram resumidas e as evidências foram descritas. Resultados: Os estudos diferiram em relação ao design, características dos utentes, protocolos de intervenção e medidas dos resultados. Todos os estudos envolveram o membro superior afetado nas tarefas de IM. A maioria dos estudos encontrou diferenças significativas na melhoria da função motora do membro superior nos grupos experimentais. E apenas um dos estudos não mostrou qualquer evidência de sua eficácia. Conclusão: Os resultados sugerem que TC combinada com IM é mais eficaz na recuperação da função do membro superior do que a TC apenas, estes foram também importantes para melhorar a heterogeneidade das intervenções futuras.
- A diferenciação pedagógica no primeiro ciclo: contributos da diversificação de contextos para o desenvolvimento das aprendizagens em cada criançaPublication . Duarte, Maria da Assunção Jardim Gonçalves Teixeira; Matos, Ana Isabel Rio Tinto deO trabalho irá analisar a importância da diversidade pedagógica e dos contextos, para o desenvolvimento das aprendizagens personalizadas em cada criança. De ano para ano verifica-se a existência de uma maior variedade de origens de alunos e por isso é necessária uma constante atualização do modo como as diversas personalidades reagem ao processo de ensino de modo a manter os diversos alunos motivados e interessados. Tendo em conta a localização da escola, a diversidade verifica-se mais no aspeto das características pessoais de cada aluno do que na sua origem de naturalidade. Todos os alunos são vindos de famílias de estratos sociais bastante semelhantes o que facilita a criação de actividades inclusivas de modo a motivar a descoberta para aprender. Não se pode de qualquer modo deixar de ter em atenção as várias sensibilidades de cada aluno e permitir que os que tenham maior dificuldade, sejam atendidos de forma a superarem essas dificuldades. A escola é e será sempre um agente integrador pelo que o trabalho em sala deve ser expandido para a zona de recreio e quando possível, como foi o caso, fazerem-se atividades ao ar libre que possibilita, com maior descontração a aprendizagem de conteúdos que de outra forma podem-se tornar mais difíceis de assimilar. No presente estudo, elaborado no decorrer da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em 1º Ciclo do Ensino Básico, utilizou-se a metodologia qualitativa e os instrumentos de recolha foram a observação, registos no diário de bordo, portfólio e entrevista.
- Recreios escolares como recursos educativos : contributos para as aprendizagens de crianças do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Martins, Joana Lopes DuarteEste projeto debruça-se sobre as oportunidades que tempos letivos passados no exterior representam, enquanto recursos educativos, na busca por aprendizagens significativas para crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo enquadra-se num paradigma sociocrítico que procurou caracterizar o contexto educativo em que decorreu, contemplando, igualmente, um lado interventivo e transformador, que pretendeu enriquecer as experiências vividas pelas crianças, na escola. Acreditando no contributo positivo dos contextos exteriores para estas experiências, sublinhado pela teoria apresentada, e a partir de uma metodologia qualitativa que englobou a observação participante, o mapeamento e a entrevista, foram criadas duas atividades envolvendo as crianças participantes do projeto. Na primeira, propunha-se o trabalho por objetivos de Português e de Matemática, a partir de tarefas que implicavam deslocações ao recreio escolar. A segunda atividade consistiu no mapeamento e identificação, no mesmo espaço, de aprendizagens nas áreas de Português, Matemática, Estudo do Meio e Expressões Artísticas. Os dados sugerem que o trabalho no exterior contribui para a motivação intrínseca das crianças – despoletando interesse e satisfação – favorece o desenvolvimento de competências sociais – gerando momentos de interação, partilha e interajuda – e promove a transdisciplinaridade – proporcionando oportunidades de aprendizagem baseadas no cruzamento de saberes e experiências. Os resultados revelam, ainda, o valioso contributo que as crianças podem dar quando colocadas no papel de participantes sociais, em contextos reais. Este estudo visa, assim, contribuir para uma visão da escola que, fazendo uso dos seus espaços exteriores, procura promover aprendizagens significativas para as crianças, através do estabelecimento de relações autênticas com o meio.
- A criança como protagonista no processo da aprendizagem no modelo HighscopePublication . Dias, Maria Beatriz Moreira Pimentel; Matos, Ana Isabel Rio Tinto deO presente relatório foi realizado na unidade curricular Prática Supervisionada em 1.º Ciclo do Ensino, no ano letivo 2020/2021. O estágio decorreu numa instituição privada que adota o modelo HighScope, na sala do 1.º ano do Ensino Básico. A turma é formada por 20 crianças, com idades entre os 6 e 7 anos. A sala encontra-se organizada por áreas de trabalho com diferentes materiais correspondentes a cada área. A participação das crianças é muito evidente nesta sala, pois a aprendizagem ativa é a base do método de ensino. Neste contexto, procurei entender através da observação, como ocorre a aprendizagem com base na participação pelas crianças, a qual é permanente e corresponde aos princípios do referido método bem como a sua aprendizagem. A metodologia utilizada e que está patente no relatório, foi a metodologia qualitativa. Porquanto foi preponderante a observação não participante, numa primeira fase seguida de uma participação efetiva, com planificação de atividades exclusivas para a participação ativa das crianças, existindo registos no diário de bordo bem como no portfólio. Assim, a análise feita aos resultados permite responder às questões expostas, a fim de entender a importância da participação da criança na sua aprendizagem e até que ponto contribui para o seu conhecimento.
- Momentos de trabalho coletivo numa turma de 4º ano : o papel do diálogo na construção das aprendizagensPublication . Pina, Vera Vaz Pinto Rebocho; Martins, Margarida AlvesO presente relatório, culminar de uma formação consciente e reflexiva, foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico do ISPA. Este apresenta uma investigação subsequente da experiência vivida durante a Prática Supervisionada em Ensino do 1.º Ciclo. A problemática deste estudo surgiu da necessidade de desconstruir a ideia de aulas expositivas relativamente aos momentos de trabalho coletivo. Por haver uma relação direta com os modelos de escola transmissiva, estes momentos estão associados às práticas em que o professor transmite a matéria e o aluno, passivamente, a recebe. No entanto, na prática observaram-se diferentes dinâmicas, que trouxeram a necessidade de compreender mais profundamente o impacto do diálogo nas aprendizagens e o papel que o professor e os alunos exercem nestes momentos em grande grupo. Esta investigação, assente numa metodologia qualitativa, foi realizada numa instituição privada em Cascais com um grupo de 4.º ano, formado por 1 professora titular e 16 crianças, 13 do sexo masculino e 3 do sexo feminino. Para o melhor desenvolvimento e compreensão da problemática apresentada, recorreu-se à observação naturalista não-participante e participante de forma a obter os dados necessários relativamente a estes momentos de grande grupo. Para a recolha e registo dos dados, esta investigação serviu-se do diário de bordo e de gravações de áudio e vídeo. Ainda que seja apresentada uma breve e limitada amostra, através deste estudo foi possível concluir-se que os momentos de trabalho coletivo, quando se baseiam nos valores de uma escola participativa, promovem aprendizagens muito ricas e completas, sendo o diálogo um meio para que todos os intervenientes de uma sala de aula se desenvolvam cognitiva e socialmente.