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- A personalidade na tomada de decisão de consumo: Um estudo psicofisiológicoPublication . Canelas, Bernardo Rodrigues Duarte; Nunes, Maria Vânia da Silva NunesCompreender os fatores psicofisiológicos que influenciam a tomada de decisão é crucial para obter insights sobre o comportamento de tomada de decisão contextualmente situado. Esta dissertação investiga a influência da personalidade na tomada de decisão de consumo e os processos neurais implícitos nesta relação. Para este estudo, foi constituída uma amostra de 40 participantes. Para avaliar os traços de personalidade foi utilizado o Inventário de Personalidade NEO-PI-R, para analisar os processos neurais implícitos envolvidos na tomada de decisão foi utilizada eletroencefalografia (EEG), com uma abordagem de potenciais relacionados a eventos (ERP). Foi desenvolvida uma tarefa de tomada de decisão de consumo baseada em preferência onde foram utilizadas imagens de frascos perfume geradas por recurso a inteligência artificial generativa de modo a mitigar vieses como a familiaridade com marcas. Os resultados indicam que a personalidade é preditor significativo do número de decisões de intenção de compra, e que a abertura à experiência emergiu como o maior preditor, nomeadamente a faceta da sensibilidade estética. A abertura à experiência está associada a diferenças na atividade cerebral durante a tomada de decisão sobre intenção de compra, existindo nos participantes mais abertos à experiência maior amplitude dos potenciais N200 e N300 nas regiões frontais e P300 nas regiões parietais. As conclusões deste estudo sugerem que diferenças individuais no traço abertura à experiência envolvem uma dissociação funcional no processo de tomada de decisão de consumo que implicam processos de avaliação e julgamento distintos, refletidos na localização e amplitude dos potenciais, no contexto deste estudo.
- Relação dos animais de companhia na solidão e depressão em idososPublication . Salgado, José Bernardino Vitória; Miguel, MartaA população portuguesa apresenta um rápido envelhecimento, que, acompanhado por mudanças nas estruturas, nos papéis das famílias, nos padrões de trabalho, nos movimentos migratórios e na emancipação da mulher, contribui para o aumento de sentimentos de solidão e depressão em idosos, devido à ausência ou perda dos laços profissionais, familiares e sociais. Estudos mostram que a presença de animais de companhia produz no ser humano alterações físicas, fisiológicas, sociais e psicológicas. Esta investigação pretendeu avaliar se a presença dos animais de companhia junto de idosos produz efeitos positivos na percepção da solidão e depressão. Contudo, entendendo que o efeito da presença de animais de estimação nos seus tutores depende da importância que estes têm para eles, avaliou-se a qualidade destas relações através da empatia com animais. Assim, neste estudo, de natureza empírica, quase-experimental, observou-se a correlação das variáveis solidão, depressão e empatia com animais em 160 idosos, maioritariamente utentes de universidades sénior da Grande Lisboa e Lezíria do Tejo. Aplicou-se um questionário com 60 itens, contendo o levantamento de dados sociodemográficos e três escalas que avaliam os construtos em estudo: a UCLA para a solidão, a GDS para a depressão e EEA para a empatia. Foi encontrada uma correlação positiva entre a solidão e a depressão, indicando que quanto maiores os níveis de solidão, maiores os níveis de depressão; e uma correlação negativa entre a solidão e a preocupação empática com o sofrimento dos animais, revelando que quanto maior for a preocupação empática com o sofrimento dos animais, menor será o nível de solidão