PSAU - Artigos em revistas nacionais
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- A abordagem cognitivo-comportamental no tratamento das perturbações do comportamento alimentarPublication . Vaz, Ana Rita; Conceição, Eva M.; Machado, Paulo Manuel Pinto Pereira AlmeidaAs Perturbações do Comportamento Alimentar (PCA) são doenças raras, mas que implicam grande comorbilidade psíquica e têm, por vezes, complicações médicas sérias. Apesar do tratamento ser complexo e difícil, os estudos tem demonstrado que o tratamento Cognitivo-Comportamental se apresenta como o mais eficaz e o de primeira escolha para estas perturbações. A investigação tem vindo a focar-se no estudo dos processos psicopatológicos que mantém o problema, e nas componentes terapêuticas que permitem melhorar a eficácia do tratamento. Este comentário propõe-se a fazer uma análise das particularidades e evolução do tratamento Cognitivo- Comportamental para as Perturbações Alimentares, enquadrando-o na teoria Cognitivo-Comportamental e na perspectiva transdiagnóstica das PCAs. O comentário reflecte ainda sobre a importância de uma abordagem de tratamento por passos, que permite uma adaptação da intensidade terapêutica às necessidades pessoais do paciente, de forma a maximizar a relação custo-eficácia e a fazer chegar a cada paciente, a quantidade de tratamento adequada.
- Abordagem do impacto psicossocial no adoecer da mamaPublication . Patrão, Ivone; Leal, I.Este artigo tem como objectivo realizar uma abordagem ao tema do impacto psicossocial no adoecer da mama. Os factores psicossociais considerados são: Acontecimentos de Vida; Suporte Social Percebido; Qualidade de Vida; Stress; Coping; Controle Emocional e Necessidade de Harmonia; e a Personalidade. Realiza-se uma breve introdução justificando a pertinência do tema e de seguida uma apresentação de cada factor psicossocial e sua relação com o adoecer da mama. ------ ABSTRACT ------ This article aims to address the psychosocial impact of the breast cancer disease. The psychosocial factors considered are: Life Events; Perceived Social Support; Quality of Life; Coping; Emotional Control and Necessity of Harmony; and Personality. The article starts with a brief introduction to explain the relevance of this issue, followed by a presentation of each psychosocial factor and its relation to the breast cancer disease.
- Abordagem psicológica da obesidade mórbida: Caracterização e apresentação do protocolo de avaliação psicológicaPublication . Travado, Luzia; Pires, Rute; Martins, Vilma; Ventura, Cidália; Cunha, SóniaA obesidade mórbida (OM) é uma versão patológica de obesidade considerada um grave problema de saúde para os indivíduos que dela sofrem. O seu tratamento deve ser baseado numa abordagem biopsicossocial do indivíduo e do seu processo de doença que assegure o êxito do tratamento, a curto e longo prazo. A abordagem psicológica de cariz cognitivocomportamental estrutura-se ao longo das 3 principais fases do processo de tratamento: (1) pré-cirurgia, (2) internamento e (3) pós-cirurgia e follow-up. A primeira fase desta abordagem corresponde à avaliação psicológica dos doentes candidatos a cirurgia. Neste estudo apresenta-se a caracterização psicológica da população com OM, avaliada entre Fevereiro de 2002 e Maio de 2004, duma consulta de especialidade hospitalar. A metodologia desenvolvida inclui uma entrevista clínica semi-estruturada e questionários de auto- -avaliação das dimensões de personalidade (MCMI- -II), ansiedade e depressão (HADS), qualidade de vida (MOS-SF/20) e auto-conceito (ICAC). Foram avaliados 212 pacientes com uma média de idades de 41,1 anos e um IMC de 46,6Kg/m2. Apresentam-se os resultados obtidos e o protocolo de avaliação psicológica desenvolvido. Salienta-se a importância da avaliação psicológica para parecer técnico e os seus dados qualitativos para delineamento dos objectivos psicoterapêuticos e psico-educativos, como modo imprescindível ao sucesso deste processo de tratamento.
- Abordagem psicossocial dos comportamentos orientados para a saúde: estudo dos factores de previsão da aceitação e da rejeição do diagnóstico pré-natalPublication . Andrade, Cláudia; Fontaine, Anne MarieA presente investigação fundamentou-se nas teorias relevantes para a compreensão dos comportamentos orientados para a saúde, nomeadamente o Health Belief Model desenvolvido por Rosentock (1974), e nos seus desenvolvimentos aplicados ao contexto específico do Diagnóstico Pré-Natal (Davies, 1983). Este modelo foi articulado com a teoria de Ajzen e Fishbein (1980), o Modelo da Acção Reflectida aplicado ao domínio da saúde. As atitudes e comportamentos face ao Diagnóstico Pré-Natal (DPN) em duas sub-amostras (30 mulheres que aceitaram a realização do DPN e 30 mulheres que recusaram a realização do DPN) permitiu discriminar 83% das aceitações, 93% para as rejeições ou seja 88.3% das escolhas. Estes comportamentos reflectem a influência das variáveis como o grau de instrução, a avaliação dos custos e dos benefícios inerentes à realização do DPN, os conhecimentos sobre a síndrome de Down (e o DPN), as atitudes face ao abortamento, as atitudes face aos médicos e à medicina, as atitudes face à procriação e o locus de controlo da saúde. As variáveis socio-demográficas mais importante foram o número de filhos e o grau de instrução. Os resultados vão de encontro com alguns aspectos dos modelos teóricos psicossociais que lhe serviram de suporte teórico. As variáveis grau de religiosidade, experiência prévia com a síndrome de Down e a influência de outros poderosos no locus de controlo de saúde foram redundantes para a discriminação dos grupos. Os resultados evidenciam alguns dos fundamentos das atitudes, decisões e comportamentos das consulentes, em relação ao DPN e permitem retirar certas implicações ao nível da influência dos factores psicossociais na organização do conhecimento, atitudes e representações, estabelecendo os limites e o alcance da sua relevância para a tomada de decisão de rejeição do Diagnóstico Pré-Natal.
- A abstenção tabágica: Reflexões sobre a recaídaPublication . Guerra, Marina PristaNos últimos anos tem-se dado muita ênfase à dependência de drogas duras porque provocam uma diminuição da qualidade de vida dos seus utilizadores, interferem negativamente no funcionamento e ordem social e sobretudo devido à relação com a aquisição de doenças infecciosas como a SIDA e Hepatite C. Esta preocupação crescente, concentrou a maioria das investigações nos toxicodependentes que usam drogas ilícitas e nos fenómenos de segurança social a eles associados, deixando para um segundo plano outras dependências legalmente permissivas como o abuso de fármacos (tranquilizantes e antidepressivos), álcool e o tabaco. O uso de tabaco é no entanto reconhecido como um dos maiores problemas de saúde pública a nível mundial contribuindo segundo as estatísticas para mortes prematuras e deterioração da qualidade de vida dos fumadores, e que vem muitas vezes associado ao consumo de outras drogas. O estudo cuidadoso da influência da nicotina no ser humano a nível biológico, psicológico e social é de suma importância para a intervenção na cessação tabágica e ainda, porque a nicotina exerce a sua influência nomeadamente na absorção de outros produtos naturais ou tóxicos. O problema do tabagismo foi estudado até um passado bem recente, meramente como um hábito que era preciso “descondicionar” e que dependia quase inteiramente da vontade do próprio. Contudo as recentes descobertas da influência positiva da nicotina em determinadas doenças veio abrir caminho para outras investigações que reforçam o poder aditivo desta droga, sobretudo porque se constata, que a maioria dos ex-fumadores tem sucessivas recaídas, tornando a abstenção total a longo prazo muito difícil. Este artigo pretende assim esclarecer aspectos psicológicos, sociais e psicofisiológicos que estão na base do insucesso da manutenção da abstenção tabágica. Enfatizaremos assim os efeitos psicofarmacológicos que proporcionam uma explicação diferente para a futura intervenção no tabagismo e que fornece novas pistas de investigação.
- Abuso no contexto do relacionamento íntimo com o companheiro: Definição, prevalência, causas e efeitosPublication . Paiva, Carla; Figueiredo, BárbaraEste artigo trata a problemática do abuso no contexto do relacionamento íntimo com o companheiro. Neste contexto, apresenta a definição dos diferentes tipos de abuso – abuso físico, abuso sexual e abuso psicológico – e a prevalência com que os mesmos têm sido reportados em diversos países. Discute as possíveis causas do abuso, conceptualizadas no quadro da teoria da vinculação, que enfatiza o impacto da qualidade das relações significativas, nomeadamente com as figuras parentais, e particularmente o impacto das circunstâncias de abuso sofridas durante a infância, na construção dos “modelos internos dinâmicos”, os quais, por sua vez, interferem no estabelecimento do relacionamento com o companheiro na idade adulta. Descreve ainda os efeitos do abuso, ao nível da saúde física e mental, procurando realçar a importância da qualidade das relações interpessoais significativas na saúde e bem-estar dos indivíduos na idade adulta. ------ ABSTRACT ------ This article refers to abuse phenomena in the context of intimate relationship with a partner. It presents a definition of the different kinds of abuse – physical abuse, sexual abuse, and psychological abuse – and the prevalence they have been reported in several countries. It shows the possible causes of abuse, conceptualized attending specifically to attachment theory, which emphasizes the impact of the quality of significant relationships during childhood, and particularly the impact of abusive circumstances on the construction of “internal working models”, whose interferes on the quality of the relationship with a partner in adulthood. It makes reference also to the effects of abuse experiences in the scope of intimate relationships on physical and mental health of individuals, strengthening the importance of the quality of interpersonal significant relationships on health and well being of individuals during adulthood.
- Os acidentes infantis: Factores socio-cognitivos do comportamento de prevenção dos pais face ao risco de intoxicação da criança no espaço domésticoPublication . Vinagre, Maria da Graça; Lima, Maria LuísaEnquanto os acidentes de viação são mais frequentes nos jovens, os acidentes domésticos predominam nas crianças, sobretudo no grupo etário do 1 aos 4 anos, constituindo uma das maiores ameaças a sua saúde. As intervenções educacionais junto dos pais no sentido da prevenção não têm revelado a eficácia desejada, a incidência mantém-se elevada, como é o caso das intoxicações infantis. Como são os pais que controlam o espaço doméstico e definem as regras de segurança em casa, a prevenção dos acidentes domésticos na criança depende sobretudo da importância que eles atribuem a esta questão. Abordando o comportamento preventivo dos pais numa perspectiva cognitivista (Peterson et al., 1990), pretende-se neste estudo compreender os factores socio-cognitivos que mediatizam os comportamentos de segurança das mães relativos a intoxicação doméstica nos seus filhos. O Modelo das Crenças de Saúde (Becker & Maiman, 1975) e a Teoria do Comportamento Planeado (Ajzen & Madden, 1986) orientaram as predições deste estudo, onde participaram 186 mães de crianças dos 9 aos 15 meses de idade. Os resultados fornecem sugestões importantes ao nível das estratégias de intervenção educacional a estabelecer pelos técnicos de saúde junto dos pais, como a elaboração de programas de prevenção mais ajustados as suas crenças, visando o seu maior envolvimento em práticas de segurança doméstica.
- Aconselhamento psicológico em contextos de saúde e doença – Intervenção privilegiada em psicologia da saúdePublication . Trindade, Isabel; Teixeira, José A. CarvalhoTem havido reconhecimento crescente da importância dos processos psicológicos na experiência da saúde e da doença. Actualmente, o aconselhamento psicológico nos contextos da saúde e da doença relaciona-se com a mudança verificada na morbilidade: ênfase crescente na promoção da saúde e na prevenção da doença, aumento dos tratamentos de longa duração com maior ênfase no controlo do que na cura, e participação activa do sujeito doente. Este artigo revê aspectos do aconselhamento psicológico em saúde: objectivos, algumas perspectivas teóricas, necessidade e utilidade do aconselhamento, aplicações nos cuidados de saúde primários e secundários, eficiência e formação.
- Actividade física e qualidade de vida na gravidezPublication . Tendais, Iva; Figueiredo, Bárbara; Mota, JorgePouco se conhece acerca da actividade física e qualidade de vida da mulher na gravidez. Este estudo teve como objectivos 1) comparar os padrões de actividade física antes e durante a gravidez, 2) avaliar a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde durante os primeiros seis meses de gestação, e 3) comparar a percepção da qualidade de vida nas mulheres activas e insuficientemente activas considerando as recomendações de saúde pública. Método: Estudo longitudinal com 59 grávidas seleccionadas em consultórios médicos privados. Às 10-15 semanas foi recolhida informação socio-demográfica e médica, bem como informação sobre a actividade física três meses antes da concepção. Medidas de auto-relato foram administradas entre as 10-15 semanas e as 19-24 semanas de gestação para avaliar o tempo de actividade física (QAFG) (no trabalho, lazer, deslocações) e a qualidade de vida (SF-36). Resultados: A prevalência de actividade física recomendada é menor durante do que antes da gravidez (16.7% e 17.5% nos 1.º e 2.º trimestres, respectivamente vs. 47.4% antes da gravidez). Com a gravidez, não se verificaram alterações no tempo médio em diferentes tipos de actividade física, mas a actividade física no lazer registou uma diminuição significativa no 1.º trimestre face ao período anterior à concepção. Em comparação com uma amostra normativa de mulheres portuguesas, as grávidas apresentam, nos dois primeiros trimestres de gestação, uma percepção de qualidade da vida mais positiva na generalidade das dimensões do SF-36. No 2.º trimestre, o nível de limitação é significativamente maior nas dimensões físicas, à excepção da Dor Corporal, e nos resultados sumários do Componentes Físico e Mental. As mulheres que no 1.º trimestre atingem os níveis recomendados de actividade física no lazer (≥150 minutos por semana) apresentam melhor estado de saúde geral e estados de humor mais positivos do que as menos activas. Conclusão: A actividade física no lazer, embora diminua após a concepção, tem um impacto positivo na percepçãodo estado saúde geral e estados de humor da grávida, o que sugere a sua importância para a saúde da mulher também durante este período da vida.
- Adaptação à gravidez: Um estudo biopsicossocialPublication . Pereira, Maria Graça; Santos, Ana Cristina Ranha dos; Ramalho, VeraEste estudo explorou a relação entre o Relacionamento Conjugal, Suporte Social, estilo de Coping e a saúde física e psicológica da grávida. Além disso, pretendeu avaliar se o Sentido de Coerência (Antonovsky, 1974) era capaz de medir o impacto dos factores de risco para a saúde. A discussão dos resultados, implicações, bem como limitações do estudo são analisados em função desses objectivos.