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- A desinstitucionalização e as alternativas habitacionais ao dispor de indivíduos com perturbações mentais: Um novo modelo habitacional – A habitação apoiadaPublication . Maria, Susana Gabriela da Silva; Sousa, Fernando José Vieira Cardoso deDesde o início do processo de desinstitucionalização desinstitucionalização que este se tem vindo a deparar com dificuldades. Passando pelos poucos recursos ao dispor dos serviços de saúde mental, à tendência para trabalhar com os elementos que apresentam maiores probabilidades de sucesso, à não articulação entre os serviços hospitalares e os centros comunitários de saúde mental, até à falta de investimentos em alternativas habitacionais de carácter permanente. Estas têm sido algumas das situações a que os consumidores de serviços de saúde mental se têm sujeitado. Actualmente, assistimos à emergência de um paradigma que assenta na crença de que se deverá prestar apoio a estes consumidores numa casa tipicamente normal, com uma vivência na comunidade, em que o apoio é disponibilizado consoante as necessidades de cada indivíduo sem que exista uma limitação temporal à sua prestação. Torna-se assim necessário criar novos papéis para os técnicos, no sentido de que estes ajudem os consumidores a escolher, a obter, e a manter uma habitação. É pois urgente o desenvolvimento de um conjunto diversificado de alternativas habitacionais que se baseiem nos recursos e capacidades das comunidades locais, no sentido de garantir que o processo de desinstitucionalização se conclua com sucesso. Palavras-chave: desinstitucionalização, habitação apoiada, satisfação dos consumidores, doença mental.
- Espaços de trabalho e percepção do clima organizacional: Da psicologia ambiental ao comportamento organizacionalPublication . Dias, Maria João Diniz; Cunha, Miguel Pina eDesenvolveu-se o presente estudo com o objectivo de analisar a influência do espaço de trabalho (escritórios abertos versus escritórios fechados), na percepção do clima organizacional. A abordagem teórica incidiu sobre o desenvolvimento da psicologia ambiental, apresentando-se as perspectivas de alguns autores que se consideraram importantes na construção desta nova disciplina. Prestou-se, também, atenção ao ambiente como regulador do comportamento, ao meio construído, aos diversos tipos de ordenamentos e ao espaço e clima organizacional, tendo sido feita uma revisão da literatura através da qual foram apresentadas as contribuições de diversos autores julgados como relevantes e pertinentes neste contexto. Neste estudo utilizou-se como instrumento de avaliação de clima organizacional, a Work Environmental Scale (WES), Forma R, que contempla dez sub-escalas: envolvimento, coesão entre colegas, apoio do supervisor, autonomia, orientação para a tarefa, pressão no trabalho, clareza, controlo, inovação e conforto físico. A escala foi aplicada numa organização que se assume como pessoa colectiva de direito privado, de tipo fundacional e utilidade pública administrativa. A amostra recolhida (157 sujeitos), levou-nos a olhar com prudência os resultados obtidos e, atendendo às variáveis presentes e escassez bibliográfica encontrada que relacionasse espaço de trabalho (sobretudo escritórios), e clima organizacional, consideramos que o presente estudo deve ser encarado ao nível exploratório e, ainda assim, circunscrito a uma validade interna que é a da organização onde este ocorreu. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos que exercem funções em escritórios cujo ordenamento é diferente: foi maior o nível de autonomia, de clareza e de conforto físico, percepcionado pelo grupo que trabalha em escritórios fechados. Quanto a diferenças de percepção do clima consoante os vários grupos profissionais, apenas foram verificadas diferenças estatisticamente significativas nas sub-escalas: apoio, autonomia e inovação. O espaço, pelas influências que exerce sobre o trabalho e sobre os indivíduos, pode ser planeado e gerido com o objectivo de favorecer não apenas a eficiência e/ou eficácia, a satisfação e a produtividade mas, também, o clima organizacional. Numa época em que os recursos humanos são considerados como uns dos principais factores determinantes de competitividade das organizações, o respectivo meio-ambiente ou espaço de trabalho emerge como um dos aspectos e/ou problemas que os gestores têm de observar. Importa, pois, pensar no espaço como recurso organizacional.
- Preocupações parentais: Proposta de uma escala de avaliaçãoPublication . Castro, Susana Isabel Miranda Algarvio deTendo por objectivo o estudo das preocupações parentais num grupo de crianças de idade pré-escolar (3-5A), foi elaborada uma escala de preocupações parentais baseada numa série de categorias de preocupação parental identificadas num estudo de Mesibov, Schroeder e Wesson (1993). A definição de categorias possibilitou a construção de um questionário que foi aplicado a uma amostra de 310 pais de crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 11 anos. Os resultados obtidos foram tratados estatisticamente segundo o método de análise factorial tendo-se encontrado 5 sub-escalas; problemas escolares e familiares, problemas de sono e alimentação, morte e mudanças, medos, comportamentos negativos. Esta escala foi então aplicada a uma amostra de 146 pais de crianças entre os 3 e os 5 anos de idade. Dos resultados obtidos não se encontraram diferenças entre sexos, ou diferenças entre os 3, 4 e 5 anos, o que nos leva a confirmar a escolha deste grupo etário. Foram unicamente encontradas diferenças para a idade dos 4 anos quanto à questão da separação/divórcio dos pais. As maiores preocupações parentais situam-se na sub-escala problemas escolares e familiares, provavelmente mais relacionados com problemáticas ligadas à parentalidade do que com aquela criança em particular.
- Using video playbacks to study visual communication in a marine fish, Salaria pavoPublication . Gonçalves, David; Oliveira, Rui Filipe; Körner, Kay; Poschadel, Jens R.; Schlupp, IngoVideo playbacks have been successfully applied to the study of visual communication in several groups of animals. However, this technique is controversial as video monitors are designed with the human visual system in mind. Differences between the visual capabilities of humans and other animals will lead to perceptually different interpretations of video images. We simultaneously presented males and females of the peacock blenny, Salaria pavo, with a live conspecific male and an online video image of the same individual. Video images failed to elicit appropriate responses. Males were aggressive towards the live male but not towards video images of the same male. Similarly, females courted only the live male and spent more time near this stimulus. In contrast, females of the gynogenetic poecilid Poecilia formosa showed an equal preference for a live and video image of a P. mexicana male, suggesting a response to live animals as strong as to video images. We discuss differences between the species that may explain their opposite reaction to video images.
- Video playback techniques in behavioural researchPublication . Oliveira, Rui Filipe; McGregor, Peter K.; Schlupp, Ingo; Rosenthal, Gil G.Inexistente
- Aspectos da personalidade, identidade e experiência profissional: Considerações à volta de um caso peculiar de políciaPublication . Rego, António Alves do; Dias, Carlos Amaral
- Qualidade de vida na população prisional: No ir e no estarPublication . Mestre, Ana Luisa Cavaco PicançoO objectivo deste estudo foi verificar se havia diferenças ao nível da Qualidade de Vida entre reclusos preventivos e condenados, qual a magnitude e significância dessas diferenças e identificar quais os factores capazes de influenciar a Qualidade de Vida em contexto prisional, na medida em que a vida num Estabelecimento Prisional continua a ser um confronto diário, para muitos, exigindo adaptações constantes e marcantes. Procedeu-se a uma amostragem não probabilistica ou intencional, junto dos reclusos dos Estabelecimentos Prisionais Regionais do Algarve (Faro n= 69, Olhão n= 10, Portimão n= 40 e Silves n= 36), finda a qual ficámos com um total de N= 155 participantes. Optou-se por um desenho observacional-descritivo de comparação entre dois grupos, cujo método de investigação acentou na sondagem. Por forma a apurar a magnitude e significância das diferenças, fez-se uso de uma análise estatística integralmente realizada em SPSS 10.0, tendo sido os procedimentos estatísticos realizados com este programa descritivos e de comparação de grupos e onde também foi utilizada a análise de correlações entre algumas variáveis. Para operacionalizar a variável principal, fez-se uso do questionário de Qualidade de Saúde da Organização Mundial de Saúde, na sua versão reduzida, WHOQOL-BREF, o qual mostrou boa consistência interna após a sua tradução para a língua Portuguesa. Os resultados apontaram para a existência de uma melhor Qualidade de Vida ao nível da Escala Geral do questionário WHOQOL-BREF junto dos reclusos condenados, alojados em camaratas e pior junto dos que tomam medicação. Os melhores resultados encontrados na Domínio Física recaíram junto dos reclusos que trabalham e os piores junto daqueles que sofrem de doença ou se sentem doentes. Os reclusos condenados, alojados em camaratas e com ocupação laboral tiveram os melhores resultados ao nível da Domínio Psicológica e os que se sentem doentes, os piores resultados. Por fim, os reclusos que receberam mais apoio social obtiveram os melhores resultados ao nível da Domínio Social e os primários uma percepção mais positiva em relação ao apoio social recebido. Concluiu-se que a privação de liberdade afecta mais os reclusos preventivos do que os condenados. Os factores considerados como mais propícios a uma melhor Qualidade de Vida ao nível da população prisional reportaram-se à criação de medidas alternativas à prisão seguida de uma maior oferta de trabalho e melhor alimentação.
- Estudo exploratório sobre o desejo de imortalidade simbólica e a ansiedade perante a morte em jovens adultos universitáriosPublication . Carvalho, Maria Raquel Torres Lima do Vale
- Experimental study on substratum preferences of early juvenile shanny, Lipophrys pholis (Pisces: Blenniidae)Publication . Almada, Vítor Carvalho; Faria, Cláudia Barreiros Macedo deSubstratum choice tests conducted on early juveniles of Lipophrys pholis show that they clearly prefer rocky to sandy substrata. The cues involved are still unknown. It is likely that this early preference for the habitat of the adults affords them a greater protection from both predators and wave action. At this early stage agonistic behaviour, although in simple forms, is already present and may play a role in competition for the best shelters