Psicobiologia
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- Adolescência: Ideação suicida, depressão, desesperança e memórias autobiográficasPublication . Costa, Inês Alexandra Nabiça Cardoso daO nosso estudo procurou perceber se a depressão, a desesperança e a ideação suicida estavam correlacionadas e se o tipo de recordação de memórias autobiográficas para as palavras família, amigos e escola, ao nível da especificidade, valência e categorias, influencia as primeiras três variáveis. Para tal, foi aplicada uma tarefa de memórias autobiográficas onde era pedido para recordar três memórias referentes às palavras família, escola e amigos, a Escala de auto-avaliação da Depressão (DSRS), a Escala da Desesperança de Beck (BHS) e o questionário da ideação suicida (QIS). Os resultados sugeriram que a ideação suicida, a depressão e a desesperança estão positiva e fortemente correlacionadas. Sugeriram ainda que a recordação das memórias autobiográficas referentes às palavras família e amigos não influenciaram a ideação suicida, a depressão nem a desesperança. Para a recordação das memórias autobiográficas referentes à palavra escola, foi possível verificar que a variável categoria tem apenas um efeito principal na depressão. Embora os resultados referentes à especificidade e valência das memórias autobiográficas para as palavras família, amigos e escola não apresentassem diferenças estatisticamente significativas, foi possível verificar uma tendência de recuperação de memórias específicas e memórias positivas para adolescentes que apresentaram menor média de ideação suicida, depressão e desesperança. ------ ABSTRACT ------ The aim of our study is to understand if depression, hopelessness and suicidal ideation were correlated and if the type of recall of autobiographical memories for the words family, friends and school, at the specificity, valence and categories, influences the first three variables. For that, we applied a task of autobiographical memories where was asked to recall three memories concerning the words family, school and friends, the Scale for self-rating Depression (DSRS), the Beck Hopelessness Scale (BHS) and the questionnaire of suicidal ideation (QIS). The results suggested that suicidal ideation, depression and hopelessness are positively and strongly correlated. They also suggested that the recall of autobiographical memories related to the words family and friends did not influence suicidal ideation, depression or hopelessness. To the recall of autobiographical memories related to the word school, we only found that the variable category has one main effect on depression. Although the results regarding the prevalence and specificity of autobiographical memories for the words family, friends and school did not show statistically significant differences, we found a trend toward recovery of specific memories and positive memories for adolescents who had lower average suicide ideation, depression and hopelessness.
- Adult neurogenesis in a new model specie, the cichlid fish Oreochromis mossambicusPublication . Teles, Magda; Oliveira, Rui FilipeEm comparação com outros vertebrados, os peixes teleósteos têm um enorme potencial para produzir células novas no cérebro de animais adultos. Em contraste com os mamíferos, onde o processo de neurogénese adulta encontra-se restrito a duas áreas cerebrais, a zona subventricular (SVZ) e a zona subgranular parte do giro dentado do hipocampo, em peixes teleósteos foram descritas mais de 10 regiões neurogénicas. Através da marcação de células mitóticas com 5-bromo-2’-deoxiuridina (BrdU), foram caracterizadas as zonas proliferativas da Tilapia de Moçambique (Oreochromis mossanbicus). Nesta espécies, foram encontradas zonas proliferativas em regiões específicas do bolbos olfactivo, telecéfalo, região pré-optica, hipotálamo, tálamo, tecto óptico, torus longitudinalis, nas três divisões do cerebelo, valvula cerebelli, corpus cerebelli, e lobus caudalis e na região da medula, abrangendo assim toda a extensão cerebral. A localização destas zonas proliferativas parece ser extremamente conservada ao longo da taxonomia e até o número total de células produzidas parece ser mantido com pouca variação. Com um tempo de sobrevivência de 2 horas, foram encontrados na tilapia um total de 80.000 células novas em comparação com as 100.000 descritas para o peixe eléctrico Apteronotus leptorhynchus. Os nossos resultados sugerem que a actividade mitótica em regiões discretas do cérebro adulto são uma característica primitiva que tem sido conservada ao longo da evolução.
- Affiliative structures and social development in preschool children groupsPublication . Daniel, João Rodrigo; Santos, António JoséO grupo de pares é um dos principais contextos de desenvolvimento da criança durante a idade pré-escolar. Contudo, a maioria dos estudos sobre o desenvolvimento social da criança focam-se na procura de características individuais negligenciando os constrangimentos relacionais inerentes à ecologia do grupo de pares. A abordagem da etologia social, por contraponto, enfatiza a existência de diferentes nichos sociais que influenciam/constrangem o comportamento dos indivíduos, sugerindo que as diferenças individuais devem ser compreendidas à luz das relações diádicas e dos papéis sociais ocupados no interior do grupo de pares. Os trabalhos empíricos aqui apresentados são uma tentativa para estabelecer uma ligação entre estas duas tradições de estudo das relações afiliativas em crianças de idade préescolar. Partindo de uma amostra de 247 crianças Portuguesas, provenientes de 19 salas de aula diferentes, algumas das quais observadas em dois ou três anos consecutivos, foram analisados num primeiro estudo os padrões colectivos de proximidade social. Através da análise hierárquica de clusters da semelhança dos perfis de associação diádicos, em cada uma das salas, foram identificados três tipos de subgrupos afiliativos: (a) subgrupos em que as crianças para além de apresentarem perfis de associação semelhantes partilham, ainda, uma elevada proximidade mútua; (b) subgrupos de crianças com perfis de associação semelhantes, mas que tendem a não passar muito tempo juntas (baixa proximidade mútua); e (c) crianças não agrupadas. Diferenças significativas no viés intra-grupo para medidas comportamentais e sociométricas indicam que os subgrupos identificados não são meros artefactos estatísticos e que os diferentes tipos de subgrupos (elevada proximidade mútua vs. baixa proximidade mútua) são funcionalmente distintos. No segundo estudo, e recorrendo a desenvolvimentos recentes no campo da análise de redes sociais, analisaram-se os processos estruturais que estarão, potencialmente, na origem e desenvolvimento das estruturas afiliativas dos grupos de pares em crianças de idade préescolar. Os resultados deste estudo mostram que as relações afiliativas, nas 19 salas de aula, são altamente recíprocas, estabelecidas preferencialmente entre crianças do mesmo sexo e com a tendência para a criação de tríades transitivas. Estes resultados ajudam a compreender a existência dos subgrupos afiliativos identificados no primeiro estudo. No último estudo investigou-se a relação entre os níveis individuais de competência social e o tipo de subgrupo a que as crianças pertencem. A competência social foi avaliada tendo por base sete indicadores diferentes agrupados em três famílias distintas – motivação social e envolvimento, perfis de atributos comportamentais e psicológicos e aceitação de pares. As crianças pertencentes aos subgrupos mais coesos (elevada proximidade mútua) foram as que apresentaram níveis mais altos de competência social, enquanto as crianças não agrupadas eram geralmente menos competentes que os seus pares. Estes resultados sugerem que a pertença a um subgrupo mais coeso, entre outros factores, pode contribuir para um desenvolvimento social mais ajustado. Em suma, os trabalhos empíricos apresentados adoptam uma abordagem multi-método na tentativa de melhor compreender as estruturas afiliativas dos grupos de pares de crianças em idade pré-escolar, e o modo como estas estruturas se relacionam com o desenvolvimento da competência social. ---------- ABSTRACT ---------- The peer group is one of the main contexts for the development of preschool children. Nevertheless, most studies on child social development focus on individual characteristics neglecting the relational constraints inherent to peer group ecology. On the other hand, the social ethology approach emphasizes the existence of different social niches that influence/constrain individual behavior, stating that individual differences should be understood in the light of dyadic relationships and the social roles occupied within the peer group. The empirical works here presented are an attempt to establish a bridge between both traditions in the study of preschool children affiliative relationships. With a sample of 247 Portuguese children from 19 different classrooms, some of which were observed in two or three consecutive years, the collective patterns of social proximity were analyzed in the first study. Through the hierarchical cluster analysis of dyadic association similarity profiles, in each classroom, three types of affiliative subgroups were identified: (a) subgroups in which children besides having similar association profiles also share high mutual proximity; (b) children’ subgroups with similar association profiles but that do not tend to spend a lot of time together (low mutual proximity); and (c) ungrouped children. Significant differences found for in-group bias of behavioral and sociometric measures indicate that the identified subgroups are not mere statistical artifacts and that the different types of subgroups (high mutual proximity vs. low mutual proximity) are functional distinct. In the second study, recent developments in the field of social network analysis were used to investigate potential structural processes in the origin and development of affiliative structures in preschool peer groups. The results of this study show that the affiliative relations in the 19 classrooms were highly reciprocal, sex segregated and with a tendency to create transitive triads. These results help to explain the existence of the affiliative subgroups identified in the first study. In the last study the relation between individual levels of social competence and the type of affiliative subgroup to which children belong was assessed. Social competence was evaluated using seven different indicators, grouped into three distinct families – social motivation and engagement, profiles of behavioral and psychological attributes and peer acceptance. Children belonging to more cohesive subgroups (high mutual proximity) were the ones who presented higher levels of social competence, while ungrouped children were generally least competent than their peers. These results suggest that belonging to a more cohesive subgroup, among other factors, can contribute to a better social development. In sum, the empirical works here presented adopt a multi-method approach in an attempt to better understand the affiliative structures of preschool peer groups, and the way these structures relate to social competence development.
- Alguns aspectos da escolha feminina nos caranguejos violinistas europeus Uca tangeriPublication . Custódio, Maria do Rosário Viegas dos Santos; Oliveira, Rui FilipeInexistente
- Alguns aspectos do comportamento social do tritão-verde triturus marmoratus (latreille, 1800) em cativeiroPublication . Robalo, Joana Isabel; Almada, Vítor CarvalhoDescrevem-se os comportamentos sociais observados em grupos mistos de T. marmoratus da Serra de Sintra, mantidos num cativeiro de grandes dimensões durante várias semanas. Reconhecem-se padrões de comportamento descritos para esta espécie e para outras do género Triturus. Descrevem-se, aparentemente pela primeira, vez os seguintes comportamentos: Walk I, Land-over, Stand-on, Show, Erect-body, Yawn, Circle e Dig. As fêmeas parecem ter um papel mais activo na côrte do que se considera habitualmente, nomeadamente através de iniciativas como Walk I, Land-over e Show. As frequências dos comportamentos para cada sexo e as principais interacções entre os indivíduos, foram analisadas utilizando uma estatística de simulação. Alguns padrões, habitualmente classificados como comportamentos sexuais masculinos, ocorrem em ambos os sexos e têm possivelmente outras funções sociais. Alguns comportamentos desencadeiam respostas diferentes de acordo com o sexo dos indivíduos intervenientes na interacção.
- Análise da estrutura social da comunidade de roazes (Tursiops truncatus) do estuário do SadoPublication . Silva, André Filipe Guerreiro da; Santos, António JoséCrook (1970) foi um dos primeiros autores a enfatizar a importância da organização social na adaptação individual, salientando que o comportamento social dos diferentes membros de um grupo é moldado pelo contexto desse mesmo grupo. Mais tarde, Hinde (1979) elaborou um esquema conceptual para analisar estruturas sociais com o objectivo de providenciar o rigor metodológico necessário. No presente estudo sobre uma comunidade de roazes (Tursiops truncatus), as diferentes similaridades e distâncias foram submetidas a diferentes análises de redes multivariáveis, de forma a poder comparar e avaliar as múltiplas representações das estruturas sociais obtidas. Os indivíduos foram considerados associados apenas quando dois ou mais adultos estivessem presentes no mesmo fotograma, revelando desta forma uma estreita coordenação comportamental e distâncias entre indivíduos inferiores a 3 metros. Os dados pertencem a um estudo longitudinal iniciado em 1981 sobre uma comunidade de roazes no Estuário do Sado, em Portugal (ver dos Santos & Lacerda, 1987). As análises encontram-se baseadas em 16.595 fotogramas obtidas em 159 dias de saídas de campo, cobrindo todos os meses do ano, desde 1986 até 1996. Foram identificados 53 roazes, alguns dos quais foram observados apenas uma única vez, enquanto outros morreram, desapareceram ou nasceram durante este período. A partir dos 32 animais identificados regularmente de 1981 até 1986, 23 encontravam-se ainda presentes no estuário em 1996, representando 71,9% da comunidade. Dos restantes 9 animais, 3 tiveram morte confirmada e os outros desapareceram. As observações de campo e os arrojamentos permitiram a determinação do sexo de 48% dos roazes adultos analisados. Esta comunidade apresenta, à semelhança de outras comunidades residentes de roazes, um padrão de organização de grupos instável, similar a alguns primatas não-humanos como os chimpanzés e os macacos-aranha. Os resultados são discutidos em termos da dinâmica destes grupos temporários e variáveis, denominados por sociedades de "fissão-fusão".
- Análise da organização do comportamento social de um grupo de crianças em meio pré-escolar: Estruturas afiliativa, de dominância e de atenção socialPublication . Alcobia, Palmira Jorge; Santos, António JoséO presente trabalho tem como objectivo aprofundar o estudo da organização social, no sentido de compreender como se coordenam as estruturas base que a formam. Neste sentido, fomos estudar a organização social de um grupo de crianças em idade preescolar (N=24). Para o efeito registaram-se três categorias de comportamento, Afiliativo, através do registo da proximidade em relação ao vizinho mais próximo; de Dominância, através de registo de comportamentos agonisticos; e de Atenção, através do registo da direcção dos olhares. Os resultados obtidos revelam-nos que todas as estruturas se demarcam entre si após um período inicial confuso. A primeira estrutura a impôr-se no grupo é a estrutura de dominância, que se estabelece devido à ecologia do grupo, e confirma-se que após o seu aparecimento existe uma redução da quantidade de agressão aberta entre os membros do grupo, funcionando esta estrutura como um mecanismo regulador, O estudo da estrutura afilitiva valida mais uma vez a proximidade espacial como medida adequada para a estabelecer. Esta estrutura impõe-se numa segunda fase, mas de certa forma em simultâneo com a estrutura de dominância, sendo constrangida tanto pela ecologia do grupo, como pela estrutura já imposta. Demonstra-se que as duas estruturas são a base de funcionamento da organização social, e que se coordenam entre si de forma a regularem os diferentes contextos, permitindo o aparecimento de novas estruturas. O seu relacionamento passa por um balanceamento constante, existindo por vezes situações de "alianças agressivas", o que nos permite verificar a estreita ligação entre as diferentes estruturas. O estudo da estrutura da atenção social, demonstrou que esta é também uma estrutura importante na organização social do grupo, aparecendo em simultâneo com o reconhecimento da hierarquia. Quando está estabelecida, a atenção relaciona-se preferencialmente com a estrutura afiliativa. Esta relação serve de limite social para a aquisição de informação, ligando desta forma as estruturas coesivas à aprendizagem e ao desenvolvimento social da criança, isto é, a sua adaptação ao meio social. Neste estudo confirma-se ainda que a organização social num grupo de crianças de idade preescolar, está dependente de uma quantidade de variáveis tais como: a ecologia do grupo, o seu ambiente, a idade média das crianças, as suas capacidades cognitivas, o tempo de experiência e de contacto com diferentes pares.
- Análise de duas experiências de competência numérica em golfinhos-roazes (tursiops truncatus)Publication . Martins, Ana Paz Gonçalves; Santos, Manuel Eduardo dosNos últimos anos, a capacidade de discriminar estímulos diferindo na numerosidade começou a ser escudada em espécies filogeneticamente distantes. Com o objectivo de determinar a capacidade de competência numérica em Tursiops truncatos, quatro destes animais foram treinados a associar um determinado sinal ao número de argolas que deveriam recolher da piscina. Numa Fase I dois golfinhos foram treinados diariamente a discriminar dois estímulos visuais, constituídos por figuras geométricas bidimensionais representadas numa placa, correspondentes aos números 2 e 4. De modo a testar a sua capacidade de distinguir os dois sinais foram efectuados treinos de Delayed matching-to sample (DMTS) entre as placas, aliados aos treinos com argolas. Estes consistiram numa sequência de trials durante as quais, após a apresentação do estímulo, o animal deveria trazer o número de argolas correspondente. A análise aos resultados das sessões de teste mostra que não ocorreu uma discriminação entre as placas, nem uma associação entre o sinal visual e o número de argolas. Posteriormente, na Fase II, aos restantes golfinhos-roazes foram apresentados estímulos acústicos, representando os números 1 e 2. A utilização de sons como estímulos é geralmente caracterizada por uma aprendizagem rápida e, aparentemente, com pouco esforço por parte do animal. Tal como na Fase anterior o animal deveria trazer o número de argolas dependendo do som emitido e apenas as respostas positivas eram recompensadas. Os resultados obtidos nas sessões de teste, mostraram que, de um modo geral, o número de argolas recolhido foi independente do som emitido. Pode-se concluir que os animais tiveram uma grande dificuldade em interpretar os estímulos apresentados, não tendo efectuado uma associação entre o sinal emitido e o número de argolas a recolher. São apresentadas e discutidas as variáveis que deverão ser controladas em trabalhos futuros, assim como os aspectos metodológicos que poderão ter enviesado os resultados.
- Análise dos assobios emitidos por golfinhos-roazes (Tursiops truncatus) em cativeiroPublication . Silva, Inês de Melo; Santos, Manuel Eduardo dosO estudo foi realizado com um grupo de oito golfinhos-roazes no Zoomarine (Algarve). Os sons foram recolhidos utilizando-se um hidrofone Bruel &Kjaer 8103, um amplificador e um gravador DAT Sony TCD 10-PRO. Os sons foram recolhidos nos primeiros 15 minutos de cada hora, desde as 9h às 19h. Simultaneamente, procedia-se à descrição dos comportamentos exibidos pelos golfinhos. Recolheram-se também os sons e os comportamentos de três espectáculos, nos quais se registaram os primeiros 15 minutos, os 30 minutos de duração e os 15 minutos posteriores. Os assobios foram os sons mais abundantes (47% da amostra total) e a sua emissão foi concordante ao longo dos dias de amostragem, em cada hora do dia. A todas as horas do dia, a natação foi o comportamento mais abundante, seguindo-se o repouso, mas a uma frequência bastante mais baixa. A interacção com os treinadores apresenta dois picos de actividade (às l0h e 18h), em simultâneo com a alimentação. Os assobios são mais abundantes em situações em que há interacção entre os golfinhos e os treinadores e situações de alimentação, durante a qual, por vezes, existiam sessões de treino. Na amostra de assobios categorizados (1755), a sua duração média é inferior a 1 segundo, sendo a maior parte dos assobios (n=768) inferiores a 300ms. Quanto à frequência, os valores médios encontram-se entre os '5 e os 15 kHz, típicos destes sinais acústicos. Os pares de "frequência inicial" e "frequência mínima", "frequência final" e "frequência máxima” e "frequência inicial" e "frequência final" estão correlacionados. Foram encontrados 15 categorias de perfis de modulação de frequência, entre os quais a categoria n° 9 (em forma de U, 22.67%) foi a mais abundante. Somente 4 categorias possuíam loops, cujo número médio foi de 3 loops por assobio. As várias categorias de perfis de modulação foram emitidas mais abundantemente durante situações de interacção, quer entre os golfinhos quer com os treinadores, bem como em contextos de jogo não social. Todos os golfinhos participaram na emissão dos diversos perfis de modulação de frequência. Tanto o Happy como o King parecem emitir em maior abundância os perfis n° 2, 3, 5 e 10. A Missy emite mais o perfil n° 6, enquanto a Colby produz mais assobios com os perfis 7, 8 e 10. Para o perfil n° 11, a Cher emite-o em maior abundância, bem como o perfil n° 8. Já o Sam e o Lucky parecem produzir, mais que o esperado, o perfil n° 9.
- Approche ethologique du comportement d'un group d'enfants autistiquesPublication . Neves, Vitor da Silva; Lannoy, J.Inexistente