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- A colaboração de bibliotecários em projetos de investigação em saúde e os desafios do mundo digital: uma revisão da literaturaPublication . Antunes, Maria Da Luz; Lopes, Carlos; Borges, Maria Manuel
- Líderes tóxicos, comportamentos destrutivos : um estudo sobre a influência da liderança tóxica no modelo EVLNSPublication . Ferreira, Andreia Filipa Afonso; Sabino, AnaA Liderança Tóxica assume-se como uma variável de grande importância em contexto organizacional, uma vez que pode resultar em elevados custos financeiros e humanos para as organizações. No entanto, há uma carência de estudos que se centrem sobre esta variável e o impacto que esta tem na adoção de comportamentos intencionais e deliberados nos liderados. Assim, a presente investigação tem como objetivo compreender a influencia da Liderança Tóxica na adoção de comportamentos de Saída (E); Voz (V); Lealdade (L); Negligência (N); e Silêncio (S) por parte dos colaboradores que estão expostos a um líder tóxico. De modo a atingir o objetivo proposto, foi realizado um estudo de cariz quantitativo e de carácter hipotético-dedutivo, que conta com uma amostra constituída por 544 participantes. Os resultados obtidos demonstram que a Liderança Tóxica influencia positivamente a adoção de comportamentos de Saída (E), de Negligência (N), e de Silêncio de Rejeição (S). Por sua vez, um líder tóxico influencia negativamente a adoção de comportamentos de Voz (V), e de Lealdade (L), não tendo qualquer influência sobre a adoção de comportamentos de Silêncio de Adesão (S). São igualmente apresentadas as implicações teóricas e para a gestão.
- Falta : Luto desautorizado em tempos de pandemiaPublication . Nascimento, Mário Nelson Paulino do; Neto, David DiasO luto desautorizado, proposto por Kenneth Doka, caracteriza-se pela percepção da pessoa enlutada, da falta de reconhecimento ou legitimação, dos pares ou comunidade, pela perda e suas manifestações. Este estudo qualitativo procura compreender qual o impacto de perder um ente querido durante o Estado de Emergência em Portugal devido à pandemia Covid-19, e também tentar perceber a experiência à luz do conceito de luto desautorizado. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com oito pessoas que tinham perdido entes queridos da sua família imediata. As entrevistas foram analisadas através de uma análise temática. Os resultados indicaram dois factores essenciais para o processo de luto dos participantes: a) o contacto impedido com os entes queridos quando estes se encontravam doentes e hospitalizados, e b) a falta de acesso ao corpo após o falecimento, que incluía proibição de exéquias. Tudo isto foi percebido como actos danosos e desrespeitosos, por parte do Estado. Esta falta de reconhecimento e legitimização do sofrimento enquadram-se no conceito de luto desautorizado e são importantes para compreender a ocorrência de luto complicado/persistente durante a pandemia. Estas experiências podem constituir-se como factores que atrasam e interferem num processo de luto saudável. Esta investigação aponta para a necessidade de reenquadrar as razões de um luto menos normativo como não sendo exclusivamente internas, dada a conjuntura restritiva em que as perdas ocorreram. Sobretudo, quando a pandemia Covid-19 é uma questão de saúde pública mundial.
- O impacto psicológico do cancro metastático e a vivência da doença oncológica paliativaPublication . Pinto, Flávia Danieli Fernandes; Ramos, CatarinaObjetivo: A doença oncológica metastática tem forte impacto na vida do indivíduo. É descrita como sendo traumática e ameaçadora da integridade física e psicológica exigindo respostas individuais do doente. Na literatura, verifica-se um aumento da evidência da perceção de mudanças em uma ou mais áreas da vida como resultado do esforço individual do positivas confronto com situação traumática - Crescimento Pós-Traumático (CPT), facilitando o ajuste psicossocial à doença e aliviando a intensidade do sofrimento. O sofrimento global elevado, ameaça a dignidade e retira o gozo de uma vida satisfatória até o fim. Assim, o presente estudo pretende avaliar se o CPT e a dignidade se relacionam e se ter cuidados paliativos influencia a percepção do CPT e da dignidade do doente. Método: A amostra contou com 210 participantes (M=65,89; DP=12,19), com doença oncológica metastática paliativa, sem cuidados paliativos (n=128) e com cuidados paliativos (n=82), assistidos no Hospital dos Capuchos. Para a mensuração dos constructos, foram utilizados o Inventário de Crescimento Pós-Traumático (ICPT) e o Inventário de Dignidade do Paciente (PDI). Resultados: Os resultados evidenciam uma relação significativamente positiva entre o CPT e a dignidade F(1,208)=11,581; p≤0,001). A evidência de CPT é independentemente de receberem ou não cuidados paliativos, sendo que o CPT não é influenciado pelos cuidados paliativos F(1,204) = 1,867; p= 0,173, contrastando com a dignidade que foi mais evidente nos doentes com cuidados paliativos (t208)=-3,379; p=0,001), contudo os cuidados paliativos influenciam o sentimento de dignidade do doente oncológico metastático F(1,204)=10,915; p=0,001. Conclusão: A presente investigação produz evidências importantes de que o CPT embora se relacione com a dignidade, não é mais percecionado pelo facto de os doentes terem cuidados paliativos. Ter cuidados paliativos aumenta a perceção de dignidade, contudo a dignidade não influencia a perceção do CPT. Propõe-se que em estudos futuros sejam i
- O que penso e como reajo : Conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças e as suas reações às emoções negativasPublication . Oliveira, Maria Inês Tourita Telo de; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO presente estudo teve como objetivos: caracterizar as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças; comparar as reações parentais às emoções negativas dos filhos, considerando as suas conceções acerca do desenvolvimento emocional das crianças; criar uma versão portuguesa do Parents’ Beliefs about Children’s Emotions Questionnaire e analisar as suas características psicométricas. Neste sentido, analisámos as características psicométricas do instrumento, observámos as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças da amostra em estudo, e analisámos as relações entre as conceções parentais e a utilização de estratégias que apoiam ou não apoiam as emoções negativas. Participaram 142 pais e mães de crianças dos 4 aos 10 anos, do distrito de Lisboa. É um estudo descritivo e comparativo, com metodologia quantitativa, cuja recolha de dados decorreu online. Os instrumentos utilizados foram: um questionário de dados sociodemográficos; um questionário para medir as conceções parentais acerca do desenvolvimento emocional das crianças; e uma escala para medir as reações parentais às emoções negativas das crianças. O PBACE revelou características psicométricas adequadas neste estudo. Em relação às reações que não apoiam as emoções negativas, foram encontradas diferenças significativas consoante as conceções parentais acerca do controlo que as crianças têm sobre as suas emoções e acerca da importância de lhes darem autonomia para as gerirem. Para além disso, em relação ao encorajamento da expressão emocional, foram também encontradas diferenças significativas consoante as conceções parentais acerca do valor da zanga. Assim, podemos concluir que os pais tendem a apoiar menos as crianças quando consideram importante darem-lhes autonomia para gerirem as suas emoções e quando acreditam na capacidade das mesmas para as controlarem. Tendem também a incentivar mais a sua expressão emocional quando valorizam a zanga.
- Como envelhece o amor? : Perceções de diferentes grupos etários do bem-estar e da intimidade nos idososPublication . Paixão, Catarina Cangarato; Leal, Isabel Pereira; von Humboldt, SofiaObjetivos: O presente estudo pretende a avaliação da perceção de Bem-Estar e Intimidade dos idosos, por diferentes faixas etárias da população (20 – 35 anos; 35 – 50 anos; 50 – 65 anos). Dividindo-se em três objetivos (1) Comparar a perceção de bem-estar psicológico nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. (2) Comparar a perceção de intimidade nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. (3) Avaliar a relação entre as perceções de bem-estar psicológico e de intimidade nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. Método: Baseando-se no Modelo do Bem-Estar Psicológico, no Modelo do Processo Interpessoal da Intimidade e nos estudos de Schaefer e Olson, desenvolveu-se um questionário misto online, aplicado a 542 participantes com idades entre os 20 e os 65 anos. Resultados: No BEP revelaram-se diferenças significativas na autonomia (sig. =,05) entre idades nas questões quantitativas, e como mais importantes as relações interpessoais, saúde, atividades, sentimentos e emoções, aspetos do saber, identidade, promotores sociais e ambiente externo, nas questões qualitativas. Na Intimidade, a intimidade social apresentou diferenças entre idades (sig. =,001 e sig. =,000) para as questões quantitativas, e nas questões qualitativas observou-se a divisão entre características positivas iguais entre todas as idades, e características negativas que diferiram entre idades. Confirmou-se a forte relação entre o BEP e a Intimidade em várias dimensões, não diferindo entre idades. Conclusões: As perceções de BEP e Intimidade são semelhantes globalmente entre idades, diferindo em algumas dimensões específicas tais como a autonomia ou a intimidade social. Verifica-se uma relação forte entre o BEP e a Intimidade nos adultos mais velhos, percecionada por todas as faixas etárias.
- A espiritualidade em educação de infância: Como vivem as crianças a sua espiritualidade?Publication . Carneiro, Maria Isabel; Brito, Ana TeresaEste relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em Jardim de Infância, integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) conducente ao grau de Mestre em EPE do ISPA-Instituto Universitário. A Prática Supervisionada em Jardim de Infância decorreu numa instituição de cariz privado e católico, numa sala com um grupo de crianças de 3 anos. O presente estudo sobre a espiritualidade em Educação de Infância, enraíza-se numa problemática intrínseca e motivacional que se adequa ao Projeto Educativo da instituição. As questões de partida nasceram da minha necessidade em aprofundar conhecimentos relacionados com a espiritualidade na infância, nomeadamente na prática docente nesta dimensão humana. O estudo teve por base uma metodologia qualitativa, recorrendo a instrumentos de pesquisa, nomeadamente à observação e a entrevistas que ajudaram a compreender melhor a expressão da espiritualidade nos contextos práticos de Educação de Infância. Com os dados recolhidos e com as leituras efetuadas e sintetizadas no enquadramento conceptual consegui adquirir e aprofundar conhecimentos teórico-práticos relacionados com intervenção do Educador de Infância na área em questão. Destacam-se a importância da capacidade de observação e de escuta, a sensibilidade e a promoção do tempo e do espaço a cada criança, para que se sinta segura potenciando confiança e bem-estar. O acróstico definido por Nye (2019) - S.P.I.R.I.T. - que estabelece seis critérios para o trabalho diário do/a Educador/a de Infância com as crianças visando potenciar a sua espiritualidade, foi essencial para ajudar a concretizar a intencionalidade educativa que permite atribuir sentido fundamentado à ação pedagógica.
- O fear of missing out, a geração e o género como moderadores da relação entre o social media burnout e a intenção de permanência: caso instagramPublication . Silva, Juliana Fernandes da; Andrade, Luís José NunesNos tempos que correm, as redes sociais são, cada vez mais, parte integrante da vida da sociedade. Nos dois últimos anos, devido à pandemia da COVID-19 que resultou, por exemplo, em dois confinamentos em Portugal e a outros tantos nos restantes países, a utilização das redes sociais aumentou exponencialmente. A par desse aumento, aumenta também a preocupação sobre os potenciais efeitos que esta utilização exponencial possa ter na qualidade de vida e na saúde mental dos utilizadores. O presente estudo vem no seguimento do estudo de Tavares (2019), e pretende assim continuar a explorar a relação do Social Media Burnout e a Intenção de Permanência nas Redes Sociais. No entanto, neste estudo, iremos apenas apurar a Intenção de Permanência relativa ao Instagram. Pretendemos também perceber em que medida o Fear of Missing Out, o Fator Geracional e o Género afetam esta relação. Assim, foi feita uma investigação de natureza quantitativa, com dados recolhidos através de um questionário online em que participaram 261 utilizadores do Instagram. O questionário é composto por três escalas: Social Media Burnout, Intenção de Permanência e Fear of Missing Out. Após a análise dos dados e a observação dos resultados, concluímos que existe uma relação negativa significativa entre duas das dimensões do Social Media Burnout (Ambivalência e cognitiva) e a Intenção de Permanência. Foi também verificado que tanto o Fear of Missing Out como o Género afetam a relação entre o Social Media Burnout e a Intenção de Permanência, o que significa que têm um efeito moderador sobre as mesmas.
- Validação da escala SAI-R na população portuguesaPublication . Martins, Paulo Jorge; Gonzalez, António José César de AlmeidaA espontaneidade e as suas ligações à saúde mental e ao bem-estar são uma componente central quer na teoria quer na prática do psicodrama, e a literatura especializada associa a presença de patologia à falta de espontaneidade. Nesta tese, apresentam-se alguns aspetos teóricos da espontaneidade na teoria de Moreno, discute-se a sua avaliação, a sua associação a outras medidas, bem como a outros conceitos teoricamente próximos da espontaneidade e, finalmente, a investigação mais recente e a necessidade de conceptualização teórica do SAI-R, bem como da possibilidade de uma estrutura a 3 fatores desta medida. Sobre a medida da avaliação da espontaneidade elencam-se alguns dos resultados obtidos em estudos em língua inglesa do SAI-R e apresentam-se os estudos da sua validação para a população portuguesa. No estudo participaram no total 2940 indivíduos [(Mulheres =1659; 56.4%); (Homens=1281; 43.6%)]. A idade média dos participantes foi de 28.5 anos (DP = 7.51) e as idades variaram entre 18 e os 69 anos. Os dados foram recolhidos através de uma plataforma online de uma empresa de estudos de mercado portuguesa. Os resultados permitiram a validação do SAI-R para o contexto português, tendo-se confirmado a estrutura unifatorial. Por fim, foram testadas a fiabilidade compósita e a validade convergente, bem como a validade cruzada. Os resultados também revelaram a plausibilidade de remoção do item 7, "Eufórico". Mostrou-se ainda que o modelo a 3 fatores tem validade aceitável, confirmando a fiabilidade compósita, a validade convergente, mas não confirma a validade discriminante. Através da análise multigrupos o modelo mostrou ser estável. Apesar de serem necessários mais estudos com populações clínicas, o SAI-R apresenta-se como um instrumento curto e válido para aplicar em contextos clínicos e não clínicos quando se pretende avaliar a espontaneidade.
- A relação entre capital psicológico positivo e desempenho percebido. O efeito moderador da experiência de escutismoPublication . Nunes, Sofia Macedo Basto Pólvora; Sabino, AnaO presente estudo teve como propósito produzir evidências empíricas relativas à relação entre as dimensões do capital psicológico positivo (PsyCap) com as dimensões do desempenho percebido e qual o efeito moderador da experiência de escutismo assim como a duração no movimento escutista. Baseadas na literatura já existente, as seguintes hipóteses foram levantadas: As dimensões do capital psicológico positivo influenciam positiva e significativamente as dimensões do desempenho (1), a experiência de escutismo modera a relação entre as dimensões do PsyCap e as dimensões do desempenho, pelo que, se espera que a relação de influência das dimensões do PsyCap nas do desempenho, seja mais forte nos participantes que experienciaram o escutismo (2) e o mesmo para a duração da experiência de escutismo (3). Para tal, foi utilizada uma amostra de 570 trabalhadores portugueses dos quais 411 participantes foram, ou são, participantes do CNE, inquiridos por um questionário online que continha as escalas de medida das variáveis em estudo, nomeadamente, a escala de capital psicológico positivo e de desempenho percebido. Os resultados obtidos demonstram que as dimensões de capital psicológico positivo se relacionam parcialmente com as de desempenho percebido. Os resultados demonstram, também, que a experiência de escutismo não modera esta relação, mas que, pelo contrário, a duração desta experiência modera parcialmente a relação entre as dimensões de capital psicológico positivo e as dimensões do desempenho percebido. Esta investigação contribui, assim, para a investigação do campo do capital psicológico positivo e a sua relação com o desempenho percebido, em especial para a prática organizacional nomeadamente nos processos de atração, seleção, integração e desempenho individual dos colaboradores.