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- O fear of missing out, a geração e o género como moderadores da relação entre o social media burnout e a intenção de permanência: caso instagramPublication . Silva, Juliana Fernandes da; Andrade, Luís José NunesNos tempos que correm, as redes sociais são, cada vez mais, parte integrante da vida da sociedade. Nos dois últimos anos, devido à pandemia da COVID-19 que resultou, por exemplo, em dois confinamentos em Portugal e a outros tantos nos restantes países, a utilização das redes sociais aumentou exponencialmente. A par desse aumento, aumenta também a preocupação sobre os potenciais efeitos que esta utilização exponencial possa ter na qualidade de vida e na saúde mental dos utilizadores. O presente estudo vem no seguimento do estudo de Tavares (2019), e pretende assim continuar a explorar a relação do Social Media Burnout e a Intenção de Permanência nas Redes Sociais. No entanto, neste estudo, iremos apenas apurar a Intenção de Permanência relativa ao Instagram. Pretendemos também perceber em que medida o Fear of Missing Out, o Fator Geracional e o Género afetam esta relação. Assim, foi feita uma investigação de natureza quantitativa, com dados recolhidos através de um questionário online em que participaram 261 utilizadores do Instagram. O questionário é composto por três escalas: Social Media Burnout, Intenção de Permanência e Fear of Missing Out. Após a análise dos dados e a observação dos resultados, concluímos que existe uma relação negativa significativa entre duas das dimensões do Social Media Burnout (Ambivalência e cognitiva) e a Intenção de Permanência. Foi também verificado que tanto o Fear of Missing Out como o Género afetam a relação entre o Social Media Burnout e a Intenção de Permanência, o que significa que têm um efeito moderador sobre as mesmas.
- Validação da escala SAI-R na população portuguesaPublication . Martins, Paulo Jorge; Gonzalez, António José César de AlmeidaA espontaneidade e as suas ligações à saúde mental e ao bem-estar são uma componente central quer na teoria quer na prática do psicodrama, e a literatura especializada associa a presença de patologia à falta de espontaneidade. Nesta tese, apresentam-se alguns aspetos teóricos da espontaneidade na teoria de Moreno, discute-se a sua avaliação, a sua associação a outras medidas, bem como a outros conceitos teoricamente próximos da espontaneidade e, finalmente, a investigação mais recente e a necessidade de conceptualização teórica do SAI-R, bem como da possibilidade de uma estrutura a 3 fatores desta medida. Sobre a medida da avaliação da espontaneidade elencam-se alguns dos resultados obtidos em estudos em língua inglesa do SAI-R e apresentam-se os estudos da sua validação para a população portuguesa. No estudo participaram no total 2940 indivíduos [(Mulheres =1659; 56.4%); (Homens=1281; 43.6%)]. A idade média dos participantes foi de 28.5 anos (DP = 7.51) e as idades variaram entre 18 e os 69 anos. Os dados foram recolhidos através de uma plataforma online de uma empresa de estudos de mercado portuguesa. Os resultados permitiram a validação do SAI-R para o contexto português, tendo-se confirmado a estrutura unifatorial. Por fim, foram testadas a fiabilidade compósita e a validade convergente, bem como a validade cruzada. Os resultados também revelaram a plausibilidade de remoção do item 7, "Eufórico". Mostrou-se ainda que o modelo a 3 fatores tem validade aceitável, confirmando a fiabilidade compósita, a validade convergente, mas não confirma a validade discriminante. Através da análise multigrupos o modelo mostrou ser estável. Apesar de serem necessários mais estudos com populações clínicas, o SAI-R apresenta-se como um instrumento curto e válido para aplicar em contextos clínicos e não clínicos quando se pretende avaliar a espontaneidade.