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- Como envelhece o amor? : Perceções de diferentes grupos etários do bem-estar e da intimidade nos idososPublication . Paixão, Catarina Cangarato; Leal, Isabel Pereira; von Humboldt, SofiaObjetivos: O presente estudo pretende a avaliação da perceção de Bem-Estar e Intimidade dos idosos, por diferentes faixas etárias da população (20 – 35 anos; 35 – 50 anos; 50 – 65 anos). Dividindo-se em três objetivos (1) Comparar a perceção de bem-estar psicológico nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. (2) Comparar a perceção de intimidade nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. (3) Avaliar a relação entre as perceções de bem-estar psicológico e de intimidade nos adultos mais velhos, entre os grupos etários. Método: Baseando-se no Modelo do Bem-Estar Psicológico, no Modelo do Processo Interpessoal da Intimidade e nos estudos de Schaefer e Olson, desenvolveu-se um questionário misto online, aplicado a 542 participantes com idades entre os 20 e os 65 anos. Resultados: No BEP revelaram-se diferenças significativas na autonomia (sig. =,05) entre idades nas questões quantitativas, e como mais importantes as relações interpessoais, saúde, atividades, sentimentos e emoções, aspetos do saber, identidade, promotores sociais e ambiente externo, nas questões qualitativas. Na Intimidade, a intimidade social apresentou diferenças entre idades (sig. =,001 e sig. =,000) para as questões quantitativas, e nas questões qualitativas observou-se a divisão entre características positivas iguais entre todas as idades, e características negativas que diferiram entre idades. Confirmou-se a forte relação entre o BEP e a Intimidade em várias dimensões, não diferindo entre idades. Conclusões: As perceções de BEP e Intimidade são semelhantes globalmente entre idades, diferindo em algumas dimensões específicas tais como a autonomia ou a intimidade social. Verifica-se uma relação forte entre o BEP e a Intimidade nos adultos mais velhos, percecionada por todas as faixas etárias.
- A espiritualidade em educação de infância: Como vivem as crianças a sua espiritualidade?Publication . Carneiro, Maria Isabel; Brito, Ana TeresaEste relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em Jardim de Infância, integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) conducente ao grau de Mestre em EPE do ISPA-Instituto Universitário. A Prática Supervisionada em Jardim de Infância decorreu numa instituição de cariz privado e católico, numa sala com um grupo de crianças de 3 anos. O presente estudo sobre a espiritualidade em Educação de Infância, enraíza-se numa problemática intrínseca e motivacional que se adequa ao Projeto Educativo da instituição. As questões de partida nasceram da minha necessidade em aprofundar conhecimentos relacionados com a espiritualidade na infância, nomeadamente na prática docente nesta dimensão humana. O estudo teve por base uma metodologia qualitativa, recorrendo a instrumentos de pesquisa, nomeadamente à observação e a entrevistas que ajudaram a compreender melhor a expressão da espiritualidade nos contextos práticos de Educação de Infância. Com os dados recolhidos e com as leituras efetuadas e sintetizadas no enquadramento conceptual consegui adquirir e aprofundar conhecimentos teórico-práticos relacionados com intervenção do Educador de Infância na área em questão. Destacam-se a importância da capacidade de observação e de escuta, a sensibilidade e a promoção do tempo e do espaço a cada criança, para que se sinta segura potenciando confiança e bem-estar. O acróstico definido por Nye (2019) - S.P.I.R.I.T. - que estabelece seis critérios para o trabalho diário do/a Educador/a de Infância com as crianças visando potenciar a sua espiritualidade, foi essencial para ajudar a concretizar a intencionalidade educativa que permite atribuir sentido fundamentado à ação pedagógica.