Métodos e Técnicas de Investigação
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- 10 anos de publicações da revista Laboratório de Psicologia: Sumário estatísticoPublication . Fernandes, Alexandre ConstâncioInexistente
- 8 ou 80! Adaptação e validação da Escala Breve de Intensidade AfectivaPublication . Prada, Marília; Rodrigues, David; Palma, TomásO constructo de intensidade afectiva reflecte o facto das pessoas reagirem diferenciadamente perante um mesmo estímulo emocional. De entre os factores que determinam a intensidade das respostas pessoais a um estímulo evocador de afecto, podemos salientar as características individuais. No presente trabalho tivemos como principais objectivos adaptar e validar a versão reduzida de uma das medidas mais utilizadas para aceder a este constructo – Escala Breve de Intensidade Afectiva (EBIA) – recorrendo a uma amostra de estudantes universitários portugueses (Estudo 1). Os resultados sugerem a escala como sensível a diferenças individuais, apresentando uma boa consistência interna. Uma análise factorial confirmatória permitiu dar suporte ao modelo trifactorial subjacente à construção da medida. Adicionalmente, interessou-nos perceber o papel moderador deste constructo na susceptibilidade a manipulações de estado de espírito, de modo a inferir acerca da sua validade preditiva (Estudo 2). Os dados corroboram a hipótese de que esta característica individual modera o impacto de manipulações de estados de espírito, i.e., as pessoas com elevados níveis de intensidade afectiva demonstram ser mais sensíveis ao visionamento de excertos de filmes humorísticos. Discutimos a relevância desta medida para diversos campos de investigação.
- Acordo inter-juízes: O caso do coeficiente kappaPublication . Fonseca, Ricardo Jorge Rodrigues Moita da; Silva, Pedro José dos Santos Ponte da; Silva, Rita Rocha daSempre que é preciso classificar um conjunto de dados num dado número de categorias, vários tipos de enviesamentos podem ocorrer. Com vista à sua minimização é frequente o recurso a mais do que um juiz para categorizar os mesmos dados, analisando-se posteriormente o seu grau de acordo e consequentemente a fiabilidade da classificação. Entre os vários índices de acordo inter-juízes mencionados na literatura, o coeficiente kappa (Cohen, 1960) é referido como o mais frequentemente utilizado quando as variáveis em estudo são nominais. Neste artigo, procuramos descrever este coeficiente, apresentando a sua definição, pressupostos, fórmula, e ilustrando os passos para o seu cálculo. Exploramos também o seu desenvolvimento para kappa ponderado (Cohen, 1968). Por fim, algumas críticas feitas a este coeficiente de acordo inter- -juízes são sumariamente discutidas. ------ ABSRTACT ------ Whenever one needs to classify a set of data in a given number of categories, several types of biases can occur. In order to minimize them, it’s frequent to recourse to more than one judge to categorize the same data, analyzing afterwards the degree of their agreement and consequently the reliability of the classification. Among the several interrater agreement indexes mentioned in the literature, kappa coefficient (Cohen, 1960) is referred as the most frequently used when variables in study are nominal. In this article, we attempt to describe this coefficient, presenting its definition, assumptions, formula, and illustrating the steps to its calculi. We also explore its development to weighted kappa (Cohen, 1968). Finally, some critiques made to this interrater agreement coefficient are briefly discussed.
- Adaptação da Escala de Significados da Grã-Parentalidade – Versão Avós – à população portuguesaPublication . Peixoto, Ricardo; Gonçalves, Carlos ManuelDesde há vários anos, a família tem sofrido mudanças significativas, resultando numa maior probabilidade de coexistência e convivência de várias gerações familiares. Consequentemente, as relações intergeracionais, nomeadamente entre avós e netos, têm assumido grande relevância na investigação nacional e internacional. O presente trabalho pretende adaptar a Escala de Significados da Grã-Parentalidade versão avós – ESGP-A – (Triadó & Villar, 2000) à população portuguesa. Participaram 294 avôs/avós com idades compreendidas entre os 52 e os 90 anos. O valor global de alfa de Cronbach da adaptação foi de 0,85, variando entre 0,62 e 0,88 para as 5 respetivas sub-escalas, com um total de 27 itens, tendo variância explicada total de 53,2%. As qualidades psicométricas da escala, consideradas aceitáveis, apontam para um instrumento com potencial para a investigação em Portugal. Pretende-se, em futuros desenvolvimentos, melhorar os valores de alfa de Cronbach das sub-escalas com valores inferiores a 0,70, acrescentado novos itens que visam ainda aumentar a variância explicada. Apesar das diferenças encontradas na organização dos itens das várias sub-escalas, mantém-se a coerência conceptual subjacente à escala original. Discutem-se e justificam-se as diferenças em relação à versão original e ponderam-se as limitações desta adaptação, apontando-se futuros desenvolvimentos.
- Adaptação do Questionário de Autonomia nos Adolescentes (QAA) para a língua portuguesaPublication . João, Graça; Calheiros, Maria Manuela; Martins, AnaO presente estudo tem como objectivo principal apresentar a versão portuguesa do Questionário de Autonomia nos Adolescentes, traduzido e adaptado a partir do Adolescent Autonomy Questionnaire (Noom, 1999). De forma a observar as qualidades psicométricas da versão portuguesa procedeu-se à análise da estrutura factorial, análise da fidelidade, análise da sensibilidade e correlações inter- -factores. Os resultados obtidos com uma amostra de 171 adolescentes indicaram, através de análise factorial confirmatória, que o modelo original constituído por três dimensões não se revelou adequado à estrutura correlacional observada. Neste sentido, recorreu-se a uma análise exploratória que reproduziu uma estrutura composta por quatro factores – Auto-determinação; Independência; Autonomia cognitiva e Autonomia emocional. Em termos gerais, observaram-se indícios favoráveis à adequabilidade da presente versão do instrumento para a população adolescente portuguesa em contexto escolar. As diferenças observadas entre os participantes em função da idade (14-16 anos vs. 17-19 anos) são consistentes com os resultados obtidos nos estudos do instrumento original, fornecendo evidências adicionais favoráveis à validade da versão portuguesa.
- Adaptação e validação preliminar duma versão portuguesa do Dispositivo de Despiste de Processo Anti-socialPublication . Pechorro, Pedro Fernandes dos Santos; Vieira, Rui XavierA presente investigação teve como objectivo contribuir para a validação portuguesa do Dispositivo de Despiste de Processo Anti-social (APSD) versão de auto-resposta, medida que avalia traços psicopáticos em jovens. Recorrendo a 760 participantes adolescentes de ambos os sexos divididos em grupo forense (n=250) e grupo escolar (n=510) foram demonstradas algumas propriedades psico - métricas que na generalidade justificam a sua utilização na população adolescente portuguesa, nomeadamente a nível de validade factorial, consistência interna, estabilidade temporal, validade discriminante, validade divergente, validade convergente, validade concorrente, validade retrospec - tiva e ponto de corte.
- Afinal o que fazem os simpáticos e os Inteligentes? Um pré teste de descrições comportamentaisPublication . Garrido, Margarida VazNo presente artigo foram testadas 201 descrições comportamentais ilustrativas das dimensões-traço simpatia e inteligência. Cada comportamento foi avaliado por 75 sujeitos universitários. Após um teste t foram seleccionados, para a dimensão-traço simpatia, 29 comportamentos do pólo positivo, 23 comportamentos do pólo negativo e 30 comportamentos irrelevantes para caracterizar esta dimensão- -traço. Para a dimensão-traço inteligência foram seleccionados 10 comportamentos do pólo positivo, 14 do pólo negativo e 24 irrelevantes. Os comportamentos seleccionados foram ordenados de acordo com a média (de pontuações) obtida, constituindo, assim, uma base de estímulos passível de ser utilizada em estudos subsequentes no âmbito da formação de impressões e da memória de pessoas.
- Ambivalência atitudinal : Selecção de estímulos alimentares e avaliação de três medidas em quatro índices de ambivalênciaPublication . Batista, Maria Toscano; Lima, Maria LuísaEste artigo centra-se na operacionalização da ambivalência atitudinal aplicado ao caso da alimentação. Tem como principal objectivo aceder a indicadores de validade de três medidas de ambivalência. No Estudo 1, foram seleccionados os estímulos. No Estudo 2, as medidas directa, indirecta aberta e indirecta fechada, foram comparadas nos quatro índices que cada uma possibilita: intra-componente cognitivo e afectivo, inter-componentes e ambivalência global. Como esperado, as medidas indirectas estabelecem correlações mais fortes entre si nos índices de ambivalência global e inter-componentes. Para estes índices a medida indirecta aberta revelou ser a mais fiável. Por último os resultados revelam equivalência entre as escalas de atitudes unipolares e bipolares.
- Análise confirmatória fatorial de uma versão portuguesa do Questionário de Agressividade de Buss-PerryPublication . Cunha, Olga; Gonçalves, Rui AbrunhosaBuss e Perry (1992) desenvolveram um instrumento composto por 29 itens para avaliar comporta - mentos agressivos, o Questionário de Agressividade de Buss-Perry (AQ). Neste estudo analisaram-se a estrutura fatorial e as propriedades psicométricas de uma versão portuguesa deste Questionário numa amostra de 633 estudantes do Norte de Portugal. A análise fatorial exploratória confirmou a estrutura fatorial de quatro fatores definida por Buss e Perry (1992): agressividade física, agressi - vidade verbal, raiva e hostilidade. A escala evidenciou boa consistência interna, com exceção do fator agressividade verbal. Na análise confirmatória verificou-se uma replicação moderada dos fatores agressividade física, raiva e hostilidade e uma modesta replicabilidade da agressividade verbal. O instrumento evidencia igualmente uma boa capacidade discriminante, verificando-se diferenças entre os sexos, com exceção da hostilidade. Os resultados foram discutidos com base na utilidade do AQ para a prática clínica e forense.
- A análise de dados nas representações sociaisPublication . Pereira, CostaEste artigo pretende dar resposta a algumas questões sobre a análise de dados no campo das represem tações sociais. O estudo das representações sociais é plurimetodológico, existem variadas técnicas, quer para a recolha dos dados, Vergès, De Rosa, Abric quer para a análise dos dados por elas recolhidos. As prin. cipais técnicas para a análise de dados são a Análise de Semelhanças, a mais poderosa, a Análise Factorial de Correspondências e o Escalonamento Multidimensional. A Análise de Semelhanças estuda as estruturas locais da representação e é apoiada na teoria dos grafos que permite a identificação da estrutura, sistema central e periférico. A análise de correspondências é uma técnica para estudar o sistema social onde a representação se baseia. O Escalonamento Multidimensiona1 é utilizado na sua versão simples para dar a dimensão social Análise de Semelhança e na sua versão INDSCAL o posicionamento dos seus grupos em estudo.