PDES - Dissertações de Mestrado
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Browsing PDES - Dissertações de Mestrado by advisor "Veríssimo, Manuela"
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- Dinâmicas familiares: Influências das práticas parentais e conflito interparental no desenvolvimento das criançasPublication . Oliveira, Laura Gorjão Henriques Figueiredo de; Veríssimo, ManuelaO presente estudo pretende investigar a relação entre o conflito interpessoal, as práticas parentais e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças. Pesquisas existentes indicam que a exposição ao conflito interparental afeta negativamente o desenvolvimento emocional e comportamental das crianças, muitas vezes resultando no aumento da ansiedade, depressão e problemas comportamentais. O foco do presente estudo é perceber como as percepções das crianças sobre o conflito interpessoal interagem com as práticas parentais, segundo as dimensões de responsividade e controle, de mães, de pais e da diferença entre os dois. A amostra é composta por 92 tríades (mãe, pai e filho) de alunos do 5º e 6º ano na área de Lisboa. Os dados foram recolhidos por meio de questionários autopreenchidos que avaliam as práticas parentais e as respostas comportamentais das crianças. Os resultados revelaram associações significativas entre a perceção das crianças do conflito interparental e os comportamentos internalizantes e externalizantes das crianças, bem como diferenças nas práticas parentais entre mães e pais. Essas descobertas ampliam a compreensão da dinâmica familiar em contextos de conflito e sugerem implicações para intervenções destinadas a melhorar o bem-estar das crianças. Pesquisas futuras devem explorar relações causais e ampliar o tamanho da amostra, para aumentar a generalização dos resultados.
- “Pai, mãe, tenho vergonha” Associação entre práticas parentais e vergonha na adolescênciaPublication . Santos, Rita Sampaio Oliveira; Veríssimo, ManuelaInvestigação recente revela que as práticas parentais estão positivamente relacionadas com as emoções autoconscientes de vergonha em adolescentes. Contudo, deparamo-nos com uma carência de investigação que relacione a figura parental e que discrimine entre práticas parentais e estilos parentais. Esta dissertação teve como objetivo perceber as associações entre as práticas parentais, incluindo tanto a mãe como o pai, e a vergonha nos adolescentes. Este é um estudo transversal, que conta com a participação de 207 adolescentes e os seus respetivos educandos (pai e mãe). Os dados foram recolhidos em escolas secundárias de Lisboa, tendo sido aplicado aos pais o instrumento CRPR-Q: Child Rearing Practices Report (Rickel & Lawerence, 1979) e aos adolescentes EVEI–A: Escala de Vergonha Externa e Interna para Adolescentes (Cunha et al., 2021). Os resultados mostraram que, o uso de práticas parentais negativas (restritividade) se encontra associado à vergonha nos adolescentes do sexo masculino. Por outro lado, práticas parentais que tenham por base, feto, aceitação e recetividade (cuidado), estão associadas a uma menor experiência de vergonha sentida pelas adolescentes do sexo feminino. Em conclusão, esta investigação poderá vir a complementar as lacunas existentes e contribuir para a eficácia de futuras intervenções.
- O papel mediador da regulação emocional na relação entre vinculação e solidão emocional e social na adolescênciaPublication . Pacheco, Beatriz Gomes Fouto; Veríssimo, ManuelaA literatura atual enfatiza a importância do estabelecimento de relações de vinculação de base segura, para o desenvolvimento de habilidades mais adaptativas de regulação emocional e, em concomitância, a aquisição de competências sociais que impeçam a emergência de sentimentos de solidão social e emocional. Por conseguinte, o objetivo central do presente estudo é examinar o papel mediador da regulação emocional, na relação entre a vinculação e solidão social e emocional na família e no grupo de pares, de adolescentes portugueses que frequentam o ensino secundário. A par disto, torna-se pertinente expandir o conhecimento atual às representações de vinculação do adolescente e conceptualizar a solidão como um construto multidimensional. A amostra compreendeu 100 adolescentes, sendo que 47 são do sexo feminino e 53 do sexo masculino. A média de idades corresponde a 16,67 e o desvio padrão a 1,064. Os instrumentos utilizados foram o Adolescent Script Assessment (ASA) para avaliar a qualidade da vinculação, o Relational Provisions Loneliness Questionnaire (RPLQ) para avaliar a solidão social e emocional na família e no grupo de pares e o Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA) e Emotion Regulation Questionnaire for Children and Adolescents (ERQ-CA) para avaliar a regulação emocional. Os resultados demonstraram que o script de vinculação é preditor direto da supressão (β = -.41, p<.001), mas não da reavaliação cognitiva (β = -.05, p>.05). Para além disso, o script de vinculação é preditor direto da solidão na família (β = .33, p<.001), mas não da solidão com os pares (β = .004, p>.05). No entanto, os resultados reivindicam para uma mediação total entre a qualidade da vinculação, supressão e solidão com os pares. Desta forma, os jovens que apresentam valores mais baixos na qualidade da vinculação e mais supressão, dispõem de valores mais elevados de solidão com os pares.
- Perfis de solidão, práticas parentais e segurança nas relações de vinculaçãoPublication . Pinto, Davide Lopes; Veríssimo, ManuelaA solidão é uma experiência universal e normativa, consequência da necessidade humana de pertencer a algo ou alguém. No entanto, quando alguém sente que não pertence ou não tem proximidade com outros, surge a solidão. Como a solidão decorre dos relacionamentos sociais, pode falar-se da quantidade (quando há falta, surge a solidão social) ou da qualidade desses relacionamentos (quando há falta, surge a solidão emocional). Com a entrada na adolescência, aumenta a possibilidade de surgirem sentimentos de solidão uma vez que, no processo de construção da sua identidade, os adolescentes começam a distanciar-se da família e os pares ganham maior relevância. Embora haja um crescente interesse pelas questões da solidão na adolescência, a maior parte dos estudos não considera as diferentes facetas que a solidão pode tomar. Esta investigação pretende analisar os sentimentos de solidão, considerando as diferentes formas que a mesma pode tomar e verificar se há uma associação com a segurança das relações de vinculação e com as práticas parentais. A amostra é constituída por 682 adolescentes com idades entre os 11 e 16 anos de idade e respetivas mães e pais participaram do estudo. Os instrumentos utilizados foram Child Rearing Parctices Report - Questionnaire (CRPR-Q) a serem preenchidos pelos pais e os dois questionários Relational Provision Loneliness Questionnaire [RPLQ] e o Experiências nas Relações Próximas – Estruturas Relacionais [ERP-ER]) a serem preenchidos pelos adolescentes. Os resultados revelaram a existência de três perfis de solidão totalmente distintos entre si. Os resultados mostraram que os três perfis de solidão variavam entre si na qualidade da segurança da vinculação com ambos os progenitores sendo o perfil “Sem Solidão” com os valores mais altos e o perfil “Socioemocionalmente Solitários no Contexto de familiar” com os valores mais baixos. Relativamente às Práticas Parentais, apenas há diferenças nas práticas parentais entre os progenitores, sendo o “Cuidado da Mãe” o mais alto em todos os perfis.