Psicologia Clínica
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Psicologia Clínica by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
Now showing 1 - 10 of 67
Results Per Page
Sort Options
- A abordagem da sexualidade na intervenção psicoterapêutica: Perspetivas dos psicólogos e psicoterapeutas em PortugalPublication . Baptista, Frederico Miguel Saraiva Zézola; Duarte, EvaProblema: A abordagem da sexualidade na intervenção psicoterapêutica apresenta-se como um desafio para os psicólogos/ psicoterapeutas, sendo uma temática abordada com pouca frequência e um baixo nível de conforto, contrastando com a necessidade de muitos clientes/pacientes em abordar esse assunto em sessão. Objetivos: Descrever o grau de identificação dos psicólogos/psicoterapeutas que exercem atividade em Portugal com uma abordagem positiva da sexualidade; identificar a presença de crenças dogmáticas/estigmatizantes sobre sexualidade; analisar a frequência e grau de conforto com que abordam temas específicos da sexualidade, bem como nas diferenças dessa abordagem face a grupos específicos de pacientes/clientes; e identificar os diferentes fatores facilitadores e/ou inibidores dessa abordagem. Método: A amostra é constituída por 251 participantes com idades compreendidas entre os 23 e os 70 anos. A recolha de dados decorreu totalmente online. Resultados: Os resultados evidenciam diferentes níveis de frequência e conforto na abordagem da sexualidade face a diversos grupos de pacientes/clientes e de temáticas/práticas sexuais. Uma menor frequência e conforto correlacionam-se com menores níveis de sexualidade positiva e maiores níveis de crenças dogmáticas/estigmatizantes, A falta de formação é o principal aspeto apontado como inibidor desse conforto. Conclusão: Uma abordagem positiva da sexualidade e um baixo nível de crenças dogmáticas/estigmatizantes são preditores de uma maior frequência e conforto na abordagem da sexualidade, o mesmo se verificando com um maior nível de aliança terapêutica.
- Adaptação e validação da Escala de Avaliação do Risco no Luto (ERL)Publication . Maurício, Mário José Costa; Coelho, AlexandraO objetivo deste estudo foi validar a Escala de Avaliação do Risco no Luto (ERL) para a população portuguesa de cuidadores familiares de pacientes em cuidados paliativos. A ERL foi desenvolvida para avaliar o risco de desenvolver Perturbação de Luto Prolongado (PLP) através da análise de quatro fatores de risco: raiva, culpa/acusação, relações atuais e capacidade de adaptação ao luto. O estudo seguiu um desenho quantitativo e transversal, envolvendo 222 participantes provenientes de unidades de cuidados paliativos em Portugal. Na primeira fase do estudo, foi realizada a tradução e adaptação cultural da ERL do inglês para o português, garantindo a equivalência linguística e conceptual. Na segunda fase, foram avaliadas as propriedades psicométricas da escala. Os resultados mostraram que a versão portuguesa da ERL apresentou boas propriedades psicométricas, incluindo uma boa consistência interna (alfa de Cronbach = 0,853) e validade. O estudo revelou que 36,9% da amostra está em risco elevado de PLP, valor significativamente superior à estimativa prévia de 10%. Os resultados destacam a utilidade potencial da ERL em contextos clínicos para uma avaliação rápida e eficaz do risco e planeamento de intervenções. Pesquisas futuras devem abordar as limitações do estudo, como a dependência de instrumentos de hetero-aplicação e a necessidade de avaliações da validade preditiva. A ampliação do estudo para incluir diferentes populações e a aplicação de medidas de auto-relato poderiam melhorar a compreensão do risco de PLP e aprimorar as estratégias de intervenção.
- Adaptação linguística do Questionário de 90 sintomas / Symptom Checklist90 (SCL-90) e estudo de fiabilidade (teste-reteste) numa amostra universitária da população portuguesaPublication . Rodrigues, Carlota Canhas Correia Silva; Trigo, MiguelO SCL-90 é um questionário de autorrelato utilizado em diversos contextos, construído para avaliar o desconforto psicológico em nove dimensões sintomáticas (Somatização, Obsessão-compulsão, Sensibilidade interpessoal, Depressão, Ansiedade, Hostilidade, Ansiedade fóbica, Ideação paranoide e Psicoticismo). A presente investigação tem como objetivo adaptar linguisticamente o Questionário de 90 Sintomas (SCL-90) e verificar a sua fiabilidade (teste-reteste) numa amostra de estudantes universitários portugueses, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos. Para o efeito, fizeram-se três estudos. O primeiro, centrou-se na tradução e retrotradução do instrumento e na realização de três grupos focais para conseguir a melhor adaptação linguística e cultural possível. O segundo, determinou a consistência interna do instrumento e a sua estabilidade temporal (teste-reteste) e o terceiro estudo a validade convergente e divergente do SCL-90 e três outras medidas. Os resultados indicaram uma consistência interna satisfatória em todas as dimensões, com os valores do alfa de Cronbach em limites considerados bons (varia entre 0,961 e 0,835). A fiabilidade teste-reteste demonstrou ter uma forte estabilidade ao longo do tempo. Estes resultados sugerem que o SCL-90 é um instrumento confiável e eficaz para avaliar o desconforto psicológico, quer em contextos clínicos ou de investigação.
- Adaptation and validation of the whiteness scale: The impact of whiteness on mental health decision-making in PortugalPublication . Oliveira, Júlia da Silva Pereira de; Bú, Emerson Araújo DoABSTRACT: Whiteness, as a pervasive mechanism underlying racialized social dynamics, remains largely underexplored in post-colonial contexts like Portugal. This dissertation adapts and validates the Whiteness Scale for the Portuguese context, advancing theoretical discussions on how Whiteness operates within a society still grappling with the legacies of colonialism. Across five studies, we provide rigorous evidence for the scale’s validity and reliability. Studies 1a and 1b (n = 54) focused on item development and content validation through expert evaluations and pre-testing within the target population. Study 2 (n = 255) identified a unidimensional factor structure, demonstrating strong internal consistency, and providing convergent and discriminant validity by showing associations with biological racism and social dominance orientation, while being unrelated to external motivation to avoid prejudice. Study 3 (n = 306) confirmed this factor structure, further linking Whiteness to Lusotropicalism and political conservatism, while showing no associations with physical traits such as sleep patterns. Study 4 (n = 244) established criterion validity, revealing that higher levels of Whiteness were associated with reduced perceptions of psychological distress and a lower likelihood of recommending supportive actions (i.e., medical leave) for Black (vs White) patients. Collectively, these studies offer compelling evidence of the scale’s construct validity, providing an important instrument for understanding how Whiteness perpetuates racial inequalities in clinical and healthcare settings, and beyond.
- Apoio entre pares e mediação intercultural - Uma leitura psicanalítica das reorganizações identitárias com migrantes marcados pela experiência de deslocamento forçado por conflitos armadosPublication . Duarte, Mariana Bassoi; Marques, Maria EmíliaA presente proposta de investigação para o Programa de Doutoramento em Psicologia Clínica tem como objetivo principal explorar e discutir a prática de intervenção Peer Support/Apoio entre Pares e os processos intersubjetivos com migrantes marcados pela experiência de deslocamento forçado consequentes de conflitos armados, e seus efeitos nas identidades. Para tal pretende-se analisar, a partir dos conceitos da psicanálise e da etnopsicanálise, o dispositivo Peer Support ou Apoio entre Pares e perceber como é que os elementos compartilhados entre os pares se integram na próprias identidades dos sujeitos que vivenciam transformações sociais, psíquicas e físicas. Este dispositivo pretende privilegiar o cuidado centrado no paciente em contextos de guerra e/ou conflito. Com esse propósito, propõe-se como metodologia um estudo longitudinal qualitativo que utiliza o instrumento FANI – Free Association Narrative Interviewpara a recolha e análise de dados. Este instrumento permite aceder a processos de intersubjetividade priorizando a observação e análise do conteúdo trazido pelo próprio participante, ao invés de um tema pré estabelecido pelo investigador. A recolha de dados foi feita a partir de entrevistas com os participantes e coordenadores dos grupos Peer Support. Os participantes na investigação são migrantes marcados por experiências de deslocamento forçado no decorrer de conflitos armados, guerras ou ocupação militar, alguns apresentam trauma físico e/ou queimadura no corpo decorrentes dos ambientes de conflito e ocupação. A análise dos dados pretende convocar reflexões da prática clínica vinculada a contextos transculturais em articulação com a psicanálise, política e cultura. A partir da análise das entrevistas emergiram cinco grandes temas para a discussão dos resultados: Identidades Roubadas; Cronologia e Trauma: sintoma ou criação?; Tornando-se um Peer: deparar-se com sua própria história, criar pontes e se reabitar; O Apoio entre Pares e o re-enlace social: os (des)encontros e suas (im)possibilidades; O Apoio entre Pares: potencialidades e desafios. Como resultado da investigação, o Apoio entre Pares pode ser compreendido como um recurso terapêutico, funcionando como um instrumento de acolhimento para o sofrimento psíquico, moldado pelas influências culturais e sociais. O Peer Support surge como uma intervenção possível, facilitada pela via da identificação. Os aspectos identificatórios são a base desse encontro e, ao longo do processo, podem gerar efeitos em ambas as partes envolvidas, remodelando subjetividades nesse processo de transformação. As pontes estabelecidas pela linguagem e escrita, dirigidas ao outro como testemunho de histórias pessoais e coletivas, possuem um valor rehumanizador, atuando como suturas que amenizam as fraturas cronológicas. Novos aspectos identificatórios são incorporados a partir do encontro com o outro, enriquecendo a experiência e o vínculo estabelecido.
- Atitude alimentar: Comportamentos de gestão de peso em adultos emergentesPublication . Silva, Leonor da Cunha Abreu Martins; Pimenta, FilipaIntrodução: Adultos emergentes, parecem desenvolver padrões alimentares menos saudáveis, contribuindo para o aumento da obesidade nesta faixa etária. Embora a gestão de peso seja uma prioridade para muitos, existem poucos estudos que exploram que fatores podem melhorar os resultados em saúde. Este estudo investigou se a satisfação com a dieta, o comportamento alimentar disfuncional e a incongruência alimentar predizem estratégias de gestão de peso (como a imitação, a procura de informação e a gestão de impulsos) numa amostra de adultos emergentes portugueses. Método: Participaram neste estudo cerca de 601 adultos portugueses entre os 18 e os 35 anos (Midade = 26.60; DPidade = 4.55) que preencheram um questionário online contendo informações sociodemográficas e antropométricas além do questionário alimentar de três fatores (TFEQ-18) – que avaliou a alimentação emocional (AE), o descontrolo alimentar (DA) e a restrição cognitiva (RC); o questionário de incongruência de desejo-meta alimentar (DG-DI), o questionário Oxford food and activity behaviours (OxFAB-MAW) - que avaliou a procura de informação (PI), a imitação/modelagem (I) e a gestão de impulsos (GI) como estratégias de gestão de peso e o questionário de satisfação com a dieta (SWDB). Resultados: O modelo de equações estruturais apresentou um bom ajuste global à amostra (CFI=.95, TLI=.94, RMSEA=.05, IC90%=[.049, .057], SRMR=.05), destacando a importância da restrição cognitiva e do descontrolo alimentar como preditores principais nestas estratégias de gestão de peso. Discussão e Conclusão: As intervenções tradicionais de gestão de peso frequentemente falham a longo prazo, podendo prejudicar a saúde mental. A análise de variáveis auto reguladas, como a satisfação com a dieta, a incongruência alimentar e o comportamento alimentar disfuncional, permite aos profissionais de saúde mental personalizarem as estratégias de gestão de peso, promovendo hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis, ajustados às necessidades individuais de cada pessoa.
- Atitudes dos profissionais de saúde portugueses na psicoterapia assistida por MDMAPublication . Rodrigues, Beatriz de Almeida Graça Zoio; Encantado, JorgeA psicoterapia assistida por MDMA encontra-se legalizada, por prescrição médica, na Austrália para a perturbação de stress pós-traumático e está em fase III de testes nos EUA, com uma possível flexibilização das leis na Europa num futuro próximo. Deste modo, é fundamental que os profissionais de saúde mental se mantenham atualizados para fornecerem informações atualizadas e rigorosas aos seus pacientes. Neste sentido, este estudo exploratório transversal teve como objetivo principal avaliar as perceções e conhecimentos dos profissionais de saúde mental portugueses acerca da psicoterapia assistida por MDMA. Aplicou-se um inquérito online respondido por 166 participantes (M Idade = 38 anos; DP = 11,51; 67,3% mulheres). Dos participantes, 27% demonstraram bons conhecimentos sobre o tema, 59% mostraram-se favoráveis à sua utilização com os seus pacientes e 57% apoiaram a legalização para fins médicos, sendo considerado um tratamento promissor por 54% dos indivíduos. Adicionalmente, verificou-se que o género masculino apresentou maior conhecimento sobre a temática (p = .009), e os participantes que já experienciaram psicadélicos revelaram atitudes mais positivas. Por sua vez, os psicólogos manifestaram maior apreensão quanto à falta de profissionais especializados (p = .016), e não se registaram diferenças significativas nas perceções em função da idade. Este estudo identificou que, apesar das atitudes ambivalentes dos profissionais de saúde mental portugueses sobre o uso de MDMA em psicoterapia, muitos mostraram interesse na formação baseada em evidências científicas. As preocupações dos profissionais derivam do desconhecimento factual sobre os efeitos da substância, e a indecisão de vários participantes reforça a necessidade de mais formação na área da ciência psicadélica.
- Autoeficácia e motivação para a mudança de hábitos de consumo: Um estudo exploratório sobre indivíduos que frequentam salas de consumo assistidoPublication . Loureiro, Carolina Bernardo; Martins, JorgeOs hábitos de consumo de substâncias psicoativas em indivíduos que lutam contra a dependência, representam desafios significativos para a saúde pública e para o bem-estar individual. Compreender o papel dos fatores intrapessoais que influenciam a frequência e padrões do consumo é crucial para o desenvolvimento de políticas de saúde e intervenções eficazes, como se verifica no caso das Salas de Consumo Assistido (SCA). Este estudo exploratório teve como objetivo investigar a existência de uma possível associação entre a autoeficácia e a motivação para a mudança de hábitos de consumo de substâncias psicoativas em indivíduos que frequentam a SCA de Lisboa. A investigação procurou explorar como esses fatores podem influenciar a frequência de utilização das SCA, com o objetivo de contribuir para melhorar as estratégias de apoio e acompanhamento em contextos de consumo assistido. A investigação contou com uma amostra de 56 utentes das SCA do Serviço de Apoio Integrado, na Associação Ares do Pinhal. Os dados foram recolhidos de forma voluntária na sala de espera e obtidos através de instrumentos de autorrelato -Questionário Sociodemográfico, a Escala SOCRATES-8D e a Escala de Autoeficácia Geral-. Os resultados não apresentaram associações estatisticamente significativas entre as variáveis em estudo, destacando-se a ausência de uma associação significativa entre a ambivalência e a frequência do uso das SCA. Deste modo, a ausência de associações significativas entre as variáveis sugere que a relação entre autoeficácia, motivação para a mudança e frequência de utilização das SCA pode ser mais complexa do que inicialmente proposto, indicando a necessidade de explorar outros fatores ou contextos que possam influenciar esses comportamentos
- Cibercondria: A influência da preocupação excessiva com a imagem corporal e os possíveis Comportamentos Autolesivos na relação com a cibercondriaPublication . Santos, Elisabete Cabral dos; Pimenta, FilipaIntrodução: O aumento exponencial do uso da internet e o impacto das redes sociais têm acentuado diversas preocupações associadas à saúde e à insatisfação com imagem corporal entre os jovens adultos afetando o bem-estar psicológico. A presente investigação procurou averiguar a influência da preocupação excessiva com a imagem corporal e os comportamentos autolesivos na relação com a cibercondria e se a experiência de bullying/cyberbullying está associada aos níveis de cibercondria. Método: A amostragem do presente estudo é não-probabilística por conveniência de tipo Snowball Effect e é composta por 315 participantes jovens adultos, entre os 18 e os 30 anos (M= 22,56; DP= 3,31). Foram utilizadas medidas como a Short-Form version of the Cyberchondria Severity Scale (CSS-12), Dysmorphic Concern Questionnaire (DCQ), Body Image Concern Inventory (BICI) e Inventário de Comportamentos Autolesivos (ICAL). Resultados: O modelo de equações estruturais apresenta um ajustamento global aceitável (TLI=,891; CFI=,897; GFI=,730; RMSEA=,064; P[rmsea<0.05] =,000; X2/df= 2,283). Os resultados indicaram que indivíduos com maior grau de preocupação dismórfica, apresentam uma maior frequência de comportamentos de cibercondria (β= 0,301; p= 0,048), contudo os indivíduos com uma maior frequência de comportamentos autolesivos apresentam uma menor frequência de comportamentos cibercondríacos (β= -0,112; p= 0,050). Indivíduos que vivenciaram bullying/cyberbullying (n=149) devido à aparência apresentam médias ligeiramente superiores de cibercondria (M= 29,08; DP= 9,26), relativamente àqueles que não vivenciaram (n=166) (M= 27,17; DP= 8.94), concluindo que existem diferenças marginalmente significativas (t (313) = 1,864; p=0,063). Discussão: Dado que os resultados mostram que tanto a dismorfia corporal como os comportamentos autolesivos, contribuem separadamente para a cibercondria, sendo que a literatura existente demonstra uma relação entre a dismorfia corporal e os comportamentos autolesivos, em estudos futuros, seria pertinente testar modelos estatísticos que contemplem estas duas variáveis simultaneamente, para perceber se existe uma relação de moderação ou mediação em relação à cibercondria.
- Components of multiple health behaviour change interventions for patients with chronic conditions: A systematic review and meta-regression of randomized trialsPublication . Silva, Carolina C.; Presseau, Justin; Allenb, Zack van; Dinsmore, John; Schenk, Paulina; Moreto, Maiara; Marques, Marta M.Interventions addressing more than one health behaviour at a time could be an efficient way of intervening to manage chronic conditions. Within a systematic review of multiple health behaviour change (MBHC) interventions, we identified key components of interventions in patients with chronic conditions, assessed how they are linked to theory, behaviour change techniques implemented, and evaluated their impact on intervention effectiveness. Studies were identified by systematically searching five electronic databases. Subgroup analyses and metaregressions were conducted to analyse the association between intervention components and behavioural changes. In total, 61 studies were included spanning different chronic conditions (e.g., cardiovascular conditions, type 2 diabetes). Most interventions sought to change behaviours simultaneously (72%), often targeting the ‘physical activity, diet and smoking’ cluster of behaviours (33%), and were not theory informed (55%). A total of 36 behaviour change techniques were identified, most commonly goal setting behaviour and self-monitoring of behaviour. Subgroup analyses indicated that MHBC interventions delivered entirely face-to-face might not be as effective for physical activity outcomes, and not using goal setting (behaviour) might be more effective for smoking cessation outcomes. Metaregressions indicated that a longer intervention duration may work best to achieve better physical activity outcomes. This review provides a comprehensive understanding of interventions and contributes to the field of MHBC by facilitating data-driven insights for future optimisation and dissemination.