Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.2 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
ABSTRACT: Whiteness, as a pervasive mechanism underlying racialized social dynamics, remains largely
underexplored in post-colonial contexts like Portugal. This dissertation adapts and validates
the Whiteness Scale for the Portuguese context, advancing theoretical discussions on how
Whiteness operates within a society still grappling with the legacies of colonialism. Across
five studies, we provide rigorous evidence for the scale’s validity and reliability. Studies 1a
and 1b (n = 54) focused on item development and content validation through expert
evaluations and pre-testing within the target population. Study 2 (n = 255) identified a
unidimensional factor structure, demonstrating strong internal consistency, and providing
convergent and discriminant validity by showing associations with biological racism and
social dominance orientation, while being unrelated to external motivation to avoid prejudice.
Study 3 (n = 306) confirmed this factor structure, further linking Whiteness to Lusotropicalism and political conservatism, while showing no associations with physical traits
such as sleep patterns. Study 4 (n = 244) established criterion validity, revealing that higher
levels of Whiteness were associated with reduced perceptions of psychological distress and a
lower likelihood of recommending supportive actions (i.e., medical leave) for Black (vs White)
patients. Collectively, these studies offer compelling evidence of the scale’s construct validity,
providing an important instrument for understanding how Whiteness perpetuates racial
inequalities in clinical and healthcare settings, and beyond.
A branquitude, como um mecanismo pervasivo subjacente às dinâmicas sociais racializadas, permanece amplamente subexplorada em contextos pós-coloniais, como o de Portugal. Esta dissertação adapta e valida a Escala de Branquitude para o contexto português, avançando discussões teóricas sobre como a branquitude opera numa sociedade que ainda enfrenta os legados do colonialismo. Ao longo de cinco estudos, apresentamos evidências rigorosas da validade e fiabilidade da escala. Os Estudos 1a e 1b (n = 54) concentraram-se no desenvolvimento dos itens e na validação de conteúdo por meio de avaliações de especialistas e pré-teste com a população-alvo. O Estudo 2 (n = 255) identificou uma estrutura fatorial unidimensional, demonstrando forte consistência interna, além de fornecer validade convergente e discriminante ao mostrar associações com racismo biológico e orientação para a dominância social, mas sem relação com a motivação externa para evitar o preconceito. O Estudo 3 (n = 306) confirmou essa estrutura, estabelecendo ainda uma ligação entre branquitude, Luso-tropicalismo e conservadorismo político. O Estudo 4 (n = 244) estabeleceu a validade de critério, revelando que níveis mais altos de branquitude são associados a uma menor percepção de sofrimento psicológico e a uma menor probabilidade de recomendar ações de apoio (como licença médica) para um paciente Negro (vs. Branco). Coletivamente, estes estudos oferecem evidências sólidas da validade de construto da escala, fornecendo um instrumento essencial para compreender como a branquitude perpetua as desigualdades raciais em contextos clínicos, de saúde e além.
A branquitude, como um mecanismo pervasivo subjacente às dinâmicas sociais racializadas, permanece amplamente subexplorada em contextos pós-coloniais, como o de Portugal. Esta dissertação adapta e valida a Escala de Branquitude para o contexto português, avançando discussões teóricas sobre como a branquitude opera numa sociedade que ainda enfrenta os legados do colonialismo. Ao longo de cinco estudos, apresentamos evidências rigorosas da validade e fiabilidade da escala. Os Estudos 1a e 1b (n = 54) concentraram-se no desenvolvimento dos itens e na validação de conteúdo por meio de avaliações de especialistas e pré-teste com a população-alvo. O Estudo 2 (n = 255) identificou uma estrutura fatorial unidimensional, demonstrando forte consistência interna, além de fornecer validade convergente e discriminante ao mostrar associações com racismo biológico e orientação para a dominância social, mas sem relação com a motivação externa para evitar o preconceito. O Estudo 3 (n = 306) confirmou essa estrutura, estabelecendo ainda uma ligação entre branquitude, Luso-tropicalismo e conservadorismo político. O Estudo 4 (n = 244) estabeleceu a validade de critério, revelando que níveis mais altos de branquitude são associados a uma menor percepção de sofrimento psicológico e a uma menor probabilidade de recomendar ações de apoio (como licença médica) para um paciente Negro (vs. Branco). Coletivamente, estes estudos oferecem evidências sólidas da validade de construto da escala, fornecendo um instrumento essencial para compreender como a branquitude perpetua as desigualdades raciais em contextos clínicos, de saúde e além.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade em Psicologia Clínica.
Keywords
Branquitude Privilégio Identidade branca Racismo Escala Whiteness Privilege White identity Racism Scale
Citation
Oliveira, J. da S. P. de (2024). Adaptation and validation of the whiteness scale: The impact of whiteness on mental health decision-making in Portugal.[Dissertação de mestrado] Ispa - Instituto Superior.