Psicologia Educacional
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- Aprender a ler, ler para aprender: o impacto diferencial da mediação didática de escrita inventada no processo de desenvolvimento emergente de literaciaPublication . Albuquerque, Ana Carrelhas; Martins, Margarida AlvesA proposta do presente projeto de doutoramento consistiu em investigar o impacto diferencial da participação em atividades de literacia emergente, em contextos diversificados e com o foco de análise em diferentes dimensões. Numa abordagem simultaneamente quantitativa e qualitativa, lançaram-se três objetivos gerais de investigação: 1) ampliar o âmbito sócio-cultural e linguístico de aplicação dos programas de intervenção de escrita inventada; 2) estudar os efeitos longitudinais de competências de literacia emergente no desempenho em leitura e escrita; 3) explorar as dinâmicas interativas inerentes ao processo de aprendizagem da linguagem escrita em intervenção didática coletiva. Neste sentido, foram realizados cinco estudos experimentais: um estudo multicultural focado no período da idade pré-escolar, dois estudos de follow-up até ao final do 1º ano de escolaridade, um estudo longitudinal continuado até ao final do 3º ano de escolaridade e um estudo de natureza descritiva e exploratória. Participou, neste projeto, uma amostra de crianças de 5 anos de idade (alunos do último ano de educação pré-escolar) que não sabiam ler nem escrever. Na fase inicial, foram constituídos dois grupos de investigação – grupo experimental e grupo de controlo – compatíveis em diversas variáveis individuais de natureza demográfica, cognitiva e metalinguística (género, idade em meses, habilitações académicas dos pais, capacidades cognitivas, conhecimento do alfabeto, consciência silábica, consciência fonémica). Para a aplicação de medidas de literacia (escrita/leitura de palavras, escrita/leitura de pseudopalavras, fluência leitora, compreensão leitora), estabeleceram-se pontos de avaliação e recolha de dados antes e após a fase de intervenção. O programa de intervenção de escrita inventada foi realizado com as crianças participantes na condição experimental durante um período de 2 meses, ao longo de 10 sessões com frequência bissemanal. Em sessões com periodicidade e regularidade semelhantes, os grupos de controlo participaram em atividades didáticas, como leitura ou conto de histórias infantis. As sessões decorreram em grupos de quatro crianças, heterogéneos no que respeita aos conhecimentos de literacia e competências metalinguísticas e foram desenvolvidas com mediação do adulto e cooperação inter-pares. Os dados recolhidos foram analisados com recurso ao software SPSS, sendo gravadas as dinâmicas interativas e o discurso verbal de alguns grupos para complementar o tratamento estatístico com análises qualitativas. As evidências empíricas sugeriram resultados pertinentes para a investigação científica e a atuação no panorama educativo. De uma forma genérica, verificou-se que, comparativamente com os grupos de controlo, as crianças que participaram nos programas de escrita inventada: 1) obtiveram desempenhos superiores em correspondências grafo-fonológicas na escrita e leitura de palavras, medidas num prazo imediato, no período pré-escolar, em contexto português e brasileiro; 2) demonstraram resultados mais elevados no 1º ano de escolaridade em variáveis de escrita, leitura e fluência leitora, tanto com itens de palavras como de pseudopalavras; 3) alcançaram um progresso significativo até ao 3º ano de escolaridade, em medidas de acuidade de escrita e leitura de palavras e em medidas de leitura mais complexas, nomeadamente a fluência leitora e a compreensão de frases; 4) foram capazes de incorporar procedimentos de internalização e resolução da tarefa específicos através de estratégias de mediação do adulto e de colaboração inter-pares. Em síntese, estas atividades, centradas na promoção da discussão ativa e participativa das crianças sobre a escrita de palavras, surgem como uma prática benéfica no processo de aquisição inicial de literacia, podendo ser integradas no enquadramento escolar e atuar como estratégia didática em sala de aula, no período antecedente à escolaridade formal.
- As atitudes de futuros professores do 1.º ciclo e educadores de infância face à inclusão de alunos com deficiência mentalPublication . Santos, Catarina Mendes dos; Morgado, JoséEste estudo teve como objectivo central o estudo das atitudes face à inclusão de crianças com deficiência mental, relacionando este constructo, como o ano de formação dos inquiridos e a sua formação. Foi utilizada uma escala de Atitudes Face á Inclusão (AFI), que é constituída por seis dimensões, que são: “Direito à inclusão”, “Condições de sucesso na sala de aula”; “Benefícios da inclusão”; “Comportamento dos alunos com NEE’s”; “Impacto negativo da inclusão sobre o rendimento escolar” e por fim, “Estereótipo”. Neste estudo participaram 532 sujeitos, com idades compreendidas entre os 17 e os 53 anos que frequentavam o 1.º e o 4.º ano da faculdade. Estes sujeitos eram de cinco faculdades diferentes, para se minimizar o efeito da cultura escolar. Os resultados do estudo sugerem que existem parcialmente diferenças significativas, no que se refere à atitude face à inclusão de futuros educadores de infância e professores do 1.º ciclo, com o ano de formação, o que em parte sustenta as hipóteses colocadas.
- Atitudes dos alunos ouvintes face à integração de alunos deficientes auditivos: Influência do contactoPublication . Serra, David; Morgado, JoséNo presente estudo comparativo no qual trabalhamos, tivemos como objectivo investigar se o contacto é um factor determinante nas atitudes. Ou seja, se o grau de contacto influencia positiva ou negativamente as atitudes dos alunos ouvintes face à integração dos seus colegas portadores de deficiência auditiva. Desta forma, foram amostrados dois grupos com diferentes tipos de contactos. Um grupo tinha alunos portadores de deficiência auditiva integrados na turma, sendo designado o grupo com contacto ou com contacto directo, e o outro não tinha alunos integrados nem na turma nem na escola, ou seja é designado o grupo sem contacto ou com contacto nulo. Os anos de escolaridades têm a mesma representação, sendo que duas turmas são do 6ºano e as outras duas, do 8ºano. Os nosso resultados indicam que ambos os grupos apresentam atitudes favoráveis face aos alunos portadores de deficiência auditiva. No entanto, ao longo do estudo percebemos que a variável “género” seria interessante quando comparada. Os resultados foram curiosos, uma vez que existem diferenças significativas relativamente ao “género”, sendo que as raparigas sem contacto apresentam na maioria das dimensões valores significativamente diferente dos rapazes. No grupo com contacto, apenas uma dimensão é representada da mesma maneira. A aluna portadora de deficiência auditiva do 6ºano, revelou, nos testes sociométricos uma admirável integração na turma. Por fim é feita uma reflexão sobre os resultados, comparando-os com investigações e aspectos teóricos que também nos serviram de suporte no decorrer da mesma.
- Caracterização do conhecimento de literacia emergente em crianças de três anos de idade e a sua relação com as práticas de leitura de históriasPublication . Saraiva, Filipa Alexandra; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesTem-se verificado nos últimos anos, que o conhecimento de histórias infantis, por parte das crianças, poderá apresentar uma estrita relação com o conhecimento relativo às conceptualizações das crianças sobre a escrita, com o nível de vocabulário destas e com a percepção da funcionalidade da leitura e escrita. Neste sentido, procurámos caracterizar os conhecimentos de literacia emergente em crianças de 3 anos de idade e verificar a sua relação com o conhecimento de histórias infantis. Participaram neste estudo 78 crianças com idades compreendidas entre os 36 e os 49 meses a frequentar o ensino pré-escolar em três escolas diferentes. Os dados foram recolhidos através da aplicação de quatro provas: Prova de conhecimento de histórias infantis; Prova dos Suportes, Prova de Conceptualizações infantis sobre linguagem escrita e a Prova de vocabulário (EDEI). Os resultados evidenciaram uma clara associação entre o conhecimento de histórias e o nível de vocabulário das crianças, quanto maior o número de história que a criança reconhece maior o nível de vocabulário desta. Relativamente às conceptualizações não foi possível verificar uma relação com o conhecimento de histórias infantis, uma vez que as crianças se encontram na sua maioria na mesma etapa conceptual. Por fim, no que diz respeito à funcionalidade, verificou-se uma correlação forte com a prova do conhecimento de histórias.
- Competências linguísticas metalinguísticas e as escritas inventadas nas crianças em idade pré-escolarPublication . Rocha, Ana Filipa Fortunato; Silva, Ana CristinaO objectivo desta investigação foi analisar as diferenças entre as crianças pré-silábicas e silábicas sem fonetização, no domínio da consciência fonémica, conhecimento do nome das letras, vocabulário e consciência morfológica, nas escritas inventadas. A amostra constitui um total de 37 participantes (25 do sexo masculino e 12 do sexo feminino), sendo que 19 crianças eram pré-silábicas e 18 eram silábicas. Procedeu-se à análise estatística dos dados com a utilização do Spss, realizando o teste tstudant para amostras independentes. Os resultados demonstravam que a existem diferenças entre as crianças pré-silábicas e silábicas sem fonetização no domínio da análise fonémica, no conhecimento do nome das letras e no vocabulário.
- A contribuição de um treino metacognitivo para o desenvolvimento do conhecimento metacognitivo com crianças do 1º ano do 1º CicloPublication . Temudo, Maria Itália Bernardino; Fidalgo, ZildaA Metacognição não só implica a concretização de uma actividade cognitiva mas também todo o conhecimento e reflexão que envolve todo o processo cognitivo. Definida por Flavell (1978) como “o conhecimento sobre o nosso pensamento”, a metacognição bem cedo se evidencia nas crianças quando estas tomam consciência do seu pensamento bem como do dos outros (teoria da mente), sendo crucial nesta área de desenvolvimento o controle das suas próprias acções. As competências metacognitivas podem ser desenvolvidas através do encorajamento das crianças em avaliar o porquê de terem realizado uma determinada tarefa da forma como o fizeram e não de outra maneira, ou pela participação em formatos sociais de diálogo que realcem a auto-reflexão, uma actividade inicialmente social e que se torna de forma gradual numa actividade individual segundo Vygotsky. No entanto, é sabido que nem todas as crianças atingem o desejado nível de desenvolvimento metacognitivo necessário para se tornar um indíviduo autónomo no que se refere às aprendizagens, quando o scaffolding (ou apoio/ ajuda do adulto) diminui. Este nosso estudo tem como principal objectivo a implementação de um treino metacognitivo em crianças do 1º ano de escolaridade de um meio sócio-económico desfavorecido. Participaram neste estudo 18 crianças, todas com seis anos de idade na altura da aplicação do treino metacognitivo. Das 18 crianças 8 fizeram parte do Grupo Experimental e 10 fizeram parte do Grupo de Controle. Os efeitos do treino metacognitivo em crianças do 1º Ciclo foram enfatizados por vários autores, nomeadamente Mevarech (1999). De acordo com os objectivos do estudo e com o intuito de verificar a sustentabilidade dos mesmos, foi utilizado o Questionário de Conhecimento Metacognitivo, para avaliar o Conhecimento Metacognitivo; as Matrizes de Raven, para avaliar o desenvolvimento Cognitivo; e dois subtestes de linguagem, para avaliar o desenvolvimento da linguagem. Para verificar os efeitos do treino metacognitivo (5 semanas), comparámos as médias dos dois grupos obtidas nos pós-testes, quer para a totalidade do teste, quer para cada uma das variáveis e domínios. Recorrendo ao T Paired Teste para analisarmos os valores obtidos da aplicação do Questionário de Conhecimento Metacognitivo verificámos que embora o Grupo Experimental tenha aumentado os seus scores em todas as variáveis e domínios da primeira medição para a segunda medição atingindo resultados de p<.05, o mesmo não aconteceu com o Grupo de Controle. Assim, os nossos resultados mostraram que no pós-teste de Conhecimento Metacognitivo encontramos diferenças significativas entre o grupo Experimental e o de Controle nas variáveis Tarefa e Estratégia Cognitiva, e ainda no domínio da Comunicação Auditor. Na totalidade do teste não se verificam diferenças estatisticamente significativas, mas uma tendência para a obtenção de resultados superiores no grupo experimental (p = .063). Quer o grupo de controle quer o grupo experimental subiram significativamente os scores totais de conhecimento metacognitivo da 1ª para a 2ª avaliação. Contudo, o grupo experimental subiu em todas as áreas e domínios. Os dados obtidos deste estudo apontam algumas conclusões convergentes com os resultados descritos em diferentes estudos presentes na literatura sobre a aplicação do treino metacognitivo.
- Crenças dos educadores de infância relativas à educação matemática no pré-escolarPublication . Pereira, Rubina Freitas; Ramalho, Glória; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesMuitas pesquisas têm sido realizadas sobre o papel essencial das crenças dos educadores de infância na educação matemática no pré-escolar (e.g. Benz, 2010a, 2010b; Lee & Ginsburg, 2009; Ngan Ng, Lopez-Real & Rao, 2002; Tsamir & Tirosh, 2009). Passou a ser-lhes reconhecida a sua importância nas práticas pedagógicas desenvolvidas (Ponte, Matos & Abrantes, 1998). Os objectivos deste estudo são analisar as atitudes relativas à matemática de 70 educadores que no presente ano lectivo (2011/2012) trabalham com crianças dos 4 e 5 anos como também analisar e relacionar as suas crenças sobre os diferentes aspectos relativos à educação matemática no pré-escolar. A evidência empírica deste estudo provém do estudo de Benz (2010a, 2010b). O instrumento utilizado para a recolha de dados é uma tradução para a língua portuguesa realizada por Marques, Elias e Ramalho do questionário de Benz (2010a). Os resultados, no geral, são consistentes com os resultados do estudo de Benz (2010a, 2010b). Apesar de não se confirmar as hipóteses relativas aos parâmetros populacionais, pode-se concluir que, na amostra deste estudo, as crenças dos educadores sobre a matemática estão associadas às suas crenças sobre a aprendizagem desta disciplina como também sobre o papel do erro no processo de aprendizagem da matemática. Conhecer estas crenças é essencial para se poder construir propostas de acção com os próprios educadores e, assim, melhorar as suas práticas e, em última instância, melhorar a aprendizagem e a compreensão matemática das crianças.
- O desenvolvimento metacognitivo de alunos do 3º ciclo e as atividades de investigação no ensino das ciênciasPublication . Gonçalves, Jorge Osvaldo Dias Santos; Martins, Margarida AlvesEste trabalho teve um duplo objetivo: o primeiro, traduzir e adaptar dois instrumentos de avaliação da metacognição, destinados a estudantes do 3º ciclo para avaliar as diferenças existentes entre estudantes do 7º, 8º e 9º ano de escolaridade; o segundo, perceber em que medida o envolvimento de um grupo de alunos do 8º ano em atividades de investigação, num contexto de ensino das ciências, favorece o seu desenvolvimento metacognitivo. Assim, num primeiro estudo, procedeu-se à tradução, adaptação e validação da versão B do Jr. Metacognition Awareness Inventory (Jr. MAI), criado por Sperling, Howard, Miller e Murphy (2002), assim como da secção Self-Regulated Learning Strategies do Motivated Strategies for Learning Questionnaire (MSLQ), elaborado por Pintrich e De Groot (1990). Participaram neste estudo 995 alunos (560 alunos do 7º ano de escolaridade, 270 alunos do 8º ano e 165 alunos do 9º ano), de 11 escolas. Foram avaliadas as consistências internas da versão B do Jr. MAI ( α=.85) e das duas escalas da secção do MSLQ, Uso da Estratégia Cognitiva (α=.88) e Autorregulação (α=.81). Foram efetuadas análises fatoriais confirmatórias para perceber de que forma os itens avaliam componentes da metacognição, nomeadamente o conhecimento da cognição e a regulação da cognição. Foram avaliadas as diferenças existentes entre os alunos destes anos de escolaridade no que respeita a estas três variáveis. Formularam-se hipóteses de que o desenvolvimento metacognitivo, a utilização de estratégias cognitivas e a autorregulação são maiores em anos de escolaridades mais avançados; as duas primeiras foram parcialmente confirmadas, tendo-se obtido diferenças entre o 7º e o 9º ano, e a terceira não se confirmou. Formulou-se uma questão de investigação sobre a relação existente entre o desenvolvimento metacognitivo, a utilização de estratégias cognitivas e a autorregulação dos alunos, tendo-se obtido correlações moderadas entre estas variáveis. Para perceber se as atividades de investigação constituem um contexto educativo que favorece o desenvolvimento da metacognição de forma mais significativa do que um contexto de ensino tradicional das ciências desenvolveu-se um segundo estudo com 54 alunos do 8º ano, da disciplina de Ciências Físico-químicas, em dois contextos distintos, um considerado como mais tradicional (grupo de controlo) e o outro envolvido em atividades de investigação (grupo experimental). Foram utilizados os dois instrumentos acima referidos. Formularam-se hipóteses de que as atividades de investigação favorecem mais o desenvolvimento metacognitivo, a utilização de estratégias cognitivas e a autorregulação dos alunos do que um contexto de ensino tradicional das ciências. A primeira foi confirmada mas não as duas outras. Formulou-se uma questão de investigação sobre a relação entre a perceção do desenvolvimento metacognitivo dos alunos por parte dos professores e a avaliação do desenvolvimento metacognitivo dos alunos com o Jr. MAI, tendo-se obtido correlações moderadas. Formularam-se hipóteses sobre as relações entre o envolvimento em atividades de investigação, percecionado pelo professor e o desenvolvimento metacognitivo dos alunos, a utilização de estratégias cognitivas e a autorregulação. Foram encontradas correlações moderadas com o desenvolvimento metacognitivo e a utilização de estratégias cognitivas e fortes com a autorregulação.
- Estilos parentais e suporte social da família percepcionados por jovens delinquentesPublication . Ferreira, Milene Alexandra Gregório; Morgado, JoséDe acordo com Baumrind (1966), existem três tipos de estilos parentais, que terão diferentes influências em termos de desenvolvimento das crianças e jovens. Neste sentido, procurou conhecer-se a percepção que jovens delinquentes têm do estilo parental, bem como o suporte social da família por eles vivenciado, utilizando as versões traduzidas de Parental Authority Questionnaire – PAQ (Buri, 1991) e Perceived Social Support Family Scale - PSS-Fa (Procidano & Heller, 2000). Recorreu-se a uma amostra de 70 jovens institucionalizados em estabelecimento prisional, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Os resultados obtidos indicam existência de diferenças nos estilos parentais percepcionados, obtendo-se pontuações mais elevadas no estilo democrático, logo seguido do estilo autoritário e, com valores um pouco mais baixos, do estilo permissivo. O suporte social familiar médio encontra-se acima do valor médio da escala.
- Gentle Teaching: Uma resposta alternativa para jovens adultos com deficiência mental: Cinco estudos de casoPublication . Reis, Joana Calheiros Braga Norton dos; Pimentel, Júlia van Zeller de SerpaO principal objectivo deste estudo consiste em caracterizar a evolução do comportamento social de cinco jovens adultos com deficiência mental que, apresentam um nível de autonomia considerado mínimo para integrar um projecto de vida com uma valência já profissional. Estes jovens estão integrados, há pelo menos um ano, numa instituição que desenvolve projectos para esta população e que utiliza a abordagem “Gentle Teaching” Para tal, utilizamos instrumentos quantitativos e qualitativos fornecidos pela instituição. O instrumento quantitativo consiste numa grelha de avaliação de competências adquiridas pelo jovem, e a vertente qualitativa consiste nos comentários formais das técnicas de formação. Pudemos constatar que a avaliação quantitativa do progresso social destes alunos é muito difícil devido às características inerentes ao instrumento e à sua cotação. Relativamente à avaliação qualitativa, esta oferece-nos enorme detalhe acerca de cada caso e de todos os aspectos das suas vidas. As descrições de cada participante acerca do seu comportamento individual, em grupo, as suas competências técnicas, etc. são exaustivas permitindo-nos afirmar, com os cuidados necessários, que todos os casos tendem a evoluir.
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