PEDU - Dissertações de Mestrado
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing PEDU - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Psicologia Educacional"
Now showing 1 - 10 of 22
Results Per Page
Sort Options
- As atitudes de futuros professores do 1.º ciclo e educadores de infância face à inclusão de alunos com deficiência mentalPublication . Santos, Catarina Mendes dos; Morgado, JoséEste estudo teve como objectivo central o estudo das atitudes face à inclusão de crianças com deficiência mental, relacionando este constructo, como o ano de formação dos inquiridos e a sua formação. Foi utilizada uma escala de Atitudes Face á Inclusão (AFI), que é constituída por seis dimensões, que são: “Direito à inclusão”, “Condições de sucesso na sala de aula”; “Benefícios da inclusão”; “Comportamento dos alunos com NEE’s”; “Impacto negativo da inclusão sobre o rendimento escolar” e por fim, “Estereótipo”. Neste estudo participaram 532 sujeitos, com idades compreendidas entre os 17 e os 53 anos que frequentavam o 1.º e o 4.º ano da faculdade. Estes sujeitos eram de cinco faculdades diferentes, para se minimizar o efeito da cultura escolar. Os resultados do estudo sugerem que existem parcialmente diferenças significativas, no que se refere à atitude face à inclusão de futuros educadores de infância e professores do 1.º ciclo, com o ano de formação, o que em parte sustenta as hipóteses colocadas.
- Atitudes dos alunos ouvintes face à integração de alunos deficientes auditivos: Influência do contactoPublication . Serra, David; Morgado, JoséNo presente estudo comparativo no qual trabalhamos, tivemos como objectivo investigar se o contacto é um factor determinante nas atitudes. Ou seja, se o grau de contacto influencia positiva ou negativamente as atitudes dos alunos ouvintes face à integração dos seus colegas portadores de deficiência auditiva. Desta forma, foram amostrados dois grupos com diferentes tipos de contactos. Um grupo tinha alunos portadores de deficiência auditiva integrados na turma, sendo designado o grupo com contacto ou com contacto directo, e o outro não tinha alunos integrados nem na turma nem na escola, ou seja é designado o grupo sem contacto ou com contacto nulo. Os anos de escolaridades têm a mesma representação, sendo que duas turmas são do 6ºano e as outras duas, do 8ºano. Os nosso resultados indicam que ambos os grupos apresentam atitudes favoráveis face aos alunos portadores de deficiência auditiva. No entanto, ao longo do estudo percebemos que a variável “género” seria interessante quando comparada. Os resultados foram curiosos, uma vez que existem diferenças significativas relativamente ao “género”, sendo que as raparigas sem contacto apresentam na maioria das dimensões valores significativamente diferente dos rapazes. No grupo com contacto, apenas uma dimensão é representada da mesma maneira. A aluna portadora de deficiência auditiva do 6ºano, revelou, nos testes sociométricos uma admirável integração na turma. Por fim é feita uma reflexão sobre os resultados, comparando-os com investigações e aspectos teóricos que também nos serviram de suporte no decorrer da mesma.
- Caracterização do conhecimento de literacia emergente em crianças de três anos de idade e a sua relação com as práticas de leitura de históriasPublication . Saraiva, Filipa Alexandra; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesTem-se verificado nos últimos anos, que o conhecimento de histórias infantis, por parte das crianças, poderá apresentar uma estrita relação com o conhecimento relativo às conceptualizações das crianças sobre a escrita, com o nível de vocabulário destas e com a percepção da funcionalidade da leitura e escrita. Neste sentido, procurámos caracterizar os conhecimentos de literacia emergente em crianças de 3 anos de idade e verificar a sua relação com o conhecimento de histórias infantis. Participaram neste estudo 78 crianças com idades compreendidas entre os 36 e os 49 meses a frequentar o ensino pré-escolar em três escolas diferentes. Os dados foram recolhidos através da aplicação de quatro provas: Prova de conhecimento de histórias infantis; Prova dos Suportes, Prova de Conceptualizações infantis sobre linguagem escrita e a Prova de vocabulário (EDEI). Os resultados evidenciaram uma clara associação entre o conhecimento de histórias e o nível de vocabulário das crianças, quanto maior o número de história que a criança reconhece maior o nível de vocabulário desta. Relativamente às conceptualizações não foi possível verificar uma relação com o conhecimento de histórias infantis, uma vez que as crianças se encontram na sua maioria na mesma etapa conceptual. Por fim, no que diz respeito à funcionalidade, verificou-se uma correlação forte com a prova do conhecimento de histórias.
- Competências linguísticas metalinguísticas e as escritas inventadas nas crianças em idade pré-escolarPublication . Rocha, Ana Filipa Fortunato; Silva, Ana CristinaO objectivo desta investigação foi analisar as diferenças entre as crianças pré-silábicas e silábicas sem fonetização, no domínio da consciência fonémica, conhecimento do nome das letras, vocabulário e consciência morfológica, nas escritas inventadas. A amostra constitui um total de 37 participantes (25 do sexo masculino e 12 do sexo feminino), sendo que 19 crianças eram pré-silábicas e 18 eram silábicas. Procedeu-se à análise estatística dos dados com a utilização do Spss, realizando o teste tstudant para amostras independentes. Os resultados demonstravam que a existem diferenças entre as crianças pré-silábicas e silábicas sem fonetização no domínio da análise fonémica, no conhecimento do nome das letras e no vocabulário.
- A contribuição de um treino metacognitivo para o desenvolvimento do conhecimento metacognitivo com crianças do 1º ano do 1º CicloPublication . Temudo, Maria Itália Bernardino; Fidalgo, ZildaA Metacognição não só implica a concretização de uma actividade cognitiva mas também todo o conhecimento e reflexão que envolve todo o processo cognitivo. Definida por Flavell (1978) como “o conhecimento sobre o nosso pensamento”, a metacognição bem cedo se evidencia nas crianças quando estas tomam consciência do seu pensamento bem como do dos outros (teoria da mente), sendo crucial nesta área de desenvolvimento o controle das suas próprias acções. As competências metacognitivas podem ser desenvolvidas através do encorajamento das crianças em avaliar o porquê de terem realizado uma determinada tarefa da forma como o fizeram e não de outra maneira, ou pela participação em formatos sociais de diálogo que realcem a auto-reflexão, uma actividade inicialmente social e que se torna de forma gradual numa actividade individual segundo Vygotsky. No entanto, é sabido que nem todas as crianças atingem o desejado nível de desenvolvimento metacognitivo necessário para se tornar um indíviduo autónomo no que se refere às aprendizagens, quando o scaffolding (ou apoio/ ajuda do adulto) diminui. Este nosso estudo tem como principal objectivo a implementação de um treino metacognitivo em crianças do 1º ano de escolaridade de um meio sócio-económico desfavorecido. Participaram neste estudo 18 crianças, todas com seis anos de idade na altura da aplicação do treino metacognitivo. Das 18 crianças 8 fizeram parte do Grupo Experimental e 10 fizeram parte do Grupo de Controle. Os efeitos do treino metacognitivo em crianças do 1º Ciclo foram enfatizados por vários autores, nomeadamente Mevarech (1999). De acordo com os objectivos do estudo e com o intuito de verificar a sustentabilidade dos mesmos, foi utilizado o Questionário de Conhecimento Metacognitivo, para avaliar o Conhecimento Metacognitivo; as Matrizes de Raven, para avaliar o desenvolvimento Cognitivo; e dois subtestes de linguagem, para avaliar o desenvolvimento da linguagem. Para verificar os efeitos do treino metacognitivo (5 semanas), comparámos as médias dos dois grupos obtidas nos pós-testes, quer para a totalidade do teste, quer para cada uma das variáveis e domínios. Recorrendo ao T Paired Teste para analisarmos os valores obtidos da aplicação do Questionário de Conhecimento Metacognitivo verificámos que embora o Grupo Experimental tenha aumentado os seus scores em todas as variáveis e domínios da primeira medição para a segunda medição atingindo resultados de p<.05, o mesmo não aconteceu com o Grupo de Controle. Assim, os nossos resultados mostraram que no pós-teste de Conhecimento Metacognitivo encontramos diferenças significativas entre o grupo Experimental e o de Controle nas variáveis Tarefa e Estratégia Cognitiva, e ainda no domínio da Comunicação Auditor. Na totalidade do teste não se verificam diferenças estatisticamente significativas, mas uma tendência para a obtenção de resultados superiores no grupo experimental (p = .063). Quer o grupo de controle quer o grupo experimental subiram significativamente os scores totais de conhecimento metacognitivo da 1ª para a 2ª avaliação. Contudo, o grupo experimental subiu em todas as áreas e domínios. Os dados obtidos deste estudo apontam algumas conclusões convergentes com os resultados descritos em diferentes estudos presentes na literatura sobre a aplicação do treino metacognitivo.
- Crenças dos educadores de infância relativas à educação matemática no pré-escolarPublication . Pereira, Rubina Freitas; Ramalho, Glória; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesMuitas pesquisas têm sido realizadas sobre o papel essencial das crenças dos educadores de infância na educação matemática no pré-escolar (e.g. Benz, 2010a, 2010b; Lee & Ginsburg, 2009; Ngan Ng, Lopez-Real & Rao, 2002; Tsamir & Tirosh, 2009). Passou a ser-lhes reconhecida a sua importância nas práticas pedagógicas desenvolvidas (Ponte, Matos & Abrantes, 1998). Os objectivos deste estudo são analisar as atitudes relativas à matemática de 70 educadores que no presente ano lectivo (2011/2012) trabalham com crianças dos 4 e 5 anos como também analisar e relacionar as suas crenças sobre os diferentes aspectos relativos à educação matemática no pré-escolar. A evidência empírica deste estudo provém do estudo de Benz (2010a, 2010b). O instrumento utilizado para a recolha de dados é uma tradução para a língua portuguesa realizada por Marques, Elias e Ramalho do questionário de Benz (2010a). Os resultados, no geral, são consistentes com os resultados do estudo de Benz (2010a, 2010b). Apesar de não se confirmar as hipóteses relativas aos parâmetros populacionais, pode-se concluir que, na amostra deste estudo, as crenças dos educadores sobre a matemática estão associadas às suas crenças sobre a aprendizagem desta disciplina como também sobre o papel do erro no processo de aprendizagem da matemática. Conhecer estas crenças é essencial para se poder construir propostas de acção com os próprios educadores e, assim, melhorar as suas práticas e, em última instância, melhorar a aprendizagem e a compreensão matemática das crianças.
- Estilos parentais e suporte social da família percepcionados por jovens delinquentesPublication . Ferreira, Milene Alexandra Gregório; Morgado, JoséDe acordo com Baumrind (1966), existem três tipos de estilos parentais, que terão diferentes influências em termos de desenvolvimento das crianças e jovens. Neste sentido, procurou conhecer-se a percepção que jovens delinquentes têm do estilo parental, bem como o suporte social da família por eles vivenciado, utilizando as versões traduzidas de Parental Authority Questionnaire – PAQ (Buri, 1991) e Perceived Social Support Family Scale - PSS-Fa (Procidano & Heller, 2000). Recorreu-se a uma amostra de 70 jovens institucionalizados em estabelecimento prisional, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Os resultados obtidos indicam existência de diferenças nos estilos parentais percepcionados, obtendo-se pontuações mais elevadas no estilo democrático, logo seguido do estilo autoritário e, com valores um pouco mais baixos, do estilo permissivo. O suporte social familiar médio encontra-se acima do valor médio da escala.
- Gentle Teaching: Uma resposta alternativa para jovens adultos com deficiência mental: Cinco estudos de casoPublication . Reis, Joana Calheiros Braga Norton dos; Pimentel, Júlia van Zeller de SerpaO principal objectivo deste estudo consiste em caracterizar a evolução do comportamento social de cinco jovens adultos com deficiência mental que, apresentam um nível de autonomia considerado mínimo para integrar um projecto de vida com uma valência já profissional. Estes jovens estão integrados, há pelo menos um ano, numa instituição que desenvolve projectos para esta população e que utiliza a abordagem “Gentle Teaching” Para tal, utilizamos instrumentos quantitativos e qualitativos fornecidos pela instituição. O instrumento quantitativo consiste numa grelha de avaliação de competências adquiridas pelo jovem, e a vertente qualitativa consiste nos comentários formais das técnicas de formação. Pudemos constatar que a avaliação quantitativa do progresso social destes alunos é muito difícil devido às características inerentes ao instrumento e à sua cotação. Relativamente à avaliação qualitativa, esta oferece-nos enorme detalhe acerca de cada caso e de todos os aspectos das suas vidas. As descrições de cada participante acerca do seu comportamento individual, em grupo, as suas competências técnicas, etc. são exaustivas permitindo-nos afirmar, com os cuidados necessários, que todos os casos tendem a evoluir.
- O impacto de um programa de escrita inventada na escrita e na leitura em crianças em idade pré-escolarPublication . Salvador, Liliana Ferreira dos Santos; Martins, Margarida AlvesEste estudo teve como principal objectivo avaliar o impacto, na escrita e na leitura, de um programa de intervenção de escrita inventada, em crianças em idade pré-escolar. Os participantes deste estudo foram 30 crianças portuguesas, que não sabiam ler nem escrever, distribuídas por dois grupos: experimental e de controlo. Foi controlado o nível intelectual, consciência fonológica e idade e as crianças estavam familiarizadas com um número similar de letras. Realizou-se um pré-teste e um pósteste com o intuito de avaliar o número de correspondências grafo-fonológicas correctamente efectuadas e o número de letras correctamente lidas. Entre o pré e o pós-teste as crianças do grupo experimental foram sujeitas a um programa de escrita inventada com o objectivo de fazer evoluir as suas escritas confrontando-as com escritas alfabéticas. O grupo de controlo realizou actividades de desenho livre. O pré e pós-teste continham um conjunto de palavras com correspondências grafo-fonológicas trabalhadas e não trabalhadas durante o programa. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas na escrita e leitura de palavras entre os dois grupos, pelo que a evolução do número de fonetizações correctas na escrita e do número de letras correctamente lidas foi muito superior nas crianças sujeitas ao programa de escrita inventada do que nas crianças do grupo de controlo. Quer na escrita, quer na leitura, houve generalização para correspondências grafo-fonológicas não trabalhadas
- Motivação para a língua portuguesa: Relação com o género, ano de escolaridade, clima de sala de aula, autoconceito e auto-estimaPublication . Victória, Nélia Guerreiro; Monteiro, VeraEste estudo incorre sobre as relações entre a motivação para a Língua Portuguesa, género, ano de escolaridade, clima de sala de aula, autoconceito e auto-estima. A investigação foi desenvolvida com 290 alunos que frequentavam o 3º ciclo da escolaridade obrigatória, sendo que 101 alunos frequentavam o 7º ano, 98 alunos frequentavam o 8º ano e 91 alunos pertenciam ao 9º ano de escolaridade. Neste estudo, foram utilizados três instrumentos: uma escala para avaliar a motivação para a disciplina de Língua Portuguesa (“Eu e a Língua Portuguesa”, Mata et., al, 2008); uma segunda escala para avaliar a percepção de clima de sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa (“Na sala de aula de Língua Portuguesa”, Mata, Monteiro & Peixoto 2008) e finalmente a Escala de Autoconceito e Auto-estima (“Como é que eu sou?” Peixoto & Almeida, 2003). Foram verificadas relações entre a motivação e o género, e entre o ano de escolaridade, em particular nas dimensões Valor/Importância e Esforço/Importância, as raparigas registaram valores médios superiores aos dos rapazes. No que se refere à variável ano de escolaridade, evidenciou-se a dimensão Valor/Importância, em que os alunos do 7º ano de escolaridade apresentaram valores mais elevados. No que concerne à percepção do clima de sala de aula em Língua Portuguesa, foi verificado um valor médio estatisticamente significativo em particular na dimensão Suporte Social do Professor. No que se refere à relação entre motivação para a Língua Portuguesa e percepção do clima de sala de aula, as correlações mais significativas foram registadas entre as dimensões Interesse/ Prazer e Atitudes, entre Valor/Importância e Suporte Social do Professor, e entre Esforço/Importância e Atitudes. No que concerne à relação entre a motivação, Autoconceito e Auto-estima, foram verificadas correlações estatisticamente significativas e positivas entre as dimensões Autoconceito Académico, Auto-estima e Competência a Língua Portuguesa.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »