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- Saúde Mental e Autoestima nas Vítimas de CyberbullyingPublication . Cidra, Sara Filipa Cardoso; Jesus, Artur Miguel Trigo Cândido da Silva deO cyberbullying é um grande problema de saúde pública, que acontece quando um ou mais indivíduos, através do uso de meios eletrónicos, têm atitudes com a finalidade de agredir o outro. O impacto do cyberbullying na saúde mental dos adolescentes reflete-se no efeito negativo na vida de jovens e jovens adultos, sendo que este fenómeno assume sérias implicações para a saúde-mental e o desenvolvimento do ser humano. O presente estudo tem como principal objetivo compreender e analisar as problemáticas associadas ao cyberbullying, avaliar a saúde mental e autoestima em vítimas, assim como entender de que forma a baixa autoestima e doença mental podem constituir-se como um fator vulnerável à vitimização de cyberbullying, sendo que a amostra é constituída por 221 indivíduos (164 do sexo feminino, 56 masculino e 1 intersexo) e está dividida em dois grupos: vítimas (n= 48) e não vítimas (n= 173). Os instrumentos utilizados foram o Questionário de Dados Sociodemográficos e de Caracterização da Amostra, dois questionários que avaliam o cyberbullying (CBQ e CBQ-V), o Inventário de Saúde Mental (MHI-38) e a Escala de Autoestima. Quanto aos resultados, espera-se que seja encontrada relação entre o ser vítima de cyberbullying e desenvolver dificuldades ao nível da autoestima, bem como da saúde mental no seu global.
- "Qualidade não é quantidade”, no entanto, “Quanto mais melhor"Publication . Vences, Mariana Barreiros; Marques, Teresa Maria Freitas Teixeira de Morais GarciaRegras heurísticas são atalhos que podem guiar o nosso pensamento e comportamento em situações em que não existam recursos e/ou motivação suficientes para processar detalhadamente a informação. Regras heurísticas como “Quanto mais melhor” ou “Qualidade não é quantidade” são regras que aludem à relação entre quantidade e qualidade e que estão frequentemente presentes no nosso dia-a-dia, no entanto, não podem estar presentes em simultâneo pela diferença dos seus significados. Com qual destas regras concordamos mais? Será que existe relação entre a concordância com estas regras e o comportamento? Será possível condicionar participantes para utilizarem uma destas regras em detrimento da outra? Em dois estudos experimentais testa-se, com recurso a medidas explícitas e implícitas, até que ponto os participantes operam de acordo com estas regras. No estudo 1 recorre-se à avaliação da força de associação entre quantidade e positivo através de um IAT, avalia-se a concordância com as regras e investiga-se o possível impacto no comportamento. No estudo 2, prima-se uma associação positiva, negativa ou nula entre qualidade e quantidade e analisa se o impacto na concordância com as regras e no comportamento. Na generalidade, os resultados demonstram uma tendência para a presença da regra heurística “quanto mais melhor” ao nível implícito não sendo a mesma passível de alterar pela primação. No entanto, os participantes afirmam sempre concordar mais com a regra “qualidade não é quantidade”.
- Na perspectiva materna: A relação entre as crenças sobre parentalidade, a autoeficácia parental e a vinculação, durante a primeira infânciaPublication . Fernandes, Catarina de Sousa Pinto Canha de Oliveira; Schiro, Eva Diniz Bensaja DeiAs cognições e comportamentos das figuras parentais contribuem significativamente para o desenvolvimento infantil, seja este social, emocional ou cognitivo. Mas, como é que estas cognições se relacionam, previamente, com a vinculação que as mães estabelecem com os seus bebés? As crenças sobre parentalidade são forças geradoras de práticas parentais e, à sua semelhança, também a autoeficácia parental parece auxiliar na adoção de melhores ou piores práticas. A autoeficácia materna é definida como as crenças ou julgamentos de uma mãe acerca da sua própria capacidade para levar a cabo um conjunto de tarefas relacionadas com o cuidar do seu bebé e postula-se que esta contribui para a vinculação mãe-bebé. O presente estudo teve como primordial objetivo estudar a relação entre as crenças sobre parentalidade e a autoeficácia parental e a intensidade da vinculação pós-natal materna. A amostra consiste em 87 mães de bebés até aos 18 meses de idade. Os dados foram recolhidos em formato online, através da plataforma Google Forms. Os resultados sugerem que as dimensões da autoeficácia parental contribuem para maior qualidade da vinculação. Contudo, revelam que não existe relação significativa entre as dimensões das crenças sobre parentalidade e a vinculação. Conclui-se assim que, o facto das mães se sentirem mais capazes e satisfeitas com o seu papel, contribui positivamente para um maior sentimento de vinculação com os seus bebés.
- O impacto do teatro playback na empatiaPublication . Moura, Ana João Bordalo Resende da Silva; Gonzalez, António José César de AlmeidaO Teatro Playback (TP) é um tipo de teatro de improviso em que são representadas, em palco histórias pessoais, partilhadas pela audiência, o que promove a escuta ativa e empática dos envolvidos neste tipo de sessões. O conceito de empatia tem sido amplamente estudado e, embora não exista uma definição consensual na literatura, os teóricos definem-na, de forma genérica, como sendo a capacidade de compreender os sentimentos e as vivências das outras pessoas. Alguns estudos realizados comprovam a existência de uma correlação entre a prática de Teatro Playback e o aumento dos níveis de empatia, sendo que a ideia desta dissertação surgiu da necessidade de aprofundamento desta temática. Foi, então, realizada uma investigação no âmbito do projeto “Dar Palco à Diferença” (DPD) que consistiu na aplicação de questionários a participantes de três companhias de Teatro Playback (TP), com idades entre os 19 e os 68 anos, com o objetivo de medir um conjunto de variáveis, entre as quais, a empatia em fase de pré-teste (N=39) e pós-teste (N=20). De salientar que 16 participantes responderam às duas fases do estudo. Como instrumento de medida da variável empatia, foi utilizada a BES-A, versão adaptada da Escala de Empatia Básica, desenvolvida por Jolliffe e Farrington, composta por 7 itens, divididos em duas subescalas, empatia afetiva e empatia cognitiva. Não foi possível concluir, de forma estatisticamente significativa, que a intervenção tenha tido efeito na melhoria dos níveis de empatia dos participantes, tendo sido, consequentemente, discutidas limitações metodológicas e sugestões para estudos futuros.
- Ser mãe adolescente: Competências maternas e autoestima associadas à qualidade do vínculoPublication . Marques, Carolina Mourão; Diniz, EvaPortugal é o segundo país da União Europeia com maior taxa de partos em mães adolescentes entre o 15 e os 19 anos. A perceção que a mãe tem acerca das suas competências maternas, assim como a sua autoestima influenciam, de forma positiva ou negativa, a qualidade do vínculo entre a díade. O presente estudo analisou, numa amostra de 85 mães adolescentes entre os 15 e os 19 anos (M=18; DP=1.02) de bebés entre os 4 e os 18 meses (M=10.24; DP=4.26), a relação entre a perceção das competências maternas e a autoestima materna na qualidade do vínculo. Os resultados revelaram que as associações entre a perceção das competências maternas e a qualidade do vínculo foram significativas e positivas, mostrando que quando maior a perceção das competências, maior a qualidade do vínculo entre a díade. As associações entre a autoestima materna e a qualidade do vínculo foram igualmente significativas e positivas, demonstrando que uma mãe que possui uma autoestima elevada estabelece com maior facilidade uma vinculação positiva com o filho. Os resultados alcançados têm relevância na compreensão da importância da perceção das competências maternas e da autoestima materna na relação com o vínculo.
- É triste, então é mais verdade? Ilusão de verdade por familiaridade e fluência na depressãoPublication . Ferreira, Margarida Vargas Dias; Marques, Teresa Maria Freitas Teixeira de Morais GarciaA investigação tem mostrado que afirmações repetidas são avaliadas como mais verdadeiras do que afirmações novas, no entanto, a familiaridade e fluência subjacente ao efeito têm uma valência positiva e indivíduos deprimidos são marcados por um sentimento de tristeza e priorizam informação negativa e congruente com o seu humor no processamento cognitivo. O objetivo deste tudo é não só verificar se o efeito de ilusão de verdade é menor em indivíduos deprimidos, mas também testar se informação negativa e congruente com o humor tem impacto no valor de verdade atribuído e estender os mesmos objetivos à fluência percetual. O nível de depressão dos participantes foi considerado através do Inventário de Depressão de Beck-II e por diagnóstico clínico. Os participantes avaliaram a verdade de dois tipos de frase, Neutras e Depressivas: no Estudo 1, nas condições de Frase Old (repetida) e Frase New (nova); no Estudo 2 nas condições de frase Fluente e Não Fluente. O Estudo 1 detetou um efeito de ilusão de verdade, mas a hipótese de este ser moderado pela depressão não foi corroborada. O Estudo 2 não replicou o efeito de ilusão de verdade. Em ambos os estudos, observa-se uma tendência para indivíduos deprimidos avaliarem frases Depressivas como mais verdadeiras do que frases Neutras. As implicações da verdade atribuída à informação negativa e congruente com o humor na autossustentação da depressão e no contexto terapêutico são discutidas e são propostas ideias de estudos futuros que considerem este problema.
- Bem-estar psicológico e a intimidade em relações monogâmicas e poliamorosasPublication . Gonçalves, Filipe Manuel Osório de Vasconcelos Jardim; Jesus, Artur Miguel Trigo Cândido da Silva deÂmbito: pretende-se neste estudo verificar o bem-estar psicológico e o grau de intimidade de pessoas em relações monogâmicas e em relações poliamorosas. Objetivo: apurar o bem-estar psicológico e o grau de intimidade de pessoas que se encontram em relações poliamorosas e pessoas em relações monogâmicas. Tem como hipóteses: a) haverá diferenças significativas no bem-estar psicológico entre as pessoas em relações monogâmicas e em relações poliamorosas; b) haverá diferenças significativas no grau de intimidade entre as pessoas em relações monogâmicas e em relações poliamorosas; c) de que forma o bem-estar psicológico influencia o grau de intimidade entre pessoas em relações monogâmicas e entre pessoas em relações poliamorosas Método: participaram 88 pessoas da população geral (não-clínica), com idade superior a 18 anos, tendo a amostra sido recolhida online através do método bola-de-neve (não probabilístico), residentes em Portugal e fluentes em língua portuguesa. Os participantes responderam aos instrumentos PAIR para apurar o grau de intimidade e EBEP-r para apurar o valor do bem-estar psicológico. Resultados: a amostra da população recolhida não corrobora as hipóteses, salientando-se a diferença do valor da subescala crescimento pessoal na comparação dos valores da média do bem-estar psicológico de pessoas em relações poliamorosas vs pessoas em relações monogâmicas.