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- Projeto literacia da Informação e pensamento crítico no Ensino Superior – Combater a desinformação: a capacitação de bibliotecáriosPublication . Sanches, Tatiana; Antunes, Maria Da Luz; Lopes, CarlosO Projeto «Literacia da Informação e Pensamento Crítico no Ensino Superior: combater a desinformação» assenta na relevância da literacia da informação no combate à desinformação e no estímulo do pensamento crítico junto dos estudantes do ensino superior face à influência nociva da desinformação. Pretende corresponder às necessidades dos jovens, através do trabalho desenvolvido pelos bibliotecários das instituições de ensino superior, nomeadamente no apoio à prossecução dos seus trabalhos académicos e científicos, mas também na aprendizagem ao longo da vida e na resolução de problemas do quotidiano. Desenvolveram-se diversas ações dirigidas a profissionais de informação e comunidades de prática para conhecer e aplicar referenciais internacionais, como a Framework for Information Literacy for Higher Education (ACRL), promover o relacionamento profissional entre bibliotecários dos EUA e de Portugal, disseminar documentos orientadores e inspirar boas práticas e também capacitar o público jovem no uso e na escolha criteriosa da informação e no desenvolvimento e aprimoramento do pensamento crítico.
- Coping, autoeficácia e stresse percebido em colaboradores do retalho alimentarPublication . Gusmão, Carla Filipa da Felícia; Guerreiro, Diana FrasquilhoNeste estudo, investigámos a relação entre perceção de stresse, estratégias de coping predominantes, e em específico a relação com a autoeficácia numa amostra de colaboradores do setor do retalho alimentar em Portugal. Tratou-se duma investigação do tipo transversal e correlacional, numa amostra constituída por 295 colaboradores do setor do retalho alimentar. Foram utilizados o Questionário sociodemográfico e profissional, a Escala de Percepção de Stress, o Questionário de Estratégias de Coping e a Escala de Auto-Eficácia Geral. Os resultados revelaram um valor médio de stresse percebido na amostra mais elevado comparativamente a outras amostras portuguesas. As estratégias de coping mais adaptativas como Autocontrolo e Assumir a Responsabilidade foram as mais reportadas pelos participantes para enfrentar o stresse percebido. Colaboradores que reportaram maiores valores de autoeficácia, também reportaram utilizar estratégias de coping mais adaptativas, e apresentaram uma menor perceção de stresse. Devido à escassez de estudos acerca deste grupo populacional, este estudo vem trazer dados relevantes para a literatura, salientando a necessidade da sua replicação com amostras de maiores dimensões e mais heterogéneas.
- Adaptação e validação da versão portuguesa do Meaning of Food in Life Questionnaire (MFLQp)Publication . Ribeiro, Margarida Alexandra Chaveiro; Gouveia, Maria João; Loureiro, FilipePara além da satisfação de uma necessidade fisiológica, a comida assume uma diversidade de significados na vida das pessoas (e.g., social ou moral), que têm mostrado estar associados à escolha e comportamentos de consumo alimentares. A presente investigação teve como objetivos: i) traduzir e adaptar o Meaning of Food in Life Questionnaire (MFLQ) para a língua portuguesa; e ii) analisar as suas propriedades psicométricas. Com base nas respostas a um estudo piloto inicial e revisão da literatura, foi proposta uma nova dimensão de significado da comida na população portuguesa–a da Identidade cultural. A versão portuguesa do MFLQ (MFLQp) com a sua nova dimensão foi testada em dois estudos. No Estudo 1 (N = 152), na Análise Fatorial Exploratória (AFE) efetuada à versão preliminar do MFLQp emergiram os seis fatores esperados, todos com bons indicadores de consistência interna (α ≥ .72). Com base nos resultados obtidos, o questionário foi refinado. No Estudo 2 (N = 270), a estrutura fatorial da versão final do MFLQp foi confirmada, tendo as dimensões apresentando uma boa fiabilidade compósita. Além disso, os fatores do MFLQp apresentaram correlações esperadas com variáveis teoricamente relacionadas, fornecendo evidência da sua validade convergente externa. No geral, a versão adaptada do MFLQ revelou boas propriedades psicométricas e evidenciou a validade e fiabilidade da dimensão de Identidade cultural. Limitações, estudos futuros e implicações para a alteração do comportamento alimentar são discutidos.
- Stresse parental, regulação emocional dos adolescentes e a sua influência nas competências sociaisPublication . Quintino, Pedro Rui Jónatas; Brandão, Tânia Raquel PaisO objetivo deste estudo foi compreender se o Stresse Parental tem influência nas Competências Sociais dos adolescentes, e verificar se a Regulação Emocional dos mesmos ajudava a explicar essa associação. Participaram neste estudo 90 pais, 93 mães e 102 adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos. O estudo é transversal e adota uma metodologia quantitativa. Os instrumentos utilizados na amostra foram: a Escala de Stresse Parental de Berry & Jones (1995) que avalia o Stresse Parental; o Questionário de Regulação Emocional para Crianças e Adolescentes (Gullone & Taffe, 2012), que avalia a Regulação Emocional dos adolescentes e o Questionário Para Mim é Fácil (Gaspar & Matos, 2015), que avalia as Competências Sociais dos adolescentes. Os resultados mostraram que a Regulação Emocional dos adolescentes e as Competências Sociais não variam de acordo com o sexo. Não se verificou uma associação direta entre o stresse dos pais e as Competências Sociais dos filhos. No entanto verificou-se uma associação indireta entre o Stresse Parental paterno e menores Competências Sociais dos filhos, associada a um menor uso da estratégia de Regulação Emocional Reavaliação Cognitiva. O efeito indireto da Supressão Expressiva dos filhos não foi significativo. Relativamente ao Stresse Parental materno, este não se associou diretamente nem indiretamente às Competências Sociais dos filhos. De forma geral, os resultados aqui encontrados sugerem que o Stresse Parental paterno, muitas vezes negligenciado na literatura, pode ter um impacto no funcionamento psicológico dos adolescentes, sobretudo através de uma interferência no desenvolvimento de estratégias de Regulação Emocional mais adaptativas, como a Reavaliação Cognitiva durante a adolescência.
- Os dilemas vivenciados durante o luto antecipatório pelos cuidadores familiaresPublication . Fernandes, Joana Sofia Névoa Tadeu Ferreira de Matos dos Reis; Coelho, Manuela Alexandra de MouraIntrodução: Há evidência de que a experiência dos cuidadores familiares (CF) em cuidados paliativos é geralmente acompanhada de elevado distress emocional, para o qual contribuem os múltiplos dilemas associados ao cuidar em fim-de-vida. No entanto, a literatura sobre esta vivência ainda é escassa. Sendo este um aspeto passível de modificação através de intervenção psicológica, é essencial desenvolver mais investigação sobre a natureza dos dilemas do cuidador. Objetivo: Estudar os dilemas vivenciados pelos cuidadores familiares de doentes em cuidados paliativos ao longo do luto pré-morte. Método: Foi utilizada uma abordagem qualitativa através da análise temática dos dados obtidos em entrevistas semiestruturadas realizadas a 31 CF de pacientes acompanhados em cuidados paliativos no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Resultados e conclusão: Foram encontrados diversos dilemas relacionados com o fim de vida do seu familiar, tendo estes sido agrupados em 4 grandestemas: (a) Como lidar com a doença?; (b) Onde é o meu lugar?; (c) Qual é o meu papel? e (d) Como será o meu futuro? Estes resultados contribuem para uma melhor identificação das dificuldades dos CF durante o luto antecipatório, no sentido de minimizar os sentimentos negativos que daí resultam, e assim promover a qualidade dos cuidados e o bem-estar desta população de risco.
- Invalidação emocional percebida, ruminação e autoestima na adultez emergentePublication . Carvalho, Diana Filipa Ramos; Brandão, Tânia Raquel PaisA adultez emergente é uma fase do ciclo de vida caracterizada por uma multiplicidade de desafios, com implicações significativas para as perceções de si, em que as relações interpessoais e a regulação emocional assumem um papel de relevo. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar o papel mediador da ruminação na relação entre a invalidação emocional percebida e a autoestima negativa. Participaram neste estudo 177 jovens adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos (M = 23.75, DP = 2.85). A invalidação emocional percebida, a ruminação e a autoestima negativa foram avaliadas através de medidas de autorrelato, disponibilizadas numa plataforma online. Os resultados mostraram uma associação positiva e significativa entre a invalidação emocional percebida e a ruminação, entre a invalidação emocional percebida e a autoestima negativa, e entre a ruminação e a autoestima negativa. No modelo proposto, a ruminação mediou parcialmente a relação entre a invalidação emocional percebida e a autoestima negativa. Estes resultados sugerem que quanto maior for a perceção de invalidação emocional, maior é o nível de ruminação e, consequentemente, mais negativa é a autoestima destes adultos emergentes. Os resultados destacam a importância de considerar não só a invalidação emocional percebida pelos adultos emergentes como também as estratégias de regulação emocional utilizadas pelos mesmos de forma a promover a sua saúde mental. Intervenções psicológicas dirigidas a estes aspetos podem contribuir para melhorar a autoestima dos adultos emergentes.
- Regulação emocional dos pais e regulação emocional em adolescentes: impacto nas competências sociaisPublication . Antunes, Catarina Maria Oliveira; Brandão, Tânia Raquel PaisCom este estudo procurou-se compreender se a Regulação Emocional dos pais influencia as Competências Sociais dos filhos adolescentes, tendo como variável mediadora a Regulação Emocional dos filhos. Neste estudo participaram 93 mães, 90 pais e 102 adolescentes, cujas idades se encontram entre os 15 e os 17 anos. Este estudo é transversal, sendo que recorre a uma metodologia quantitativa. Os instrumentos utilizados neste estudo foram: o Questionário de Regulação Emocional que avalia a Regulação Emocional dos pais, o Questionário de Regulação Emocional – Crianças e Adolescentes (ERQ-CA) que avalia a Regulação Emocional dos adolescentes, e, por fim, o Questionário “Para Mim é Fácil” que avalia as Competências Sociais dos adolescentes. Não foram encontradas diferenças significativas na Regulação Emocional dos adolescentes nem nas suas Competências Sociais de acordo com o sexo. Os resultados mostraram que a Regulação Emocional da mãe e do pai não tiveram um efeito direto nas Competências Sociais dos adolescentes. No entanto, os efeitos indiretos mostraram que a Regulação Emocional dos pais, em específico o uso da Supressão Expressiva (por parte dos pais), associou-se às Competências Sociais dos filhos através da Regulação Emocional dos filhos, em específico, o uso da Reavaliação Cognitiva. Em suma, os resultados sugerem que a forma como os pais lidam com as suas próprias emoções podem contribuir para o desenvolvimento de competências emocionais dos adolescentes por influenciarem a forma como eles próprios regulam as suas emoções. Estes resultados sugerem a importância de trabalharmos a Regulação Emocional junto de jovens que experienciam dificuldades em termos de Competências Sociais.
- Recuperar dá trabalho: impacto da orientação para o bem-estar e capacidade hedónica na recuperação do trabalhoPublication . Fonseca, Josué Santiago Magalhães de Carvalho Felizardo da; Gouveia, Maria João Pinheiro MoraisA realidade atual das condições de trabalho revela um cenário desafiador e exigente para os profissionais. Cargas horárias excessivas, altos níveis de stress, assim como fastigiosas exigências cognitivas e emocionais são alguns dos desafios enfrentados pelos trabalhadores. Face a este cenário atual, a promoção do bem-estar e da performance no trabalho tem-se tornado uma das principais preocupações no âmbito da saúde organizacional. O bem-estar no trabalho pode ser obtido de variadas formas. O presente estudo propõem-se a analisar se existe relação entre as Orientações individuais para o Bem Estar e a Experiência de Recuperação dos trabalhadores, tendo em conta a Capacidade Hedónica dos mesmos. Os resultados revelam que as orientações hedónicas e eudaimónicas detêm papéis distintos nas experiências de recuperação. A Eudaimonia apenas se correlaciona significativamente com a experiência de Mestria, e de forma negativa com o Afastamento Psicológico. A Hedonia, correlaciona-se significativamente com todas as experiencias de recuperação, à exceção da Mestria. Isto enfatiza a necessidade de desenvolver estratégias de gestão de stress e recuperação do trabalho que tenham em consideração as orientações individuais. Adicionalmente, a Capacidade Hedónica, mais concretamente Sucesso Hedónico, demonstrou ter um efeito mediador significativo entre as variáveis analisadas, revelando ser um possível mecanismo que facilita a experienciação destes diferentes tipos de recuperação. Contudo, estudos futuros são necessários para confirmar se níveis mais elevados de experiências de recuperação se traduzem em maiores níveis de recuperação geral do indivíduo, ou se revelam uma maior necessidade de experienciar esses tipos de recuperação, devido a baixos níveis de recuperação geral.
- A empatia dos agressores, vítimas e observadores de Cyberbullying e o papel do sexo em jovens portuguesesPublication . Lucas, Bruna Salgado; Patrão, Ivone Alexandra MartinsA tecnologia faz cada vez mais parte do quotidiano, o que pode acarretar riscos para a saúde mental dos jovens. Um desses riscos é a exposição ao cyberbullying numa fase do desenvolvimento onde se testam as competências sociais no grupo de pares. O objetivo principal deste estudo é compreender se o nível de empatia varia em função do agente de Cyberbullying (agressor, vítima, espetadores), e se o sexo interage com o tipo de agente de cyberbullying nos níveis de empatia. Utilizou-se uma metodologia de cariz quantitativo, com recolha de dados por conveniência, online. A amostra é constituída por jovens portugueses entre os 18-30 anos. O cyberbullying foi avaliado através de dois questionários: Questionário de Cyberbullying (CQ_A) (Pinto & Cunha, 2011) e o Questionário de Cyberbullying-vitimização (CBQ-V) (Pinto & Cunha, 2011). A “empatia” foi medida através da Escala de Empatia Básica (BES) (Pechorro, et al., 2018). Os resultados revelam que existem diferenças estatisticamente significativas entre os agentes de Cyberbullying em todas as escalas e subescalas de empatia sendo que as vítimas têm valores mais altos de empatia. Demonstram, ainda, que não existiu uma interação estatisticamente significativa entre o sexo e o tipo de agente de cyberbullying nos níveis de empatia. Por fim, os resultados apontam para a necessidade de se apostar em programas de promoção do uso saudável e ciberseguro da tecnologia, de forma a reduzir os fenómenos associados ao cyberbullying e promover a mudança de comportamentos de risco para o desenvolvimento saudável e para a segurança no contacto com o mundo online.
- Desenvolvimento e validação da escala da qualidade da relação entre cuidador informal e doente - antes e depois da doençaPublication . Magalhães, Patrícia Alexandra Crespo; Coelho, Manuela Alexandra de MouraCom o aparecimento de uma doença no meio familiar, a qualidade da relação entre o cuidador informal e o doente pode modificar-se em resultado do envolvimento na prestação de cuidados. Essas mudanças podem ser positivas, criando proximidade entre ambos, no entanto, também podem ser prováveis causadoras de conflito. Até ao momento, não existe nenhum instrumento que permita avaliar as alterações na qualidade da relação do cuidador informal decorrentes da situação de doença. Objetivo: O presente estudo visa o desenvolvimento e validação da Escala da Qualidade da Relação entre Cuidador Informal e Doente - Antes e Depois da Doença (EQR). Método: A amostra é composta por cuidadores de familiares doentes acompanhados em cuidados paliativos. Os dados foram recolhidos com recurso à EQR. Adicionalmente, foram também administrados um questionário de caracterização sociodemográfica, e três instrumentos de auto-relato: Brief Symptom Inventory (BSI); Escala da Sobrecarga do Cuidador; e o Prolonged Grief Disorder Pre-Death (PG-12). Procedeu-se à realização de uma Análise Fatorial Exploratória (AFE), que incidiu sobre as duas subescalas da EQR: “Antes da Doença” e “Depois, na Doença”. Resultados: A amostra foi composta por 139 sujeitos, na sua maioria do sexo feminino (82.0%) e “filho/a” (56.8%), com média de idades de 51.73 anos (DP 13.40). As duas subescalas da EQR revelaram ter uma estrutura bifatorial, correspondente às dimensões “Proximidade” e “Conflito”. Os valores de consistência interna são aceitáveis nas duas subescalas “Antes da Doença” (α= .77) e “Depois, na Doença” (α= .75). Foi encontrada uma correlação moderada entre o fator conflito da EQR na versão “Depois, na Doença” e a Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit; tal como o fator proximidade da EQR na versão “Depois, na Doença” e o PG-12, demonstrando evidência de validade convergente. Os resultados demonstraram também ausência de correlação entre o fator proximidade da EQR e a Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit; e o fator conflito da EQR com o PG-12, provando a evidência da validade divergente. Discussão: A Escala da Qualidade da Relação entre Cuidador Informal e Doente – Antes e Depois da Doença mostrou ser consistente, válida e fiável, possibilitando a avaliação de eventuais alterações relacionais advindas da prestação de cuidados em contexto de doença avançada.