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- Percepciones de los investigadores sobre el ecosistema de ciencia abierta: estudio preliminarPublication . ML, Antunes; Lopes, Carlos; Borges, Maria Manuel; Sanches, TatianaEstudo preliminar sobre o impacto da Ciência Aberta em todo o ciclo científico, desde o início da investigação até à sua publicação, procurando conhecer, descrever e explicar as perceções de um conjunto de investigadores face ao ecossistema da Ciência Aberta. Foi usada uma metodologia qualitativa, através da realização de uma entrevista semiestruturada. Os resultados identificam as dúvidas dos investigadores relativamente ao cumprimento das premissas da Ciência Aberta. A sistematização das suas ideias permite questionar se estes estarão preparados para estas novas experiências no campo da ciência e se possuirão as competências para garantir a sua autonomia na identificação de onde publicar, como publicar, como gerir os dados de investigação, como divulgar os resultados da investigação, como e porque escolher canais formais e informais da ciência, como usar as tecnologias em benefício da sua visibilidade e, finalmente, como assegurar a perenidade da sua produção científica. Também a nova linguagem usada na Ciência Aberta suscita muitas dificuldades junto dos investigadores. Criar programas de capacitação destinados aos investigadores é uma meta estratégica nos processos de implementação deste paradigma de ciência.
- Transparência e a integridade na Ciência AbertaPublication . Príncipe, Eloisa; Rode, Singmar de Melo; Galleti, Silvia; Lopes, Carlos
- Atitudes face à terapia online durante a pandemia COVID-19:dois estudos com clientes e terapeutasPublication . Freitas, Pedro Miguel Monteiro; Neto, David DiasINTRODUÇÃO: As atitudes face à terapia online são importantes preditores de adesão a esta. Com o início da pandemia COVID-19, a terapia online ganhou prominência, tornando-se essencial entender o papel atual e futuro desta modalidade. ESTUDO 1. Atitudes dos clientes portugueses face à terapia online. Objetivos: estudar as atitudes de clientes face à terapia online e a relação com caraterísticas sociodemográficas, clínicas e do processo terapêutico. Método: estudo comparativo com uma amostra de 80 clientes, recolhida em dois momentos da pandemia. As atitudes face à terapia online foram avaliadas pelo Online Counseling Attitudes Scale (OCAS). Resultados e Discussão: clientes demonstraram atitudes positivas face à terapia online e que a passagem teve um impacto neutro a ligeiramente negativo no processo terapêutico. Não se verificaram diferenças significativas nas atitudes para as variáveis sociodemográficas à exceção da idade, e observou-se uma associação positiva das atitudes com o tempo de acompanhamento online. ESTUDO 2. Atitudes dos terapeutas portugueses face à terapia online. Objetivos: estudar as atitudes de terapeutas face à terapia online, avaliando como se relacionam com caraterísticas sociodemográficas e profissionais, e as mudanças na prática terapêutica. Método: estudo comparativo com uma amostra de 542 terapeutas. As atitudes face à terapia online foram avaliadas pela escala OCAS (versão adaptada). Resultados e discussão: Os terapeutas clínicos evidenciaram atitudes razoavelmente positivas face à terapia online e mostraram-se no geral, satisfeitos com o aumento do trabalho à distância. As atitudes variaram significativamente, de acordo com o género, idade, facilidade de uso das tecnologias, formação em psicoterapia, orientação teórica e percentagem de clientes em terapia online. CONCLUSÃO: O meio online mostrou-se uma opção válida e segura para estabelecer terapia e tanto clientes como terapeutas, mostram-se abertos em continuar a utilizar a terapia online no futuro.
- Métodos de monitorização e tendências numéricas de tartarugas verdes em Poilão, o local de reprodução mais importante da ÁfricaPublication . Mandim, Mercedes Monteiro; Catry, Paulo XavierA ilha de Poilão, nos Bijagós, é a mais importante praia de nidificação das tartarugas-verdes no Atlântico Oriental. Os objetivos deste estudo, realizados na ilha de Poilão, são: 1) estimar os erros associados aos métodos de contagem de parâmetros populacionais (número de fêmeas a desovar e número de rastos deixados pelas fêmeas na praia), 2) estimar as taxas de sucesso desova na ilha de Poilão, 3) estimar a abundância de ninhos e 4) compreender qual a tendência populacional. Durante a temporada de 2019 contaram-se as tartarugas-verdes encontradas na praia a desovar durante o pico da maré cheia e os rastos deixados pelas mesmas (censos 'normais'), e em noites de censos intensivos contaram-se todas as fêmeas que subiram às praias entre as 19h00 e as 7h00, para estimar as tartarugas 'perdidas' pelos censos normais. Seguiramse ainda 279 tartarugas-verdes até à desova ou regresso ao mar. O sucesso de desova médio foi 77.9%. Este estudo permitiu corrigir os valores das contagens obtidas pelos ‘censos normais’, estimando-se que o número real de fêmeas para o ano de 2019 foi 12719. Considerando o sucesso de desova e o número real de tartarugas por praia, o total estimado de ninhos no ano de 2019 foi 18567. Na ilha de Poilão, a tendência populacional tem sido marcadamente positiva, mas há muita variação interanual no número de desovas, tendo sido o ano de 2019 um fraco ano. Este estudo vai permitir melhorar a monitorização e as estimativas populacionais desta importante população.
- O job crafting e os comportamentos laborais inovadoresPublication . Simões, Sara Filipa Correia; Andrade, Luís José NunesO Job Crafting e os Comportamentos Laborais Inovadores são os constructos desenvolvidos neste estudo, como contributos importantes para as Teorias do Job Design. Para além do impacto que possuem na estrutura e design do trabalho, estes constructos permitem que os colaboradores possam ser parte integrante do seu trabalho de forma proativa, motivadora e criativa, impulsionando o bem-estar psicológico em ambiente laboral. Em relação ao Job Crafting, este constructo divide-se em três dimensões: Tarefa, Relacional e Cognitivo, por sua vez os Comportamentos Laborais Inovadores dividem-se em duas dimensões: Criatividade e Implementação de Ideias. No que concerne ao questionário, este é constituído por 2 escalas e preenchido por uma amostra de 155 participantes, 91 (58.7%) de sexo feminino e 64 do sexo masculino (41.3%), com idades compreendidas entre os 20 e os 66 anos. Estes conceitos foram estudados através das duas hipóteses principais: a primeira que relaciona o impacto que o Job Crafting tem nos Comportamentos Laborais Inovadores (e respetivas dimensões), no que diz respeito à segunda hipótese testada, acresce à primeira hipótese o efeito moderador da idade. Foram encontradas relações positivas e significativas parciais na primeira hipótese, observando-se o impacto entre o Job Crafting Tarefa e Job Crafting Relacional nos Comportamentos Laborais Inovadores na dimensão, implementação de ideias, e relações significativas entre o Job Crafting Tarefa e os Comportamentos Laborais Inovadores, na Criatividade. No entanto não foram corroboradas mais relações entre as dimensões das variáveis, bem como não se verificou relação de moderação da idade nas mesmas. Este estudo é importante, na medida em que permite ter uma alteração de perspetiva do trabalho, como algo criativo, proactivo, integrativo de ideias, projetos, e estratégias que envolvem todos os stakeholders.
- Alimentação consciente e alimentação Intuitiva: a sua relação com a ingestão alimentar compulsiva, a alimentação emocional e variáveis de saúdePublication . Rodrigues, Maria Inês Lopes; Pimenta, Ana Filipa FernandesA Alimentação Consciente (AC) e a Alimentação Intuitiva (AI) são abordagens de comportamento alimentar baseadas na premissa de confiar nos sinais fisiológicos de fome e saciedade. Com o objetivo de explorar preditores da AC e AI, e o seu impacto em variáveis de saúde, desenvolveram-se dois modelos de equações estruturais. A amostra englobou 960 participantes que completaram a Escala de Alimentação Intuitiva (IES-2), o Questionário de Alimentação Consciente (MEQ), a Escala de Compulsão alimentar (BES) e o Questionário de Três Fatores do Comportamento Alimentar (TFEQ-R21). O primeiro e o segundo modelo que testam, respetivamente, a relação entre a AC ou a AI, e comportamento alimentar disfuncional, variáveis sociodemográficas e de saúde, demonstraram uma qualidade de ajustamento sofrível (1: χ2/df = 4.803; CFI = .843; GFI =.874, TLI = .818; RMSEA = .063; 2: χ2/df = 4.914; CFI =.888; GFI =.861, TLI = .873; RMSEA = .064). Indivíduos com comportamentos de ingestão compulsiva mais graves e maior frequência de comportamentos de alimentação emocional manifestavam comportamentos menos frequentes de resposta emocional (β = -.249, p < .001; β = -.689, p < .001) e de desinibição (AC) (β = -.492, p < .001; β = -.149, p < .001), e pareciam comer menos por razões físicas e não emocionais ( β= - .147, p<.001; β = -.754, p < .001). A AC esteve significativamente associada à AI (r = 0.457; p = < .01). Contudo, falta ainda perceber quais as implicações práticas da utilização destas abordagens em conjunto ou separadamente.
- Restrições sociais do segundo confinamento devido à Covid-19: Efeitos nos estilos alimentares e no funcionamento sexualPublication . Marujo, Patrícia Isabel de Almeida; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroAs restrições sociais ocorridas durante o segundo confinamento devido à Covid-19 têm influenciado os estilos alimentares e o funcionamento sexual. Todavia, não existe literatura que comprove claramente que as alterações num domínio se associam com as alterações no outro, ainda que, existam estudos que apontam para uma possível relação. Este é o principal objetivo do presente estudo. A amostra desta investigação foi composta por 618 participantes (518 mulheres e 100 homens), incluindo uma subamostra de indivíduos com relações sexuais durante o segundo confinamento composta por 359 indivíduos (296 mulheres e 63 homens). Aplicouse um questionário sociodemográfico e os seguintes instrumentos foram adaptados para serem preenchidos com uma escala visual analógica por forma a detetar alterações no segundo confinamento: Three Factor Eating Questionnaire-R21 (TFEQ-R21), Índice de Funcionamento Sexual Feminino (FSFI), Escala de Distress Sexual Feminino (FSDS-R), Índice Internacional de Função Eréctil (IIEF) e uma sobre a facilidade em controlar a ejaculação. Na subamostra feminina, verificou-se que reduções da satisfação e do desejo e aumento do distress sexual se associaram a um agravamento dos seguintes estilos alimentares: ingestão emocional e ingestão descontrolada. Na subamostra masculina uma redução na facilidade em ter orgasmo associouse a um aumento da ingestão alimentar descontrolada. Também se verificou que de um modo geral o funcionamento sexual em ambos os géneros melhorou durante o segundo confinamento. Registaram-se alterações estatisticamente significativas nos estilos alimentares mas pouco expressivas nas mulheres. Nos homens não se registaram alterações significativas. Em mulheres e homens, houve um aumento significativo da solidão.
- Impacto da pandemia COVID-19 nas intenções de vacinaçãoPublication . Bernardo, João Pedro Martins Sant´Ana; Neto, David DiasObjetivo: Estudar se em Portugal a vivência da atual pandemia COVID-19, as dúvidas resultantes dessa vivência e do aparecimento das novas vacinas COVID-19, conduziram a um decréscimo na intenção dos indivíduos se vacinarem; avaliar qual o efeito de variáveis como a Literacia em Saúde, Perceção da Doença (COVID-19) e Perceção do Risco nas intenções de vacinação contra a COVID-19 segundo o modelo de correlação de Pearson e pelo modelo de mediação tendo como variáveis mediadoras a Perceção da Doença e a Perceção do Risco. Método: Foram incluídos na análise 454 participantes adultos residentes em Portugal. Para recolha de dados, os instrumentos utilizados foram o Newest Vital Sign (NVS) para medir a Literacia em Saúde, The Brief IPQ, um questionário para medir a Perceção do Risco percebida e comparada e um outro para medir Intenção de Vacinação com o último item dedicado às dúvidas sobre a vacinação (COVID-19). Resultados: Observou-se que não existe correlação entre as variáveis Literacia em Saúde, Perceção da Doença e Perceção do Risco e a Intenção de Vacinação. Não se confirmou o modelo de Mediação com as variáveis mediadoras Perceção da Doença e Perceção do Risco. Os diferentes tipos de dúvidas quanto à vacinação (COVID-19) tiveram um impacto negativo na Intenção de Vacinação. Conclusões: As preocupações com a segurança da vacina devem ser abordadas antes e durante a implementação do programa de vacinação
- COVID[ado] ao confinamento: preditores de sofrimento emocional, no contexto de pandemia por COVID-19, numa amostra da população portuguesaPublication . Santos, Inês Coito dosIntrodução: O presente estudo tem como objetivo explorar, a partir da análise de possíveis preditores, se o contexto de pandemia por COVID-19, especificamente, no período em que foi decretado o estado de emergência nacional, ou seja, durante o primeiro confinamento, exerceu sofrimento emocional sobre os indivíduos da população geral portuguesa. Método: Estudo observacional, descritivo, exploratório e transversal, no qual participaram cerca de 1 698 participantes (79.1 % do sexo feminino e 20.9% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 84 anos (M=40.86; DP=11.59). Foram recolhidos dados de natureza sociodemográfica, profissional e de saúde, bem como informação acerca do impacto psicológico desencadeado pelo período de confinamento. O sofrimento emocional foi avaliado com recurso ao Termómetro Emocional (TE). Foram desenvolvidos seis modelos de equações estruturais para explorar possíveis preditores de sofrimento emocional. Resultados: O modelo estrutural ansiedade revelou um ajustamento ainda que sofrível igualmente aceitável (2/df=3,308; RMSEA=0,037; NFI=0,826; CFI=0,867; TLI=0,779; SRMR=0,0296). A ansiedade é melhor explicada através das variáveis: sexo ( = –0,143; p < 0,001), idade ( = –0,197; p < 0,001) e doença crónica ( = –0,066; p = 0,006). Os dias de quarentena e viver sozinho ou acompanhado, não estão associados à ansiedade, de acordo com este modelo. Conclusão: Pertencer ao sexo feminino e pertencer ao grupo etário mais jovem, isto é, ser mulher e/ou jovem adulto, inclusive indivíduos na meia-idade, bem como ser portador de doença crónica revelam ser preditores de elevados níveis de sofrimento emocional, nomeadamente, de elevados níveis de ansiedade. Em conformidade, ser mulher, jovem adulto e doente cónico pode inclusive constituir risco para estes indivíduos, no contexto pandémico por COVID-19, dado que se trata de um contexto repleto por uma panóplia de repercussões que incidem nos mais variados domínios de vida destes indivíduos, nomeadamente, ao nível individual, isto é, do próprio, ao nível familiar, no que concerne as relações intrafamiliares e as relações interpessoais no geral, bem como ao nível do contexto laboral, ou seja, a forma como o contexto de trabalho vai-se cimentando em torno do indivíduo e a qualidade das relações entre este e os seus pares.
- Inter-relações entre o medo da morte, funcionamento sexual e medo da COVID-19Publication . Tavares, Ana Mafalda Garcia; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroO medo da morte tem sido relacionado com psicopatologia, nomeadamente depressão, ansiedade, perturbações do comportamento alimentar, entre outros. Contudo, a relação entre o medo da morte e o funcionamento sexual não é clara. O presente estudo pretende investigar as inter-relações entre medo da morte, funcionamento sexual, medo da COVID-19, depressão, ansiedade e stress. A amostra da presente investigação foi constituída por 443 participantes (306 mulheres, 137 homens) e a subamostra de participantes com relações sexuais no mês precedente que integrou 308 indivíduos (203 mulheres, 105 homens). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21), o Índice de Funcionamento Sexual Feminino (FSFI), a versão revista da Escala de Distress Sexual Feminino (FSDS-R), o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF), o Instrumento de Diagnóstico de Ejaculação Precoce (PEDT), a Escala do Medo da Morte de Collect-Lester e a Escala do Medo da COVID-19 (FCV-19S). Verificaram-se inter-relações positivas entre medo da morte, medo da COVID-19, depressão, ansiedade e stress. Nas mulheres, verificaram-se correlações entre o distress sexual e o medo da COVID-19, assim como entre mais medo da COVID-19 e menos desejo excitação sexuais. Nos homens, observou-se uma correlação positiva entre o medo da morte e sintomas de ejaculação precoce. Nas mulheres e na amostra total, o medo da morte teve como preditores independentes maior ansiedade, idade mais jovem e maior medo da COVID-19. Nos homens, o medo da morte teve como preditores independentes idade mais jovem, maior medo da COVID-19 e mais sintomas de ejaculação precoce.