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- Atitudes face à terapia online durante a pandemia COVID-19:dois estudos com clientes e terapeutasPublication . Freitas, Pedro Miguel Monteiro; Neto, David DiasINTRODUÇÃO: As atitudes face à terapia online são importantes preditores de adesão a esta. Com o início da pandemia COVID-19, a terapia online ganhou prominência, tornando-se essencial entender o papel atual e futuro desta modalidade. ESTUDO 1. Atitudes dos clientes portugueses face à terapia online. Objetivos: estudar as atitudes de clientes face à terapia online e a relação com caraterísticas sociodemográficas, clínicas e do processo terapêutico. Método: estudo comparativo com uma amostra de 80 clientes, recolhida em dois momentos da pandemia. As atitudes face à terapia online foram avaliadas pelo Online Counseling Attitudes Scale (OCAS). Resultados e Discussão: clientes demonstraram atitudes positivas face à terapia online e que a passagem teve um impacto neutro a ligeiramente negativo no processo terapêutico. Não se verificaram diferenças significativas nas atitudes para as variáveis sociodemográficas à exceção da idade, e observou-se uma associação positiva das atitudes com o tempo de acompanhamento online. ESTUDO 2. Atitudes dos terapeutas portugueses face à terapia online. Objetivos: estudar as atitudes de terapeutas face à terapia online, avaliando como se relacionam com caraterísticas sociodemográficas e profissionais, e as mudanças na prática terapêutica. Método: estudo comparativo com uma amostra de 542 terapeutas. As atitudes face à terapia online foram avaliadas pela escala OCAS (versão adaptada). Resultados e discussão: Os terapeutas clínicos evidenciaram atitudes razoavelmente positivas face à terapia online e mostraram-se no geral, satisfeitos com o aumento do trabalho à distância. As atitudes variaram significativamente, de acordo com o género, idade, facilidade de uso das tecnologias, formação em psicoterapia, orientação teórica e percentagem de clientes em terapia online. CONCLUSÃO: O meio online mostrou-se uma opção válida e segura para estabelecer terapia e tanto clientes como terapeutas, mostram-se abertos em continuar a utilizar a terapia online no futuro.
- Métodos de monitorização e tendências numéricas de tartarugas verdes em Poilão, o local de reprodução mais importante da ÁfricaPublication . Mandim, Mercedes Monteiro; Catry, Paulo XavierA ilha de Poilão, nos Bijagós, é a mais importante praia de nidificação das tartarugas-verdes no Atlântico Oriental. Os objetivos deste estudo, realizados na ilha de Poilão, são: 1) estimar os erros associados aos métodos de contagem de parâmetros populacionais (número de fêmeas a desovar e número de rastos deixados pelas fêmeas na praia), 2) estimar as taxas de sucesso desova na ilha de Poilão, 3) estimar a abundância de ninhos e 4) compreender qual a tendência populacional. Durante a temporada de 2019 contaram-se as tartarugas-verdes encontradas na praia a desovar durante o pico da maré cheia e os rastos deixados pelas mesmas (censos 'normais'), e em noites de censos intensivos contaram-se todas as fêmeas que subiram às praias entre as 19h00 e as 7h00, para estimar as tartarugas 'perdidas' pelos censos normais. Seguiramse ainda 279 tartarugas-verdes até à desova ou regresso ao mar. O sucesso de desova médio foi 77.9%. Este estudo permitiu corrigir os valores das contagens obtidas pelos ‘censos normais’, estimando-se que o número real de fêmeas para o ano de 2019 foi 12719. Considerando o sucesso de desova e o número real de tartarugas por praia, o total estimado de ninhos no ano de 2019 foi 18567. Na ilha de Poilão, a tendência populacional tem sido marcadamente positiva, mas há muita variação interanual no número de desovas, tendo sido o ano de 2019 um fraco ano. Este estudo vai permitir melhorar a monitorização e as estimativas populacionais desta importante população.