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- Alimentação consciente e alimentação Intuitiva: a sua relação com a ingestão alimentar compulsiva, a alimentação emocional e variáveis de saúdePublication . Rodrigues, Maria Inês Lopes; Pimenta, Ana Filipa FernandesA Alimentação Consciente (AC) e a Alimentação Intuitiva (AI) são abordagens de comportamento alimentar baseadas na premissa de confiar nos sinais fisiológicos de fome e saciedade. Com o objetivo de explorar preditores da AC e AI, e o seu impacto em variáveis de saúde, desenvolveram-se dois modelos de equações estruturais. A amostra englobou 960 participantes que completaram a Escala de Alimentação Intuitiva (IES-2), o Questionário de Alimentação Consciente (MEQ), a Escala de Compulsão alimentar (BES) e o Questionário de Três Fatores do Comportamento Alimentar (TFEQ-R21). O primeiro e o segundo modelo que testam, respetivamente, a relação entre a AC ou a AI, e comportamento alimentar disfuncional, variáveis sociodemográficas e de saúde, demonstraram uma qualidade de ajustamento sofrível (1: χ2/df = 4.803; CFI = .843; GFI =.874, TLI = .818; RMSEA = .063; 2: χ2/df = 4.914; CFI =.888; GFI =.861, TLI = .873; RMSEA = .064). Indivíduos com comportamentos de ingestão compulsiva mais graves e maior frequência de comportamentos de alimentação emocional manifestavam comportamentos menos frequentes de resposta emocional (β = -.249, p < .001; β = -.689, p < .001) e de desinibição (AC) (β = -.492, p < .001; β = -.149, p < .001), e pareciam comer menos por razões físicas e não emocionais ( β= - .147, p<.001; β = -.754, p < .001). A AC esteve significativamente associada à AI (r = 0.457; p = < .01). Contudo, falta ainda perceber quais as implicações práticas da utilização destas abordagens em conjunto ou separadamente.
- Restrições sociais do segundo confinamento devido à Covid-19: Efeitos nos estilos alimentares e no funcionamento sexualPublication . Marujo, Patrícia Isabel de Almeida; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroAs restrições sociais ocorridas durante o segundo confinamento devido à Covid-19 têm influenciado os estilos alimentares e o funcionamento sexual. Todavia, não existe literatura que comprove claramente que as alterações num domínio se associam com as alterações no outro, ainda que, existam estudos que apontam para uma possível relação. Este é o principal objetivo do presente estudo. A amostra desta investigação foi composta por 618 participantes (518 mulheres e 100 homens), incluindo uma subamostra de indivíduos com relações sexuais durante o segundo confinamento composta por 359 indivíduos (296 mulheres e 63 homens). Aplicouse um questionário sociodemográfico e os seguintes instrumentos foram adaptados para serem preenchidos com uma escala visual analógica por forma a detetar alterações no segundo confinamento: Three Factor Eating Questionnaire-R21 (TFEQ-R21), Índice de Funcionamento Sexual Feminino (FSFI), Escala de Distress Sexual Feminino (FSDS-R), Índice Internacional de Função Eréctil (IIEF) e uma sobre a facilidade em controlar a ejaculação. Na subamostra feminina, verificou-se que reduções da satisfação e do desejo e aumento do distress sexual se associaram a um agravamento dos seguintes estilos alimentares: ingestão emocional e ingestão descontrolada. Na subamostra masculina uma redução na facilidade em ter orgasmo associouse a um aumento da ingestão alimentar descontrolada. Também se verificou que de um modo geral o funcionamento sexual em ambos os géneros melhorou durante o segundo confinamento. Registaram-se alterações estatisticamente significativas nos estilos alimentares mas pouco expressivas nas mulheres. Nos homens não se registaram alterações significativas. Em mulheres e homens, houve um aumento significativo da solidão.
- Impacto da pandemia COVID-19 nas intenções de vacinaçãoPublication . Bernardo, João Pedro Martins Sant´Ana; Neto, David DiasObjetivo: Estudar se em Portugal a vivência da atual pandemia COVID-19, as dúvidas resultantes dessa vivência e do aparecimento das novas vacinas COVID-19, conduziram a um decréscimo na intenção dos indivíduos se vacinarem; avaliar qual o efeito de variáveis como a Literacia em Saúde, Perceção da Doença (COVID-19) e Perceção do Risco nas intenções de vacinação contra a COVID-19 segundo o modelo de correlação de Pearson e pelo modelo de mediação tendo como variáveis mediadoras a Perceção da Doença e a Perceção do Risco. Método: Foram incluídos na análise 454 participantes adultos residentes em Portugal. Para recolha de dados, os instrumentos utilizados foram o Newest Vital Sign (NVS) para medir a Literacia em Saúde, The Brief IPQ, um questionário para medir a Perceção do Risco percebida e comparada e um outro para medir Intenção de Vacinação com o último item dedicado às dúvidas sobre a vacinação (COVID-19). Resultados: Observou-se que não existe correlação entre as variáveis Literacia em Saúde, Perceção da Doença e Perceção do Risco e a Intenção de Vacinação. Não se confirmou o modelo de Mediação com as variáveis mediadoras Perceção da Doença e Perceção do Risco. Os diferentes tipos de dúvidas quanto à vacinação (COVID-19) tiveram um impacto negativo na Intenção de Vacinação. Conclusões: As preocupações com a segurança da vacina devem ser abordadas antes e durante a implementação do programa de vacinação
- COVID[ado] ao confinamento: preditores de sofrimento emocional, no contexto de pandemia por COVID-19, numa amostra da população portuguesaPublication . Santos, Inês Coito dosIntrodução: O presente estudo tem como objetivo explorar, a partir da análise de possíveis preditores, se o contexto de pandemia por COVID-19, especificamente, no período em que foi decretado o estado de emergência nacional, ou seja, durante o primeiro confinamento, exerceu sofrimento emocional sobre os indivíduos da população geral portuguesa. Método: Estudo observacional, descritivo, exploratório e transversal, no qual participaram cerca de 1 698 participantes (79.1 % do sexo feminino e 20.9% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 84 anos (M=40.86; DP=11.59). Foram recolhidos dados de natureza sociodemográfica, profissional e de saúde, bem como informação acerca do impacto psicológico desencadeado pelo período de confinamento. O sofrimento emocional foi avaliado com recurso ao Termómetro Emocional (TE). Foram desenvolvidos seis modelos de equações estruturais para explorar possíveis preditores de sofrimento emocional. Resultados: O modelo estrutural ansiedade revelou um ajustamento ainda que sofrível igualmente aceitável (2/df=3,308; RMSEA=0,037; NFI=0,826; CFI=0,867; TLI=0,779; SRMR=0,0296). A ansiedade é melhor explicada através das variáveis: sexo ( = –0,143; p < 0,001), idade ( = –0,197; p < 0,001) e doença crónica ( = –0,066; p = 0,006). Os dias de quarentena e viver sozinho ou acompanhado, não estão associados à ansiedade, de acordo com este modelo. Conclusão: Pertencer ao sexo feminino e pertencer ao grupo etário mais jovem, isto é, ser mulher e/ou jovem adulto, inclusive indivíduos na meia-idade, bem como ser portador de doença crónica revelam ser preditores de elevados níveis de sofrimento emocional, nomeadamente, de elevados níveis de ansiedade. Em conformidade, ser mulher, jovem adulto e doente cónico pode inclusive constituir risco para estes indivíduos, no contexto pandémico por COVID-19, dado que se trata de um contexto repleto por uma panóplia de repercussões que incidem nos mais variados domínios de vida destes indivíduos, nomeadamente, ao nível individual, isto é, do próprio, ao nível familiar, no que concerne as relações intrafamiliares e as relações interpessoais no geral, bem como ao nível do contexto laboral, ou seja, a forma como o contexto de trabalho vai-se cimentando em torno do indivíduo e a qualidade das relações entre este e os seus pares.
- Inter-relações entre o medo da morte, funcionamento sexual e medo da COVID-19Publication . Tavares, Ana Mafalda Garcia; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroO medo da morte tem sido relacionado com psicopatologia, nomeadamente depressão, ansiedade, perturbações do comportamento alimentar, entre outros. Contudo, a relação entre o medo da morte e o funcionamento sexual não é clara. O presente estudo pretende investigar as inter-relações entre medo da morte, funcionamento sexual, medo da COVID-19, depressão, ansiedade e stress. A amostra da presente investigação foi constituída por 443 participantes (306 mulheres, 137 homens) e a subamostra de participantes com relações sexuais no mês precedente que integrou 308 indivíduos (203 mulheres, 105 homens). Como instrumentos, utilizou-se a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21), o Índice de Funcionamento Sexual Feminino (FSFI), a versão revista da Escala de Distress Sexual Feminino (FSDS-R), o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF), o Instrumento de Diagnóstico de Ejaculação Precoce (PEDT), a Escala do Medo da Morte de Collect-Lester e a Escala do Medo da COVID-19 (FCV-19S). Verificaram-se inter-relações positivas entre medo da morte, medo da COVID-19, depressão, ansiedade e stress. Nas mulheres, verificaram-se correlações entre o distress sexual e o medo da COVID-19, assim como entre mais medo da COVID-19 e menos desejo excitação sexuais. Nos homens, observou-se uma correlação positiva entre o medo da morte e sintomas de ejaculação precoce. Nas mulheres e na amostra total, o medo da morte teve como preditores independentes maior ansiedade, idade mais jovem e maior medo da COVID-19. Nos homens, o medo da morte teve como preditores independentes idade mais jovem, maior medo da COVID-19 e mais sintomas de ejaculação precoce.