Browsing by Author "Carvalho, Carolina Fernandes de"
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- Escala de perceção dos alunos sobre o feedback dos professores : Construção e validaçãoPublication . Carvalho, Carolina Fernandes de; Conboy, Joseph; Santos, João; Fonseca, Jesuína; Tavares, David; Martins, Dulce; Salema, Maria Helena; Fiuza, Edite; Gama, Ana PaulaInvestigação recente tem realçado como o feedback do professor pode contribuir para a melhoria das aprendizagens, traduzindo-se no comprometimento presente e futuro do aluno com a escola. O presente estudo pretende apresentar o processo de construção e validação de uma escala que avalia a perceção dos alunos sobre o feedback dos professores. Os questionários foram aplicados a uma amostra probabilística de 1089 alunos do 6º, 7º, 9º e 10º anos da escolaridade (mediana da idade=13) em Portugal continental, sendo que 52% são do sexo feminino. A amostra é composta essencialmente por alunos de nacionalidade portuguesa (96%). Do universo dos casos disponíveis selecionaram-se duas sub-amostras aleatórias, sem valores missing. Os dados de uma sub-amostra foram submetidos à análise fatorial exploratória. Os dados de uma segunda sub-amostra independente foram sujeitos a uma análise fatorial confirmatória de forma a testar o modelo estrutural proposto. Estes procedimentos conduziram a uma estrutura composta por duas dimensões. A escala para avaliar a perceção sobre o feedback eficaz apresenta bons índices de consistência interna (α=.84), com a escala que avalia a perceção sobre o feedback não eficaz a revelar uma consistência interna aceitável (α=.71). Assim, a escalas revelam-se úteis e adequadas para uso em futuras pesquisas que acedam às percepções dos alunos sobre o feedback dos professores.
- Evaluación de la enseñanza de tablas de contingencia a estudiantes de psicologíaPublication . Cañadas de la Fuente, Gustavo R.; Carvalho, Carolina Fernandes deEn la actualidad encontramos numerosas herramientas didácticas en Internet, sin embargo su utilidad potencial depende de los conocimientos que proporcionan y su uso por parte del profesor. En este trabajo, se describe un curso desarrollado con su evaluación para la enseñanza de las tablas de contingencia y los conceptos y procedimientos relacionados, en particular la asociación y la independencia, la prueba Chi cuadrado y algunos coeficientes de asociación. Este curso ha sido experimentado en una asignatura del primer año de la licenciatura de Psicología de España, con la colaboración de 93 alumnos pertenecientes de dos grupos. Nuestros objetivos son por una parte la elaboración de materiales didácticos para la enseñanza de las tablas de contingencia, el cual fue de utilidad para el desarrollo del curso impartido, y por otro lado evaluar las dificultades del aprendizaje mediante un cuestionario construido para este fin. En este trabajo se utilizan nociones teóricas relacionadas con el Enfoque Ontosemiótico (EOS) desarrollado por Godino y su equipo de colaboradores, como son los análisis de las condiciones de idoneidad didáctica, como la articulación de los seis componentes: epistémica, cognitiva, interaccional, mediacional, emocional y ecológica. En este trabajo se presentan los resultados del cuestionario con ítems de opción múltiple, encontrándose dificultades en: interpretar el estadístico y el valor p; la posible igualdad de frecuencias esperadas en caso asociación; ó la igualdad de frecuencias relativas condicionales entre sí o con las marginales. Estos resultados nos llevan a reflexionar sobre la enseñanza de este tema
- Feedback nas orientações curriculares para o ensino e Aprendizagem de matemática.Publication . Martins, Maria Niedja Pereira; Carvalho, Carolina Fernandes deO feedback é um importante elemento no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos. Consiste numa troca de informações entre professores e alunos sobre as aprendizagens, desempenhos e comportamentos que ocorrem em sala de aula. Neste texto discutimos elementos de documentos curriculares oficiais que podem auxiliar os professores a oferecerem feedback nas aulas de Matemática. Para tanto, recorreu-se a uma pesquisa documental de diferentes textos de orientações oficiais para o ensino de Matemática no Brasil. A partir de uma análise de conteúdo, identificamos seis categorias que sintetizam discussões relacionadas ao feedback do professor nos documentos. Os resultados sugerem que, na leitura desses documentos, professores podem ser orientados a oferecer feedback que valorizem a produção dos alunos e que sejam apropriados às dificuldades matemáticas dos estudantes, visto que, aspectos como o erro e o pensamento do aluno em Matemática são mencionados como ponto de partida para a elaboração de estratégias de ensino. Os aspetos relacionados ao feedback presentes nas orientações curriculares, no entanto, necessitam ser sistematicamente interpretados para serem compreendidos em profundidade. Sugere-se a necessidade do desenvolvimento de formações iniciais e continuadas voltadas a explorar os conteúdos e as estratégias de feedback presente nesses documentos oficiais.
- A importância da afectividade na aprendizagem da matemática em contexto escolar: Um estudo de caso com alunos do 8.º anoPublication . Neves, Maria do Carmo; Carvalho, Carolina Fernandes deEste artigo foi escrito tendo como base uma investigação realizada na sala de aula, numa escola de Lisboa, a uma turma de 8.º ano, na disciplina de Matemática. A metodologia foi qualitativa de tipo naturalista com abordagem descritiva e interpretativa. Os métodos de recolha de dados foram: observação presencial e gravação vídeo de algumas aulas; análise das respostas dos alunos a três questionários e entrevistas semi-estruturadas. Estabeleceram- se as seguintes questões de investigação: (a) Qual a relação entre dimensão afectiva e Matemática?; (b) Que elementos sustentam essa relação?; (c) Que relação existe entre a atitude dos alunos nas aulas e as suas aprendizagens em Matemática? e (d) Como envolver os alunos, emocionalmente, na aprendizagem da Matemática? Os principais resultados obtidos foram os seguintes: a actividade matemática dos alunos é influenciada pelas experiências anteriores com os professores, os colegas, os pais e a Matemática. Os alunos valorizam os professores que procuram responder às suas necessidades, brincam com eles, são simpáticos, calmos e não têm o hábito de gritar nas aulas. A relação de confiança que os alunos estabelecem, com os professores de Matemática, reflecte-se na aprendizagem dos conhecimentos matemáticos.
- Interacções entre pares: contributos para a promoção do desenvolvimento lógio e do desempenho estatístico, no 7º ano de escolaridadePublication . Carvalho, Carolina Fernandes de; César, MargaridaA presente investigação centra-se no estudo das interacções entre pares, na sala de aula de Matemática, mais precisamente após a unidade curricular de Estatística do 7o ano de escolaridade ter sido leccionada. O problema em estudo é a compreensão dos progressos gerados quando os alunos trabalham em díade. quer em termos do desenvolvimento lógico quer dos desempenhos estatísticos. Partindo do problema orientador definiram-se como objectivos principais: (a) averiguar se os alunos, quando trabalham em díade, enquanto resolvem tarefas não-habituais de Estatística, revelam mais progressos no seu desenvolvimento lógico (Grupo Experimental) comparativamente a alunos que não experimentam esta forma de trabalho ou de tarefas (Grupo de Controlo); (b) verificar se os alunos, quando realizam tarefas não-habituais de Estatística (Grupo Experimental), revelam mais progressos entre o pré-teste e o pós-teste comparativamente a alunos que não experimentam esta forma de trabalho (Grupo de Controlo); (c) analisar alguns erros e dificuldades mais frequentes na resolução de tarefas habituais e não-habituais de Estatística; (d) pesquisar quais as estratégias de resolução mais frequentes utilizadas pelos alunos quando realizam tarefas não-habituais de Estatística; (e) identificar o tipo de díade responsável por uma evolução mais nítida dos alunos em relação ao estádio de desenvolvimento lógico, isto é, entre a primeira e a segunda aplicação da Escala Colectiva de Desenvolvimento Lógico e aos desempenhos estatísticos (entre o pré-teste e o pós-teste); (f) enunciar as dinâmicas de interacção facilitadoras de resoluções, com êxito ou fracasso, utilizadas pelas díades. A metodologia escolhida baseou-se num plano empírico de inspiração quasi-experimental, com um grupo de controlo e um grupo experimental. O trabalho empírico foi realizado em dois anos lectivos consecutivos, sendo o segundo ano de replicação do estudo. Os alunos das duas escolas onde a investigação foi desenvolvida resolviam, no início do ano lectivo, uma Escala Colectiva de Desenvolvimento Lógico (E.C.D.L.) e duas tarefas habituais de Estatística que serviam de pré-teste. Os desempenhos conseguidos pelos alunos serviram de critério para a formação do grupo de controlo e experimental, tendo em atenção que a unidade de formação dos grupos tinha de ser a unidade a turma. Em momentos diferentes, e para cada uma das turmas pertencentes ao grupo experimental, os alunos resolviam em díade três tarefas não-habituais de Estatística e participavam numa discussão geral com a investigadora. Passada uma semana do trabalho em díade ter sido terminado, os alunos pertencentes aos dois grupos realizavam a tarefa habitual de estatística, correspondente ao pós-teste e, no final do ano lectivo, resolviam novamente a Escala Colectiva de Desenvolvimento Lógico. Os resultados principais do estudo mostram que os alunos pertencentes ao grupo experimental, que trabalharam em díade com tarefas não-habituais durante três sessões, apresentam progressos mais nítidos quanto ao desenvolvimento lógico avaliado através da Escala Colectiva de Desenvolvimento Lógico e uma evolução mais acentuada nos desempenhos das tarefas habituais, quando se comparam os desempenhos do pré-teste com os do pós-teste. Verifica-se, ainda, que no ano em que se replica o estudo estes resultados são mais significativos. Um outro resultado encontrado mostra que o tipo de díade que formamos tende a ser responsável por um padrão de desempenho dos sujeitos e são as díades que considerámos como sendo de Tipo IV, heterogéneas quanto ao desenvolvimento lógico e ao desempenho na tarefa de pré-teste, aquelas que parecem gerar mais progressos nos desempenhos estatísticos dos sujeitos. Contudo, quanto ao desenvolvimento lógico os dados obtidos não são tão claros. A presente investigação possibilitou ainda um outro resultado: os conteúdos de Estatística não são isentos de dificuldades para os alunos e, mesmo aqueles que os trabalham de uma outra forma, como os alunos do grupo experimental, quando realizam o pós-teste continuam a encontrar obstáculos na resolução de alguns itens. De igual modo, quando se analisam os desempenhos dos alunos de uma outra forma, nomeadamente através da análise de interacções, observa-se que o domínio do conhecimento estatístico, para muitos alunos, se resume a um conhecimento instrumental, que não vai além do uso de um procedimento ou do recurso a um algoritmo. Por fim, foi ainda possível identificar as diferentes estratégias de resolução usadas pelos alunos quando resolvem as tarefas não-habituais. como a estratégia de resolução por tentativa e erro, de resolução gráfica com e sem suporte estatístico; a estratégia de resolução aritmética e a estratégia de resolução algébrica. As recomendações emergentes deste estudo apontam no sentido de se rever a forma como se tem trabalhado a Estatística nas aulas de Matemática. O trabalho em díade é uma das formas possíveis de alterar essas práticas mas, para isso, o modo como juntamos os alunos não pode continuar a ser fruto de um acaso sob pena de não se rentabilizar todas as suas potencialidades, facilitando o processo de apropriação de conhecimentos e a mobilização de competências.
- Leitura na voz dos alunos: um estudo no 2.º ano de escolaridade.Publication . Leonardo, Rita Magda Teixeira; Carvalho, Carolina Fernandes deA leitura é um dos componentes da linguagem onde as crianças apresentam dificuldades mais acentuadas, sendo a base de muitos estudos centrados na estruturação de medidas que potenciem mais competências leitoras. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar os efeitos de um programa de estimulação leitora a nível de motivação e desempenho leitor de alunos do 2.º ano. Os participantes foram 33 alunos do 2.º ano de escolaridade de uma escola de 1.º Ciclo do concelho de Cascais com uma média de idades de 7 anos. Os dados foram recolhidos em três momentos. O primeiro consistiu na aplicação do questionário “Eu e a Leitura” (Monteiro & Mata, 2000) a fim de avaliar as tres dimensões da leitura (prazer/valor, autoconceito e reconhecimento social). O segundo momento, realizado individualmente, incidiu na implementação de um programa de estimulação leitora realizado semanalmente ao longo de oito semanas letivas, com base nos estudos de Gonçalves et al. (2012). O último momento respeita à repetição do questionário avaliando-se o contributo do programa em termos de desempenho leitor e/ou motivação. Com a monitorização da leitura constatou-se uma melhoria de resultados na maioria dos alunos, nomeadamente uma maior moitivação. Os resultados reforçam que “quanto mais as crianças estiverem familiarizadas com a linguagem e a literacia antes de chegarem às escolas, mais bem preparadas estarão para serem bem-sucedidas na leitura” (Nacional Research Council, 2008, p. 15).
- Vozes dos alunos sobre feedback: um estudo no ensino ensino superiorPublication . Silva, Juana de Carvalho Ramos; Carvalho, Carolina Fernandes de; Almeida, Camila Marta de; Freire, SofiaNos diferentes contextos educativos e em particular na sala de aula o feedback é um dos fatores fundamentais de aprendizagem enquanto construção e transformação progressiva de conhecimento. É por intermédio do feedback que os estudantes têm conhecimento de como devem se comportar, raciocinar e realizar algo num determinado contexto para conseguir atingir objetivos. A investigação revela que o feedback dos professores é dos mais valorizados pelos estudantes, e que quando eficaz tem um impacto positivo na aprendizagem. O presente estudo tem como objetivo conhecer a perceção dos estudantes do ensino superior sobre o que consideram ser um feedback eficaz. Participaram 57 estudantes do primeiro ano de uma licenciatura na área da educação, dos quais 85% são do sexo feminino, apresentando uma média de idade de 19,2 anos (DP=1,7). Para recolha de dados utilizou-se um questionário constituído de questões abertas. Por meio de uma análise de conteúdo das respostas, constatou-se que os aspetos mais importantes do feedback salientados pelos estudantes foram: aspetos relacionados ao feedback construtivo e ao incentivo, apoio e estímulo para fazer melhor associados com a de autorregulação (48% das respostas) e ao nível dos processos (um feedback que permita aos estudantes melhorar e transformar desempenhos mais frágeis) (41% das respostas). Estes resultados vêm dar um contributo para a compreensão do feedback enquanto fator de aprendizagem no ensino superior, reconhecendo-se a importância do feedback para além das classificações ou descrições, do que está correto ou errado, e para além da dimensão cognitiva, mas também afetiva e motivacional na construção de conhecimento. Sendo assim, pensar contributos para uma pedagogia do ensino superior obriga a (re)criar práticas de feedback onde os estudantes sejam ouvidos.