Browsing by Author "Almeida, Tiago Alexandre Fernandes"
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- Construção de uma Bateria de Problemas de julgamento e decisão em língua portuguesaPublication . Sequeira, Mariana; Ferreira, Mário Augusto Boto; Almeida, Tiago Alexandre FernandesO nosso principal objetivo foi construir uma bateria de problemas de julgamento e decisão em condições de incerteza que possa ser utilizada pela investigação feita em português. A importância deste trabalho passa por construir material cuja qualidade é controlada de forma a reduzir os erros de medida associados à estrutura superficial dos problemas utilizados e, ao mesmo tempo, garantir que os resultados obtidos resultam realmente das características dos processos de julgamento. Com efeito, só desta forma é possível integrar novos dados nas atuais perspetivas de julgamento e decisão e contribuir para o desenvolvimento desta área de investigação. Para além da adaptação de problemas existentes em língua inglesa e da criação de novos itens, foram igualmente criadas versões em que existe conflito entre respostas alternativas e versões em que estas respostas convergem. Para garantir a qualidade desta nova bateria o desempenho de 117 participantes em cada uma das questões foi analisado. A bateria é composta por itens do Teste de reflexão cognitiva (Cognitive Reflection Test), problemas de raciocínio disjuntivo, silogismos, problemas de viés com base no resultado (outcome bias) e de viés retrospetivo (hidsight bias), problemas de probabilidades de partida (base rates e base rates causais), problemas de conjunção de probabilidades e, também, problemas de falácia do jogador.
- Evolução da estabilidade gráfica das produções escritas em crianças na idade pré-escolar: Tipos de identidade e níveis conceptuaisPublication . Almeida, Tiago Alexandre FernandesO objectivo do nosso estudo foi analisar a natureza das variações e as identidades que podem existir, no caminho para a estabilização da identidade das produções escritas da criança. Especificamente pretendeu-se estudar de que maneira os critérios qualitativos e quantitativos podem influenciar a escrita espontânea das crianças quando se trata de escrever a mesma palavra em momentos sucessivos (manualmente e em computador) - pares de palavras - sem consulta entre versões. Foram seleccionados 30 participantes de idades entre os 5-6 anos do jardim-de-infância, que foram divididos em 3 grupos experimentais pelo nível conceptual (silábico com fonetização, silábico-alfabético e alfabético). Verificou-se que o processo de estabilização gráfica da escrita está relacionado com o nível conceptual das crianças, assim como que o computador de assume como importante ferramenta a explorar no processo de apropriação da linguagem escrita por parte das crianças pequenas.
- O impacto de programas de intervenção em escrita com crianças de idade pré-escolarPublication . Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Silva, Ana CristinaO presente trabalho tem como objectivo analisar o impacto de programas de intervenção sobre a escrita na evolução das conceptualizações que crianças em idade pré-escolar têm sobre a escrita. Participaram 40 crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 6 anos divididas em 4 grupos experimentais (n = 8) e um grupo de controlo (n = 8). Os grupos experimentais diferiam quanto ao tipo de palavras facilitadoras e quanto à instrução dada para as crianças reflectirem sobre a escrita. Verificou-se que todos os grupos experimentais evoluíram mais do que o grupo de controlo, dando suporte às evidências que este tipo de metodologia promove competências importantes para aprendizagem formal da linguagem escrita.
- Instrução transmissiva ou construtivista nos programas de escrita inventada : Impacto na qualidade das escritas inventadas de crianças em idade pré-escolarPublication . Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Silva, Ana CristinaO presente estudo tem como objectivos especificar a eficácia de dois tipos de instrução (transmissiva vs. construtivista) distintas nos programas de intervenção em escrita, manipulando as palavras facilitadoras e o tipo de orientação dado para analisar e refletir sobre as palavras escritas. Pretende-se verificar, por um lado, o impacto dos dois tipos de instrução nas conceptualizações infantis, número de fonetizações e consciência fonológica. Por outro, em cada um dos tipos de instrução, como é que a manipulação das variáveis palavra facilitadora e orientação para analisar as palavras influencia os processos de fonetização, o desenvolvimento das conceptualizações e da consciência fonológica. Participaram 107 crianças entre os 5 e os 6 anos de idade que foram distribuídas por 7 grupos (6 experimentais e 1 de controlo). Todos os participantes eram estatisticamente equivalentes no pré-teste quanto ao nível conceptual, idade, inteligência, conhecimento das letras, consciência fonológica e nível académico dos pais. Nos pré e pós-testes, as escritas inventadas das crianças foram avaliadas através de 40 palavras que nunca foram trabalhadas ao longo das 6 sessões de intervenção que cada participantes realizou individualmente. Na intervenção o tipo de instrução variava em função do grupo (construtivista ou transmissiva). Em cada sessão escreveram-se 10 palavras (2 facilitadoras por sessão) com as letras P e T. A natureza das palavras facilitadoras era diferente consoante o grupo (palavra facilitadora com o nome da primeira letra ou palavra facilitadora que se aproximava do som a primeira letra). Depois de cada palavra escrita as crianças foram confrontadas com uma produção escrita hipotética de nível silábico duma criança hipotética. Nessa confrontação era dado uma orientação especifica para analisarem as palavras (centrados no nome ou no som). O conjugação da instrução x palavra facilitadora x orientação foi a seguinte: G1 (instrução transmissiva x palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincidia com o nome da letra x identificação do nome da letra; G2 (instrução transmissiva x palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincidia com o som da letra x identificação do nome da letra); G3 (instrução transmissiva x palavras facilitadoras cuja sílaba coincidia com o som da letra x identificação do som da letra; G4 (instrução construtivista x palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincidia com o nome da letra x orientações para uma reflexão centrada no nome da letra); G5 (instrução construtivista x palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincidia com o som da letra x orientações para uma reflexão centrada no nome da letra); G6 (instrução construtivista x palavras facilitadoras cuja sílaba coincidia com o som da letra x orientações para uma reflexão centrada no som da letra) e Grupo de controlo (desenhos livres com base nas palavras ditadas nos grupos experimentais). Os objectivos específicos foram comparar entre os participantes dos 6 grupos experimentais e de controlo: os progressos nas conceptualizações sobre a escrita; as diferenças no número total de fonetizações; as diferenças no número de fonetizações da consoante inicial; as diferenças no número de fonetizações da vogal da primeira sílaba; as diferenças no desempenho nas provas de classificação silábica e análise silábica; e, as diferenças no desempenho nas provas de classificação fonémica e análise fonémica. Os resultados mostram que as crianças cuja instrução foi construtivista evoluem do pré para o pós-teste em todas as variáveis e tiveram melhor desempenho do que as crianças cuja instrução foi transmissiva e do que as crianças do grupo de controlo. Verifica-se ainda que o G6 teve, globalmente, um desempenho superior em todas as variáveis quando comparado com os restantes grupo com instrução construtivista. Mostram ainda que os participantes cuja instrução foi transmissiva evidenciaram uma evolução muito heterógena que não se traduziu em diferenças significativas relativamente ao grupo de controlo. Entre os grupos com instrução transmissiva também não se verificaram diferenças significativa.
- Letter names and sounds: Their implications for the phonetisation processPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Martins, Margarida AlvesOur aim was to analyse the impact of the characteristics of words used in spelling programmes and the nature of instructional guidelines on the evolution from grapho-perceptive writing to phonetic writing in preschool children. The participants were 50 5-year-old children, divided in five equivalent groups in intelligence, phonological skills and spelling. All the children knew the vowels and the consonants B, D, P, R, T, V, F, M and C, but didn’t use them on spelling. Their spelling was evaluated in a pre and post-test with 36 words beginning with the consonants known. In-between they underwent a writing programme designed to lead them to use the letters P and T to represent the initial phonemes of words. The groups differed on the kind of words used on training (words whose initial syllable matches the name of the initial letter—Exp. G1 and Exp. G2—versus words whose initial syllable is similar to the sound of the initial letter—Exp. G3 and Exp. G4). They also differed on the instruction used in order to lead them to think about the relations between the initial phoneme of words and the initial consonant (instructions designed to make the children think about letter names—Exp. G1 and Exp. G3 —versus instructions designed to make the children think about letter sounds—Exp. G2 and Exp. G4). The 5th was a control group. All the children evolved to syllabic phonetisations spellings. There are no differences between groups at the number of total phonetisations but we found some differences between groups at the quality of the phonetisations.
- Programas de intervenção de escritas inventadas : Comparação de uma abordagem transmissiva e construtivistaPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago Alexandre FernandesO objectivo deste estudo é comparar programas de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva. Participaram nesta investigação 78 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por cinco grupos, quatro experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, número de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos grupos experimentais participaram num programa de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva, manipulando-se ainda variáveis relacionadas com as características das palavras de treino e o tipo de instruções. Só se verifi cou uma evolução significativa da qualidade das escritas inventadas nas crianças que participaram nos programas de intervenção de natureza construtivista.
- "Só apanhei o F que é da última" - Descobrir ou mostrar? Uma abordagem à promoção do conflito cognitivo em crianças de idade pré-escolarPublication . Almeida, Tiago Alexandre Fernandes; Silva, Ana CristinaEste estudo procura analisar qual o impacto de diferentes metodologias de interação (didática diretiva e didática construtivista) na evolução das conceptualizações infantis sobre a linguagem escrita. Foram definidos três grupos (2 experimentais e um de controlo) com participantes de idade pré-escolar que foram convidados a participar em 6 sessões de intervenção com diferentes formas de interação em função do grupo. Os resultados indicam que os participantes cuja interação adulto-criança se baseou em princípios construtivista evoluíram significativamente mais do que todos os outros participantes. ------ ABSTRACT ------ The aim of this was analyse the impact of different methodologies for interaction (directive didactics and constructivist didactics) in the development of children's conceptualisations on written language. Three groups were defined (two experimental and one control) with pre-school participants who were invited to participate in six intervention sessions with different forms of interaction depending on the group. The results indicate that participants whose adult-child interaction was based on constructivist principles evolved significantly more than all other participants.