Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 6 of 6
  • Necessidade de cognição, memória de trabalho e recuperação de contra-exemplos para condicionais causais
    Publication . Couto, Marta Barley de La Cueva; Quelhas, Ana Cristina; Juhos, Csongor
    A procura de contra-exemplos é provavelmente a fase mais importante do raciocí - nio dedutivo, uma vez que visa garantir a validade da conclusão. A explicação mais difundida para a diminuta procura de contra-exemplos é a capacidade limitada da memória de trabalho (Markovits & Barrouillet 2002; De Neys, Schaeken & d’Ydewalle, 2002; 2003; 2005a; 2005b) o que não parece ser suficiente para explicar a pouca iniciativa dos sujeitos em utilizarem a procura de contra-exemplos como estratégia de verificação (Oakhill, & Johnson-Laird, 1985). No presente trabalho testou-se a hipótese de que a necessidade de cognição dos sujeitos (Cacioppo & Petty, 1982) tem influência no processo de recuperação de contra-exemplos, para condicionais causais, de modo aprofundar o conhecimento das razões que levam a que os sujeitos procurem tão poucos contra-exemplos durante o raciocínio dedutivo (Oakhill, & Johnson-Laird, 1985; Johnson-laird, 2006). Para o efeito, um total de 60 participantes (15 alunos do mestrado integrado em psicologia, 15 alunos de doutoramento, 15 operários fabris e 15 empregados de mesa) realizou 3 tarefas: escala Necessidade de Cognição (Silva & Garcia-Marques, 2006), uma tarefa de raciocínio e uma tarefa para avaliar a capacidade da memória de trabalho (Guerreiro, Quelhas & Garcia-Madruga, 2006). Os resultados indicam que o processo de recuperação de contra-exemplos é influenciado pela necessidade de cognição e que esta influência além de significativa é superior à influência da capacidade da memória de trabalho.
  • A psicologia cognitiva e o estudo do raciocínio dedutivo no último meio século
    Publication . Quelhas, Ana Cristina; Juhos, Csongor
    Para assinalar os 50 anos de ensino da Psicologia em Portugal, ou seja, o nascimento do ISPA, iremos reflectir sobre este meio século de estudos e trabalhos no âmbito da psicologia cognitiva, nomeadamente no domínio do raciocínio dedutivo, revendo as principais tarefas utilizadas para o estudar, bem como as principais teorias psicológicas que o explicam. Na parte final, apresentaremos o nosso contributo mais recente neste domínio.
  • Reasoning about intentions : Counterexamples to reasons for actions
    Publication . Juhos, Csongor; Quelhas, Ana Cristina; Byrne, Ruth M. J.
    Four experiments tested the idea that people distinguish between biconditional, conditional, and enabling intention conditionals by thinking about counterexamples. The experiments examined intention conditionals that contain different types of reasons for actions, such as beliefs, goals, obligations, and social norms, based on a corpus of 48 intention conditionals established through an extensive materials test (n 136). Experiment 1 (n 19) showed that retrieved alternative reasons suppress the affirmation of the consequent and denial of the antecedent inferences from conditional intentions, whereas retrieved disabling reasons suppress the modus ponens and modus tollens inferences from enabling intentions. Experiment 2 (n 61) showed that the suppression effects also occur for explicitly provided alternatives and disablers, for a large corpus of 80 intention conditionals. Experiment 3 (n 60) showed that the suppression effects also occur for unfamiliar content, for which participants cannot rely on prior knowledge or beliefs about probabilities. Experiment 4 (n 26) showed that participants retrieve alternatives and disablers readily for intentions just as they do for causal conditionals. The implications of the results for alternative accounts based on possibilities and probabilities are discussed.
  • The modulation of conditional assertions and its effects on reasoning
    Publication . Quelhas, Ana Cristina; Johnson-Laird, Philip N.; Juhos, Csongor
    The theory of mental models postulates that conditionals of the sort, if A then C, have a “core” meaning referring to three possibilities: A and C, not-A and C, and not-A and not-C. The meaning of a conditional’s clauses and general knowledge can modulate this meaning, blocking certain possibilities or adding relations between the clauses. Four experiments investigated such interpretations in factual and deontic domains. In Experiment 1, the participants constructed instances of what was possible and what was impossible according to various conditionals. The results corroborated the general predictions of the model theory and also the occurrence of modulation. The resulting interpretations governed the conclusions that participants accepted in Experiment 2, which also yielded the predicted effects of a time limit on responding. In Experiment 3, the participants drew the predicted conclusions for themselves. In Experiment 4, modulation led to predicted temporal relations between A and C. We relate these results to current theories of conditionals.
  • Paradigma subjacente ao estudo da inferência condicional
    Publication . Quelhas, Ana Cristina; Juhos, Csongor
    Neste artigo apresentamos os estudos sobre as inferências com frases condicionais, do tipo “Se A, então C”, como o paradigma experimental que tem sido privilegiado para estudar a raciocínio dedutivo. Iremos referir os efeitos principais que foram encontrados desde os estudos originais, bem como as diversas explicações teóricas de que a psicologia dispõe atualmente para explicar esses efeitos. Serão realçadas as metodologias habitualmente utilizadas, variáveis moderadoras e moduladoras, bem como alguns exemplos do uso do paradigma.
  • Counterfactual thinking : Study of the focus effect of scenarios and blame ascriptions to victim and perpetrator
    Publication . Marques, João Amaral; Quelhas, Ana Cristina; Juhos, Csongor; Couto, Marta Barley de La Cueva; Rasga, Célia Maria Batalha Silva
    In two different studies we examined the focus effect of a scenario (i.e., the fact that a given character is the protagonist of a story) on two interconnected domains: the generation of counterfactual thoughts and the ascription of blame. It was hypothesised that being the focal agent of a story would not only lead to more counterfactuals centred on him or her, but also to greater ascriptions of blame as it would be easier to imagine how that actor could have behaved differently had he chosen or wanted to, and thus avoided a deleterious outcome. Different negatively-valenced scenarios depicting a certain misfortune such as a mugging were created in which victim, perpetrator or both characters, were the centre of the story. Results showed that placing either victim or perpetrator as the protagonist of a scenario increases the number of counterfactual thoughts centred on that character, but does not necessarily increase the blame attributed to him or her as the perpetrator was always ascribed more blame than the victim, irrespective of who was the protagonist. Study 2’s findings replicate those of Study 1 even with a different experimental design, modified materials, and various counterbalancing measures, hence suggesting that being the protagonist enables one to easily consider counterfactual alternatives involving that actor, but does not prevent one from identifying who is rightfully to blame for a given misfortune. The results and their implications were interpreted according to different theoretical perspectives and possible future avenues of research are discussed.