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PCLI - Dissertações de Mestrado

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  • Vinculação e amizade como fatores de proteção da violência no namoro entre adolescentes
    Publication . Quinteiro, Catarina Isabel Monteiro Dinis; Santos, António José dos
    A Teoria da Vinculação postula que os seres humanos possuem uma predisposição inata para a formação de vínculos afetivos essenciais para o desenvolvimento. A qualidade desse vínculo contribui para a criação de um padrão de vinculação que, posteriormente, servirá de modelo para as suas futuras relações, como o namoro. Um padrão de vinculação seguro reflete-se numa representação mental positiva de si mesmo e do mundo em redor. A amizade surge, mais tarde, como uma nova forma de base segura, uma vez que traduz ligações recíprocas voluntárias baseadas na confiança, lealdade e proximidade. Deste modo, o objetivo primordial deste projeto de dissertação assenta na verificação dos padrões de vinculação e da qualidade da amizade enquanto fatores de proteção do envolvimento dos adolescentes em relações de namoro onde predominam comportamentos violentos. A amostra é composta por 60 estudantes com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico, Kerns Security Scale (KSS), Friendship Quality Questionnaire (FQQ), Triangulated Version of the European Bullying Intervention Project Questionnaire e o Conflict in Adolescent Dating Relationship Inventory (CADRI - S). Os resultados revelam que a relação entre segurança e vitimização em relações de namoro foi moderada pelo próprio comportamento abusivo do adolescente, de forma que aqueles que são menos seguros e mais abusivos apresentaram maior risco de sofrer violência.
  • A influência do conhecimento nas atitudes da população geral Portuguesa face aos cuidados paliativos
    Publication . Fernandes, Maria Luísa Aires Barros; Coelho, Alexandra Moura
    Introdução: A falta de conscientização e de conhecimento acerca dos Cuidados Paliativos contribui para a criação e perpetuação de mitos e crenças incorretas, influenciando negativamente a acessibilidade adequada e atempada a estes serviços de saúde, bem como as atitudes redutivas face a estes serviços. Objetivo: Compreender a influência dos conhecimentos e mitos nas atitudes da população geral portuguesa e verificar a sua relação com o bem-estar espiritual e as variáveis sociodemográficas. Método: A amostra deste estudo é constituída por 165 participantes adultos de nacionalidade portuguesa. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico, Escala de Conhecimentos e Mitos sobre Cuidados Paliativos, Percepções sobre Cuidados Paliativos do Inquérito do Estudo sobre o Estigma dos Cuidados Paliativos e Questionário de Bem-Estar Espiritual. Resultados: Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa positiva moderada entre os conhecimentos e as atitudes favoráveis da população geral portuguesa, e uma correlação estatisticamente significativa negativa moderada com as atitudes redutivas acerca dos cuidados paliativos. Não existe uma correlação estatisticamente significativa entre o bem-estar espiritual e as atitudes favoráveis e as atitudes redutivas. Em relação às variáveis sociodemográficas, foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa positiva moderada entre a idade e as atitudes favoráveis, e uma correlação significativa negativa com as atitudes redutivas. As mulheres apresentam atitudes mais favoráveis em relação aos Cuidados Paliativos comparativamente com os homens. A regressão linear múltipla indicou que somente o conhecimento explica 34% da variância das atitudes redutivas e que o conhecimento, a idade, a localidade, o género e o grau de instrução explicam 27% da variância das atitudes favoráveis. Conclusão: O presente estudo apresenta um contributo muito relevante no que diz respeito ao conhecimento e às atitudes da população geral portuguesa face aos Cuidados Paliativos, fornecendo importantes informações e resultados para a prática clínica e políticas de educação e saúde.
  • Ser ou não ser transfóbico, eis a questão: estereótipos de género e atitudes transfóbicas.
    Publication . Azevedo, Joana Filipa Morais e Cunha Correia de; Leal, Isabel Pereira
    Objetivo: O presente estudo apresenta como principal objetivo perceber a atitude da população portuguesa face a pessoas Transgénero, compreender a relação entre Estereótipos de Género e o Generismo e Transfobia, tendo em conta diversas variáveis ociodemográficas (idade, sexo, orientação sexual, habilitações e identificação religiosa). Método: Para compreender tal relação, os participantes, adultos portugueses (N=802), foram inquiridos, com uma escala de Estereótipos de Género e uma escala de Generismo e Transfobia sobre a sua atitude face a pessoas Transgénero e sobre os Estereótipos de Género que reconheciam ter face à caracterização de traços femininos” e traços “masculinos”. Resultados: A atitude observada apresentou baixos níveis de Transfobia e observou-se uma perceção elevada de Estereótipos de Género. Para além disso, verificou-se uma correlação positiva entre Estereótipos de Género e Generismo e Transfobia, indicando que a existência de mais Estereótipos de Género está associada a uma atitude mais Transfóbica. Observou-se que homens, pessoas heterossexuais, pessoas de maior idade, com menos habilitações académicas e pessoas com afiliações religiosas tendem a apresentar uma atitude mais negativa face à comunidade transgénero. Conclusão: Este estudo permitiu observar a relação existente entre Estereótipos de Género e Generismo e Transfobia, foi também observado que a atitude da presente amostra é pouco transfóbica face ao expectável e foi possível observar que o sexo, a idade, a orientação sexual, as habilitações académicas e a identificação religiosa impactam a existência de uma atitude transfóbica.
  • As atitudes dos pais e dos professores face à Inclusão da educação para a morte e luto no currículo escolar
    Publication . Costa, Raquel Veríssimo Rodrigues Vieira; Coelho, Alexandra
    Introdução: As experiências de morte e do luto são ambos fenómenos universais, no entanto, continuam a ser evitados pela sociedade, em particular no que diz respeito às crianças. A educação para a morte e Luto (EML) pretende apoiar as crianças e adolescentes e as suas famílias a lidarem de forma mais adaptativa e saudável com o processo de perda e da morte. Porém, são escassos os estudos que analisam as atitudes dos pais e professores face à inclusão desta temática no contexto escolar. Objetivo: Analisar as atitudes dos professores e dos pais face à inclusão da EML no currículo escolar, e verificar a sua relação com as variáveis sociodemográficas, atitudes perante a morte e o bem-estar espiritual. Método: Os dados foram recolhidos através de um questionário online formulado no Qualtrics, sendo a amostra composta por 147 participantes, 112 pais que tenham filhos a frequentar o ensino obrigatório em Portugal e 35 professores a lecionar nesse mesmo nivel de ensino. Foram aplicadas escalas de avaliação das atitudes sobre a Educação para a Morte para pais e professores, Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes Acerca da Morte e Questionário do Bem-estar Espiritual. Resultados: Os resultados revelam atitudes neutras face à inclusão da EML no currículo escolar em Portugal. O bem-estar espiritual correlacionou-se positivamente com a necessidade de inclusão da educação para a morte, no entanto, o medo da morte e o evitamento não estavam corelacionadas. As atitudes para a educação para a morte explicam 13% da variância para a necessidade de formação da educação para a morte para pais e professores, enquanto, para a inclusão da educação para a morte nos diferentes anos escolares explica 16%, em que o bemestar espiritual e a neutralidade são os preditores. Conclusão: A presente investigação contribui para o conhecimento dos fatores que influenciam as atitudes dos pais e dos professores face a inclusão da EML no currículo escolar português, com importantes implicações para a prática clínica e políticas educativas.
  • A utilização de técnicas experienciais na psicoterapia pela palavra: motivações, limites e benefícios
    Publication . Lastmann, Julie Anne; Gonzalez, António José
    O presente estudo investiga a utilização das técnicas experienciais na psicoterapia pela troca verbal a partir da perspetiva dos terapeutas. O objetivo consiste em compreender as motivações para a aplicação destas técnicas, os critérios clínicos e temporais para a sua utilização, os fatores terapêuticos envolvidos e os limites identificados para a sua implementação. Adotou-se uma abordagem qualitativa exploratória, com análise temática de entrevistas semiestruturadas realizadas a dez pessoas psicólogas e psicoterapeutas que incorporam métodos experienciais na sua prática clínica. Os resultados revelam que as técnicas experienciais, na opinião das pessoas entrevistadas, facilitam o acesso a emoções implícitas, promovem a simbolização e a ressignificação da experiência, incentivam uma integração entre cognição e emoção, e possibilitam uma mudança qualitativa no plano terapêutico. A eficácia destas técnicas depende da qualidade da aliança terapêutica, da sensibilidade clínica e intuição por parte da/do terapeuta, da disponibilidade e do ritmo da/do paciente. Estes dados recolhidos a partir das experiências de vários profissionais da psicoterapia, contribuem para o aprofundamento do conhecimento sobre o papel e a aplicação das técnicas experienciais na psicoterapia integrativa, sendo apresentadas implicações relevantes para a prática clínica e a investigação futura.
  • Trabalho e parentalidade: Regulação emocional, conflito laboral e autoeficácia parental
    Publication . Silva, Madalena Almeida Brás Pereira da; Brandão, Tânia
    Work demands and family responsibilities are a challenge for numerous individuals, specifically for working parents, who try to balance this conflict. This conflict reveals significant impacts on individuals in terms of psychological well-being, emotional regulation, and the perception of their competencies as parents. Thus, this study aimed to analyze the mediating role of work-family conflict in the relationship between difficulties in emotional regulation and the perception of parental self-efficacy. A total of 228 parents participated in this study, aged between 29 and 61 years (M = 45.24; SD = 7.16), with an average age of their children being 9.73 years. The participants answered an online questionnaire composed of 3 scales validated for the Portuguese population, the Emotional Regulation Difficulties Scale (EDRE-VR), the Work-Family Conflict Scale (ECTF), and the Parental Self-Efficacy Perception Scale (PPSE), as well as a sociodemographic questionnaire. The analysis of the results was conducted using the SPSS program and the PROCESS macro. The results revealed that difficulties in emotional regulation and some of its dimensions, such as goals, impulses, and emotional clarity, are associated with the perception of parental self-efficacy, with this association being explained by the dimensions of tension and behavior of work-family conflict. However, the time dimension of work-family conflict did not reveal mediating effects in any of the mediation models. Thus, these results highlighted the importance of promoting emotional regulation skills in caregivers in order to reduce work-family conflicts and, in this way, promote the perception of self-efficacy in caregivers.
  • Perceção dos jovens universitários sobre o ciberabuso no namoro
    Publication . Taquelim, Joana Martins; Rodrigues, Andreia de Castro
    O crescimento das tecnologias digitais trouxe novas formas de violência nas relações íntimas, entre as quais o ciberabuso no namoro, caracterizado por comportamentos de controlo, vigilância ou humilhação online. Apesar da sua prevalência, este fenómeno permanece muitas vezes invisível devido à normalização entre os jovens. O presente estudo teve como objetivo explorar as perceções de estudantes universitários portugueses sobre o ciberabuso no namoro, analisando experiências diretas e indiretas e os significados atribuídos a estas práticas. Foi utilizada uma abordagem qualitativa e a recolha de dados fez-se através de duas entrevistas de grupo focalizadas, com um total de 14 participantes, posteriormente analisadas segundo a metodologia de análise temática. Da análise emergiram cinco temas principais: fatores que sustentam o ciberabuso, consequências psicológicas e interpessoais do ciberabuso, ambivalência na perceção do ciberabuso, normalização e legitimação do ciberabuso, apoios e estratégias. Os resultados evidenciam que muitos jovens não reconhecem certas práticas digitais como abusivas, interpretando-as como demonstrações de cuidado, o que favorece a sua normalização. Estas experiências, no entanto, associam-se a sofrimento emocional e a dificuldades na construção de relações futuras.
  • Atividade física e motivação: Um estudo comparativo entre contextos indoor e outdoor
    Publication . Sousa, Catarina Alexandra Refachinho de Mourão de; Lemos, Raquel
    Enquadramento: No mundo atual a inatividade física revela-se uma das grandes epidemias do século, sendo importante divulgar os benefícios físicos e mentais que uma prática regular pode trazer. A atividade física pode ser realizada em diferentes contextos (indoor e outdoor) sendo que cada um destes ambientes está associado a diferentes fenómenos psicológicos. A presente investigação procurou debruçar-se sobre os perfis motivacionais e diferentes construtos psicológicos dos praticantes de atividade física, comparando os resultados dos dois contextos. Método: Este estudo é do tipo exploratório observacional, transversal e por inquérito online, em que a amostra, recolhida por conveniência, resultou num total de 157 participantes portugueses, em que 110 eram praticantes de modalidade indoor e 47 de outdoor. Utilizámos escalas que mediram as barreiras percebidas (EPB), as necessidades psicológicas básicas (BPNES), a regulação comportamental (BREQ3) e os benefícios esperados à prática de exercício físico (OEE2). Resultados: Da comparação entre os dois grupos, observou-se que o grupo de prática desportiva indoor apresentou níveis mais altos nas três necessidades psicológicas básicas, na expetativa de resultados, bem como na motivação introjetada, integrada, autónoma e identificada, comparativamente ao grupo praticante de outdoor. Foram verificadas correlações significativas entre as variáveis estudadas em ambos os grupos, com correlações mais fortes no grupo outdoor em comparação ao grupo indoor. De um modo geral as relações entre as variáveis mostraram-se mais robustas no grupo outdoor, evidenciando uma maior consistência nas correlações analisadas. Conclusão: Com este estudo foi possível percebermos características e alguns construtos psicológicos sobre os perfis motivacionais de participantes em dois contextos de atividade física (indoor e outdoor), sendo evidenciado no nosso estudo que o ambiente indoor está associado a perfis motivacionais mais favoráveis e maior bem-estar psicológico.
  • A caminho da saúde mental: O papel do escutismo na promoção da saúde mental
    Publication . Carvalho, Nuno Teixeira Diniz de; Ornelas, Jose Henrique
    Partindo da premissa de que programas comunitários com validade ecológica, como o Escutismo, merecem igual consideração científica aos desenvolvidos em contexto académico, este estudo analisou o papel do Escutismo, um programa com efeito comprovado em múltiplas dimensões do desenvolvimento juvenil, na promoção da saúde mental. Realizou-se um estudo quantitativo correlacional com análise de mediação, aplicando um questionário online a 435 participantes com experiência escutista. O protocolo avaliou a participação no Escutismo, a promoção da saúde mental, o envolvimento cívico e tendências pró-sociais. Os resultados mostraram que a maior duração no Escutismo se associa positivamente ao envolvimento, altruísmo e promoção da saúde mental, e negativamente a comportamentos pró-sociais do tipo angústia e público. O envolvimento revelou-se positivamente associado à saúde mental e ao comportamento complacente, e negativamente ao comportamento público. A entrada mais precoce no movimento também se associou ao maior envolvimento. O envolvimento cívico correlacionou-se positivamente com a duração e envolvimento no Escutismo, bem como com comportamentos pró-sociais de angústia, anónimo e complacente, e mostrou uma associação com a promoção da saúde mental. A análise de mediação indicou que o efeito da duração no Escutismo na saúde mental é totalmente mediado pelo envolvimento no movimento e, subsequentemente pelo envolvimento cívico, explicando parte significativa da variância. Estes resultados reforçam o Escutismo enquanto contexto educativo promotor da saúde mental, destacando que a qualidade da participação é tão relevante quanto a sua duração. A relação entre comportamento pró-social e saúde mental revelou-se multifacetada, sugerindo que processos de desenvolvimento pro-social e cívico podem ser mecanismos subjacentes aos benefícios observados.
  • Fatores psicossociais associados à satisfação com a vida numa amostras de portugueses com mais de 60 anos
    Publication . Marques, Mariana Rebelo; Carvalheira, Ana
    Este estudo teve como objetivo compreender quais os fatores psicossociais que estão associados com a Satisfação com a Vida (SV) em portugueses com mais de 60 anos. Foi realizado um estudo transversal que contou com a participação de 311 portugueses com idades compreendidas entre os 60 e os 98 anos (M = 71.80; DP = 9.07), sendo que os participantes foram maioritariamente do género feminino (67.8%). Foram realizadas três regressões lineares múltiplas, uma para o género masculino, outra para o género feminino e a última para a amostra total, que mostraram que a SV do género masculino está positivamente associada ao Sentido de Vida dos participantes, enquanto que no género feminino a encontra associada de forma positiva com o Sentido de Vida e com a Prática Religiosa e associada de forma negativa com a Solidão, na amostra total a SV encontra-se associada de forma negativa com a Solidão e está associada de forma positiva com a Idade, o Sentido de Vida e com a Prática Religiosa. Este estudo demonstra-se importante para uma melhor compreensão dos fatores psicossociais associados à SV e desta forma contribuir para um melhoramento de práticas que aumentem a SV para esta faixa etária.