PSOC - Dissertações de Mestrado
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Browsing PSOC - Dissertações de Mestrado by Sustainable Development Goals (SDG) "08:Trabalho Digno e Crescimento Económico"
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- Liderança transformacional e desempenho e o efeito mediador do Person Organization FitPublication . Resende, Cristiano Manuel Sarmento; Andrade, LuísO presente estudo tem como principal objetivo investigar a relação existente entre a Liderança Transformacional e o Desempenho e o papel mediador do Person Organization Fit, nesta relação, nos contextos laborais. Com essa finalidade formularam-se as seguintes hipóteses: (1) a liderança transformacional tem um efeito positivo e significativo no desempenho; (2) a liderança transformacional tem um efeito positivo e significativo no Person Organization Fit; (3) o Person Organization Fit tem um efeito positivo e significativo no desempenho; (4) o Person Organization Fit tem um efeito mediador na relação entre a liderança transformacional e o desempenho. Para tal, realizou-se um estudo quantitativo, com base numa amostra de 244 participantes, profissionalmente ativos, com idades superiores a 18 anos. Estes, responderam a um questionário online, de forma voluntária. Os resultados indicam-nos que a perceção de liderança transformacional tem um efeito positivo e significativo tanto no Po-Fit como no desempenho percecionado. O PO-Fit tem um efeito positivo e significativo no desempenho, assim como um efeito de mediação total na relação entre a perceção de liderança transformacional e a perceção de desempenho. Conclui-se que quando um líder é percecionado como transformacional pelos seus liderados, estes sentem um maior ajustamento à organização e a sua perceção de desempenho melhora.
- A relação entre as âncoras de carreira e o quiet quitting: O papel moderador da idadePublication . Assanali, Nayma Begam Vali; Sabino, AnaEsta investigação explora a relação entre as Âncoras de Carreira, tal como conceptualizadas por Edgar Schein, e o fenómeno emergente do Quiet Quitting, analisando o papel moderador da variável idade. As âncoras de carreira refletem dimensões profundas do autoconceito profissional, constituindo padrões relativamente estáveis de motivações, valores e competências que orientam decisões ao longo da vida organizacional. À luz da crescente descontinuidade nas trajetórias profissionais e da evolução das expectativas face ao trabalho, torna-se relevante compreender como estas âncoras influenciam atitudes laborais contemporâneas como o Quiet Quitting, entendido como o distanciamento emocional do trabalhador face às exigências organizacionais não contratuais. Através de um estudo quantitativo com recurso a escalas para a medição de Âncoras de Carreira e comportamentos associados ao Quiet Quitting, os resultados revelam padrões diferenciados consoante o tipo de âncora dominante. A análise moderadora demonstra que a idade exerce influência significativa em algumas relações entre as âncoras de carreira e comportamentos associados ao quiet quitting, especialmente nos indivíduos mais jovens, onde níveis elevados de competência de gestão se associam a menores níveis de desapego, assim como, a ligação entre o desafio puro e a falta de iniciativa revela-se mais forte e negativa As implicações práticas deste estudo sugerem a importância de práticas organizacionais mais personalizadas e sensíveis às diferentes fases da vida profissional, bem como a necessidade de alinhar as oportunidades de carreira com os perfis motivacionais dos trabalhadores. São também discutidas limitações metodológicas e propostas para investigações futuras, incluindo a utilização de modelos longitudinais e a incorporação de variáveis individuais, organizacionais e /ou contextuais como o bem-estar, o apoio organizacional percebido e a eficácia ou estilo de liderança.
- Sigilo salarial: Quando o segredo alimenta a insatisfação e a desconfiançaPublication . Fonseca, Miriam Santos da; Cesário, FranciscoO sigilo salarial constitui um fator relevante nas dinâmicas organizacionais, porém ainda é pouco explorado na literatura académica, especialmente no que diz respeito aos seus impactos sobre os trabalhadores. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar o impacto dessa prática na confiança dos colaboradores na organização onde trabalham e na sua chefia, bem como na sua satisfação laboral. Evidências indicam que práticas de sigilo salarial podem promover desconfiança, gerar insatisfação e fragilizar os laços de confiança entre os colaboradores, tanto com a organização quanto com a sua chefia. A amostra foi composta por 300 trabalhadores de diferentes empresas, onde todos eram residentes em Portugal e, no momento de responderem ao questionário, estavam empregados numa organização. Os resultados indicaram que o sigilo salarial está significativamente associado a menores níveis de satisfação no trabalho, bem como a menor confiança na organização e na chefia. Além disso, verificou-se que a confiança na chefia e na organização medeia a relação entre o sigilo salarial e a satisfação laboral, indicando que ambientes com organizações e chefias confiáveis podem mitigar os efeitos negativos do sigilo. Estas descobertas reforçam a relevância da política de transparência salarial como estratégia para fortalecer a confiança e a satisfação dos colaboradores, contribuindo para um clima organizacional mais positivo e produtivo.
