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- Práticas de escrita e de leitura no 1º ano de escolaridadade segundo o modelo do movimento da escola moderna: o trabalho de textoPublication . Carrilho, Sofia Martins Domingues Castelo; Martins, Margarida AlvesO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada. A investigação ocorreu num estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo, da rede privada, e incidiu numa turma do primeiro ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, com quinze crianças, seis do sexo masculino e nove do sexo feminino, maioritariamente residentes na área da Grande Lisboa. Os professores da instituição regem-se pelo modelo do Movimento da Escola Moderna, em que as práticas de leitura e escrita se destacaram em sala pela sua presença constante e em situações muito diversificadas, representando a escrita nas suas várias funções, sendo o trabalho de texto um dos principais momentos de exploração destas práticas. Teve-se como principal objetivo perceber quais os aspetos trabalhados nos momentos coletivos de trabalho de texto, e respetivas aprendizagens, bem como a relação das crianças com a escrita e a leitura, neste modelo pedagógico. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, recorrendo-se a uma observação direta e participante, tendo como instrumentos de investigação registos do diário de bordo e do portefólio, entrevistas, registos fotográficos e gravações e transcrição das interações referentes a momentos de trabalho de texto. A informação recolhida, e respetiva análise, permitiu um conhecimento mais aprofundado das práticas de escrita e leitura em sala, bem como das perceções das crianças acerca destes aspetos, identificando as principais aprendizagens e vantagens do trabalho de texto para o desenvolvimento das crianças, a nível da língua.
- The integration of librarians in health research teams: the researchers’ perspectivePublication . Antunes, Maria Da Luz; Lopes, Carlos; Borges, Maria ManuelIntroduction: Librarians have adopted various strategies that reflect their professional relevance, incorporating their specific knowledge into teaching and learning initiatives, but also into research. Close collaboration in health research projects, conducted by both teachers and health professionals, is a developing objective. The scientific literature has little explored the pattern of collaboration between the academic and the librarian on research topics other than the library or information science. Medical literature is the exception, where the librarian collaborates regularly in the preparation and publication of review articles, systematic reviews, and meta-analyses. To a lesser extent, the health librarian has also collaborated on other, equally important tasks in the research process, such as preparing documentation for funding, writing manuscripts, or collecting and analyzing data. Aim of the study: To reflect on the perspective that researchers have of librarians’ competencies to integrate health research teams. Methods: The methodology used is based on two moments: the literature review and the interview about the researchers’ perspective. The interview is semi-structured, it took place together with a selective sample of researchers and its results were analyzed qualitatively. Results: The literature review listed a set of skills that researchers define as essential for the integration of librarians in health research teams: the elaboration of preliminary information searches for a better definition of the scope under study; the selection of databases according to contents, search terms and search platform/interface; the translation of the research question into main concepts; the development of the search string; the documentation of procedures and research results; the optimization of results and references management; the contribution for the writing of the final manuscript; the procedures related to the curatorship of research data; the scrutiny related to intellectual property; the documentation for publication; the publication guidance for journals, i.e., where to publish according to the research scope, funding criteria and journal visibility; the identification of predatory publishers; the dissemination of the published article; the identification of funding sources for research; and, finally, having a solid knowledge of the English language and communication skills. The results point to a collaboration culture and a valuable partnership between researchers and librarians when facing major health challenges. Conclusions: Librarians and researchers can ensure a collaborative culture in health research teams. With the skills inherent in their profession and the investment to gathering new knowledge, librarians can be a prerequisite for involvement and successful participation in the health research team.
- Fibropapillomatosis and the chelonid alphaherpesvirus 5 in green turtles from West AfricaPublication . Monteiro, Jessica; Duarte, Margarida; Amadou, Kidé; Barbosa, Castro; El Bar, Nahi; Madeira, Fernando M.; Regalla, Aissa; Duarte, Ana; Tavares, Luís; Patrício, Ana RitaFibropapillomatosis (FP) is a tumorigenic panzootic disease of sea turtles, most common in green turtles (Chelonia mydas). FP is linked to the chelonid alphaherpesvirus 5 (ChAHV5) and to degraded habitats and, though benign, large tumours can hinder vital functions, causing death. We analyse 108 green turtles, captured in 2018 and 2019, at key foraging grounds in Guinea-Bissau and Mauritania, West Africa, for the presence of FP, and use real-time PCR to detect ChAHV5 DNA, in 76 individuals. The prevalence of FP was moderate; 33% in Guinea-Bissau (n = 36) and 28% in Mauritania (n = 72), and most turtles were mildly affected, possibly due to low human impact at study locations. Juveniles had higher FP prevalence (35%, n = 82) compared to subadults (5%, n = 21), probably because individuals acquire resistance over time. ChAHV5 DNA was detected in 83% (n = 24) of the tumour biopsies, consistent with its role as aetiological agent of FP and in 26% (n = 27) of the ‘normal’ skin (not showing lesions) from FP turtles. Notably, 45% of the asymptomatic turtles were positive for ChAHV5, supporting multifactorial disease expression. We report the first baselines of FP and ChAHV5 prevalence for West Africa green turtles, essential to assess evolution of disease and future impacts of anthropogenic activities.
- Student satisfaction with library resources in the COVID-19 era: a case study of Portuguese academic librariesPublication . Antunes, Maria Da Luz; Lopes, Carlos; Sanches, TatianaInexistente
- Potenciando a literacia da informação no ensino superior: o papel do pensamento críticoPublication . Sanches, Tatiana; Lopes, Carlos; Antunes, Maria Da LuzO campo de ação da Literacia da Informação é vasto e transversal, quer na aprendizagem formal e informal, quer ao longo da vida. No ensino superior, a Literacia da Informação assume um padrão de competências integradas que contempla a descoberta reflexiva da informação, a compreensão de como a informação é produzida e valorizada e a utilização da informação na criação ética e legal de novos conhecimentos, abrindo espaço para mudanças pedagógicas na educação e na formação. O pensamento crítico envolve um conjunto de processos: análise, avaliação, pesquisa de informação para resolver problemas; ou seja, propõe-se julgar algo a partir de um padrão de referência, raciocínio lógico, inferência, observação, interpretação, criatividade, mente aberta, autorregulação, comunicação, colaboração e até mesmo outros atributos relacionados à motivação e às emoções para enfrentar uma tarefa complexa e resolvê-la. Este artigo explora a articulação do conceito de pensamento crítico com o de literacia da informação. É apresentada uma reflexão teórica que destaca o contributo desses constructos no contexto académico e na dinâmica do ensino superior. O diálogo entre o pensamento crítico e a literacia da informação potencia uma cadeia de eventos que emancipam e autonomizam os alunos, desenvolvendo competências que podem ser utilizadas em qualquer contexto – uma relação fecunda e fundamental a desenvolver no ensino superior, nomeadamente na formação em literacia da informação. Conclui-se que o pensamento crítico é um elemento essencial da literacia da informação e sugere-se que ambos devem ser ensinados em conjunto nas estruturas dos cursos.
- Saúde digital para a gestão de peso : Investigação dos mecanismos psicológicos baseados na teoria envolvidos no impacto de uma intervenção digital na atividade físicaPublication . Paulo, Jorge Eduardo Conde Encantado; Gouveia, Maria João Pinheiro Morais; Marques, Marta Moreira; Palmeira, António LabisaA maioria dos adultos tende a recuperar o peso perdido ao fim de um ano, anulando os efeitos positivos da perda inicial (Avenell et al., 2004). A manutenção da perda de peso requer alterações comportamentais sustentadas como a prática regular de atividade física (Butryn et al., 2021; Reiner et al., 2013). As tecnologias digitais, como aplicações para telemóvel, constituem uma alternativa de intervenção para a promoção da gestão de peso com elevada escalabilidade e custo-benefício (Arigo et al., 2019; Wadden et al., 2020). As intervenções digitais são intervenções que utilizam estas novas tecnologias como meio facilitador da promoção da mudança de comportamentos com impacto na saúde (Michie & West, 2016). Para desenvolvermos intervenções mais eficazes, é necessário investigar minuciosamente quais os mecanismos de ação psicológicos que promovem a mudança e como o fazem (Arigo et al., 2019). No entanto, até ao momento, poucas intervenções de manutenção do peso perdido que promovem a atividade física reportam uma base teórica clara (i.e., um modelo lógico) baseado em teorias de mudança de comportamento. Neste contexto, o presente doutoramento elaborou três estudos que interligam: i) identificação dos componentes de intervenção usados em intervenções digitais e mapeamento das suas ligações (técnicas de mudança comportamental, dose, modo de entrega, personalização); ii) desenvolvimento de um questionário sobre o Conteúdo dos Objetivos para a gestão de peso, constructo conceptualizado na Teoria da Auto-determinação (Ryan & Deci, 2017); e iii) testagem de um modelo lógico elaborado no âmbito do estudo europeu NoHoW (M. M. Marques et al., 2020; Scott et al., 2019) que hipotetiza o impacto de uma intervenção digital nos mecanismos de ação psicológicos motivacionais e autorregulatórios, explorando assim como essas influências preveem os níveis de atividade física em adultos que tentam manter a perda de peso. Quanto à revisão da literatura realizada no primeiro estudo, encontrámos uma falha na sistematização do reporte de informações nos artigos que descrevem intervenções digitais, especialmente nas informações sobre as ligações entre as técnicas usadas e os outros componentes centrais da intervenção. Este facto pode dificultar a comparabilidade entre intervenções digitais e limita a interpretação dos seus resultados pois desta forma não sabemos com clareza que fatores contribuíram para o (in)sucesso da intervenção. Quanto ao terceiro estudo, o modelo lógico explicou uma pequena parte da variação nas mudanças pós-intervenção na atividade física. Encontrámos diferentes vias de influência nos mecanismos baseados na teoria, mas evidências limitadas de que estas relações entre os construtos impactam na mudança real de comportamento. Ao longo desse processo, um novo instrumento foi desenvolvido (estudo dois) para avaliar o conteúdo dos objetivos para a gestão de peso (i.e., intrínsecos ou extrínsecos) sendo que as propriedades psicométricas foram testadas e confirmadas, suportando a fiabilidade e a invariância multi-grupo da estrutura proposta de quatro fatores. Com este projeto foram identificadas lacunas na literatura sobre intervenções digitais de manutenção da perda de peso com promoção de atividade física. As conclusões apresentadas neste projeto são um passo importante para o desenvolvimento do processo de entendimento do que funciona ou não, como funciona e porquê. São necessárias novas abordagens para a padronização do reporte de informações sobre os componentes das intervenções digitais utilizando as recentes ontologias desenvolvidas, e também para a testagem das relações entre os mecanismos de ação e a atividade física. Várias alternativas são sugeridas e discutidas.
- Elaboração e técnica do silêncio na era onlinePublication . Pereira Vicente Santos, Helena Filipa Campos da Silva; Juhos, CsongorAinda que, culturalmente, o silêncio possa ser considerado legítimo e compreensível em determinadas circunstâncias, a sua conceção enquanto fenómeno psicológico e psicanalítico tem sido alvo de inúmeras interpretações. Deverá ser concebido como sinónimo de resistência e obstáculo ao tratamento? Deverá ser entendido como sintoma? Ou será mais sensato encará-lo como uma ocorrência cujo significado não deve ser descurado no âmbito da comunicação entre o analista e o analisando? A presente investigação pretende analisar a perceção do silêncio em análise por parte de psicanalistas, comparando o setting das sessões presenciais com aquele das sessões à distância, atualmente vulgarizadas por imposição das Autoridades de Saúde em resposta à pandemia por SARS-CoV-2. Para o efeito, foram entrevistados quatro elementos da Sociedade Portuguesa de Psicanálise, com experiência em análise entre os 2 e os 30 anos, que exercem em ambas as modalidades. Os dados recolhidos apontam para uma unanimidade no que diz respeito à conceção do silêncio enquanto fenómeno comunicativo com uma multiplicidade de significados. A interpretação do silêncio do paciente enquanto mera resistência (defendida por Freud) é agora encarada como obsoleta, na mesma medida em que a postura do psicanalista abstinente e totalmente silenciosa é apontada como datada. Os silêncios num setting presencial são experienciados de forma diferente daqueles que têm lugar num setting à distância, de ambos os lados da díade, pelo menos na fase inicial de adaptação. Contudo, uma outra variável é apontada como determinante tanto na produção como na interpretação (também por parte do paciente) dos silêncios: a própria relação terapêutica.
- Pensamento contrafactual e julgamento de intencionalidade em leitores com diferentes perspetivasPublication . Deserto, Maria do Perpétuo Socorro Silva Vieira; Quelhas, Ana CristinaA imaginação é uma característica da cognição humana, fundamental para o desenvolvimento efetivo das suas capacidades individuais e sociais. O presente estudo, versa sobre o Pensamento Contrafactual, como formulação de hipóteses alternativas, que são imaginadas pelos sujeitos, a fim de alterar um evento ocorrido, dando-lhe um desfecho diferente daquele que realmente ocorreu. O pensamento contrafactual influencia o julgamento da realidade, bem como as emoções, decisões e ações das pessoas, face aos desafios da vida. O presente estudo, foi realizado em três perspetivas diferentes: Turista, Residente e Neutro, com dois cenários replicados dos estudos de Malle e Knobe (1997) e Ndubuisi e Byrne (2013). O tema escolhido apresenta um dilema, cujos resultados podem ser reveladores de como os indivíduos inferem o julgamento de intencionalidade, bem como das diferenças relacionadas aos pensamentos contrafactuais nas três perspetivas. As pessoas julgaram que os efeitos negativos, (prejudiciais), foram intencionais, quando um dirigente comunitário, assinou uma concessão de exploração de lítio, que gerou 370 postos de trabalho para os moradores da região, mas prejudicou o ambiente, quando as medidas de recuperação ambiental e paisagística não foram implementadas por decisão do dirigente - as pessoas julgaram que ele prejudicou intencionalmente o ambiente. As pessoas também julgaram que os efeitos positivos, (de ajuda ao ambiente), não foram intencionais, quando o dirigente comunitário assinou a concessão para a exploração do lítio e implementou as medidas de recuperação ambiental e paisagística na região - as pessoas julgaram que ele não ajudou intencionalmente o ambiente. As pessoas culparam o Presidente pelo resultado negativo, mais do que o elogiaram pelo resultado positivo. Os níveis de culpa, atribuídos seguiram os níveis de julgamento de intencionalidade pelo prejuízo, enquanto os níveis de elogio, para além de terem valores mais baixos, não seguiram os níveis de julgamento de intencionalidade pela ajuda.
- E se eu enganar o entrevistador : será que resulta? Relação entre gestão de impressões Enganosa e Atratividade Organizacional em Processos de SeleçãoPublication . Salgueiro, Patrícia Isabel Pragana; Sabino, AnaA investigação apresentada tem como finalidade compreender o comportamento dos candidatos na entrevista de seleção, concretamente, a manipulação da informação que o candidato disponibiliza ao entrevistador, para controlar as impressões formadas acerca de si mesmo. Para isso, este estudo caracteriza o perfil dos seus participantes, com o intuito de explorar que tipo de candidatos são ou não selecionados e se estes manipularam a informação acerca de si, na entrevista. Adicionalmente, o estudo também visa compreender se a Atratividade Organizacional é um tipo de contexto que influencia positivamente a utilização desse tipo de comportamentos, tal como perceber se existe um conjunto de características sociodemográficas que afetam essa relação. Assim, a presente dissertação conta com a participação de 387 indivíduos. Os resultados indicam que os participantes que geriram as impressões do entrevistador foram os menos selecionados, comparando com os que mostraram sinceridade na entrevista. Para além disso, constatou-se que as utilizações desses comportamentos aumentam quando a Atratividade da organização diminui. O género masculino foi o género que mais manipulou a informação sobre si e, ao mesmo tempo, que foi menos selecionado, conjuntamente com quem se candidatou ao setor público e com os indivíduos com menos experiência profissional, que também demonstram, tendencialmente, gerir as impressões do entrevistador. As implicações teóricas e práticas foram discutidas
- Práticas de gestão de recursos humanos verdes e a sua relação com o ajustamento pessoa-organizaçãoPublication . Azevedo, Teresa Matos Chaves Bivar de; Cesário, Francisco José SantosO presente estudo teve como finalidade estudar a perceção das práticas de gestão de recursos humanos verde e a sua relação com o ajustamento pessoa-organização, e ainda compreender se os colaboradores com elevada consciência ambiental quando percecionam que as suas empresas têm práticas e políticas de RH ambientais, se isso contribui para uma maior ajustamento à sua organização. Utilizou-se uma amostra de 204 colaboradores de empresas portuguesas, que responderam a um questionário online que continha escalas que medem perceção de práticas de recursos humanos verdes, o ajustamento pessoa-organização e o compromisso com o ambiente. O resultados dos estudo demostram que existe uma relação significativa entre a perceção das práticas de recursos humanos verde e o ajustamento pessoa-organização, e ainda, que esta relação pode ser moderada pelo forte compromisso com o ambiente. O estudo apresenta diferentes contribuições à literatura já existente no que diz respeito às práticas de recursos humanos verde, sendo que foi desenvolvida uma escala para medir a perceção de práticas de recursos humanos verde adaptada à população portuguesa, que apresentou ter uma excelente consistência interna. Ainda, realçou a importância da implantação eficaz das práticas de RH verdes para promover consequências positivas tanto na organização como nos colaboradores.