Browsing by Author "Veríssimo, Manuela"
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- Adaptação psicosocial da criança ao pré-escolarPublication . Silva, Raquel Vieira da; Veríssimo, Manuela; Santos, António JoséBaseados no conhecimento de que a avaliação objectiva e rápida dos problemas comportamentais se está a tornar cada vez mais importante, este artigo trata da adaptação do questionário Adaptação Psicosocial da Criança (APSE) a Portugal. O APSE, desenvolvido no Canadá pelo Laboratoire d’Ethologie Humaine (1990), é um questionário, que através de 17 descritores comportamentais, procura detectar problemas de adaptação em crianças que frequentam o pré-escolar. Neste artigo não só se debatem as vantagens do questionário, como também ele é validado para a população Portuguesa. Analisam-se, ainda, a premência de despistagens precoces de crianças com comportamentos entendidos como em risco pelas educadoras. Várias educadoras avaliaram 398 crianças, entre os três e os cinco anos, através do questionário APSE (Strayer & Noël, 1990). Identificaram-se quatro perfis, de entre os quais o das crianças Retiradas é percebido como em risco. Analisam- se as relações existentes entre os diferentes domínios decorrentes da análise multivariada e as três idades. As análises mostraram um bom índice de coerência interna para o questionário, em todas as escalas, o que prova que ele pode ser aplicado com segurança no nosso país. *****ABSTRACT***** The early evaluation of risk behaviour is become an important objective of Developmental Psychology. This article reports the adaptation of the questionnaire Preschool Psychosocial Adaptation (APSE) to Portugal. The APSE developed in Canada by the Laboratoire d’Ethologie Humaine (1990), is a questionnaire that aims to detect problems of adaptation in children in preschool. 398 children were evaluated, between three and five years, using the APSE questionnaire (Strayer & Noël, 1990). The different domains of risk are analyzed at the three age levels. The analyses showed a good index of internal coherence for the questionnaire in all scales. Four profiles were identified, the retired children were considered as the group in risk.
- A adopção: O Direito e os afectos: Caracterização das famílias adoptivas do Distrito de LisboaPublication . Salvaterra, Maria Fernanda; Veríssimo, ManuelaA adopção como experiência humana transcende todas as culturas e existe desde sempre, tendo desempenhado diferentes funções ao longo do tempo, reflectindo as mudanças sociais relativas ao modo como a sociedade encara as necessidades da criança, os modos de guarda, consoante as necessidades dos pais biológicos e dos pais adoptivos. Nas culturas da Europa Ocidental e Americana e ainda num grande número de outras culturas, acredita-se que a família é o melhor meio para a criança crescer. Assim a adopção é um procedimento legal que visa dar uma família à criança cujos pais biológicos não são capazes, não têm vontade ou estão legalmente proibidos de tomarem conta dela, assegurando-lhe uma família de carácter definitivo, capaz de lhe proporcionar um ambiente propício ao seu desenvolvimento, assegurando as suas necessidades. Em Portugal, a legislação tem sido revista e alterada no sentido da promoção dos interesses da criança e da defesa dos seus Direitos. O presente estudo tem como objectivo geral a caracterização das famílias adoptivas do distrito de Lisboa e faz parte de uma investigação mais ampla sobre a qualidade da vinculação nas crianças adoptadas. Pudemos constatar que as famílias adoptivas apresentam a mesma diversidade e heterogeneidade que as famílias com filhos não adoptados, à excepção da sua (in)fertilidade e do número de anos de casamento (que é superior nas família adoptivas) até à chegada do primeiro filho. A adopção continua a ser, para a maioria das famílias adoptivas uma solução para o problema da infertilidade, embora as famílias procurem associar também uma motivação social. A criança adoptada está, na maioria dos casos, de acordo com a criança idealizada.
- Análise do fenómeno de base segura em contexto familiar: As relações criança/mãe e criança/paiPublication . Monteiro, Lígia Maria Santos; Veríssimo, Manuela; Vaughn, Brian E.; Santos, António José; Fernandes, MaríliaO estudo analisa, no contexto da teoria de Bowlby e Ainsworth, o modo como a criança utiliza as figuras parentais como base segura, explorando a especificidade da organização destes comportamentos nas duas relações. Analisa, ainda, a existência de semelhanças ou diferenças nas classificações da criança em relação à mãe e ao pai. Os participantes são 56 díades mãe/criança e pai/criança, tendo as crianças idades compreendidas entre os 29 e os 38 meses. Observadores independentes realizaram visitas domiciliárias com a criança/mãe e com a criança/pai, utilizando o AQS (Waters, 1995). Não foram encontradas diferenças significativas entre os valores de segurança para a mãe e para o pai. Com base nas escalas do AQS, obtiveram- se diferenças significativas na Proximidade e no Contacto Físico. Assim, a criança utiliza ambos os pais como base segura, embora os estilos de interacção possam apresentar características específicas. Verificou-se, ainda, a existência de uma correlação significativa entre os valores de segurança da criança em relação à mãe e ao pai, o que vai ao encontro dos resultados obtidos por Veríssimo et al. (2006). Esta correlação poderá ser explicada pela semelhança nos cuidados parentais. ------ ABSTRACT ------- This paper high lights the importance of a family system approach to the study of attachment, in a naturalistic environment, by analysing the way the child uses both mother and father as a secure base, as well as, the concurrence or independence of this attachment relationships. 56 mother/child and father/child díades participated in the study. Children’s ages range between 29 and 38 months. Independent observers, made home observations of the child with the mother and the child with the father, using the AQS (Waters, 1995). No differences were found between mean averages for security scores for mothers and fathers, showing that the child is able to use both parents as secure-bases. Significant differences were found in the Proximity and Physical Contact scales between both parents, suggesting that mothers and fathers probably have different communicative styles. A significant correlation was found between security scores for mother and father, a result comparable to the one obtained by Veríssimo et al. (2006). This could be explained by the similarity on parental caregiving behaviour.
- Uma análise exploratória das relações entre as representações de vinculação do pai e o seu envolvimento em atividades práticas e lúdicasPublication . Monteiro, Lígia Maria Santos; Maia, Rita; Fernandes, C.; Fernandes, M.; Antunes, Marta; Veríssimo, ManuelaEste estudo teve como principal objetivo explorar as relações entre as representações de vinculação (script de base segura) do pai, e o seu envolvimento em atividades práticas (relacionadas com a gestão e cuidados à criança) e em atividades com características lúdicas (brincadeira/lazer). Participaram 62 famílias nucleares, com crianças entre os 2 e os 5 anos, de estatuto socioeconómico médio e de duplo- -rendimento. De modo a analisar os scripts de base segura utilizou-se as Narrativas de Representação da Vinculação em Adultos, aplicadas individualmente ao pai, tendo a mãe e o pai preenchido, de modo independente, um questionário sobre o envolvimento parental. Os resultados indicam que os pais possuem e acedem ao script de base segura em contextos onde este é elicitado; que participam mais nas atividades lúdicas, do que nas práticas; e que pais com valores mais elevados de script adulto/ /criança se encontram mais envolvidos nas atividades práticas, mesmo quando a idade da criança e as habilitações do pai são controladas.
- Análise fatorial confirmatória do questionário “O Papel do Pai” numa amostra de pais e mães portuguesasPublication . Monteiro, Lígia; Torres, Nuno; Veríssimo, Manuela; Pessoa E Costa, Inês; Freitas, MiguelResumo: O presente estudo visou traduzir para português o questionário “The Father’s Role” e analisar a qualidade do ajustamento do modelo de medida do instrumento para pais e mães, numa amostra de 200 famílias nucleares, com crianças em idade pré-escolar. Os resultados permitem suportar a estrutura uni-fatorial do QPP para as respostas do pai, com índices de ajustamento que sustentam a boa qualidade do modelo. Para as mães apenas um modelo bi-fatorial se mostrou adequado. Os resultados sugerem que as atitudes e crenças sobre a parentalidade de pais e mães portugueses poderão ter estruturas diferentes.
- Antecedents to and outcomes associated with teacher–child relationship perceptions in early childhood: Further evidence for child‐driven effectsPublication . Dede Yildirim, Elif; Frosch, Cynthia A.; José dos Santos, António; Veríssimo, Manuela; Bub, Kristen; Vaughn, BrianPreschool teachers' perceptions about relationships with students (teacher–child relationships [TCRs]) predict children's subsequent social competence (SC) and academic progress. Why this is so remains unclear. Do TCRs shape children's development, or do child attributes inf luence both TCRs and subsequent development? Relations between TCRs and other measures were examined for 185 preschoolers (107 girls, 89 longitudinal, and ~75% European American). Teachers rated TCRs and child social/affective behaviors. Teacher–child interactions (TCIs) and children's affect expressiveness were observed. Child SC and receptive vocabulary were assessed. TCRs were significantly correlated with each type of outcome. TCIs, SC, expressed affect, and teacher-rated behaviors also predicted TCRs longitudinally. Results suggest that TCR ratings predict subsequent adaptation because they summarize children's behavioral profiles rather than on TCR quality per se.
- Assessing the benefits of the “Intergalactic World” social emotional learning program for 8–12-year-old children in Portugal: perspectives from teachers and caregiversPublication . Antunes, Rita; Alexandre, Joana; Guedes, Maryse; Filipe, Marisa G.; Veríssimo, ManuelaIntroduction: “Intergalactic World” is a new social–emotional program designed to reduce psychopathological symptoms and improve social and emotional skills in children aged 8–12. This study aims to evaluate the program’s benefits from teachers’ and caregivers’ perspectives, focusing on internalizing and externalizing behaviors. Methods: The findings were obtained through self-reported measures using a pretest-posttest design with a follow-up period, but with no control group. One hundred fifty-four children (M age = 9.66, SD = 0.78) participated in this intervention study. Eleven teachers completed the Teacher’s Report Form (TRF) for these children, and 133 caregivers completed the Child Behavior Checklist (CBCL). Participants without caregivers’ reports were excluded from the analysis. Data were collected at three-time points: before the intervention (T1), immediately after (T2), and 6 months after the implementation of the program (T3). Results: Results (n = 133) showed an effect of time on the Internalization scores (at T3 for teachers and T2 and T3 for caregivers) with no gender effect and a decrease in the perception of externalizing behaviors with a gender effect: Boys were perceived as exhibiting more externalizing behaviors than girls. However, these behaviors significantly decrease at T3 for teachers and at T2 and T3 for caregivers. Discussion: Despite its limitations, this study highlights the benefits of employing social–emotional programs to help reduce children’s internalizing and externalizing behaviors. A multi-informant approach enables a comprehensive analysis and provides insights into the child’s significant contexts and interactions with adults.
- Associations between attachment security and social competence in preschool childrenPublication . Veríssimo, Manuela; Santos, António José; Fernandes, Carla; Shin, Nana; Vaughn, Brian E.Attachment theorists suggest that attachment security with parents supports the quality of social adaptation in peer groups during early childhood, and numerous studies supporting this conjecture have been published. Most of these studies used enacted representations rather than mental representations of attachment security, and most studies examining mental representations used adult (parent or teacher) ratings of peer-group adaptation. Our study tested relations between preschool children’s (N = 147; age 48–69 months) mental representations of attachment by using the Attachment Story Completion Task and child-level indicators of social competence based on direct observations and sociometric interviews. General intelligence tests were administered to control for effects of developmental level on child narrative production. Analyses revealed positive, significant associations between attachment measures and all social competence composites. Children with more secure attachment representations were more socially engaged and more likely to exhibit social, emotional, and cognitive skills that contribute to peer acceptance. Results support the hypothesis that attachment security is a foundational support for peer social competence.
- Associations between attachment security and social competence in preschool childrenPublication . Veríssimo, Manuela; José dos Santos, António; Fernandes, Carla; Shin, Nana; Vaughn, BrianAttachment theorists suggest that attachment security with parents supports the quality of social adaptation in peer groups during early childhood, and numerous studies supporting this conjecture have been published. Most of these studies used enacted representations rather than mental representations of attachment security, and most studies examining mental representations used adult (parent or teacher) ratings of peer-group adaptation. Our study tested relations between preschool children’s (N = 147; age 48–69 months) mental representations of attachment by using the Attachment Story Completion Task and child-level indicators of social competence based on direct observations and sociometric interviews. General intelligence tests were administered to control for effects of developmental level on child narrative production. Analyses revealed positive, significant associations between attachment measures and all social competence composites. Children with more secure attachment representations were more socially engaged and more likely to exhibit social, emotional, and cognitive skills that contribute to peer acceptance. Results support the hypothesis that attachment security is a foundational support for peer social competence.
- Associations between emotion regulation, feeding practices, and preschoolers’ food consumptionPublication . Santos, A. F.; Fernandes, Carla; Fernandes, M.; Santos, António J.; Veríssimo, Manuela: Previous research identified emotion dysregulation, non-responsive feeding practices, and unhealthy food consumption as risk factors for childhood obesity. However, little is known about the relationships between these factors. This study examined associations between children’s emotion regulation, parental feeding practices, and children’s food consumption. The sample consisted of 163 mothers of children aged 3–5 years. Mothers completed the Emotion Regulation Checklist, the Child Feeding Questionnaire, and the Child Health Section from the Parent Interview of the Early Childhood Longitudinal Study-B to assess model variables. Results showed that healthy food consumption was associated with higher emotion regulation abilities, higher monitoring, and lower pressure to eat. For unhealthy food consumption, the associations were in opposite directions. Higher emotion regulation abilities were also associated with higher monitoring, lower pressure to eat, and lower restriction. For lability, the associations were in opposite directions. Regression analyses revealed that children’s lability, pressure to eat, and monitoring were significant predictors of children’s food consumption. These findings suggest that children’s emotion regulation and feeding practices are important determinants of children’s food consumption. Future longitudinal studies that examine bidirectional associations between children’s emotion regulation, parental feeding practices, children’s food consumption, and potential mechanisms accounting for these associations are needed.