Browsing by Author "Pereira, Maria Gouveia"
Now showing 1 - 10 of 34
Results Per Page
Sort Options
- An international study of pro/antisocial behavior in young adultsPublication . Basto-Pereira, Miguel; Garcia, Inês Queiroz; Maciel, Laura; Leal, Isabel Maria Pereira; Pereira, Maria GouveiaThis article presents an international study of pro/antisocial behavior in young adults (SOCIALDEVIANCE1820). This is an ongoing cross-continental longitudinal research project that includes data and researchers from multiple countries across five continents. It aims to explore the intercultural universality of the risk and protective factors associated with pro/antisocial behavior and psychosocial adjustment during early adulthood. Researchers from all countries involved have already translated their questionnaires, selected an appropriate team, and started the data collection process. It is expected that this intercontinental longitudinal research project will have a tremendous social and scientific impact; this study will allow researchers to overcome many limitations of previous meta-analyses, such as limiting the applicability of data to developed countries and the bias caused by combining different assessment methods. Challenges in implementing cross-national studies, and the importance of this type of study to global policies, are discussed.
- Coesão e flexibilidade familiar : validação do pacote FACES IV junto de adolescentes portuguesesPublication . Pereira, Maria Gouveia; Gomes, Hugo; Miranda, Mariana; Candeias, Marisa De JesusResumo: A Escala de Avaliação da Coesão e Flexibilidade Familiar, desenvolvida no âmbito do estudo do Modelo Circumplexo dos Sistemas Conjugais e Familiares, permite avaliar o funcionamento familiar através de um diagnóstico relacional. Este instrumento está subdividido em seis subescalas que permitem uma avaliação dos níveis equilibrados e disfuncionais (extremamente baixos e extremamente elevados) das dimensões de coesão e flexibilidade familiar. O Pacote FACES IV inclui ainda dois questionários que permitem a avaliação da comunicação e satisfação familiar. O presente artigo analisa as propriedades psicométricas dos instrumentos incluídos no Pacote FACES IV junto de uma amostra de adolescentes portugueses em dois estudos. No primeiro estudo, incluímos um grupo comunitário de 757 estudantes e um grupo clínico de 67 adolescentes que recorrem a consultas psiquiátricas. Os resultados deste estudo revelaram um modelo fatorial de 24 itens com qualidades psicométricas satisfatórias, permitindo concluir um ajustamento aceitável à nossa amostra. No segundo estudo, a solução fatorial obtida no estudo anterior foi replicada junto de uma amostra independente de 707 jovens estudantes. Os resultados desta validação apresentam o FACES IV como um instrumento útil para o diagnóstico familiar junto de adolescentes portugueses.
- Com quem falam os adolescentes sobre sexualidade? Ilações com base nos resultados de um questionárioPublication . Pereira, Maria GouveiaNeste artigo analisamos as diversas fontes a que os adolescentes recorrem e desejariam recorrer para se informar sobre o tema da sexualidade, e simu1tâ.- neamente, fomos ver junto dos respectivos pais quais pensam ser essas fontes de informação. Averiguamo's ainda qual a atitude dos adolescentes e respectivos pais face a introdução da disciplina de Educação Sexual nas escolas. Do cruzamento da analise dos resultados entre os jovens por um lado, e dos pais por outro, emerge sobretudo, a importância da complementaridade entre as fontes, e não, a exclusividade de apenas uma.
- Development and Factorial Validation of the Inventory of Deliberate Self-Harm Behaviours for Portuguese AdolescentsPublication . Duarte, Eva; Pereira, Maria Gouveia; Gomes, Hugo S.Deliberate self-harm (DSH) is a public health problem that mainly affects adolescents and young adults. Evidence suggests that multiple methods are used with a self-aggressive intent. The present article focuses on the development and factorial validation of the Inventory of Deliberate Self-harm Behaviours for Portuguese adolescents. This instrument assesses the lifetime frequency of 13 DSH methods, with and without suicidal intent. Study 1 consisted of an exploratory factor analysis with a sample of 131 adolescents with a reported history of DSH. Results revealed a three-factor structure with acceptable internal consistency: High Severity DSH, Mild Severity DSH, and Substance Use DSH. After item reduction, this structure was tested in Study 2 through a confirmatory factor analysis with an independent sample of 109 adolescents also with a history of DSH. Results showed an acceptable model fit. This instrument presents a solid structure and acceptable psychometric properties, allowing its use in further research.
- Deviant behavior variety scale: Development and validation with a sample of portuguese adolescentsPublication . Sanches, Ana Cristina Pires; Pereira, Maria Gouveia; Maroco, João; Gomes, Hugo Miguel dos Santos; Silva, Filipa Maria Roncon de Vilhena eThis study presents the development and analysis of the psychometric properties of the Deviant Behavior Variety Scale (DBVS). Participants were 861 Portuguese adolescents (54 % female), aged between 12 and 19 years old. Two alternative models were tested using Confirmatory Factor Analysis. Although both models showed good fit indexes, the two-factor model didn’t presented discriminant validity. Further results provided evidence for the factorial and the convergent validity of the single-factor structure of the DVBS, which has also shown good internal consistency. Criterion validity was evaluated through the association with related variables, such as age and school failure, as well as the scale’s ability to capture group differences, namely between genders and school retentions, and finally by comparing a sub-group of convicted adolescents with a group of non-convicted ones regarding their engagement in delinquent activities. Overall, the scale presented good psychometric properties, with results supporting that the DBVS is a valid and reliable self-reported measure to evaluate adolescents’ involvement in deviance.
- Dinâmicas grupais na adolescênciaPublication . Pereira, Maria Gouveia; Pedro, Isaura; Amaral, Virgílio Ribeiro; Martins, Margarida Alves; Peixoto, FranciscoDiversos estudos têm evidenciado que o grupo de amigos assume para os adolescentes importância a vários níveis: suporte instrumental e emocional, ajuda na resolução das tarefas desenvolvimentais e na construção da identidade (Alves Martins, 1998; Gouveia-Pereira, 1995, 1998; Palmonari, Pombeni & Kirchler, 1990, 1991, 1992; Sherif, 1984). Na linha dos trabalhos de Tajfel (1982, 1983) acerca das relações intergrupais e segundo Cotterel (1996), o grupo proporciona experiências emocionais positivas, através da aceitação e reconhecimento do indivíduo, em contrapartida, o indivíduo ganha no sentido da pertença, da solidariedade entre os membros do grupo. Definimos como objectivo analisar a percepção que os adolescentes têm do seu grupo de pares e dos outros grupos, num estabelecimentos escolar na área de Lisboa. Para analisar essa percepção, procurámos contemplar a formação e o percurso do grupo, locais de encontro, dimensões identitárias e avaliativas, e em função destas, compreender a diferenciação relativamente aos outros grupos, junto de 42 adolescentes. A amostra foi constituída por 42 adolescentes a frequentar os 7.º e 9.º anos de escolaridade. Para a recolha dos dados utilizaram-se metodologias qualitativas com entrevistas de grupo aprofundadas. Os resultados evidenciam que a formação dos grupos é fortemente influenciada pela dinâmica escolar. Ao nível das relações intergrupais a forma como os adolescentes se diferenciam dos outros grupos é diferente consoante se encontram no 7.º ano ou no 9.º ano. Os do 9.º ano apresentam maior capacidade de diferenciação relativamente aos outros grupos, e diferenciam- se através de dimensões, quer avaliativas quer de natureza mais comportamental, enquanto os do 7.º ano apenas o fazem através desta última dimensão. ------ ABSTRACT ------ Several studies showed that adolescent peer group play an important role at different levels: they are a source of instrumental and emotional support, developmental tasks resolution and construction of identity (Alves Martins, 1998; Gouveia-Pereira, 1995, 1998; Palmonari, Pombeni & Kirchler, 1990; 1991; 1992 & Sherif, 1984). Following the research of Tajfel (1982, 1983) on intergroup relations and the findings of Cotterel (1996) it is stated that the group gives positive emotional experiences through acceptance and recognition of the individual, and the adolescent gains the feeling of belonging and solidarity between group members. The goal of the present study is to analyze the adolescent’ perception of their peer. The formation and history of the peer group, meeting places, dimensions of identity and of evaluation were analyzed in order to better understand the groups’ identity in relation to other groups. Participants were 42 adolescents from the 7th and the 9th year of secondary school. In order to collect the data qualitative group interviews were conducted. Results showed that group formation is strongly influenced by school dynamics. School year plays a role at the level of the perception of intergroup relations. Adolescents from 9th year show a greater capacity for differentiation in relation to other groups wile younger students only differentiated the other groups through behavior dimensions.
- Efeitos individuais e familiares em crimes : abuso sexual, violência conjugal e homicídioPublication . Lopes, Rita Freire; Pereira, Maria GouveiaResumo: Entre as diversas explicações sobre o crime e a delinquência a família ocupa um lugar de eleição. Para além da literatura demonstrar que a família assume um papel crucial, existem outros autores que nos dão conhecimento da Teoria Geral do Crime, que pretende explicar que o autocontrolo é a variável central na delinquência e no comportamento criminal em geral. Ainda, outros investigadores evidenciam também que a falta de aprendizagem de um repertório emocional adequado, nomeadamente a inteligência emocional, pode estar associada à origem do comportamento criminal. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar se existem diferenças ao nível do funcionamento familiar (rácio total, coesão, flexibilidade e comunicação), do autocontrolo e da inteligência emocional em função de três crimes: abuso sexual, violência conjugal e homicídio. Participaram 92 sujeitos, reclusos, do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 73 anos de idade. Os resultados mostram que os participantes, independentemente do tipo de crime, têm uma perceção semelhante sobre o funcionamento familiar, ou seja, não existem diferenças ao nível da coesão e da flexibilidade. Contudo, no que se refere à comunicação na família, os abusadores sexuais apresentam indicadores comunicativos inferiores. Relativamente à expressão emocional e à capacidade para lidar com as emoções também foram os abusadores sexuais que apresentaram maiores défices emocionais. Foram igualmente os abusadores sexuais que apresentaram maiores níveis de autocontrolo. Limitações e implicações práticas e teóricas deste estudo são discutidas com base na literatura.
- Experiência escolar e julgamentos acerca da autoridadePublication . Pereira, Maria Gouveia; Pires, Sara SáNeste artigo apresentamos uma pesquisa sobre as atitudes dos adolescentes acerca da autoridade escolar e institucional. Argumentamos que a escola é uma fonte de experiência neste domínio, proporcionando as crianças a sua primeira experiência das regras institucionais e as suas relações com os pares como fontes de referência no processo de construção das orientações face a autoridade escolar e formal dum modo geral. Um total de 337 adolescentes foram questionados sobre 2 escalas diferentes (Emler & Reicher, 1987; Rubini & Palmonari, 1995): 1) avaliação da experiência escolar subjectiva e 2) atitudes acerca da autoridade institucional. Foram analisadas algumas variáveis: sexo, estatuto académico, estatuto disciplinar, pertença ao tipo de grupo (formal vs informal) e o grau de identificação com o grupo de pares. Da análise factorial em componentes principais foram extraídas 6 dimensões: (In)Adaptação as regras escolares, (In)Segurança face à avaliação escolar, Auto-estima em função da experiência escolar e Positividade face ao sistema legal e à autoridade escolar, Deveres/transgressões face à autoridade institucional e Parcialidade da autoridade legal. Os resultados através da MANOVA evidenciaram influência a nível de cinco dimensões extraídas da análise factorial em função das variáveis: sexo, rendimento escolar, estatuto académico, estatuto disciplinar. Os resultados indicaram, também, que as orientações face à autoridade depende do grau de identificação com o grupo de pares.
- Exploring the suicidal continuum: Deliberate self-harm diversity and severity as predictors of suicidal ideation and suicide attemptsPublication . Pereira, Maria Gouveia; Duarte, Eva; Gomes, Hugo; da Silva, Carolina Tendinha; Santos, NazaréDeliberate self-harm (DSH) in adolescence is a predictor of suicidal thoughts and behaviors (STBs). However, there is still a lack of research systematizing the association between DSH and STBs. Therefore, our main goal was to analyze if DSH diversity and severity predicted suicidal ideation and suicide attempts. Our sample comprised 237 Portuguese adolescents and young adults with a history of DSH, from community (80.2%, n = 190) and clinical (19.8%, n = 47) settings, aged between 14 and 23 years (M = 17.31, SD=1.36). Results showed that DSH diversity and severity were significant predictors of suicidal ideation and suicide attempts. Deliberate self-harm (DSH) in adolescence is a predictor of suicidal thoughts and behaviors (STBs). However, there is still a lack of research systematizing the association between DSH and STBs. Therefore, our main goal was to analyze if DSH diversity and severity predicted suicidal ideation and suicide attempts. Our sample comprised 237 Portuguese adolescents and young adults with a history of DSH, from community (80.2%, n = 190) and clinical (19.8%, n = 47) settings, aged between 14 and 23 years (M = 17.31, SD=1.36). Results showed that DSH diversity and severity were significant predictors of suicidal ideation and suicide attempts. Deliberate self-harm (DSH) in adolescence is a predictor of suicidal thoughts and behaviors (STBs). However, there is still a lack of research systematizing the association between DSH and STBs. Therefore, our main goal was to analyze if DSH diversity and severity predicted suicidal ideation and suicide attempts. Our sample comprised 237 Portuguese adolescents and young adults with a history of DSH, from community (80.2%, n = 190) and clinical (19.8%, n = 47) settings, aged between 14 and 23 years (M = 17.31, SD=1.36). Results showed that DSH diversity and severity were significant predictors of suicidal ideation and suicide attempts. These results were further discussed, underlining the impact that DSH has for suicide risk and highlighting the need to address further variables to understand these suicidality trajectories.
- Funcionamento familiar e delinquência juvenil : A mediação do autocontroloPublication . Gomes, Hugo Miguel dos Santos; Pereira, Maria GouveiaDe acordo com a Teoria Geral do Crime as práticas parentais ineficazes são a principal causa do baixo autocontrolo e, por sua vez, o autocontrolo será o principal responsável pelo desenvolvimento de comportamentos delinquentes. No presente estudo temos como objetivo analisar empiricamente estas afirmações, ou seja, verificar a influência do funcionamento familiar no autocontrolo e seguidamente analisar se o autocontrolo é mediador na relação entre o funcionamento familiar e a delinquência juvenil. Neste estudo participaram 181 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos de idade e a frequentar escolas da área da Grande Lisboa. Os instrumentos utilizados foram os seguintes: escala de coesão e flexibilidade familiar (FACES IV), escala de autocontrolo e escala de variedade de delinquência. Os resultados demonstraram uma relação positiva entre o funcionamento familiar e o autocontrolo e uma relação negativa entre o autocontrolo e os comportamentos de delinquência. Por sua vez, o autocontrolo mediou totalmente a relação entre o funcionamento familiar e a delinquência dos jovens. As implicações deste estudo são discutidas.