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PCOM - Artigos em revistas nacionais

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  • A intervenção centrada na família e na comunidade: O hiato entre as evidênci as e as práticas
    Publication . Almeida, Isabel Chaves de
    O hiato entre a investigação e a prática, que se traduz numa deficiente utilização de práticas baseadas em evidências, é uma questão que preocupa muitos investigadores no campo da Intervenção Precoce. Neste trabalho procurámos perceber, através dum estudo de caso, se, entre nós, à adesão às práticas centradas na família, correspondiam de facto conteúdos e/ou práticas idênticas às que hoje se defendem com base em evidências. O nosso objectivo não era a generalização dos resultados, mas a compreensão da implementação destas práticas de uma forma mais descritiva e processual, identificando eventuais áreas a aperfeiçoar. Os resultados apontam para a existência de lacunas a nível das práticas dos profissionais que nos deixam pistas de reflexão que podem ser úteis, quer para a melhoria da qualidade das práticas, quer para futuras investigações que visem aprofundar algumas das questões levantadas, tais como: a necessidade de diversificar as respostas em função das problemáticas, bem como a necessidade de uma maior eficácia a nível da utilização do PIAF, da mobilização das redes de apoio social da família, da coordenação recursos e serviços, da formação e supervisão dos profissionais e da investigação.
  • Fatores de risco e mecanismos de proteção nas narrativas das famílias em situação de violência conjugal
    Publication . Seidl, Marisol de Andrade; Benetti, Silvia Pereira da Cruz
    Tomando como referência a noção de resiliência familiar como um processo interativo e dinâmico, este artigo está voltado para a identificação dos processos de resiliência em famílias com história de violência conjugal. Para tanto, utilizando-se da técnica da narrativa, através do estudo de dois casos de famílias foram identificadas tanto as crenças familiares, os padrões organizacionais e as formas de comunicação em relação aos eventos violentos, como os mecanismos de proteção e as situações de risco nas famílias nos diferentes contextos. Os fatores de proteção não se apresentaram da mesma forma para todas as famílias. Embora se mostrassem semelhantes tinham um sentido diferente, pois cada família manteve suas próprias características de identidade diante da violência respondendo a sua maneira e de acordo com seus valores e crenças. Conclui-se que a presença dos mecanismos de proteção foi fundamental para a construção dos processos de resiliência para as famílias da pesquisa.
  • Programa de intervenção nas interacções pais-filhos “Desenvolver a Sorrir” – Estudo exploratório
    Publication . Zuzarte, Michelle Cristina Luis; Calheiros, Maria Manuela
    Este artigo descreve um Programa de intervenção nas interacções pais-filhos, em contextos lúdicos de aprendizagem, o qual é direccionado para famílias “de risco” com crianças até aos 3 anos. Apresenta ainda, um estudo de carácter exploratório onde se avalia a eficácia do programa. O Programa, que tem por objectivo desenvolver competências parentais através da modelagem e experimentação de interacções positivas em sete sessões, foi aplicado a 19 díades pais (Idade M=28.5; DP=9.48) criança (Idade M=21 meses; DP=0.99) em contexto domiciliário. As interacções das 19 díades foram avaliadas com o NCATS – Teaching Scale e o HOME utilizando-se um desenho de avaliação pré-pós teste. Os resultados indicam diferenças significativas em todas as áreas do meio da criança (estimulação diária, materiais lúdicos, ambiente, envolvimento e responsividade emocional e verbal dos pais) e da qualidade da interacção das díades (sensibilidade aos sinais, resposta ao descontentamento, promoção do desenvolvimento, clareza dos sinais e responsividade ao adulto). Não obstante o carácter exploratório do estudo, considera-se que quer a adesão e satisfação dos pais, quer os efeitos positivos do programa nas interacções das díades apontam para a pertinência da prossecução do seu estudo de validação com vista à sua generalização.
  • Psicologia Comunitária Positiva: Um exemplo de integração paradigmática com populações de pobreza
    Publication . Marujo, Helena Águeda; Neto, Luís Miguel
    Os aspectos ontológicos, epistemológicos e metodológicos da psicologia comunitária tornam-na especialmente apropriada para se cruzar eficazmente com o novo paradigma da psicologia positiva. Este trabalho descreve e reflecte uma intervenção conducente a essa integração, realizada junto de populações no limiar da pobreza na Região Autónoma dos Açores. A par do prioritário apoio no domínio das condições materiais, para que a população caminhe para uma vida mais digna, o projecto tem levado a que os profissionais no terreno sirvam de catalisadores na luta pela inclusão e empowerment das populações, e estimulem a consciencialização sobre as forças e virtudes individuais e colectivas através da intervenção com base nos actos de fala. Usando metodologias participativas e apreciativas, e a implementação de um modelo de desenvolvimento comunitário focalizado no positivo, no funcional e nas excepções aos problemas, tem-se potenciado o optimismo, a esperança, o desenvolvimento do sentido de humor e as emoções positivas em geral, bem como uma nova linguagem, onde são agora possíveis palavras positivas para narrar a experiência, caminhando-se para uma perspectiva, não apenas de sobrevivência, mas de “Supervivência”. Cruzam-se assim os conhecimentos científicos recentes da psicologia positiva e da psicologia comunitária numa prática reflexiva, apreciativa e generativa dos profissionais e das populações com quem coconstroem mudanças transformadoras.
  • A experiência de sem-abrigo como promotora de empoderamento psicológico
    Publication . Jesus, Maria Fernanda de; Menezes, Isabel
    O objectivo deste estudo visa compreender o modo como a experiência de viver sem-abrigo pode ser promotora do empoderamento psicológico. Com base numa metodologia qualitativa entrevistaram-se três homens sem-abrigo com idades compreendidas entre os 25 e os 56 anos. Os resultados sugerem que viver como sem-abrigo pode promover uma maior consciência crítica do ambiente sociopolítico no qual o indivíduo está inserido, uma maior capacidade de resolução de problemas, um sentido de competência pessoal, bem como uma maior capacidade de acesso aos recursos existentes. Mediante estes resultados é discutido o modo como os significados da experiência de viver sem-abrigo podem assumir dimensões psicológicas que parecem ter sido pouco consideradas anteriormente nos estudos realizados com pessoas sem-abrigo.
  • Modelo lógico de um programa de intervenção comunitária – GerAcções
    Publication . Carvalhosa, Susana Fonseca de; Domingos, Ana Maria; Sequeira, Cátia Filipa Narciso
    Os modelos lógicos são uma maneira sucinta de mostrar e ilustrar como um projecto foi concebido e está a ser desenvolvido e resume os principais elementos do projecto. O modelo lógico do programa GerAccões é apresentado. Foi desenvolvido como uma forma de planeamento estratégico, que vem sendo utilizado para uma melhoria contínua do programa e, agora, no final deste, para o planeamento da avaliação. Os componentes do modelo lógico do GerAcções são: (1) Missão do programa – envolver as pessoas que moram ou trabalham na Freguesia de Santa Maria de Belém (Lisboa), como os membros-chave na promoção dos seus interesses e na resolução dos seus problemas, afim de construir uma comunidade saudável; (2) Recursos – parcerias, coligações comunitárias e patrocinadores; (3) Objectivos – Gerais: envolvimento de crianças e jovens, famílias e seniores no seu próprio processo de desenvolvimento, bem como o envolvimento da comunidade e parceiros da rede social para uma intervenção integrada no processo de construção de uma comunidade saudável, e Específicos: o empowerment comunitário, a promoção da saúde e prevenção da violência, o bemestar e qualidade de vida; (4) Actividades – Conselho Consultivo, a intervenção nas escolas, Roteiro de espaços lúdicos, Centro Jovem e Centro Sénior, Formação Parental, Comissão Social de Freguesia, Dia Europeu dos Vizinhos, Publicações; (5) Cronograma – desde Março de 2006 até Fevereiro de 2010; (6) Resultados – maior conhecimento em relação aos comportamentos positivos para a saúde, o aumento das competências pessoais e sociais para as crianças e os jovens, os pais aumentarem seus conhecimentos e competências de comunicação positiva, aumentar a participação comunitária, estabelecimento de redes de suporte formais e informais; (7) Indicadores – número de participantes, conhecimentos e competências alcançados, mudança de atitudes e de condições; (8) Medidas – quantitativa como inquéritos e aplicação de escalas, e qualitativas como grupos de discussão e entrevistas; (9) Sustentabilidade; e (10) Avaliação. A avaliação do programa GerAcções é pertinente, neste momento, providenciando informação sobre o valor e a importância do programa através de investigação sistemática. A avaliação tem um objectivo e as informações fornecidas serão usadas para facilitar a decisão do rumo das acções. .
  • Toward an understanding of youth in community governance: Policy priorities and research directions
    Publication . Zeldin, Shepherd; Camino, Linda; Calvert, Matthew
    ABSTRACT: For more than a decade, many researchers and practitioners have endorsed a “positive youth development” approach, which views adolescents as active contributors to their own development and as assets to their communities. As part of this shift, youth are increasingly being invited to engage in community governance. In youth organizations, schools, community organizations, and public policy arenas, youth are making strong contributions to advisory boards and planning councils, and are integrally involved in key day-to-day functions such as program design, budgeting, outreach, public relations, training, and evaluation. State and local policy-makers are also beginning to endorse the engagement of youth in community governance. This policy endorsement, however, has largely occurred independent of scholarship on adolescent development. In this Social Policy Report, our aim is to help bridge this gap. We discuss the cultural context for youth engagement, theoretical rationales and innovative models, empirical evidence, and priorities for policy and research. Why involve youth in community governance? Three main theoretical rationales have been established: Ensuring social justice and youth representation, building civil society, and promoting youth development. Moreover, across the country, innovative models demonstrate that the theory can be effectively translated into policy. Finally, a strong research base supports the practice. When youth are engaged in meaningful decision-making – in families, schools, and youth organizations – research finds clear and consistent developmental benefits for the young people. An emerging body of research shows that organizations and communities also derive benefits when youth are engaged in governance. Several directions need to be pursued for youth engagement to exert a maximum positive impact on young people and their communities. We recommend three 91 areas for policy development. First, public awareness of the practice needs to be better established. Societal expectations for youth remain low and negative stereotypes remain entrenched in the mass media. Second, more stable funding is needed for youth engagement. It will be especially critical to support community-based youth organizations because these places are likely to remain the primary catalysts for youth engagement in the civic life of communities. Third, it is necessary to build local capacity by supporting outreach and training through cross-sector community coalitions and independent, nonprofit intermediary organizations. These entities are best positioned to convince stakeholder groups to chart, implement, and sustain youth engagement. It is equally important to broaden the scientific context for youth engagement in community governance. Priorities for scholars are to focus research on understanding: the organizational and community outcomes that emanate from engaging youth in governance; the competencies that youth bring to governance; and how the practice of youth engagement can be sustained by communities
  • Principles from history, community psychology and developmental psychology applied to community based programs for deinstitutionalized youth
    Publication . Levine, Murray
    ABSTRACT: This article analyses the issues of the deinstitutionalization of youth, and the development of community based services, using some historical data and some of the principles of community psychology. The basic premise is that there is no such thing as a social vacuum. All programs are implemented and function in an elaborate social context.
  • Contextos comunitários favoráveis ao bem-estar
    Publication . Shinn, Marybeth
    Este trabalho focaliza-se na “minimização dos erros contextuais” que significa a tendência para se ignorar a influência das zonas de residência e dos contextos comunitários nos comportamentos humanos. Este erro tem implicações na compreensão dos processos psicológicos e nas acções orientadas para a mudança social. Descreve-se um conjunto de modelos teóricos que explicam como as zonas de residência e os contextos comunitários estão associados a vários aspectos do bem-estar humano enfatizando as ligações entre os contextos e a saúde, o stress, os comportamentos de risco, as atitudes e o desenvolvimento infantil. Sugere-se assim, que muitos processos psicológicos podem verificar-se de forma diferenciada consoante os contextos e que os factores contextuais interferem nas características sócio-culturais dos indivíduos. As pessoas, por seu lado, podem modificar os contextos comunitários e a compreensão mais aprofundada dos efeitos dos contextos tudo dependendo de abordagens mais sofisticadas para os avaliar.
  • Psicologia Comunitária Contributos para o desenvolvimento de serviços de base comunitária para pessoas com doença mental
    Publication . Ornelas, José
    O artigo descreve e reflecte acerca de como uma intervenção comunitária, inspirada nos princípios e valores da Psicologia Comunitária, tem vindo a ser implementada nos últimos vinte anos na área da saúde mental e como contribuiu e influenciou a mudança do sistema de saúde mental em Portugal. No decurso deste período foi estruturado um sistema de suporte de base comunitária de modo a proporcionar serviços de habitação e emprego apoiados, enfatizando a utilização dos contextos naturais, como as escolas e empresas regulares e toda a miríade de recursos sociais disponíveis para a população em geral. Uma abordagem contextualista e ecológica da intervenção individual tem vindo a ser desenvolvida focalizando- se na mobilização dos recursos naturais, na expansão das redes e suportes sociais e na manutenção das pessoas com experiência de doença mental activas na vida da comunidade. O movimento da ajuda-mútua tem também sido um contributo crucial para a melhoria e fortalecimento do papel social das pessoas com doença mental. Este sistema foi inspirado na teoria de empowerment e na missão do recovery, operacionalizados através da participação comunitária.