CIE-ISPA - Artigos em revistas nacionais
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- Invented spelling intervention programmes: Comparing explicit and implicit instructionsPublication . Almeida, Tiago; Silva, Ana Cristina; Rosa, JoãoThis study aims to compare the effectiveness of two invented spelling intervention programs, one with explicit instruction of graph-phonetics matches and another based on questioning and reflection on the graph-phonetic correspondences (implicit instructions). Ninety pre-school children, whose invented spellings use conventional letters unconventionally to represent sounds, were allocated to three groups, two experimental and one control. All groups were equivalent in age, intelligence, letter knowledge, and phonological awareness. We manipulated the type of instructions (implicit vs. explicit) between the pre- and post-tests in two experimental groups where children participated in an intervention programme of invented spelling. Children who participated in the implicit intervention programme showed a significant improvement in the number of correct letters mobilized in their spelling and phonemic awareness compared with children of control and explicit instruction group. Children from explicit instruction group showed significant more improvements than the children from the control group. These results suggest that questioning and reflection applied to invented spelling programmes seems to enhance a more significant knowledge about the relations between the oral and written code.
- Aprendizagem de competências sociais e emocionais em crianças do 1.º ciclo do ensino básico: Avaliação do programa KidsTalentumPublication . Santos, Mário; Santos, Natalie Nóbrega; Franco, Glória; Silva, ElizabeteO presente estudo pretende avaliar a efetividade do programa de outdoor training KidsTalentum na aprendizagem de competências sociais e emocionais em crianças do ensino básico. No programa, realizado ao ar livre, as crianças são retiradas da sua zona de conforto e estimuladas a enfrentar vários desafios. Foi adotado um desenho quase experimental com pré-teste e pós-teste, com duas turmas de cada ano de escolaridade do 1.º ciclo do ensino básico, distribuídas num grupo de controlo (n=78) e num grupo experimental (n=78). Para avaliar as competências sociais e emocionais foram utilizados tanto instrumentos de desempenho como de auto e heteroperceção. O efeito do programa foi avaliado através da análise da mudança de scores. Os alunos que participaram no programa KidsTalentum apresentaram uma melhoria nas competências de tomada de decisão e autoconhecimento. Os resultados apontam a metodologia outdoor training como uma ferramenta facilitadora da aprendizagem das competências sociais e emocionais.
- Efeitos de idade e sexo no autoconceito de crianças Pré-EscolaresPublication . Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira; Gatinho, Ana Rita dos Santos; Fernandes, Carla; Veríssimo, ManuelaPoucas são as investigações sobre o autoconceito realizadas com crianças de idade pré-escolar. Neste estudo procuramos contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento normativo do autoconceito, no período pré-escolar, nomeadamente, através da análise dos efeitos que o sexo e a idade têm no mesmo. Tratando-se de um estudo longitudinal, a amostra foi composta por 83 crianças portuguesas, avaliadas no seu autoconceito aos quatro e aos cinco anos de idade, através da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children – PSPCSA. As crianças apresentaram resultados muito elevados em todos os domínios do autoconceito, em ambas as idades Os dados parecem indicar que os elevados valores do autoconceito começam a declinar já no fi m do período pré-escolar, pelo menos em alguns domínios, sugerindo, dessa forma, um desenvolvimento diferenciado do autoconceito, consoante os diferentes domínios avaliados. Finalmente, parecem existir diferenças no autoconceito relacionadas com o sexo das crianças, favorecendo os rapazes. Os nossos resultados contribuem para uma melhor compreensão do processo de desenvolvimento do autoconceito
- Efeitos do género, tempo de serviço e orientação religiosa da escola na dimensão ética e afetiva da identidade docentePublication . Granjo, Manuel Romualdo Cepeda; Peixoto, Francisco José BritoEste estudo analisa as diferenças introduzidas pelo género, anos de serviço e orientação religiosa da escola na dimensão ética e afetiva da identidade docente. 450 professores de escolas privadas distribuídas pelo território nacional e ilha da Madeira, sendo 306 do género feminino (68%), com idades entre os 21 e os 73 anos (M = 41, DP = 9.56) e uma média de 15.5 anos de serviço, responderam a um questionário online. Os resultados mostram que as professoras expressaram autopercepções mais favoráveis na orientação ética, na relação com os colegas e satisfação, nas competências profissionais e de conduta e no compromisso afetivo. Os anos de serviço introduzem diferenças no autoconceito profissional e em algumas das suas dimensões; o compromisso afetivo aumenta com a experiência, enquanto o compromisso instrumental diminui. Os professores de escolas com orientação religiosa apresentam autopercepções mais favoráveis na relação com os alunos, na satisfação profissional e no compromisso.
- Efeitos do género, tempo de serviço e orientação religiosa da escola na dimensão ética e afetiva da identidade docentePublication . Granjo, Manuel Romualdo Cepeda; Peixoto, FranciscoEste estudo analisa as diferenças introduzidas pelo género, anos de serviço e orientação religiosa da escola na dimensão ética e afetiva da identidade docente. 450 professores de escolas privadas distribuídas pelo território nacional e ilha da Madeira, sendo 306 do género feminino (68%), com idades entre os 21 e os 73 anos (M = 41, DP = 9.56) e uma média de 15.5 anos de serviço, responderam a um questionário online. Os resultados mostram que as professoras expressaram autopercepções mais favoráveis na orientação ética, na relação com os colegas e satisfação, nas competências profissionais e de conduta e no compromisso afetivo. Os anos de serviço introduzem diferenças no autoconceito profissional e em algumas das suas dimensões; o compromisso afetivo aumenta com a experiência, enquanto o compromisso instrumental diminui. Os professores de escolas com orientação religiosa apresentam autopercepções mais favoráveis na relação com os alunos, na satisfação profissional e no compromisso.
- Escrita inventada no jardim-de-infância: Contributos para a aprendizagem da leitura e escritaPublication . Albuquerque, Ana; Martins, Margarida AlvesA presente investigação insere-se no quadro teórico da literacia emergente e pretende analisar os contributos de um programa de intervenção de escrita inventada no jardim-de-infância para a aprendizagem da leitura e escrita no 1º ano de escolaridade. Participaram 95 crianças no último ano do ensino pré-escolar que não sabiam ler nem escrever e que foram aleatoriamente divididas em duas condições: 48 no grupo experimental e 47 no grupo de controlo. Os participantes em cada condição eram equivalentes quanto à idade, habilitações académicas dos pais, raciocínio abstrato, consciência silábica, consciência fonémica e conhecimento de letras. Foram avaliadas as competências de escrita e leitura de palavras das crianças no jardim-de-infância (antes e depois do programa) e no final do 1º ano do ensino básico. Durante a intervenção, o grupo experimental participou em 10 sessões bissemanais de escrita inventada, enquanto o grupo de controlo realizou atividades de conto de histórias infantis. A análise dos dados revelou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, tanto em escrita como em leitura, apresentando o grupo experimental resultados superiores no final do pré-escolar e do 1º ano. Este estudo sugere a importância de incluir atividades de escrita inventada como prática pedagógica no contexto de jardim-de-infância.
- Escrita inventada no jardim-de-infância : contributos para a aprendizagem da leitura e escritaPublication . Albuquerque, Ana; Martins, Margarida AlvesResumo: A presente investigação insere-se no quadro teórico da literacia emergente e pretende analisar os contributos de um programa de intervenção de escrita inventada no jardim-de-infância para a aprendizagem da leitura e escrita no 1º ano de escolaridade. Participaram 95 crianças no último ano do ensino pré-escolar que não sabiam ler nem escrever e que foram aleatoriamente divididas em duas condições: 48 no grupo experimental e 47 no grupo de controlo. Os participantes em cada condição eram equivalentes quanto à idade, habilitações académicas dos pais, raciocínio abstrato, consciência silábica, consciência fonémica e conhecimento de letras. Foram avaliadas as competências de escrita e leitura de palavras das crianças no jardim-de-infância (antes e depois do programa) e no final do 1º ano do ensino básico. Durante a intervenção, o grupo experimental participou em 10 sessões bissemanais de escrita inventada, enquanto o grupo de controlo realizou atividades de conto de histórias infantis. A análise dos dados revelou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, tanto em escrita como em leitura, apresentando o grupo experimental resultados superiores no final do pré-escolar e do 1º ano. Este estudo sugere a importância de incluir atividades de escrita inventada como prática pedagógica no contexto de jardim-de-infância.
- Desenvolvimento curricular e didáticaPublication . Figueiredo, Sandra; Silva, Carlos Fernandes da; Martins, Margarida AlvesO “comportamento verbal” concretiza-se porque, por um lado, existe um sistema de princípios e condições que por si só são considerados os elementos inerentes a todas as línguas naturais, determinados pela necessidade biológica, mas, por outro lado, esses elementos integram uma relação dinâmica de eventos que constituem o contexto do sujeito. Os eventos não se restringem às estruturas cerebrais (a perspetiva mentalista), mas também a aspetos externos e que se apresentam como conjunto de estímulos a ser discriminado- meio ambiente (a perspetiva funcional). Após uma breve revisão teórica de conceitos e de processos de descodificação fonética, serão apresentados resultados de alunos portugueses imigrantes com idades compreendidas entre os 8 e os 30 anos de idade, decorrentes da aplicação da bateria de testes de descodificação fonética (provas de identificação de pares mínimos, segmentação, reconstrução fonémica, identificação sintática, audição dicótica). A discussão foca especificamente o desempenho de sujeitos aprendentes de Português Língua Segunda relativamente aos testes de segmentação de palavras (soletração) e de identificação de pares mínimos. Este modelo de engenharia didática, na área específica da didática das línguas segundas, assume-se com uma medida importante para monitorizar a evolução e o estado da proficiência e competência geral linguística dos alunos ao longo do ano letivo, a ser conduzido pelos professores.
- Conhecimento metalinguístico e aprendizagem da leitura e da escritaPublication . Gaiolas, Mónica Isabel Sampaio; Martins, Margarida AlvesResumo: Esta investigação teve como objetivo estudar a relação entre conhecimento metalinguístico (consciência fonológica, morfológica e sintática) e desempenho em leitura e escrita no final do 2º ano de escolaridade. Participaram neste estudo 28 crianças de língua portuguesa seguidas do início do primeiro ano ao final do segundo ano de escolaridade, selecionadas de uma amostra inicial de 83 crianças. As mesmas foram avaliadas no início de cada ano letivo (provas de consciências fonológica, morfológica e sintática) e no final de cada ano letivo (provas de leitura e escrita de palavras). Foram constituídos 2 grupos de crianças: (i) bons desempenhos em leitura e escrita de palavras no final do 2º ano de escolaridade (N=13) (ii) maus desempenhos em leitura e escrita de palavras no final do 2º ano de escolaridade (N=15). Os resultados demonstraram que quando controladas o desenvolvimento cognitivo, a memória verbal e as habilitações da mãe, o grupo de bons leitores/escritores obteve resultados mais elevados nas provas de consciência fonológica, morfológica e sintática, medidas no início do primeiro e no início do segundo ano, relativamente ao grupo dos maus leitores/escritores, sendo essas diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostram a importância do desenvolvimento metalinguístico na aprendizagem da leitura e da escrita, chamando a atenção para a necessidade de trabalhar de forma mais explícita as consciências fonológica, morfológica e sintática no início da escolarização.
- Funcionamento familiar e delinquência juvenil : A mediação do autocontroloPublication . Gomes, Hugo Miguel dos Santos; Pereira, Maria GouveiaDe acordo com a Teoria Geral do Crime as práticas parentais ineficazes são a principal causa do baixo autocontrolo e, por sua vez, o autocontrolo será o principal responsável pelo desenvolvimento de comportamentos delinquentes. No presente estudo temos como objetivo analisar empiricamente estas afirmações, ou seja, verificar a influência do funcionamento familiar no autocontrolo e seguidamente analisar se o autocontrolo é mediador na relação entre o funcionamento familiar e a delinquência juvenil. Neste estudo participaram 181 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos de idade e a frequentar escolas da área da Grande Lisboa. Os instrumentos utilizados foram os seguintes: escala de coesão e flexibilidade familiar (FACES IV), escala de autocontrolo e escala de variedade de delinquência. Os resultados demonstraram uma relação positiva entre o funcionamento familiar e o autocontrolo e uma relação negativa entre o autocontrolo e os comportamentos de delinquência. Por sua vez, o autocontrolo mediou totalmente a relação entre o funcionamento familiar e a delinquência dos jovens. As implicações deste estudo são discutidas.